Fanfic: Tu Mirada (adaptada) Vondy **Finalizada** | Tema: Superação

 As caricias recomeçaram e ela não sabe a hora, como, o que houve... Só saber que estava contra a parede, com as pernas enlaçadas em sua cintura e estavam se amando. Se amando calmos, curtindo um ao outro como das outras vezes, mas era diferente. Quando acabou ele a segurou e esperou que pudessem se separar respirando normalmente.

Ucker: Viu? Tudo é possível. – Brincou e ela riu o abraçando.

Dul: Obrigada eu adorei!

Ucker: -riu – Linda.

  Eles tomaram banho brincando um com o outro, ele jogava água, pedia desculpas, mas fazia de novo. Ela o batia com a bucha, arrancando gargalhadas dele. Se trocaram e ele foram comer um lanche no shopping, seguindo para a casa dela, mas ouviram gritos e pararam.

Pedro: VAGABUNDA! – Ouviram algo se quebrando e um grito de mulher. Dulce o olhou assustada.

Blanca: NÃO! AI! – Gritou de novo e caiu no chão com o tapa que recebeu no rosto.

Dul: Ucker. – Chamou com medo agarrando em seu braço.

Ucker: Fica aqui.

Dul: NÃO! NÃO ENTRA! ELE DEVE ESTAR BÊBADO!

Ucker: Ele não vai fazer nada comigo. – Beijou sua testa e abriu a porta. Viram Pedro com uma espécie de madeira na mão apontando para Blanca.

Dul: PAI! – Gritou assustada.

Pedro: Chegou a cria. TAL MÃE TAL FILHA! DUAS IMPRESTÁVEIS!

Ucker: Senhor Pedro, vamos conversar ok? Por favor!

Pedro: CUIDADO GAROTO! – Virou a taboa para ele e Dulce gritou e começou a chorar.

Dul: UCKER VEM PRA CÁ!

Ucker: Senhor Pedro eu não quero fazer nada, só quero que me dê a taboa ok?

Pedro: Eu tenho pena de você quando ela começar a querer ir embora. Conhecer a vida e te deixar por alguém melhor. – Dulce avançou e abraçou o namorado pela cintura. – Ah o amor... – Riu irônico. – Isso não existe! NÃO EXISTE ISSO! – Derrubou uns objetos.

Dul: PÁRA! PÁRA DE FALAR E DEIXA A GENTE EM PAZ! – Ela tremia.

Ucker: Shii... – A abraçou, colocando atrás de si. – A gente precisa pegar umas coisas no quarto dela. A gente não quer fazer nada com o senhor ok?

Pedro: Eu não ligo pra ela. É uma imprestável até depois de enxergar. – Dulce soluçou no choro. Blanca a essa altura estava afastada do ex marido, ainda no chão.

Ucker: Nós podemos ir?

Pedro: -deu ombros – Que seja. Levem tudo assim ela não precisa ter o trabalho de voltar.

Ucker: Vem. – Segurou na mão da namorada, mas não tirou os olhos do pai dela e fez com que ela andasse atrás de si até o quarto.

Dul: Ele vai mata-la. – Olhou assustada e sentou encolhida na cama. – Agora e nós vamos ouvir.

Ucker: No. Não fala isso. – Sentou em sua frente. – Tudo bem ele não vai fazer nada – Pegou seu rosto. – Eu vou chamar a polícia.

Dul:  NÃO! ELE VAI VIM ATRÁS DE NÓS!

Ucker: Não vai saber que estão aqui. Precisamos princesa, ele está lá bêbado, totalmente fora de si. – Pegou o celular e ela ouviu o grito da mãe. Fechou os olhos com força e tampou os ouvidos. Ele chamou a polícia sem deixar de acariciar sua mão. – Ei vem aqui. – A acomodou em si, a abraçando e tampando seus ouvidos. – Tudo bem.

Dul: Faz parar. Manda ele parar. – Pediu agoniada, chorando. A mãe gritava e ouviam objetos quebrando. Não tinha como Alfonso o parar ele ia se machucar.

