Fanfics Brasil - Dois Homens {DyC [terminada]

Fanfic: Dois Homens {DyC [terminada]


Capítulo: 23? Capítulo

21 visualizações Denunciar




Acredito que seria melhor que tentássemos outra coisa — sussurrou ela.


Concordando,
Christopher a levantou de seu colo e começou a lhe desatar os patins. Quando
ambos tinham terminado se levantou.


— Está
preparada?


— Aonde
vamos agora?


— É uma
surpresa.


Dulce o
olhou de esguelha.


— Que
tal se formos ao terceiro piso? — sugeriu-lhe.


— Que
há no terceiro piso? — perguntou Christopher.


— O
departamento de móveis — respondeu Dulce com uma dessas quedas de pestanas que
faziam correr o sangue de Christopher a toda velocidade por suas veias.


Christopher
engoliu em seco e fingiu um completo desinteresse.


— Não,
tenho outros planos para essa noite. E, acredito que deveria dizer isso agora,
nenhum deles inclui uma cama.


O
seguinte foi uma sessão de vídeo-jogos em um enorme plasma. Dulce, cujas arcaicas
experiências da infância não incluíam aquelas tecnologias, foi derrotada de
forma esmagadora em uma luta de artes marciais.


— Estes
jogos são bastante realistas, não são?


— Não
gostou do jogo dos Guerreiros Ninja?



Muitos intestinos voadores para meu gosto.


Christopher
soltou uma gargalhada e lhe passou o braço pelos ombros.


— Tem
fome?


— Como
vou ter fome depois de ter visto a tela cheia de vísceras?



Talvez possamos comer algo mais tarde.


Conduziu
Dulce até o canto do Gourmet, onde tinha estendido um lençol branco no chão
sobre o qual tinha colocado uma cesta e um recipiente térmico.


— Um
picnic?



Acreditava que não tinha fome.


— O que
trouxe?


— Os
melhores bombons que se vendem nas galerias, framboesas e champanha.


Enquanto
compartilhavam o champanha e os doces, Dulce começou a sentir-se mais relaxada.
A partida de golfe e os jogos tinham sido divertidos, mas, de algum jeito,
sentia que estavam passando a uma fase diferente. Que era, certamente, o que
Christopher tinha planejado. Admirava sua ingenuidade. E sabia perfeitamente o
que estava fazendo. Christopher estava lhe dando o que pensava que queria: a
oportunidade de sentir que realmente o conhecia antes de envolver-se mais
seriamente com ele.


E tudo
isso teria sido magnífico se na realidade não tivessem dado já outros passos.
Era muito difícil fingir que lhe dar a mão enquanto patinavam era o suficiente,
quando o que na realmente queria era vê-lo nu, afundando-se nela e
completamente fora de controle.


«Mas a
noite é uma criança», recordou-se, dissimulando um sorriso. Sim, a noite era
definitivamente uma criança. Tinham horas e horas pela frente.



Jamais teria imaginado que esse lugar pudesse ser tão romântico — disse.


Bebeu
um gole de champanha, deixando que o líquido molhasse seus lábios e sabendo que
Christopher estava observando cada um de seus gestos.


Christopher
se inclinou lentamente para ela, até que suas respirações se mesclaram. E
quando Dulce já não podia suportar a tensão, beijou-a, lambendo o champanha de
seus lábios.


— Está
gostoso? — perguntou-lhe Dulce com um rouco sussurro.


— Tenta
com uma framboesa.


Dulce
não necessitou de outro convite. Tomou uma das suculentas framboesas e a
colocou na boca. Christopher não fez nenhum esforço por dissimular seu
interesse enquanto ela abria os lábios e deslizava a fruta entre eles. Dulce
mordeu a framboesa e gemeu ao sentir o suco doce e azedo na língua.



Delicioso. Quer? — murmurou, enquanto deslizava o resto da fruta em sua boca.


Christopher
respondeu inclinando-se para beijá-la outra vez, saboreando a framboesa em sua
boca e deixando que suas línguas compartilhassem aquele suculento bocado.


Embora
Dulce estivesse mais que preparada para deitar-se e deixar que o picnic
terminasse como deveriam fazê-lo todos os picnics românticos, Christopher se
afastou e se levantou.



Vamos? — Dulce queria chorar.


— Sim,
vamos — replicou ele com voz rouca.



Aonde? — estendeu-lhe a mão para que a ajudasse a levantar-se.


Christopher
entrelaçou os dedos com os seus e não a soltou enquanto caminhavam pelo armazém.


— Se
importaria de fazer um desfile privado essa noite?


Um
desfile? A ideia a tentava. Dulce tinha fantasiado frequentemente com a
possibilidade de provar alguma daquelas roupas deliciosas e aquele seria o
momento perfeito.


