Fanfics Brasil - Dois Homens {DyC [terminada]

Fanfic: Dois Homens {DyC [terminada]


Capítulo: 7? Capítulo

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Christopher dissimulou um sorriso enquanto contemplava a variedade de emoções que estavam cruzando o adorável rosto de sua acompanhante desde que tinha sugerido o passeio pela praia. Sabia que estava pensando exatamente como ele mesmo: eram dois desconhecidos. O que estava acontecendo e por que se sentia tão bem?


— Você escolhe, podemos ficar aqui se preferir.


— Hum — Dulce levou o dedo indicador à bochecha, fingindo indecisão —  deixa eu ver... podemos ficar aqui, em um bar lotado e cheio de mulheres que ficam mais de uma hora comendo você com os olhos, ou sair e dar um passeio romântico sob a luz da lua. Que difícil é tomar uma decisão.


Christopher deu de ombros.


— É a história de minha família. Tomar decisões difíceis — se inclinou para ela —  Além disso, não vi nenhuma outra mulher. A única coisa em que me fixei é nesses três tipos que estão no balcão e que se voltam para olhá-la cada vez que se move.


Dulce arregalou os olhos e se voltou para vê-los.


— Tem certeza de que estão me olhando? Aqui está cheio de mulheres sozinhas.


— Mas nenhuma tem pernas como as suas.


— Oh, espera, já sei — replicou ela, ignorando seu comentário —  É por você que estão interessados. Certamente são gays. Isso explica porque não se aproximaram de nenhuma dessas mulheres.


Christopher se pôs a rir.


— Por que acha tão difícil acreditar que pode chamar a atenção de um homem?


O rosto de Dulce refletiu um adorável desconcerto. Não parecia ser consciente de seu próprio aspecto. Não tinha ideia de quão atrativa era. Nem de como podia seduzir um homem com sua risada. Nem da energia que desprendiam seus olhos. Nem que qualquer homem com sangue nas veias desejaria ver aquelas pernas rodeando sua cintura. Incluíndo ele mesmo. Christopher bebeu o resto de seu copo de água.


Ao final Dulce respondeu a pergunta.


— Possivelmente porque estou acostumada a ser responsável e discreta e não estou acostumada a provocar olhadas luxuriosas nem na rua... nem nos bares —  sorriu e olhou a seu redor —  Está seguro de que estão me olhando ?


— Oh, claro que sim. E se isto continuar assim, vou terminar me comportando como um desses tipos das cavernas que se sentem impulsionados a marcar seu território.


— Seu território?


— Não pretendia dizê-lo em um sentido tão primitivo.


— Graças a Deus. Acredito ter ouvido falar da forma como alguns animais marcam seu território na selva. Ainda não nos beijamos sequer, assim possivelmente seja um pouco cedo para começar a falar desse tipo de perversão.


Christopher jogou imediatamente a cabeça para trás e soltou uma sonora gargalhada. Os tipos do balcão se voltaram para olhá-lo.


— Está pronta para sair daqui?


— Mais que pronta — respondeu Dulce, levantando-se.


Enquanto a segurava pelo braço e a afastava do bar, Christopher se perguntava que boa obra teria feito ultimamente para merecer tão incrível sorte. Aquela mulher era como um sonho feito realidade. Divertida, encantadora, singela... e suficientemente sexy para fazê-lo tremer de desejo.


Claudia era a mulher de seus sonhos se realizando.


— Está bem? — perguntou-lhe ao perceber que cambaleava ligeiramente. Acabavam de sair do bar e se dirigiam pela piscina para a praia.


— Não estou acostumada aos saltos — admitiu —  Estou segura de que foi um homem quem os inventou. São uma autêntica tortura. Como os cintos de castidade, a cera para depilar e os espartilhos.


— Parece que o homem gosta de atirar pedras contra seu próprio telhado. Exceto, claro, no relativo à cera para depilar.


— Há muitos lugares no mundo onde as mulheres não têm a necessidade de se depilar — ela contradisse.


— Felizmente, não no Centro Turístico do Dolphin Island — Christopher a olhou fixamente e deixou que um divertido sorriso aparecesse em seus lábios para que Dulce pudesse adivinhar o que pretendia dizer.


— Isso você gostaria de saber — respondeu ela suavemente. E baixou ainda mais a voz para acrescentar — E não me importaria lhe mostrar isso.


Christopher duvidava que soubesse que a tinha ouvido. Ele sorriu de orelha a orelha, mas virou-se para Dulce não vê-lo.


Diabos, claro que gostaria de saber. E pensava averiguar.


Quando cruzaram a piscina e chegaram às escadas de madeira que conduziam à praia, Christopher se deteve. Como estava segurando-a pelo braço, Dulce também parou e o olhou com curiosidade. Sem dar nenhuma explicação, Christopher se agachou a seu lado, desabotoou-lhe as sandalias, tomou a mão de Dulce e a colocou em seu ombro, para que ela pudesse descalçar-se sem perder o equilíbrio. Percebeu a tensão dos dedos de Dulce em seu ombro, e sentiu sua pele ardendo através da camisa. Aquele breve contato comoveu seu corpo inteiro.


Agora só era capaz de pensar nela.


Não só seus delicados dedos estavam abrasando seu ombro, mas tinha também o rosto só uns centímetros de suas sedosas coxas.


As mãos tremiam enquanto lhe tirava cada uma das sandálias e quase não foi capaz de resistir a tentação de lhe acariciar um dos tornozelos, demorando um momento antes de levantar-se e controlar a resposta de seu corpo à proximidade daquela mulher.


— Assim está melhor? — perguntou-lhe quando por fim se levantou.


— Muito melhor — respondeu Dulce com imenso alívio.


— De qualquer forma, não poderia andar com esses saltos pela areia — respondeu Christopher, tentando separar de sua mente a fantasia de deslizar as mãos pela doce e vulnerável curva de seu pé para ir subindo lentamente por seu joelho, por suas coxas... e aproximar depois sua boca para explorar com os lábios sua delicada e embriagadora fragrância.


— Está bem? — perguntou-lhe Dulce, ao vê-lo tão calado.


Christopher engoliu em seco e assentiu.


— Sim, muito bem. Embora me sinta um pouco estúpido por não ter pensado que não está adequadamente vestida para passear pela praia. Os saltos teriam afundado na areia a cada passo.


— Nesse caso teria me resgatado, não? Suponho que não teria sido capaz de me deixar enterrada até os joelhos na areia a noite toda como se fosse um guarda-sol, não é?


Christopher sorriu pensando que não teria se importado nenhum pouco  deitar-se debaixo daquele guarda-sol.


— De qualquer forma, não acredito que vá ser muito cômodo caminhar pela areia com isto.


Christopher seguiu o caminho de seu olhar para suas pernas, ainda cobertas por um par de meias pretas. É obvio, não ia ajudá-la a tirar. A próxima vez que lhe tocasse as pernas, seria para explorar cada centímetro de sua pele com as mãos e a boca. E esperava poder fazê-lo logo. Mas não ali, só a uns metros da porta do hotel, onde qualquer um podia vê-los.


Antes que se oferecesse em voltar para dentro e tirar as meias, viu que ela começava a tirá-las


— Eu ia dizer queria que voltássemos para dentro para você mudar de roupa.


— Isto também funciona — continuou tirando as meias.


Christopher arqueou uma sobrancelha enquanto observava com interesse como levantava pouco a pouco a saia, ao tempo que ia empurrando suas meias para baixo. Sua excitação crescia cada vez que ela ia levantando a minissaia. E também o ritmo dos batimentos de seu coração. Quando Dulce foi capaz de começar a baixar as meias, Christopher vislumbrou, durante uma fração de segundo, um triângulo de seda vermelha entre suas coxas. Imediatamente, a saia voltou para seu lugar.


