Fanfics Brasil - Capitulo 41 **Era ela... A Maria é minha mãe.** Tu Mirada (adaptada) Vondy **Finalizada**

Fanfic: Tu Mirada (adaptada) Vondy **Finalizada** | Tema: Superação


Capítulo: Capitulo 41 **Era ela... A Maria é minha mãe.**

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  Passaram minutos e o choro não cessava, ele já estava quase chorando junto. A puxou e sentou no chão, e ela escondeu o rosto em seu pescoço, soluçando. Ele só a acariciava e era tudo que ela precisava. Depois de mais longos minutos ela conseguiu se acalmar um pouco.

Ucker: Tudo bem, meu amor. – Segurou seu rosto e enxugou suas lágrimas, em vão, já que outras silenciosas caiam.


Dul: Era ela... A Maria é minha mãe. – Soluçou. – Ela mentiu de novo.

Ucker: Eu sei. Me perdoa por não ter te falado antes.

Dul: Você só quis me proteger não é?

Ucker: Foi. Não queria te ver assim. Oh minha princesa, não fica assim, tá me matando por dentro.

Dul: Por que ela voltou agora? Por quê? E ainda tentou ser minha amiga! Fingiu ser outra pessoa! Ela não devia ter vindo mais se era pra me fazer mal!

Ucker: Eu não vou deixar que ela te faça mal, eu juro. Tá? – Ela assentiu.

Dul: Me ajuda porque tá doendo. – O abraçou de novo. – Dói muito eu não sei se preferia ela longe, ela foi muito má comigo, desde que eu nasci e agora voltou e me enganou e quer que eu a escute. Eu não sei se quero.

Ucker: Você só vai fazer o que quiser e se não quiser vê-la nunca mais, a gente não vai ver. Eu prometo. Prometo pra você que tudo vai passar anjinha, eu prometo, de todo meu coração, que eu vou cuidar de você.

Dul: Me leva embora. Quero ir embora, mas não quero ver ninguém.

Ucker: Tudo bem. – Deu um selinho. – Se acalma tá? A gente vai ficar juntos e qualquer coisa que você precisar ou sentir é só me falar. Tudo bem?

Dul: Sim. Eu estou com dor de cabeça e ela tá rodando. Eu acho que...– Ele sentiu a cabeça dela pesar em sua mão. – Eu não to passando bem, eu....


Ucker: Não, não. Meu amor, abre os olhos. – Ela o fez. – Olha aqui pra mim, não fecha. Ok? Fica acordada e vai passar. Olha aqui... – Colou a testa na dela, deixando os olhos próximos. – Tudo bem, tudo bem... – Sussurrava passando tranquilidade. A ponto do dedo acariciando seu rosto levemente. – Tá passando?


Dul: Um pouco. – Piscava quase imperceptivelmente.

Ucker: A gente vai esperar passar então. – Sorriu. – Me avisa... Posso te contar uma coisa? – Ela assentiu, quase que hipnotizada pelos olhos dele. – Você nem precisou dançar e era a mais linda. – Sorriu fofo e uma fina lágrima dela caiu novamente. – No. – Enxugou com um beijo. – Não chora.

Dul: -sorriu de canto – Tá passando. – Fechou os olhos e deixou a cabeça apoiar nas mãos dele. – Mas ainda tá doendo.

Ucker: Eu vou te levar e a gente cuida disso ok? Vem aqui... – Levantou e a pegou no colo. – Vou cuidar da minha bebezinha. – Ela sorriu deitando cabeça em seu ombro. Era incrível o poder de acalmá-la em poucos minutos que ele tinha.


  No carro ela se encolheu no banco e ficou olhando pela janela, vendo tudo passar e foi lembrando de sua vida. Percebeu que sua mãe passara por ela como se nunca existisse, não passara na verdade. Ela não estava quando aprendeu a andar, não estava quando ensinaram ela a andar pela casa sozinha, não viu quando se machucava com algumas coisas por não poder vê-las, não estava quando aprendera a ler o braile, não estava quando aprendeu a falar inglês ou espanhol, quando aprendeu a dançar, não estava em suas apresentações, não estava para dar apoio em sua cirurgia, em sua recuperação, não estava quando ela precisou desabafar ou contar quando estava apaixonada e queria fazer amor. Aquela mulher era uma completa estranha, mesmo agora que podia enxergar não conseguiu enxergar uma mãe nela, não podia sentir por alguém que havia a ferido tanto. Ela soluçou e sentiu as lágrimas queimarem seu rosto. Apertou os olhos com força e sentiu sua mão ser segurada pela dele. Ele abriu o portão da garagem, estacionou e abriu a porta pra ela, mas ela não se mexeu e ele abaixou do seu lado.

Ucker: Tudo bem? – Beijou sua mão. – Entra e você deita um pouquinho. – Beijou sua cabeça e ela saiu do carro. Entrou com ele na casa e o cachorro já veio latindo feliz ao vê-la. Ele ia manda-lo embora, mas ela abaixou.


Dul: Senti saudades. – Falou e abraçou Tobby, que feliz passou o focinho no braço dela. Ela suspirou e sentou com as costas apoiadas no sofá.

   O cachorro sentou ao seu lado e chorou.

Dul: Sim, eu estou triste. – O abraçou. – Minha mãe apareceu e mentiu de novo. – Falava tristinha. Alfonso sorriu de canto e sentou no sofá.


    Tobby latiu e deitou a cabecinha no ombro dela.

Dul: Será que você sente falta da sua mãe também? – Alisava os pelos dele, que ficava manhoso e às vezes soltava um chorinho. Ela deixava lágrimas silenciosas caírem. – Hoje, pela primeira vez eu quis ser cega e não ver mais nada na minha frente. – O cachorro latiu e ela sorriu. – Mas eu ia querer te ver, eu prometo. – Deu um beijinho na cabeça dele. – Era a minha amiga Maria e eu não sabia. Bem que minha tia pediu pra eu me afastar.

  Ficou em silêncio por minutos, com o cão também triste deitado ao seu lado. Ela se deitou e o abraçou, chorando e ele começou a chorar também. Ela estava ainda com a roupa de bailarina, mas os cabelos já soltos.

Dul: Queria ser um cãozinho como você agora, e ai minha mãe não ia vim mais. – Soluçou. – E eu não ia estar machucada assim. – Alfonso deixou duas lágrimas caírem. – Eu juro que nunca vou machucar ninguém como ela fez comigo. – Tobby latiu e levantou abanando o rabinho e passando o focinho no pescoço dela, que acabou rindo no choro. – Eu não quero. Para. – Segurou a cabeça dele, mas ele continuou e latia. – Ai ok.

Sentou de novo e ele rodou pulando. Ela segurou a cabecinha dele e sorriu. Os olhos mais azuis que nunca, as lágrimas nas bochechas.

Dul: Meu bebê. – Falou como criança e ele latiu. Alfonso sorriu. – Eu te amo tá? – O abraçou de novo. – Eu e o papai vamos cuidar de você também, mas hoje você tem que cuidar de mim. – Ele latiu de novo e começou a lambê-la. – No! Chega sapequinha. – O acariciou. – Eu volto pra gente brincar depois.


Ucker: Vem Tobby. – Levantou e o chamou, para que ele fosse para o quintal, mas o cachorro sentou ao lado dela, sem sair.

Dul: Vai. – Incentivou e ele latiu. – Eu estou bem. – Enxugou as lágrimas e sorriu. Não como sempre, mas sorriu. Ele latiu novamente, mas foi até Alfonso, parou ao lado dele sentando e só voltou para o quintal depois que o dono lhe fez um carinho.


Ucker: Ele te defende mais que qualquer um nessa casa. – Ela assentiu e esticou os braços pra ele. – Linda. – A abraçou.

Dul: Te amo.


Ucker: Eu também te amo. – Beijou sua cabeça. – Vem. – A pegou no colo de novo e ela sorriu por isso. Subiram e ele a colocou no chão, já no quarto dele. – Quer alguma coisa? – Ela negou, tirou as sapatilhas e deitou em sua cama, abraçando uma almofada e se cobrindo, virando de lado. – Anjo? – Se aproximou.

Dul: Deita comigo. – Ele o fez, a abraçando por trás. – Só quero esquecer. – Sussurrou fechando os olhos, dos quais saíram mais lágrimas.

  Ele acomodou a cabeça em seu pescoço e ficaram assim por quase uma hora, até que alguém entrou no quarto. Ele olhou, ela não. Na verdade nem percebera que entraram, olhava um ponto fixo. Ele a acomodou e apontou para fora com a cabeça.

Any: O que houve? – Perguntou baixo depois de ele fechar a porta.


Ucker: A mãe dela contou que era ela.

May: Não acredito. Como ela está?

Ucker: Não está bem. Ela chora, só chora e as vezes aperta minha mão.

Chris: A tia dela tá ai, desesperada, chorando.

Ucker: Eu acho que é melhor ela subir e as duas conversarem, não to conseguindo acamá-la. - Falou um pouco irritado por não conseguir. – Melhor subir. – Repetiu.

Poncho: Eu vou chama-la então. – Desceu com os amigos e logo Marcela subiu entrando no quarto, sem chorar agora, mas aflita.

Ucker: Dul? – Ela o olhou. – Sua tia quer falar com você, tudo bem.

Dul: Tia. – Levantou e correu para ela chorando de novo. – Me desculpa. Eu não queria, nunca devia ter falado com ela.

Marcela: Tudo bem. Tudo bem, princesa. – A abraçou de volta e sentaram na cama. Alfonso saiu. – Tive tanto medo de ficar brava comigo por não ter contado.


Dul: Você só quis me proteger. – Deitou a cabeça em seu colo. – Eu não quero mais vê-la, eu só quero você. Você é minha mãe.

Marcela: -sorriu alisando seus cabelos – Meu amor... Vou te contar uma coisa ok? – A sobrinha assentiu. – Quando você era pequenininha uma vez fomos ao parque e você ouviu uma menina chamar pela mãe. E ai me chamou de mamãe também.

Dul:  Eu chamei?

Marcela: Chamou.

Dul: E por que não chamei mais?

Marcela: Porque eu te expliquei que sou sua tia. E você entendeu, mas disse que gostava de mim como mãe. Minha vontade era de falar que sim, eu era sua mãe e ... Não sei. Todos dizem que mãe é quem cria, não quem põe no mundo. Eu te amo tanto que se fosse preciso dava minha vida, meu amor e daria tudo por ser sua mãe de verdade e não passar por tudo isso.

Dul: Eu amo você. – Falou se encolhendo e pegando sua mão. – Amo e não quero te perder nunca.

Marcela: Eu também não, querida. Eu também não quero. – Deitou a abraçando. – Eu tive medo de você querer ficar com ela, de me deixar e esquecer de mim.

Dul: Nunca vou te deixar. – Se olharam. – Você é minha mãe. – Sorriu.

Marcela: Seu coração é tão lindo. – Alisou seu rosto. – Tão bom e inocente que se pudesse te guardava em uma bolhinha e ficava com ela pra sempre juntinho de mim.

Dul: Eu vou ficar juntinho de você pra sempre. – A apertou. – Sempre, sempre, sempre. – A tia suspirou sorrindo. – Tia o que a gente faz quando sente dor no coração?

Marcela: Espera.

Dul: Espera?

Marcela: Espera o tempo passar, fica perto de quem a gente ama e nos dá carinho para que passe mais rápido.

Dul: E ai você não sente nunca mais?

Marcela: Não. Você sente que está lá, mas não dói. É como algo que se acostuma, quase sempre se esquece, mas não pra sempre.

Dul: Fica guardado então?

Marcela: Fica. – Tocou seu nariz.



Dul: Quero passar o tempo. Ao seu lado, do Ucker e dos meus amigos.

Marcela: Mas não precisa sofrer sozinha quando algo te chatear.

Dul: Eu sei. Eu tenho vocês. – Sorriu e fungou.

Marcela: Se sente melhor?

Dul: Sim. Obrigada.

Marcela: -enxugando seu rosto – Tenho tanto orgulho de você, princesa.

Dul: E eu de você.
   
Marcela: Bom, já que está melhor vou te contar o que vou esse fim de semana.

Dul: O que?

Marcela: Eu vou viajar para uma pousada com o doutor Marcos.

