Fanfic: Tu Mirada (adaptada) Vondy **Finalizada** | Tema: Superação
Continaundo...
Professor: -meio sem saber o que falar – Eu... Eu...
Dul: Errei? – Fez careta.
Professor: Está certa. – Christopher sorriu a olhando encantado. Ela existia? Hannah bufou.
Dul: -sorrindo – Que bom.
Professor: Mas... Desculpe, não é cega?
Dul:-assentiu – Sou, mas tenho uma ótima memória. Acho que eu não sou a que precisa de explicação não é? – Provocou e Christopher riu a abraçando.
Professor – Nossa, estou surpreendido.
Dul: Estudei em casa.
Professor: Bom. Aqui seu chocolate. – Entregou na mão dela.
Dul: -sorriu – Obrigada.
Hannah: Agora é o que, a queridinha do professor e nem estuda aqui?
Dul: Não eu só sou mais esperta e rápida que você. – Encostou o rosto no peito do namorado e abriu o chocolate. – Se quiser posso te ensinar.
Ucker: Ela não vai entender nem assim, princesa. – Todos riram.
No fim da aula o professor foi falar com os dois, deu mais dois chocolates pra Dulce, um por ter prestado atenção, mais um por acertar . Ucker riu da cara de feliz dela. Depois foram para o consultório.
[No consultório]
Dr. Marcos: Então, Ale me explicou tudo por telefone, mas eu não posso dizer nada sem antes examinar e pedir exames, é um assunto muito delicado.
Dul: Ok. Eu sei, mas nunca aconteceu nada desse tipo com o senhor?
Dr. Marcos: Claro que já, mas cada caso é um caso. Um exemplo, você pode ter o mesmo problema na visão que o Ucker, mas depende de como está, o grau dele você poderia voltar a enxergar e ele não, entenderam? – Os dois assentiram.
Ucker: E o que ela tem que fazer?
Dr. Marcos: Eu vou prescrever alguns exames, hoje vou dar uma olhada nesses olhinhos azuis e vamos ver o que dá. – Ela sorriu.
Dul: Mas eu preciso saber quanto é porque não posso pedir isso pra minha tia agora.
Dr. Marcos – Não se preocupa, Ale é uma grande amiga, faço com prazer.
Dul: Ah. Mesmo?
Dr. Marcos: Com toda certeza. Venha, vou examiná-la. – Ucker a guiou até uma cadeira mais alta. – Eu vou ligar uma luz, veja se faz diferença ok? – Ela assentiu e ele ligou, mas ela continuou igual. – Nada?
Dul: Já foi?
Dr. Marcos: Já. Abra bem os olhos, Dulce. – Ela o fez. – Nada? – Ela negou e apertou a mão do namorado, que fez um carinho em seus cabelos.
Dul: Não sinto nada. – Disse decepcionada. – Minha visão foi sempre assim, nunca mudou em nada.
Dr. Marcos: Assim como, consegue descrever?
Dul: Acho que sim. É assim tem uns negócios assim. – Balançou as mãos. – E eles não saem nunca, e se mexem comigo.
Dr. Marcos: -a olhou – Se mexem?
Dul: É, mais ou menos.
Dr. Marcos: -sorriu – Ótimo um ponto a nosso favor.
Annie – É? – Sorriu.
Dr. Marcos: É. Mas preciso que faça exames aqui mesmo, hoje mesmo. São bastante, tem tempo?
Dul: Tenho! – Se ajeitou na cadeira empolgada. – Quero dizer, você pode meu amor? Não quero fazer isso sem você.
Ucker: Claro que posso. – Beijou sua testa.
Dul: E o treino?
Ucker: Como se eu ligasse. Bom, ela pode fazer aqui então?
Dr. Marcos: Sim, em outras salas. Vamos? – Deram as mãos e o acompanharam.
O resto do dia ela ficou fazendo exames, uma bateria deles, com as enfermeiras, era um andar gigante de um prédio comercial e Christopher ficou ao seu lado desde o primeiro até o último.
Enfermeira: Dulce esse pode arder um pouco ok?
Dul: Ok. Muito? – Estava deitada em uma cadeira inclinada.
Enfermeira: Não, um pouco só. Abra bem os dois olhos e não feche que preciso tirar uma foto. – A ruiva assentiu, a mão sempre junto da do namorado. – Pronto.
Dul: Ai. – Fechou os olhos.
Enfermeira: Não! Abre um pouco, por favor.
Dul: Tá doendo. – Fechou de novo com força.
Ucker: É rapidinho meu amor. – Alisou seu braço. Ela abriu e uma luz forte veio da máquina.
Dul: Amor. – Chamou agoniada e mesmo assim tentava não reclamar. – Tá ardendo. – Lágrimas caíram livremente.
Ucker: Isso é normal? – Perguntou para enfermeira.
Enfermeira: É sim. Nenhum problema ok? Dul vou levar esses papéis para o médico e esperar esse aqui ficar pronto e logo ele te chama. – Saiu.
Ucker: Vai passar. – Beijou sua bochecha e sua testa. Ela fungou e o abraçou. – Own minha princesa.
Dul: Tengo miedo. E se eu não puder nunca enxegar?
Ucker: Não. Não pensa assim, pensa positivo e caso não possa enxergar eu estou aqui, pra enxergar por você e a gente vai continuar sendo felizes assim, como você é e como eu sou.
Dul: Promete? Promete que me ama pra sempre e nunca vai me deixar mesmo que eu fique cega até morrer?
Ucker: Eu prometo. – Enxugou seu rosto. – Prometo tudo que quiser, só não chora que me mata te ver assim. – Ela assentiu fungando e parando com as lágrimas. – Eu te amo. Te amo demais pra te deixar por algo tão pequeno. – A abraçou, afagando seus cabelos e fechando os olhos.
Dul: Obrigada. – Agradeceu sentindo os carinhos dele.
Dr. Marcos: Vamos na minha sala? – Ucker a ajudou e os dois logo estavam sentados na mesa dele, os olhos dela já não ardiam mais.
Ucker: E então? – Os dois estavam ansiosos e ela apertava sua mão.
Dr. Marcos: Então que precisamos conversar. Tenho duas opções e você precisa decidir Dul.
Dul: Eu escolho a que me fizer enxergar.
Dr. Marcos: Eu vou te explicar ok? – Ela assentiu. – Bueno, os exames mostraram que você já nasceu cega, não perdeu por nascer prematura ou não perdeu ainda bebê. Esse tipo de cegueira é muito difícil de ser curada. – Tentava dar a notícia de maneira menos dolorosa, mas não tinha jeito. Uma lágrima silenciosa escorreu do olho dela.
Ucker: Não chora, por favor. – Pediu se sentindo um lixo por não poder fazer nada.
Dr. Marcos: Então como disse tenho duas opções, uma é não mexer nos seus olhos, posso agredi-los ao tentar fazer alguma coisa e talvez perda a cor.
Ucker: Como? Por que tentaria mexer se não tem cura?
Dr. Marcos: Porque posso tentar fazer um transplante de córnea, já aconteceu isso uma vez, pensávamos que não tinha cura, o paciente fez o transplante e não enxergou totalmente bem, mas começou a enxergar muito melhor. Pelos exames ela tem uma chance de 3% de dar certo.
Ucker: 3%? – O médico confirmou.
Dul: Eu quero. – Disse determinada. – Quero fazer esse transplante.
Ucker: Amor é melhor pensar bem antes, conversar com sua tia e ver o que decidem.
Dul: Eu quero. – Repetiu.
Ucker: Dul, as coisas não são assim. Precisa pensar, princesa.
Dul: É a única chance que eu tenho, e eu vou tentar. Eu quero e eu vou.
Dr. Marcos: Talvez devesse ouvir o Ucker e f...
Dul: Eu quero fazer! Os olhos são meus eu posso fazer o que eu quiser com eles! Por favor!
Dr. Marcos: É isso mesmo que quer? – Ela assentiu. – Então ok. Podemos marcar o dia para que faça a cirurgia. A recuperação é um pouco complicada, mas se seguir minhas recomendações ficará tudo bem.
Ucker: Não to concordando.
Dul: É muito importante pra mim que concorde comigo, mas se não puder eu entendo. – Falou triste. – Só que isso não vai me fazer mudar de idéia.
Ucker: Você tem certeza? – Ela assentiu. – Absoluta?
Dul: Sim.
Ucker: -suspirou – É claro que eu vou estar do seu lado. – Ela sorriu aliviada e ele beijou sua mão.
Dr. Marcos: Ok, bom quer fazer mês que vem?
Dul: Já?
Dr. Marcos: Sim, dia vinte e três estou com a agenda aberta.
Dul: Mas quanto que sai uma cirurgia dessa?
Dr. Marcos: Já disse não se preocupa.
Dul: -sorriu – Muito o brigada mesmo!
Conversaram mais sobre a cirurgia, Dulce estava decidida e Ucker percebeu que ninguém conseguiria mudar sua cabeça. Quando saíram ela falava sem parar e ele tentava ficar normal, mas estava difícil.
Dul: Tá chateado? – Perguntou sentada na cama dele.
Ucker: Não. Só estou com medo. – Sentou ao lado dela, pegando sua mão.
Dul: De que não dê certo?
Ucker: -suspirou – É.
Dul: Vai dar. Eu sei que vai.
Ucker: Desculpa. – A abraçou. – Me desculpa. Eu tenho muito medo de você se machucar. – Fechou os olhos e com isso uma lágrima caiu.
Dul: Não se desculpa, meu amor. – Acariciou seus cabelos. – Eu sei que fui grossa, me desculpa também.
Ucker: Eu prometo que vou tentar ser completamente de acordo com isso.
Dul: Eu só quero que saiba que é muito importante pra mim. É o maior motivo por eu querer fazer isso, quero te ver, quero te olhar! – Passou o indicador em seu rosto. – Eu te amo tanto. – Ele fechou os olhos de novo dando um beijo em sua mão.