Dulce lhe dirigiu um alegre sorriso, como se não fosse consciente de que tinha disparado até a última gota de sangue do Christopher a seu membro, onde nesse momento palpitava com urgente intensidade.


— Vamos? — perguntou-lhe.


Christopher não respondeu. Tomou-a  delicadamente pelo ombro e a fez girar para que ficassem um frente ao outro. Baixou o olhar para seus brilhantes olhos e lhe disse:


— Diga-me uma coisa, anjo, de verdade não tem a menor ideia do que está me fazendo? Ou desfruta me humilhando?


A suave risada de Dulce foi mais sedutora que o céu aveludado que os cobria.


— Digamos — respondeu ela, com expressão repentinamente séria —  que sou consciente de que aqui está acontecendo algo. Francamente, Christopher, quando se ajoelhou e me tirou  as sandálias, me ocorreram uns quantos pensamentos perversos.


Christopher gemeu suavemente, perguntando-se se teria imaginado o mesmo que ele... Se o teria imaginado tocando-a, saboreando-a. Conhecendo-a tão intimamente como um homem podia conhecer uma mulher.


— Eu também — sussurrou —  Se não estivéssemos em frente ao hotel, poderia ter ajudado a tirar as meias — se inclinou para ela, até sentir seu cabelo roçando seus lábios —  E qualquer outra coisa que necessitasse.


Dulce entreabriu os lábios e Christopher olhou-o sedento, antecipando seu sabor, ou o calor que aquela mulher desprenderia entre seus braços.


A respiração de Dulce se acelerou, e com ela o movimento de seus seios. Christopher baixou então o olhar para o decote da blusa de seda. Distinguiu o encaixe vermelho de seu sutiã. Seu corpo reagiu instintivamente e Christopher apertou os dentes, em um vão intento de controlar-se.


— Provavelmente teria deixado — admitiu Dulce —  me Ajudar, quero dizer. Mas eu também me fixei nas portas do hotel. Digamos que não estávamos exatamente a sós.


— Assim... a tortura foi intencional —  apontou para suas pernas nuas.


— Não sou uma exibicionista — repôs Dulce com um tímido sorriso —  Tampouco subi a saia acima da cintura nem nada parecido.


Obviamente, não sabia que Christopher tinha visto mais do que ela pretendia revelar. O mais cavalheiresco teria sido deixar que continuasse pensando-o. Entretanto, Christopher jamais considerou a si mesmo um cavalheiro.


 — Eu gosto muito de cetim e renda vermelha.


Dulce o olhou confusa ao princípio. Após uns segundos, abriu os olhos espantada. Imediatamente baixou a cabeça para a saia, tentando assegurar-se de que estava tudo em seu lugar. Obviamente, também se deu conta de que tinha desabotoado um dos botões da blusa e rapidamente o fechou.


— Não estava tentando deslumbrá-lo.


— E eu tampouco estava tentando olhar às escondidas... Embora possa dizer que não me esforcei em desviar o olhar.


— É sincero. Eu gosto dos homens sinceros — respondeu Dulce —  E me alegro de estar usando uma calcinha. Estas meias podem ser usadas sem elas.


Não esperou a resposta de Christopher. Deixando-o pestanejando e novamente excitado ante a ideia de que pudesse estar completamente nua sob a minissaia, deixou os sapatos e as meias no último degrau e rapidamente se dirigiu para a praia. Christopher a seguiu lentamente, observando-a correr até a beira da água e afundar os pés na água. Ouviu sua risada de onde estava.


Aproximou-se dela, extasiado pelo resplendor da lua que arrancava brilhos de ouro de seu cabelo e por seu sorriso. Era evidente que aquela mulher estava desfrutando da forte brisa do mar que açoitava sua roupa. Enquanto a alcançava, pôde distinguir o contorno de suas coxas sob a saia e a suave curva de seus seios.


Dulce se voltou para ele com os braços totalmente abertos.


