Fanfics Brasil - Dois Homens {DyC [terminada]

Fanfic: Dois Homens {DyC [terminada]


Capítulo: 22? Capítulo

20 visualizações Denunciar



Embora
Dulce o desejasse desesperadamente, Christopher não fez amor com ela na noite
de sexta-feira. Passaram horas e horas dançando sob a chuva até as estrelas que
pouco a pouco voltaram a sair. Depois de passar aqueles momentos tão íntimos
entre seus braços, de trocar beijos que pareciam não ter fim, Dulce poderia ser
detida por atentado ao pudor ao terminar nua com ele na caminhonete. Bastaria
que Christopher o pedisse que ela faria.


Mas não
o tinha pedido.


E
tampouco o pediu no dia seguinte, quando foi ver o seu apartamento e estiveram
passeando pela praia.


Não
houve sexo no sábado. Nem no domingo, quando conduziram até Fort Lauderdale. A
visita de Junes ao aquário foi divertida e platônica. O jantar da terça-feira e
a sessão de cinema, tão românticas como platônicas. E na quarta-feira, quando
ficaram para almoçar entre aulas e aulas de Dulce, ela tinha chegado já no
limite do desejo. Um novo encontro sem sexo e terminaria explodindo.



Christopher, o que está acontecendo aqui? — Christopher engoliu a batata frita
que acabava de colocar na boca.


— Estou
comendo suas batatas fritas. Sinto muito.


— Não
me refiro às batatas fritas.


— Não
está bom seu hambúrguer? Está muito frio?



Esqueça das batatas fritas e os hambúrgueres. Estamos falando de você e de mim.
O que estamos fazendo, Christopher?



Acredito que estamos almoçando — assim que Dulce gemeu, acrescentou — Eu sinto,
não pude resistir.


— Então
vai responder-me ou não?


— E
qual é a pergunta? — Ergueu a mão defensivamente quando Dulce o fulminou com o
olhar — Era uma brincadeira. Olhe Dulce, eu tinha a impressão de que se negava
a se envolver sentimentalmente com alguém sem conhecê-lo primeiro. Não era esse
o problema? Que não nos conhecíamos um ao outro? Que não estava segura de quem
eu era?


— Então
era isso que esteve fazendo? — perguntou Dulce estupefata.


— Sim —
sorriu — queria que desfrutássemos de alguns encontros.



Acredito que já tínhamos ido muito além dos encontros.


— E
quem disse que não se possa começar a manter encontros depois de ter se deitado
com alguém?


Dulce
se reclinou na cadeira. Queria perguntar se sabia quando iam progredir seus
encontros para um pouco mais sério que uns quantos beijos. Mas não lhe parecia
uma pergunta própria de uma dama.


Frente
a ela, Christopher continuava devorando o resto do almoço. Parecia muito
relaxado. Dulce percebeu um brilho de diversão em seus olhos e compreendeu que
era perfeitamente consciente da batalha que estava travando. Estava esperando
que se jogasse em seus braços!


Pois ia
ter que esperar sentado. Porque ela era uma mulher. Podia suportar a espera.
Afinal, não se dizia que as mulheres eram mais fortes naquele campo de batalha
em particular?



Tolices — murmurou para si. Tomou seu copo e bebeu o último gole de chá gelado.
Baixou-o e deslizou a língua por seus lábios.


Christopher
seguiu atentamente aquele movimento. Entrecerrou os olhos. Abriu os lábios.
Seus ombros se esticaram.


«Tocado,
carinho», pensou Dulce divertida.


— Muito
bem, de momento nos conformaremos com os encontros — disse com um exagerado
suspiro.


Sustentou-lhe
o olhar, deixando-o compreender que na realidade nada tinha mudado. Continuava
desejando-o, mas o próximo movimento teria que fazê-lo ele.


— E
onde vamos da próxima vez? No minigolf?


Christopher
riu suavemente.



