Fanfic: Tu Mirada (adaptada) Vondy **Finalizada** | Tema: Superação

  Depois do minutos de silencio, usados para recuperarem a respiração, ele se colocou ao lado dela, a puxando para ficarem abraçados e puxando o lençol para se cobrirem.

Ucker: Como te sientes? – Beijou sua testa e ela sorriu mordendo o lábio. – Ya, dime! – Apertou o abraço e ela riu.

Dul: Ai, é que não sei dizer. Foi... Foi... Ai amor foi lindo, você é tão perfeito. – Se aconchegou nele. – Obrigada por ser assim comigo.

Ucker: Obrigado você por confiar em mim, anja. – Enlaçou os dedos nos dela. – Eu nunca me senti como hoje.

Dul: Mesmo fazendo com outras meninas?

Ucker: Nunca. A gente já passou por tanta coisa juntos e eu não mudaria nada.

Dul: Nem eu. – Passou o indicador pelo peito dele. – E eu faço o que for pra gente ser um do outro pra sempre.

Ucker: -sorriu de canto – Nós já somos.

Dul: Siempre. – Apoiou o rosto em seu peito e ele viu os olhos mais perfeitos que já conhecera apontados em sua direção. – E agora?

Ucker: Agora o que? – Passou as costas da mão em seu rosto.

Dul: Nós dois. – Sussurrou. – Nada vai mudar não é?

Ucker: -sorriu – Não. Nunca nada vai mudar. A gente pode fazer o que for, posso sair de casa, brigar com nossos pais, fazer amor. – Ela sorriu rindo baixinho. – Você pode começar a enxergar... E vai continuar sendo a minha plincesa. – Ela riu.– A namorada mais linda e carinhosa que alguém poderia ter.

Dul: -suspirou fechando os olhos com os carinhos no rosto que recebia – E você meu bebezinho lindo. Sabes que? – Colou a testa na dela.

Ucker: Que?

Dul: -fez voz de bebê – Te amo gatito.

Ucker: Yo tambien mi amor. – Sorriram e ele a beijou. Delicadamente ao longo do beijo ele ficou por cima dela, que encerrou com três selinhos.

Dul: De novo? - Mordeu o lábio.

Ucker: Você deixa? – Mordeu seu nariz e ela riu se encolhendo.

Dul: Pode?

Ucker: Sempre que quiser. – Ensinou e voltou a beijá-la.

Dul: Então sim.

          Se amaram mais uma vez. Ela sentiu um leve desconforto no começo, mas depois de segundos ele foi embora. Estava se sentindo tão única, tão especial, tão mulher, tão... dele. Se antes não se importavam de ficar trancados no quarto só os dois, agora muito menos. Ela adormeceu em seus braços, já ele só velou seu sono, a admirando. Deu um beijo em sua testa e desceu para pegar algo que pudessem comer. Preparou uma coisinha pra ela, que se derreteu com o café na cama.

Dul: Gracias bebê, por todo. Te amo. – Se abraçaram na frente da casa de Maite.

Ucker: Gracias a ti. Também te amo. – Beijou seu pescoço. – Quando estiver em casa me liga.

Dul: Ligo sim.

Ucker: As meninas tão vindo. Vou morrer de saudade.

Dul:  Eu também! Vou contar os segundos pra ficarmos juntinhos de novo. – Sorriu. Era a única coisa que sabia fazer desde que acordara.

Any: Hola!

Ucker: Esta entregue. – Deu um beijo na namorada, um na testa da irmã e um na de Dulce.

Any: Me conta T-U-D-O!

May: AGORA! – Se jogaram na cama com ela.

Dul: -rindo – Foi lindo. Maravilhoso! Muito melhor do que eu jamais pude imaginar. Ai chama ele pra voltar. – Suspirou apaixonada abraçando um travesseiro. – Que saudade do meu amor.

May: Tá brincando né? – Ergueu a sobrancelha.

Dul: fez bico – NO! Já quero que ele fique comigo de novo. – Fez manha.

Any: Meu Deus ele é tão bom assim?

Dul: Eu to falando da companhia dele! Mas eu gostei muito da noite também. – Ficou vermelha e as duas pularam em cima dela.

May: Conta, conta, contaaaaaaaa!

Dul: Ele colocou rosas e velas.... – Contou em meio a suspiros.

                           Quando foi para casa já era hora do almoço e a tia o servia para a irmã.

Marcela: Oi, como foi na May?

Dul: -sorriu – Perfeito.

Blan: E a Any foi Dul?

Dul: Foi sim. Tia eu posso comer? Não comi com as meninas.

Marcela: Claro. – Serviu mais um prato. As três começaram a conversar, quero dizer, duas delas. Uma não parava de sorrir, com a cabeça apoiada na mão, completamente distraída.