Ucker: Eu também te amo e você não tem noção do quanto. Por isso tenho medo, qualquer coisa, um arranhão em você eu piro. Imaginar que vai se submeter a uma cirurgia que pode não dar certo e ainda tirar a cor dos seus olhos, ter machucar, doer a recuperação em você, dói em mim! Entende? Entende que só quero te ver bem?
Dul: Eu entendo! Eu sei como se sente porque eu sinto o mesmo com você, mas eu preciso tentar, eu sei que é só 3%, mas eu posso estar dentro dele. Por favor, por favor, é muito importante pra mim! Por favor! – Implorou o abraçando forte. Ficaram quietos por alguns minutos.
Ucker: Está bem. – Beijou sua cabeça. – Está bem, claro que eu estou com você.
Dul: -sorriu – Obrigada. – O beijou.
Foram falar com a mãe dele e Alexandra ligou para Marcela, para que pudessem conversar. Dulce e Christopher repetiram a conversa que tiveram com o médico e elas tentaram convencer Dulce do contrário do que queria fazer.
Dul: Eu quero tia! – Já chorava. – Não me impeça, por favor! Eu preciso que um responsável assine por mim, eu preciso tentar!
Marcela: Dul não vou te deixar entrar em uma sala de cirurgia, tomar uma anestesia, mexer nos olhos sem que tenha certeza que vai enxergar e por cima perder a cor! Não!
Ale: Querida, entenda, por favor. Só queremos o seu bem.
Dul: Se quisessem respeitariam minha decisão. – Fungou e soluçou. Christopher só a abraçava.
Marcela: Não vou fazer isso.
Dul: Eu já marquei o dia!
Marcela: O que? Por quê? Ficou louca? CHISTOPHER! Você deixou?
Dul: Ele não concordou, mas eu fiz mesmo assim já marquei você só precisa assinar.
Ale: Dul, pensa melhor.
Dul: NÃO! NINGUÉM ENTENDE! Ninguém sabe o que é ser diferente, nunca ter olhada nem mesmo o seu rosto! Ter sempre pessoas falando com você com pena e debochando! Vocês não sabem como é! E eu posso mudar isso então eu VOU! – Desabou no choro outra vez.
Ucker: Não chora. Não chora, pelo amor de Deus. – Aquilo estava doendo muito nele.
Marcela: Não vou fazer isso Anahí! Pode esquecer.
Dul: NÃO É MINHA MÃE! NÃO MANDA EM MIM! – Gritou, mas no segundo seguinte se arrependeu e colocou a mão na boca.
Marcela: Ótimo que pensa assim. – Pegou a bolsa com os olhos lacrimejando. – Me desculpa pela confusão Ale.
Dul: Não tia! Tia me desculpa.
Ucker: Ela já foi.
Dul: No. – Abaixou a cabeça e agora chorava mais ainda, se é que isso é possível.
Ale: Como fala isso pra ela? A mulher que te criou, educou e te ensinou tudo que sabe?
Respondendo
Leticia Rainer: tb queria ser inteligente igual a ela
pollitavondy: kkkkk eu tb gotei de se capitulo ele msm se defendendo lacrou total
steicy_schirmann: continuando pois e ela que manda kkkkkk
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 182
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stellabarcelos Postado em 08/08/2015 - 01:34:39
Que fanfic linda !! Sério é a mais linda que eu já li !! Um amor puro e verdadeiro !! Parabéns e obrigada por ter postado!
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pollitavondy Postado em 29/07/2015 - 10:56:51
final perfect *-* a fic mais fofa do site :D
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lalivondy2112 Postado em 18/07/2015 - 13:51:30
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mooh Postado em 14/07/2015 - 00:08:05
Essa fanfic foi sensacional :) eu amei!!!!
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jucinairaespozani Postado em 13/07/2015 - 19:07:54
Amei, a fic foi realmente perfeita pena que terminou ,o site ta precisando de fics assim diferente a maioria tem tudo a mesma história é um casal e sempre tem alguém querendo separa aí no final que ficam juntos é um saco na vida tem tantas dificuldades mas reais que podem separar um casal. Bom é isso eu amei acompanhar a fic
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Anaportillarbd Postado em 13/07/2015 - 18:40:37
Ai final perfeito!!
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lalivondy2112 Postado em 13/07/2015 - 17:19:16
Nossa que lindo o final.. Amei tua fic de verdade... Quero logo a outra.
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teicy_schirmannツ Postado em 13/07/2015 - 15:37:49
Lindoo, amei, perfeitaa.
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mooh Postado em 11/07/2015 - 16:45:00
mas são uns papais babões mesmo hein.... hahahaha' que pena que ta acabando :(
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teicy_schirmannツ Postado em 11/07/2015 - 16:29:40
eu vi fico feliz que tenha gostado , mds eu acho que deve ser muito difícil ver o filho (a) chorando sem poder fazer nd . cnttt