Acredito que a surpreenderei.


Christopher
planejou todos os detalhes da noite de sexta-feira com a mesma precisão de um
general organizando o plano de batalha. Supunha-se que iam ver-se na
quinta-feira, mas cancelou o encontro. Não podia passar mais tempo com a Dulce
sem ceder a seus suplicantes olhares.


E ele
não queria ceder. Não queria fazer amor com ela até que encontrassem o momento
e o lugar indicados. E isso significava esperar até a noite da sexta-feira.


 Não fazer amor com ela tinha sido um  autêntico inferno. Mas se dessa forma Dulce
compreendesse  que podia confiar nele,
valia a pena.


Pensava
nela constantemente. Pelas noites, no trabalho... Jason tinha tido que repetir
algumas pergunta até três vezes durante uma conversa telefônica. E Christopher
até se esqueceu de que pensava ficar para tomar algo com seu irmão.


Era
impossível continuar ocultando a verdade: estava apaixonado.


— Que
ótimo! — murmurou.


Na
sexta-feira de noite às onze, Christopher já tinha tudo preparado. Dulce não
pensava vê-lo até a tarde do dia seguinte, assim estacionou a caminhonete na
parte traseira das galerias para que não o visse chegar. Charlie, o vigilante,
recebeu-o de bom humor.



Passe, senhor Uckermann. E muito obrigado por me dar a noite livre.


Christopher
lhe estendeu um punhado de notas e duas entradas para o estádio.


— Aqui
tem. Espero que desfrute da partida. E lembra, isso tem que ficar só entre nós.


— Por
certo — disse Charlie antes de partir — Dulce está no escritório. Ainda não foi
à vitrine.


A
planta baixa da Uckermann`s não tinha mudado virtualmente nada durante aqueles
anos, de modo que Christopher não teve problema para abrir caminho em meio da
escuridão. E como no dia anterior tinha passado por ali para investigar, sabia
exatamente que departamentos devia visitar. Fez uma rápida visita à seção de
áudio-visuais, à seção de esportes e ao supermercado. E, a última, a mais
importante, à seção de noivas.


Seguindo
o som da música da rádio, dirigiu-se até a oficina de Dulce. A porta estava
aberta. Empurrou-a, entrou no escritório e ficou completamente paralisado.


Cantava
Ricky Martin e Dulce Maria Saviñon estava dançando. Sustentava entre seus
braços o torso de uma manequim sem cabeça, cujas pernas e braços descansavam no
sofá.


— Interrompo
algo? — perguntou-lhe entre risadas. Dulce deixou cair o manequim ao chão.



Christopher, deu-me um susto de morte. Nunca ninguém lhe disse que não se pode
entrar sigilosamente em um lugar escuro no meio da noite?



Alguém esqueceu de me ensinar essa importante lição. Suponho que a mesma pessoa
que não a ensinou que não se deve espiar às pessoas pelas janelas.



Cale-se e me dê um beijo — repôs Dulce com um radiante sorriso.


Christopher
obedeceu imediatamente, arrastando-a até seus braços para lhe dar um profundo e
prolongado beijo que os deixou a ambos sem respiração. Quando por fim se
separaram, Dulce cambaleou e se inclinou para ele.


— Está
pronta para nosso próximo encontro?



Agora? Sinto muito, mas não posso sair. Ainda não comecei a preparar a vitrine.


— E
quem disse que tem que partir ? — Pegou-a pela mão e saiu com ela para o
corredor — Vamos.


— Aonde
vamos?


— Essa
noite visitaremos um monte de lugares. Mas acredito que começaremos pelo que
você sugeriu no outro dia.


Dulce
não parecia lembrar-se. De modo que quando chegaram ao departamento de esportes
e viu preparados os tacos e as bolas de golfe soltou uma gargalhada.


— Ao
minigolf? Está completamente louco, Christopher.


— Não,
simplesmente eu gosto de jogar — baixou a voz, tentando enrolá-la — Você não?
Joga comigo, Dulce. Toda a noite.


— Toda
a noite? — olhou de lado a lado —  Há
vigilantes, Christopher, e câmeras de segurança.



Charlie foi embora. Estamos completamente sozinhos. E as câmeras e os alarmes
estarão desconectados até manhã às sete.


— E se
alguém nos descobre?


— É
impossível — se inclinou para ela, o suficiente para respirar a fragrância de
sua colônia — Além disso, não acredita que a possibilidade de que nos descubram
torna tudo um pouco mais emocionante?


Dulce
sentia bater seu pulso a toda velocidade. A tentação, a emoção do proibido
arrancava faíscas de seus olhos e color de seu rosto. Assentiu.


— Ok.
Já tinha pensado em outras ocasiões em quão divertido poderia ser esse lugar à
noite.


— Essa
é precisamente a ideia — se agachou para tomar um taco de golfe e colocá-lo
entre as mãos — Vai, começa você.


— Ok,
mas não sou a melhor golfista do mundo.



Certamente. Está agarrando muito forte esse taco. Solta-o.


Dulce o
olhou fazendo uma careta.


— Você
não gosta de como agarro seu taco? Sinceramente Christopher, eu pensava que
você gostava que o segurasse com firmeza.


— Nada
de brincadeiras sexuais. Esse é nosso primeiro encontro — Christopher franziu o
cenho, tentando ficar firme.


Dulce
franziu o cenho, golpeou a bola e a meteu no buraco artificial na primeira
tentativa. Sorriu de orelha a orelha.


— Menti
a você. Na realidade sou a Rainha do Deerfield Beach. Só o que pretendia era
seguir a regra de ouro para as garotas em seu primeiro encontro: deixar que os
homens ganhem porque não suportam perder.


— Mas
não me deixou ganhar.


— Sinto
muito. Não está em minha natureza fingir que sou uma inútil.


— É uma
pena. — Teria  gostado de ensinar-la a
jogar colado atrás dela, de maneira que as costas de Dulce ficassem contra seu
peito e a curva de seu traseiro descansasse em seu membro — Está segura de que
não quer que a ajude?


Era
impossível não sentir sua ereção. E também que Christopher não soubesse que
estava esfregando intencionadamente contra ele, tentando-o sem piedade.


A
partida de golfe durou só uns minutos. Incapaz de continuar vendo as mãos de
Dulce ao redor do taco, Christopher apontou um banco próximo.


— Quer
patinar?


Dulce
olhou e arregalou os olhos ao ver os patins que tinha alinhado ali.


— Não
sei patinar. E dessa vez não estou enganando.


Demonstrou
ter razão. Dulce, definitivamente, não sabia patinar. Logo, era impossível
manter-se em pé e muito menos se mover. Não tinha se afastado nem meio metro do
banco quando começou a agitar os braços e esteve a ponto de cair no chão.
Christopher a segurou pela cintura e se sentou na superfície do banco, deixando
que Dulce aterrizasse em seu colo.


Os dois
riram a gargalhadas até terminar olhando um ao outro, plenamente conscientes do
contato de seus corpos.




Compartilhe este capítulo:

Autor(a): theangelanni

Este autor(a) escreve mais 24 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

— Acredito que seria melhor que tentássemos outra coisa — sussurrou ela. Concordando, Christopher a levantou de seu colo e começou a lhe desatar os patins. Quando ambos tinham terminado se levantou. — Está preparada? — Aonde vamos agora? — É uma surpresa. Dulce o olhou de esguelha. — Que tal se ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1653



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • stellabarcelos Postado em 13/03/2016 - 10:43:14

    Own que lindos ! Amei

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:16:17

    ah, aki eh a Natyvondy!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:14:00

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:57

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:56

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:55

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:54

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:53

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:50

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:47

    amei!!!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais