Fanfic: Tu Mirada (adaptada) Vondy **Finalizada** | Tema: Superação

                                                                                                                                                                                Continaundo...

Dul: Eu te amo.- Ela se aproximou e deitou em seu peito.- Obrigada por me fazer mais feliz que nunca.

Ele sorriu e a apertou em seus braços, como quem nunca mais a soltaria e beijou sua testa delicada e demoradamente.

Ucker: Eu também amo você, anjo. Muito, muito, muito mesmo.

 Levou a mão ao queixo dela e levantou sua cabeça colando seus lábios em seguida. Ficaram longos segundos assim, com ele acariciando seu rosto e ela seu peito, até que ele pediu permissão pra aprofundar o beijo e ela lhe deu levando a mão para os cabelos dele. Cada beijo que davam sentiam cada vez mais que ali era o lugar deles, nos braços um do outro, sem nada mais importando. Encerraram o beijo com infinitos selinhos.

Dul: -sorrindo- Te amo.- Esfregou o nariz no dele.

Ucker: -riu- Aii meu amor!- A apertou colocando-a em cima de mim.- Como você consegue mudar meu dia assim.

Dul: Pra melhor né?- Fez careta.

Ucker: Claro!- Colocou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.- Eu prometo que a gente vai ser feliz sempre, pra sempre.

Dul: Eu sei que vamos. Eu confio em você.- Fez um leve carinho com o indicador na bochecha dele.

Ucker: Você sabia que já vai dar três meses que a gente ta junto?- Ela assentiu.- Sabia?

Dul: Si! Porque eu conto. – Levantou os ombros, fofa, e ele se derreteu. - Já pensou quando a gente for bem velhinho e lembrar de hoje? Vai ser tão lindo. *-*

Ucker: -a abraçou de novo e olhou pro céu- Já pensou a gente casando?

Dul: Siiim! E tendo um filhinho, fofinho. Um bebezinho. - Beijou o peito dele.

Ucker: Um só? Eu quero uns quatro.

Dul: -sorriu- Ta bom! Se você quiser vinte a gente tem também.- Ele arregalou os olhos e riu.- É tudo bem.

Ucker: Vinte? Já pensou, não vamos nem ter nomes pra todos.

Dul: -riu- Vamos sim! Que coisa, existem muitos nomes, que desculpa.- Falou como se fosse obvio o fazendo rir mais.

Ucker: Hum... Se você quer vinte a gente tem vinte, trinta, cinquenta!- Ela riu com os beijos no pescoço, que vinham com cada número de filhos que aumentava.

Dul: Amor, sério você quer ter quatro filhos?

Ucker: Quero! Você topa?

Dul: Topo!- Olhou pro rosto dele.- Amor...- Chamou hesitante.- Se eu te perguntar uma coisa promete não rir de mim?

Ucker: Pode perguntar o que quiser.

Dul: Como a gente tem o bebê?- Ele empedrou e arregalou os olhos. - Quero dizer, eu sei que ele fica na barriga da mulher nove meses, que ai ele nasce, eu me lembro da barriga da mamãe quando esperava a Blan nascer, mas e ai? Como que vai parar lá?- Perguntou inocente.

Ucker: V.v..você não sabe?

Dul: -negando- A minha tia falou que é uma semente, mas...-Fez careta.- Ela não falou como ela vai parar lá e é tão estranho porque semente é de onde sai uma florzinha ou uma árvore não é?

Ucker: É sim, princesa.- Ele sorriu da ingenuidade dela. A achava ainda mais perfeita depois dessa pergunta.

Dul: Então e ai a gente não é nem um pouquinho igual a uma flor ou uma árvore, ai eu pensei “bom, então a tia Marcela mentiu”, mas ai eu pensei “por que ela mentiria” ai é isso. Os bebês são mesmo uma semente?- Fez careta.

Ucker: -riu de leve- Mais ou menos.

Dul: Você disse que não ia rir de mim. - Fez bico.

Ucker: Não to rindo, só achei fofo você me perguntar.

Dul: Ta, mas como assim mais ou menos uma semente? Ou é ou não é. Me conta? *-*

Ucker: Bom, é como se fosse uma semente.

Dul: Ahhhhh, mas então não é uma!- Falou com cara de “ta vendo como a minha tia mentiu”.- E como que vai para na barriga?

Ucker: -sorriu e delicadamente a virou, deixando-a deitada na grama e com ele com meu corpo em cima dela. Ela adorava quando estavam assim -Então... - Coçou a cabeça.- É o pai que coloca lá.- Fez careta. Nunca se imaginou explicando isso a alguém.

Dul: -Ta, mas como?

Ucker: -suspirou- É que...- Pensou bem como falaria, não queria mentir, mas como ia falar também.

Dul: É chato pra você falar disso? Porque se for tudo bem, eu posso perguntar pra Any.

Ucker: Não! Não, deixa que eu te explico.- Se incomodou com a idéia da irmã falar sobre isso. Assim, quando você quer ter filhos você tem que... Fazer coisas com o pai dos seus filhos.- Fez careta um pouco desconfortável.

Dul: Sempre?

Ucker: Sempre que quiser ter um.

Dul: Ixi amor, então a gente vai ter que fazer muito dessas coisas! É legal?- E ele sorria de novo. Como podia ser tão linda, tão meiga, tão ingênua e alheia do que falavam.

Ucker:  É, se a gente for ter cinquenta filhos, vamos ter que fazer cinquenta vezes. E é legal, sei lá. É... Legal.- Preferiu encerrar.

Dul: Entendi! Ta então o pai e a mãe tem que fazer coisas pro pai colocar a coisa que parece uma semente, mas que não é uma semente na barriga da mãe?- Falava pausadamente lembrando-se do que ele lhe ensinara.

Ucker: -sorriu acariciando seu rosto- É isso mesmo.

Dul: Hum... Que interessante.- Ficaram em silencio e ele já ia a beijar quando ela falou – Mas que coisas são essas?

Ucker: -fechou os olhos e abriu, pensou que essa pergunta não ia vim.- São... Coisas que só se faz com quem você ama. Você pode fazer sem ficar grávida, entende?

Dul: A gente se ama! Vamos fazer?- Perguntou animada de pronto.- Ai você me mostra e quando a gente for querer ter nossos filhos quando a gente for mais velho eu já vou saber! *-*

Ucker: -sorriu a abraçando- No, mi amor. Não é assim.

Dul: -desanimou - Mas você disse que era.

Ucker: Eu sei, mas pra fazer isso você tem que se sentir pronta, segura e... Eu não vou poder te explicar direito isso.

Dul: Mas eu só amo você, com quem eu vou fazer então?

Ucker: Com ninguém, só comigo quando for a hora. – Falou ciumento. - Mas... Um dia a gente vai fazer, só que não agora, não assim.

Dul: Por quê? Você disse que me amava.

Ucker: -pegou seu rosto- E eu amo! Muito! Mas... Sua tia nunca te falou que tem lugares do seu corpo... Que ninguém pode mexer?

Dul: Falou. Isso ela falou.

Ucker: É em um desses lugares que eu teria que...- Engoliu seco.- Mexer.

Dul: -abriu a boca- Mas ela disse que ai não pode! Qual dos?

Ucker: No debaixo.

Dul: Não! Amor não pode ai, por que você quer?

Ucker: -sorriu- Por não poder ai que eu não posso fazer as coisinhas com você.

Dul: Ah! Mas então eu nunca vou poder ficar grávida.