— Foi uma ideia maravilhosa. Durante o dia não tive muitas oportunidades de descer à praia. Tem sorte de viver ao lado do mar.


— É meu único capricho. Como já disse, mal posso pagar o aluguel, mas vale a pena desfrutar do amanhecer.


Dulce se aproximou de Christopher, segurou-o pela mão e puxou-o suavemente.


— Tire os sapatos — ordenou. Vamos, vem comigo.


Sem pensar duas vezes, Christopher tirou os sapatos e os meias e os deixou na areia. Dobrou as pernas das calças e colocou os pés na água.


— Está quente.


— Está muito bom — concordou Dulce.


Continuaram passeando pela praia até chegar a um lugar deserto, deixando atrás deles as luzes do hotel.


— Eu adoraria me banhar — expressou Dulce em voz alta.


— Pode fazê-lo, eu me encarregarei de vigiar se quiser se banhar nua.


— Suponho que o que quer dizer é que se encarregará de me vigiar.


— Isso também — admitiu —  Mas agora a sério, se quiser se banhar, vá em frente. Não há ninguém por aqui, é uma da manhã e seu conjunto vermelho pode ser perfeitamente confundido com um biquíni.


— Meu conjunto vermelho? Então também viu meu sutiã?


Christopher esboçou um sorriso.


— Ou seja, já não é nenhum segredo — disse Dulce, com um suspiro. Deu um chute à água, encharcando as calças de Christopher.


Christopher pôs-se a rir e lhe salpicou as costas. De repente, ficou repentinamente sério, e se aproximou dela até que seus corpos estiveram separados pela única distância de um raio de lua.


— Carinho, ver sua roupa interior só serviu para que eu esteja mais interessado no que há por baixo.


O sorriso de Dulce desapareceu para dar lugar a uma nova luz em seus olhos.


— Conquistou-me assim que tirou minhas sandálias, sabe, não é?


Antes que Christopher pudesse responder ou inclinar-se para beijá-la, ela agarrou-o pelo cabelo e aproximou sua boca à dele.


«Meu deus, uma mulher capaz de dar o primeiro passo», foi o último pensamento coerente de Christopher antes que seus lábios se encontrassem. Depois não houve nenhuma classe de pensamento. Só prazer.


Provavelmente, a irmã Mary Frances esteja retorcendo-se em sua tumba ante o descarado comportamento de Dulce. Se, é obvio, estivesse já em sua tumba, algo que Dulce duvidava, posto que era uma monja muito jovem quando Dulce tinha sete anos. É obvio, isso era o que menos importava para Dulce. Queria beijar a esse homem. Nesse mesmo instante.


E o fez. Não pediu permissão. Beijou-o, sabendo que ele desejava saboreá-la tanto como ela desejava saboreá-lo. E, em um instante, Christopher lhe devolveu o beijo.


Oh, Deus. Aqueles lábios perfeitos estavam tocando, acariciando e sugando delicadamente o seus. A boca com a qual Dulce tinha fantasiado na noite que o tinha visto dançando sob a chuva estava sobre sua própria boca. Dulce nunca, nunca, tinha experimentado nada tão sensual.


Embora tivesse sido ela quem tinha iniciado o contato, perdeu rapidamente o controle. Sentiu-se debilitar-se nos braços do Christopher enquanto ele deslizava a língua entre seus lábios para saboreá-la, para memorizá-la, para inalá-la.


Aquele homem tinha um sabor maravilhoso. Embriagava-a como o mais forte dos licores. O seu era um sabor limpo, fresco e marcadamente masculino. Suas respirações se mesclavam enquanto o inicial frenesi ia cedendo e ambos começavam a saborear o beijo.



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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1653



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  • stellabarcelos Postado em 13/03/2016 - 10:43:14

    Own que lindos ! Amei

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:16:17

    ah, aki eh a Natyvondy!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:14:00

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:57

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:56

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:55

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:54

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:53

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:50

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:47

    amei!!!!!


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