Mas,
por alguma razão, Christopher não se deteve no departamento de moda, mas sim
continuou caminhando.


— E...
aonde vamos?


— Já
vai ver.


Deixaram
para trás a seção de jovens, de banho, de lingerie... E Christopher não se
deteve até chegar ao último dos departamentos femininos.


Dulce
se deteve e o olhou com expressão cética.



Noivas?


— Veja
o primeiro provador. Deixei ali algo para você.


— Não
sei se gostaria de provar um vestido de noiva.


— Eu
prometo que não é um vestido de noiva. Eu esperarei no mostrador de trocas —
antes de lhe partir disse — E considera-o um presente. Comprei para você ontem.


Enquanto
encaminhava para o provador, pela mente de Dulce cruzaram toda espécie de
possibilidades. O departamento de noivas incluía toda uma seção de vestidos de
noite e trajes de etiqueta. Mas quando seu olhar se acostumou às deslumbrantes
luzes da entrada do provador e pôde ver o que Christopher queria que provasse
para ele, recordou que aquela seção também oferecia toda uma coleção de
lingerie. A mais deliciosa e sedutora lingerie para o enxoval de uma noiva.


Apertou
os punhos, ergueu os braços ao céu e gritou com expressão de triunfo:


— Sim!


Christopher
por fim tinha decidido pôr fim a seus jogos. Porque não ia ser capaz de olhá-la
sem tocá-la.


Entrou
no provador, despiu-se rapidamente e tomou o delicado conjunto, temendo quase
tocar a delicada seda e a renda. Como o cubículo estava na penumbra, quase não
podia distinguir o conjunto. Era de cor preta? Cor bordeaux?


O sutiã
quase não cobria as curvas de seus seios e a renda roçava seus sensibilizados
mamilos. Só depois de vestir a calcinha do conjunto, se deu conta de que tinha
um zíper no centro. Que escândalo!


A
seguir descobriu uma liga e as meias mais sedosas que tinha visto em toda sua
vida. Depois de vestir cobriu-se com um roupão do jogo e amarrou o cinto,
notando o pronunciado decote que se abria até muito abaixo do final do sutiã. E
para terminar, calçou umas sapatilhas de salto que completavam o sedutor
conjunto.


Quando
terminou, tentou ver seu reflexo no espelho, mas quase não podia distinguir
nada. Assim que passou os dedos pelo cabelo, mordeu  o lábio e tomou ar. Aquele jogo sensual era
muito excitante, mas também a assustava um pouco. Não poder ver a si mesma no
espelho, não podia reunir a confiança que necessitava, não podia dizer a si
mesma que valia a pena o esforço.


«É
Dulce», recordou-se. E Christopher merecia a ansiedade e as inseguranças contra
as quais estava batalhando.


Dulce
saiu do provador e riu quando não viu Christopher em nenhuma parte. Mas,
definitivamente, viu o que ele tinha preparado.


No
departamento de noivas havia um canto com um soalho, rodeada por três espelhos.
As noivas normalmente a utilizavam para provar o vestido  e ter uma visão do mesmo de todos os ângulos.


Mas era
óbvio que Christopher tinha outra coisa em mente. Havia coberto o soalho com um
tecido de cetim marfim e tinha colocado velas brancas diante de cada espelho.
No centro da plataforma brilhava um solitário foco.


— Está
aí? — perguntou-lhe Dulce, colocando-se em um canto, sem atrever-se a ser
iluminada por completo.


— Suba
à plataforma.


A voz
procedia de perto do mostrador de trocas, mas Dulce não podia vê-lo. Mordeu o
lábio.


— Onde
está?


— Estou
aqui, Dulce. Por favor, dá um passo a frente, me deixe vê-la.


Dulce
tomou ar, aproximou-se da plataforma e olhou por cima do ombro, procurando
Christopher.


— Não,
não me olhe  — pediu Christopher com um
rouco sussurro.


Dulce
baixou o olhar e viu seu corpo iluminado pela luz do foco.


— Se
olhe nos espelhos — continuou Christopher.


Dulce
se olhou. E voltou a olhar-se. Entreabriu os lábios para poder respirar,
tentando combater o impacto causado pelas imagens que lhe devolvia o espelho.
Seu reflexo se repetia uma e outra vez. O efeito era surpreendente. O tom
brilhante da lingerie cor safira contra a suavidade de sua pele era ao mesmo
tempo chamativo e sensual. Enquanto via as pronunciadas curvas de seu corpo sob
a seda, imaginou Christopher contemplando-a da escuridão. O coração pulsava num
ritmo vertiginoso.


— É
isto o que quer?


— Oh,
sim.


E
sabendo que Christopher se aproximou, Dulce não se moveu. Continuou com o olhar
fixo no espelho, sem reconhecer à mulher que via frente a ela. Um sorriso
curvou seus lábios enquanto abria o roupão.


Ouviu
que Christopher continha a respiração.


— Quer
que pare?


— Só se
quiser me matar.


Dulce
riu suavemente, desatou o cinto do roupão e deixou que se abrisse
completamente. Um suave gemido indicou que Christopher estava a só uns
centímetros dela. Não se voltou, e tampouco procurou seu reflexo no espelho.
Dulce nem sequer tinha pensado em quão agradável podia ser a sensação de
sentir-se desejada. Mas o estava sentindo naquele momento. Era uma sensação
embriagadora. Intensa. Assustadora. Só se igualava à elementar resposta de seu
corpo.


Desejava
tanto Christopher que lhe doía.


— Mais?
— sem esperar resposta, deixou que o roupão escorregasse por seus ombros.


— É
surpreendente. Você vê a si mesma tal como eu a vejo?


Dulce
deu de ombros e deixou que o roupão caísse ao chão.


Depois
olhou para frente, estudando seu reflexo. Nunca tinha considerado uma pessoa
verdadeiramente bela. E, certamente, jamais tinha se visto como uma mulher
sensual. Mas naquele momento se via exótica, bela, sensual. E sabia que era
Christopher o único homem capaz de fazê-la sentir-se assim.


Quase
sobressaltada pela facilidade com que Christopher tinha sido capaz de lhe
provocar aquela reação, Dulce levou a mão ao pescoço. O acariciou, estudando em
todo momento seu reflexo. Continuando, deslizou a mão por seu ombro e seu
braço.


— Está
imaginando que sou eu que a toco.


Dulce
concordou e continuou baixando a mão por seu seio, acariciou a pele suave de
seu ventre e afundou os dedos no elástico das calcinhas.


— Mais
— pediu Christopher quando se deteve.


— Não
são minhas mãos que quero que me toquem.


Dulce
esperou durante uns segundos que pareceram horas. Depois, olhou seu reflexo
pela extremidade do olho e viu a mão de Christopher deslizando-se pela curva de
sua cintura. Enquanto saboreava o calor da palma de sua mão contra sua pele,
Dulce não deixava de olhar. Os dedos bronzeados de Christopher contrastavam
marcadamente contra sua pele clara.


Christopher
permanecia atrás dela fora do círculo de luz, ocultando sua imagem. Mas Dulce
não tentou voltar-se; estava encantada pela imagem da mão do Christopher
acariciando-a. Conteve a respiração ao sentir seus dedos aproximando-se de seus
seios. E quando passaram por cima deles, sem fazer nenhum contato, gemeu.
Depois Christopher baixou a mão e riscou um caminho por uma de suas coxas.


— Por
favor — pediu Dulce.


Ele não
respondeu. Queria que ela suplicasse? Faria-o. O prazer era tão intenso que se
fazia quase insuportável e esteve a ponto de derreter-se quando sentiu por fim
o fôlego do Christopher sobre seu corpo. Seus lábios quentes roçaram o sensível
canto no qual se uniam o pescoço e o ombro. Dulce fechou os olhos e inclinou a
cabeça para lhe dar um melhor acesso. E foi recompensada pela umidade de sua
boca pressionando-a com um beijo ardente.


Christopher
se moveu atrás dela. Dulce sentiu suas roupas contra sua pele nua.


— Se
deixar de me acariciar vou ficar louca.



Apenas comecei — sussurrou ele.


Aproximou-se
um pouco mais até que seu corpo se encontrou plenamente com o de Dulce, dos pés
à cabeça, e posou a mão esquerda em seu quadril.


Dulce
fechou os olhos e gemeu, extasiada ante a pressão sólida e ardente que sentia
contra suas costas.


— Abra
os olhos, Dulce.




Compartilhe este capítulo:

Autor(a): theangelanni

Este autor(a) escreve mais 24 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Dulce obedeceu. Seu desejo aumentava cada vez mais. Olhou-o por cima do ombro com olhos resplandecentes. O rosto do Christopher era uma máscara de puro desejo. Dulce jogou a cabeça para atrás e a posou em seu ombro, mostrando seus seios em aberto convite. Christopher desatou o sutiã com um rápido movimento e assim que o objeto caiu a ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1653



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • stellabarcelos Postado em 13/03/2016 - 10:43:14

    Own que lindos ! Amei

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:16:17

    ah, aki eh a Natyvondy!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:14:00

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:57

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:56

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:55

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:54

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:53

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:50

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:47

    amei!!!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais