Fanfics Brasil - Dois Homens {DyC [terminada]

Fanfic: Dois Homens {DyC [terminada]


Capítulo: 27? Capítulo

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Assim
que Christopher se foi, Dulce se deu conta do que ele estava pedindo. Queria
uma negativa, queria que ela dissesse que estava equivocado. Estava  pedindo fé e ela não tinha sido capaz de
compreender aquela maldita petição.


Sabia
que deveria segui-lo. Assegurar que o amava, que o amava tal e como era.
Afinal, era verdade. Amava Christopher Uckermann mesmo antes de saber quem era.


Mas
também lhe produzia um medo mortal.


Naquele
dia, depois de saber o que sua mãe tinha feito, seus sentimentos para com
Christopher ficaram  muito mais confusos.
Sim, amava-o. Mas não sabia se queria viver sempre com ele. Se queria despertar
vinte anos depois com a mesma espécie de notícia que tinha recebido aquele dia
sobre sua mãe. Christopher não era tão irresponsável como Jeanine, mas era
apaixonado. Um sonhador. Um amante do risco. Christopher sempre se deixava levar
por seu coração, nunca por seu cérebro. E cometia centenas de enganos pelo
caminho.


Oh,
viver com ele seria muito emocionante. Mas Dulce estava há anos dizendo-se que
não queria emoções, mas segurança. E estar com Christopher seria converter sua
vida em uma montanha russa.


— Mas
de verdade quer passar a vida encerrada em casa, ou prefere ser dessas mulheres
capazes de montar na mais vertiginosa montanha russa?


Teria
força suficiente para montar? Suficiente valor? Suficiente amor?


Sim.


Mas
não, não podia dar aquele passo. Ainda não. Em sua mente ocupavam um lugar
prioritário os problemas de sua mãe e sabia que era a primeira coisa que tinha
que resolver. E possivelmente, no processo, enquanto enfrentava a sua última
derrota, decidisse o que realmente desejava fazer no futuro.


 


Christopher
não pretendia enfrentar  sua avó por ter
se metido em sua vida. Entretanto, quando a viu sair do escritório de Trent
junto com seu irmão, foi incapaz de partir das galerias.


Sua avó
arregalou os olhos ao vê-lo.



Christopher, não sabia que estava aqui, por que não comemos juntos?


— Não
tenho fome — replicou Christopher —  E a
menos que prefira que lavemos nossos trapos sujos aqui, sugiro que entremos no
escritório.


Sophie
compreendeu imediatamente. Sem dizer uma só palavra, girou sobre seus
calcanhares e o precedeu ao interior do escritório. Trent foi o último a
entrar, fechando a porta atrás deles.


Christopher
se dirigiu diretamente a sua avó.


— Dou
por terminado nosso acordo.


— Do
que está falando?


— Não
me venha agora com evasivas. Você tem quebrado as regras. Já não há trato.


Trent
se aproximou da mesa e se sentou em sua cadeira.


— O que
aconteceu?


— Nosso
acordo dizia que não haveria nenhuma espécie de interferencias avó. E você
interferiu — Interrompeu um momento e cruzou de braços —  ouvi sua conversa com a Dulce. Perdeu.


— Eu
não interferi em seu negócio, Christopher. Prometi que não o faria, que não
pediria a nenhum de meus conhecidos que não contratasse a sua empresa.



Interferiu se assegurando de que me alojasse no hotel naquele fim de semana
para que conhecesse a Dulce.


Trent
se reclinou na cadeira e posou os pés na mesa.


— Isto
está ficando interessante.


— Estou
falando a sério, avó — continuou Christopher — Você mesma anulou nosso acordo.
Aconteça o que acontecer o dia que eu fizer trinta anos, não penso voltar aqui.


Sua avó
franziu o cenho.


— Eu
não interferi em seu negócio. Só tentei fazer-me de casamenteira...


— E
quando tentou subornar a Dulce para que me pedisse que renunciasse ou me
mantivesse tão ocupado que minha empresa terminasse fracassando?



Christopher, eu só quero o melhor para você. Tentou montar essa empresa de
jardinagem e é evidente que fracassou. Em todo caso, está a ponto de perder até
seu último centavo nesse projeto.


Trent
baixou os pés da mesa, ergueu-se na cadeira e perguntou:


— Não
vai poder terminar o trabalho do Dolphin Island?


— Claro
que vou terminá-lo — embora tivesse que trabalhar dezoito horas ao dia durante
sete dias por semana, iria assegurar-se de terminá-lo a tempo — Na realidade avó,
deveria agradecê-la. Me fez um favor. A partir de agora, segundo o acordo que
assinamos, sou um homem livre.


— Dulce
não aceitou a oferta. Não faria nada que pudesse ferí-lo. De modo que ao final
não afetei o seu negócio.


— Isso
não importa, avó. Nosso acordo era muito específico. Não dizia que seus
intentos de sabotagem tivessem que ter êxito. Bastava com que o tentasse.


Pela
primeira vez em sua vida, Sophie parecia ter ficado muda. Movia os lábios, mas
de sua boca não saía palavra alguma. Ao final, recorreu às lágrimas.


— Eu só
queria o melhor para você.


— O que
é melhor para mim é a mulher que acaba de me ajudar a perder.



Impossível. Dulce está locamente apaixonada por você. Acredite-me, soube no
momento em que vi sua primeira vitrine. Eu falarei com ela.



Deixa, está bem? Dulce tem que decidir por si mesma o que quer. É evidente que
há algo que a preocupa.


Viu que
sua avó agarrava a bolsa e o colocava no colo.


— Ela
não contou o que está acontecendo?


— Não,
mas estou certo que tem que ver com seu passado, com as coisas que sempre
pensou que queria. Ela nunca teve uma família muito normal.


Sua avó
arqueou uma sobrancelha.



Pergunto-me se é realmente consciente de quão peculiar foi sua infância. Sabe?
Surpreende-me que não tenha tentado agarrar-se à possibilidade de conseguir um
marido rico.


— Dulce
sabe que o dinheiro não é verdadeiramente importante.


— Isso
diz uma pessoa que nunca soube o que é precisar dele. Mas Dulce sim sabe. Sabe
que sua irmã e ela tiveram que passar uma temporada em uma casa de abrigo  enquanto sua mãe vivia na praia com um
punhado de hippies? Que essa é a razão pela qual seu pai as abandonou e tiveram
que hipotecar a casa? — Christopher olhou fixamente a sua avó.



Investigou-a.


— É
obvio. Desde que seu irmão trouxe para o jantar de Natal a essa cambalacheira
que tentou colocar  um de meus ovos
Fabergé na bolsa, investiguei a qualquer uma que entrasse em contato com vocês.


— Dulce
nunca me contou nada sobre isso.



Suponho que é algo que não gosta de falar. Mas isso vai fazê-lo  pensar. Não se dá conta de quão agradável
seria para ela não ter que voltar a preocupar-se? Sentir-se a salvo, segura,
sem temer que sua família possa ficar sem casa outra vez. Sem pensar que seus
filhos podem chegar a passar fome. Como ela passou.


Christopher
procurou em vão algum indício de malícia na voz de sua avó. Mas não, não estava
tentando enrrolá-lo. E tampouco precisava fazê-lo. Com a verdade era mais que
suficiente.


 




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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1653



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  • stellabarcelos Postado em 13/03/2016 - 10:43:14

    Own que lindos ! Amei

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:16:17

    ah, aki eh a Natyvondy!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:14:00

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:57

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:56

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:55

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:54

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:53

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:50

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:47

    amei!!!!!


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