Blan: DUL?

Marcela: DUL? – Tentavam faze-la responder.

Blan: DULCE! – Deu um cutucão e a irmã deu um pulo.

Dul: Ai que foi?

Marcela: Estamos te chamando faz uma hora.

Dul: Desculpa. – Logo voltou a sorrir.

Marcela: Eu heim, você está toda estranha. Não para de sorrir.

Dul: Ah é porque e avida é muito bonita.

Marcela: Oi?

Dul: Ai nada. Eu não quero mais, obrigada tia. Eu vou para o meu quarto. – Se levantou e saiu. Marcela a analisou bem e balançou a cabeça espantando os pensamentos.

          No quarto ela pegou o celular e ligou para ele. Conseguiram ser um dengo muito maior do que já eram antes da noite que tiveram. O dia da cirurgia finalmente chegara e Dulce não conseguia segurar o nervosismo. Chegou cedo no hospital para que pudessem a preparar. O pai nem a olhou antes de sair de casa e ainda riu dizendo que tudo seria perda de tempo.

Any: Amiga viemos dar força e desejar boa sorte. – Pegou na mão de Dulce, que estava em uma maca, tinham pingado algo em seus olhos e eles ardiam levemente.

Dul: Obrigada amiga.

May: Vamos orar e tudo vai dar certo.

Dul: Gracias May. Eu amo vocês.

Poncho: Boa sorte ruvinha.

Chris: É, e a gente vai ficar aqui o tempo todo torcendo.

Dul: Obrigada gente. – Sentiu uma mão pegar a sua e sorriu sabendo de quem era. – Mi amor. – Os amigos já se afastaram deixando-os a sós.

Ucker: Princesa... – Acariciou seu rosto. – Por favor, por favor, fica bem.

Dul: Eu vou ficar. – Apertou sua mão sorrindo. – E eu vou poder te ver. – Levou as mãos para seu rosto.

Ucker: Eu vou ficar aqui o tempo todo com todos, vou te esperar ok?

Dul: Ok.

Ucker: Está nervosa?

Dul: Um pouquinho.

Ucker: Não fica, Não fica que vai dar tudo certo.

Dul: Amor, promete que se meus olhos perderem a cor que você tanto ama, ainda vai me amar e cuidar de mim como sempre fez? – Duas lágrimas ciaram de seu rosto. – Que aconteça o que acontecer ainda vou ser sua princesa?

Ucker: Siempre. E eles não vão perder a cor, vão enxergar. – Beijou sua testa, mas ele mesmo deixou que as lágrimas corressem.

Dul: -respirou fundo – Sim. A primeira coisa que quero ver é você ok?

Ucker: -sorriu – Ok, minha princesa. – Beijou seus lábios.

Dr. Marcos: Olá. Tudo certo por aqui Annie? Ainda ardem os olhos?

Dul: Não.

Dr. Marcos: Então, vamos?

Dul: Sim.

Dr. Marcos: Volto em três minutos. – Se retirou.

Ucker: Boa sorte meu amor. Boa sorte. Te amo. – A abraçou e ela agarrou nele.

Dul: Eu também te amo muito. Me diz que vai ficar tudo vem mais uma vez?

Ucker: Vai ficar. Eu prometo que vai. – Deu selinhos carinhosos alisando seu rosto. Ele tirou uma pulseira do braço e colocou no dela. – Só pra dar sorte.

Dul: -sorriu – Gracias. Te amo, te amo, te amo, gatito. – Ficaram em silêncio, palavras seriam desnecessárias agora.

Ucker: Vou te esperar sim? – O médico entrou de novo. – Boa sorte. – Ela apertou sua mão e fechou os olhos recebendo o beijo na testa e ele saiu.

Dr. Marcos: Vamos cuidar desses olhos então. – Enfermeiros entraram na sala e ela foi transferida para uma outra. – Annie vou aplicar uma anestesia ok? A partir de agora não vai sentir nada.

Dul: Ok.

          Em segundos ela sentiu a agulha. Uma dor absurda a atingiu, mas logo foi perdendo a sensibilidade e passou a não sentir nada.

Dr. Marcos: Aqui. – Tocou como dedo.

Dul: Nada.

Dr. Marcos: Aqui. – Tateou as pálpebras dela.

Dul: Não to sentindo nada.

Dr. Marcos: Então vamos começar.

          Ela não dormira, mas se sentia totalmente relaxada e não chegou a sentir nem uma dormência, nada. Estava totalmente anestesiada. Quando acabou ela continuou parecendo em outro mundo, mas em minutos sentiu enrolarem uma faixa que tampava a parte dos olhos até o nariz, deixando o espaço para respirar, claro.

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