Dul: -sorriu – Que legal tia. Então vocês são como eu e o Ucker, se amam e vão casar! 

Marcela: -riu  Calma, por enquanto só estamos apaixonados e namorando.

Dul: Que bonito. – Sorriu. – Ta apaixonada.

Marcela: E ai eu ia pedir pra ficar aqui no Ucker.

Dul: -sorriu – Tá!

Marcela: Ainda preciso te levar no médico. – Passou o dedo em seu nariz. – Promete que fica bem e qualquer coisa, se se sentir mal, triste me liga que volto na hora.
Dul – Eu vou ficar bem. Eu tenho ele.

Marcela: Eu sei que vai, você é forte.

Dul: Puxei minha tia mamãe.

Marcela: -riu – Acho que vou chamar seu namorado, que estava irritado por não conseguir te ajudar. – Arregalou os olhos.

Dul: Tadinho ele me ajudou. – Sentou rapidamente. – Ele tá triste? Onde ele foi?

Marcela: Eiiiita. Eu vou chamar. Eu vou com o Marcos e você me liga.

Dul: Você também. – Se abraçaram. – Eu te amo.

Marcela: Eu também. – Beijou sua testa e se retirou. Dulce foi no banheiro lavar o rosto e se olhou no espelho.

Dul: Não vou deixar me machucar. Você não merece. – enxugou o rosto e voltou para o quarto.

Ucker: Anjinha. – Chamou entrando e ela se atirou em seus braços.

Dul: Você me ajuda sempre, sempre. Não fica triste, não pensa que não me ajudou!

Ucker: Não consegui te acalmar. – A apertou pra si. – Me desculpa.

Dul: Não se desculpa. – Sorriu colocando o dedo em seus lábios. – Se não fosse por você eu ia estar destruída. Cuidou de mim como sempre.




 


Respondendo mi gatitas



Iandra Souza: Seja bem-vinda obrigada postado 


jucinairaespozani: postado logo terá uma apresentação mais será diferente


violet2010: Continuando <3


steicy_schirmann: Continuandoooooooooo


 




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Dul: Não se desculpa. – Sorriu colocando o dedo em seus lábios. – Se não fosse por você eu ia estar destruída. Cuidou de mim como sempre. Ucker: Mas e... Dul: -sorriu o interrompendo – Shiii. Eu estou ótima. Mesmo.  Ucker: Hum.. Eu te amo. – Falou manhoso e a abraçou pela cintura levantando do ch ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 182



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  • stellabarcelos Postado em 08/08/2015 - 01:34:39

    Que fanfic linda !! Sério é a mais linda que eu já li !! Um amor puro e verdadeiro !! Parabéns e obrigada por ter postado!

  • pollitavondy Postado em 29/07/2015 - 10:56:51

    final perfect *-* a fic mais fofa do site :D

  • lalivondy2112 Postado em 18/07/2015 - 13:51:30

    180

  • mooh Postado em 14/07/2015 - 00:08:05

    Essa fanfic foi sensacional :) eu amei!!!!

  • jucinairaespozani Postado em 13/07/2015 - 19:07:54

    Amei, a fic foi realmente perfeita pena que terminou ,o site ta precisando de fics assim diferente a maioria tem tudo a mesma história é um casal e sempre tem alguém querendo separa aí no final que ficam juntos é um saco na vida tem tantas dificuldades mas reais que podem separar um casal. Bom é isso eu amei acompanhar a fic

  • Anaportillarbd Postado em 13/07/2015 - 18:40:37

    Ai final perfeito!!

  • lalivondy2112 Postado em 13/07/2015 - 17:19:16

    Nossa que lindo o final.. Amei tua fic de verdade... Quero logo a outra.

  • teicy_schirmannツ Postado em 13/07/2015 - 15:37:49

    Lindoo, amei, perfeitaa.

  • mooh Postado em 11/07/2015 - 16:45:00

    mas são uns papais babões mesmo hein.... hahahaha' que pena que ta acabando :(

  • teicy_schirmannツ Postado em 11/07/2015 - 16:29:40

    eu vi fico feliz que tenha gostado , mds eu acho que deve ser muito difícil ver o filho (a) chorando sem poder fazer nd . cnttt


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