                 Eles ouviram quando parou. Ela o olhou mais assustada ainda e ele beijou sua cabeça.

Ucker: Acho que chegaram. – Ouviram passos e falas. – Quer me esperar aqui? – Ela negou agarrando nele e foram para sala, Henrique estava preso nos braços dos policiais já mais para lá do que para cá, efeito da bebida. Já Blanca com o rosto machucado sendo atendida por um outro -Não precisa ver isso. – Escondeu o rosto dela em seu peito e ela chorou.

Blanca: Me perdoa! - Pediu chorando para a filha. - Me perdoa ter te deixado com um monstro desse. - Anahí não a olhou.

Dul: Quero ir embora. Por favor me tira daqui.

   Christopher falou rapidamente com um dos policiais, levariam Pedro para a delegacia, já Blanca ia fazer a denúncia. Ele a acalmou no carro quando chegaram em casa. Ela conseguiu se manter bem depois de tomar uma água e ele ficar com ela, mas ela teve que ligar para a tia. Aparentemente seria uma noite longa, assim como o dia seguinte.

Ucker: Dul? Fala comigo... – Agachou e pegou o rosto dela, que tremia.

Dul: Ele ia matar.a.a...ela. Ele ia matar.

Ucker: Não, ele não ia. Não ia eu prometo. – Ela o abraçou. – Eu prometo.

Dul: Eu não tenho família. – Começou a chorar compulsivamente. – Eu não tenho. – Soluçou.

Ucker: Ei... Como não? – Sentou ao lado dela e fez com que se olhassem. – E sua tia? Sua irmã? Heim? E eu, a Mai, Dul, Chris, Ucker... Heim?

Dul: V.v.vvocê entendeu.

Ucker: Não! Não entendi. Nunca fala isso, você sempre tá cercada de gente que te ama e te quer bem. Que te ama como você merece. Ouviu? – Ela assentiu. – Não fica assim, eu juro que vai passar. – Passou o dedo em seu rosto.

Dul: Fica comigo. – O abraçou de novo.

Ucker: Como se eu saisse do seu lado em algum segundo. – Ela conseguiu sorrir.

 Quando a tia dela chegou foram direto para a delegacia, os três e Marcos. Passaram quase uma hora esperando até que Blanca chegou.

Blanca: Dul, filha, vamos conversar. – A ruivinha se encolheu, se apertando mais ao namorado. – Por favor. – Ela tinha o rosto machucado e marcas roxas pelos braços. – Filha.

Dul: Não me toca! – Falou antes que pudesse ser encostada. – EU ODEIO VOCÊ! – Cuspiu as palavras e ninguém ali tinha visto ela com tanta raiva. – EU ODEIO VOCÊ E ELE PORQUE ESTRAGARAM TUDO MINHA VIDA INTEIRA! – O departamento inteiro olhou. – VAI EMBORA E ME DEIXA EM PAZ EU NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS! – Soluçou. – NUNCA! – Empurrou a mãe com força e saiu correndo para fora. 

Ucker: Dul! – Saiu atrás e quando abriu a porta ela estava sentada nos degraus de entrada.

Dul: Eu não quero mais ver! Não quero! QUERO SER CEGA! EU NÃO QUERO MAIS VER NADA! – Gritou irritada e ele sentou ao seu lado, passando os braços por seu ombro.

Ucker: Calma. – Beijou sua cabeça. – Eu sei que tá sofrendo, meu amor, eu sei, mas precisa ficar calma. Um dia eu prometo que a gente vai entender tudo isso melhor, meu pai, seus pais.

Dul: Por que ela tinha que voltar? Ela estragou tudo de novo! Ela que fez ele ficar pior!

Ucker: Amor... Eu sei que não é a hora, mas você tem que contar que ele já te bateu. – Ela o olhou assustada. – Tem sim.

Dul: -negou – Não.

Ucker: Dul, precisa. – Ela levantou e se afastou. – Não, espera.

Dul: NÃO! – Ia sair correndo, mas ele a segurou. – ME SOLTA EU NÃO QUERO! – Se debateu.

