Fanfic: Dois Homens {DyC [terminada]
Embora Christopher não tivesse planejado, passaram a noite no quarto dela. Na realidade, gostaria de mudar de roupa depois de seu encontro no mar, mas quando Claudia o tinha convidado a ficar com ela, nem sequer tinha vacilado.
E tinha sido uma sorte que tivesse comprado a caixa maior de preservativos.
Depois de fazer amor na água, puseram a maior parte da roupa e entram no hotel. Tinha sido fácil evitar os encontros no vestíbulo porque a essas horas ninguém utilizava a entrada da piscina. Entretanto, no elevador coincidiram com um casal de meia idade que os olhou como se acabassem de escapar do manicômio. Felizmente, o casal abandonou o elevador no segundo piso. E quando subiram ao quarto, Christopher estava outra vez dentro dela.
— Acredita que haverá câmeras ou essas coisas? — tinha perguntado Dulce enquanto lhe baixava o zíper da calça — Acredito que necessito que me mostre um pequeno exemplo do que me espera em meu quarto.
Naquele momento, sentindo os dedos daquela mulher roçando seu sexo, a última coisa que teria importado ao Christopher era que pudesse haver câmeras. Tinha respondido a sua demanda levantando-lhe a saia e afundando-se nela.
Parecia impossível que, sessenta segundos depois, quando tinham chegado ao décimo sétimo piso, ambos estivessem completamente vestidos e fingindo absoluta normalidade. Só um exemplo... E Christopher ficaria louco se não tivessem chegado logo a seu quarto para poder culminar todo o tratamento.
Estava louco por aquela mulher. Não tinha a menor ideia de aonde poderia levá-lo aquela loucura, mas estava decidido a chegar até o final. O momento não era oportuno, o lugar era inclusive o pior. Mas ardia por ela.
E uma noite em sua cama não tinha sufocado o fogo. Ao contrário, tinha-o avivado. Porque naquele momento, à luz da manhã, a única coisa que gostaria era de voltar a fazer amor com ela. Vê-la despertar. Averiguar se podia lhe provocar três orgasmos seguidos outra vez, como o tinha feito horas antes.
— Tenho que ir — sussurrou com pesar quando Dulce se aconchegou contra ele.
— Já? — murmurou ela contra seu pescoço — Está seguro de que não quer ficar e tomar o café da manhã?
— Deixa de me tentar — ordenou ele rindo — Tenho uma reunião dentro de uma hora. Além disso, não gostaria que alguém me veja saindo de seu quarto, não é?
Certamente, ele não queria. A última coisa que precisava era que Ripley, o diretor do hotel, se inteirasse de que tinha passado a noite com uma de suas clientes.
— Suponho que não — admitiu ela — Mas então, o que vai fazer agora?
— Eu irei às minhas reuniões e você fará o que tenha que fazer durante o dia. E podemos nos ver aqui ou em meu quarto essa noite.
— Quer me ver essa noite? Então isto não foi uma aventura de uma só noite?
Christopher não podia acreditar que o duvidasse. O que tinha acontecido entre eles era algo que não se resolvia em uma só noite.
— É obvio que não, ao menos para mim. E para você?
— Sinceramente, não sei — admitiu Dulce — Há tantos obstáculos.
— Que obstáculos? Não estamos casados, nem comprometidos. Somos adultos, solteiros, sadios. Não vejo nenhum tipo de obstáculo.
— Faz com que pareça muito fácil — a indecisão brilhava em seus olhos.
— É fácil — se aproximou para lhe acariciar os lábios — Escuta, depois de tudo o que falamos ontem à noite, acredito que sei o que a preocupa.
— Eu pensava que você teria as mesmas preocupações.
— Não, claro que não. Você não é sua mãe e eu não sou um de seus noivos. Não vou mudar de opinião nem perder o interesse de um dia para outro — acariciou-lhe lentamente os quadris e deslizou a mão até sua cintura.
Dulce fechou os olhos instintivamente ante aquele contato. Ao ver seus lábios entreabertos e perceber a profundidade de sua respiração, Christopher se obrigou a deter-se. Não renunciava a seduzi-la, mas só como último recurso.
Dulce arregalou os olhos quando Christopher se afastou. Sentou-se na cama, cobrindo-se com o lençol.
— Ontem à noite, entre nós houve muitas coisas para terminar aqui.
Dulce elevou os olhos ao céu.
— Sim. Teve o episódio da praia. O do elevador, o da ducha... — ao perceber a expressão nostálgica de Christopher, deixou cair o lençol, deixando que aparecesse um de seus seios nus — E também o do balcão, escondidos atrás do toldo.
Conseguiu a reação que obviamente procurava. A resposta de Christopher foi tão previzível como a de qualquer um dos cães de Pavlov.
— Não recordo do balcão.
— E não pode imaginar? — ela ronronou, enquanto deixava cair completamente o lençol.
Deu um salto no coração de Christopher. As mãos coçavam ao lembrar-se acariciando aqueles seios cheios. E a boca secava quando lembrava como endureciam seus mamilos quando os acariciava com a língua.
Oh, sim, tinha a sensação de que ia imaginar muito mais que um interlúdio no balcão durante as vinte e quatro horas que faltavam para que voltassem a ver-se.
O que, assumia, era precisamente o que ela pretendia.
— Devo assumir que não quer que essa noite seja a última?
— É obvio que não. — rindo ante seu entusiasmo, Christopher se inclinou para frente e lhe deu um beijo nos lábios.
— Ok, então voltarei a vê-lo essa noite. E, até então, se nos cruzarmos no passar do dia...
Dulce se ajoelhou na cama e lhe rodeou o pescoço com os braços para lhe dar um beijo.
— Sorriremos — sussurrou contra seus lábios — seremos educados — aproximou a boca ao lóbulo de sua orelha — e completamente profissionais — concluiu, deslizando as mãos por seu peito.
Christopher lhe dirigiu um sorriso perverso, decidindo castigá-la por estar torturando-o deliberadamente quando sabia que tinha que ir-se.
— Exato. E que ninguém suspeite que só umas horas atrás tinha minha boca sobre...
— Shiii! — Dulce lhe tampou os lábios.
— Está se queixando?
— Não, nada de queixa — se esticou na cama, convidando-o silenciosamente a voltar para seu lado e a seguir adorando-a com seus lábios e sua língua.
Christopher tentou não lhe prestar atenção e, empregando toda sua força de vontade, conseguiu afastar-se da cama. Aproximou-se do banheiro, para vestir suas calças ainda molhadas. Quando chegou à porta e levantou a mão para posá-la no trinco, Dulce pigarreou atrás dele. Ao olhá-la, Christopher olhou sua expressão vingativa.
— Hoje, quando estivermos fingindo que não conhece o sabor de cada um dos milímetros de meu corpo — advertiu, com a voz convertida em um tórrido sussurro — lembre-se de que manhã pela manhã eu terei que fingir o mesmo sobre você.
— Rindo — Christopher deu meia volta e se meteu com ela na cama.
Autor(a): theangelanni
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Depois das reuniões da manhã, o empreiteiro partiu, deixando Christopher a sós com Ripley, o diretor do hotel. — Ontem estava com uma de nossas clientes, uma jovem loira, no vestíbulo do hotel? A pergunta era um tanto impertinente, mas não de todo inesperada. — Com uma loira? Não, definitivamente, não estive com ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1653
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stellabarcelos Postado em 13/03/2016 - 10:43:14
Own que lindos ! Amei
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:16:17
ah, aki eh a Natyvondy!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:14:00
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:57
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:56
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:55
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:54
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:53
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:50
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:47
amei!!!!!