Ucker: EI! CALMA, ME ESCUTA! – Uma mão segurou sua cintura e a outra seu rosto. – Shii.... – Ela negava com a cabeça. – Precisa contar. Ele precisa pagar pelo que fez com você e não pode ser solto, pode querer te machucar outra vez.

Dul: Não quero, eu não quero Ucker me deixa ir eu não quero mais ficar aqui, ver ninguém, por favor me deixa ir embora! – Implorou tentando se soltar. – ME LARGAAAAAAAAAA EU VOU GRITAR! SOCORROOOOOOOOOOOOOOO.

Ucker: DUL NÃO! – Tampou a boca dela, mas logo um policial o puxou com força e o jogou no chão. Ele soltou um gemido de dor e ela arregalou os olhos, colocando a mão na boca.

Policial: Qual o problema heim moleque?

Dul: NÃO MACHUCA ELE! – Correu e sentou ao lado do namorado. O policial olhou confuso. – Eu gritei sem querer, era brincadeira. – Enxugou o rosto.

Policial: Não pareceu brincadeira.

Dul: Mas foi. – Se virou para ele. – Me perdoa. – Alisou seu rosto e ele tirou de leve. – Me desculpa meu amor. – O abraçou. O policial revirou os olhos, voltando ao seu posto. – Eu não fiz por mal eu estou confusa. – Abaixou a cabeça.

Ucker: Tudo bem. – A abraçou de volta. Ficaram na calçada, abraçados.

Dul: Eu não posso denunciar.

Ucker: Mas vai! Annie eu não vou deixar que ele te machuque mais, se ele sair dai você não vai mais morar com ele, vai pra minha casa! – Ela o olhou surpresa. – É isso ai! Nem que eu te sequestre, não fica mais nem perto do seu pai nem da sua mãe.

Dul: Mas... Mas 

Ucker: Mas nada. Vai denunciar? – Ela ficou quieta. – Heim? Por mim? Por tudo que eu faço por você, pelo nosso amor. Eu to pedindo. – Levantou seu queixo e ela assentiu. – Obrigado. – A abraçou aliviado.

    Os dois se levantaram e entraram de novo no departamento de polícia.

Marcela: Tudo bem meu amor? – Abraçou a sobrinha, que assentiu encostando a cabeça em seu peito. – Você não está sozinha. Precisa saber disso.

Dul: Eu sei.

Marcela: Nós vamos te ajudar a lidar com tudo isso, eu prometo.

Dul: Obrigada.

Ucker: Ela vai denunciá-lo. Da vez que ele bateu nela. – Marcela beijou a cabeça da sobrinha.

Marcela: Está quente. Tá se sentindo bem?

Dul: Sim.

Marcos: É muita coisa junta acontecendo. Eu vou buscar uma água, quer comer?

Dul: To sem fome obrigada.

Marcela: É melhor você ir pra casa, está com febre.

Ucker: Eles tinham pedido pra gente vim para que testemunhássemos o que vimos.

Marcela: Não pode ser depois?

Ucker: Acho que não. – Olhava atento para a namorada. – Tudo bem esperar só um pouco meu amor? – Ela assentiu.

Marcos: Aqui. – Estendeu o copo de água.

Dul: Gracias.

  Ficou um pouco com a tia, até que viram uma porta se abrir e Blanca sair, ela se aproximou, mas Dulce virou com a tia, se tirando da visão da mãe.

Marcela: Vai embora. Ela não quer te ver.

Blanca: Um dia vamos ter que conversar.

Marcela: Ela quem decide, se não quiser falar nunca, não vai.

Blanca: Ela só precisa saber que eu me apaixonei por ela no tempo que passamos juntas. – Dulce fechou os olhos com força. – Que é uma menina linda, com o melhor coração que já vi.

Marcela: Ela não precisa que você fale isso, eu digo desde que ela nasceu.

Blanca: Nasceu de mim.

Dul: Eu.Não.Sou.Sua.Filha. – Falou irritada, pausadamente sem soltar a tia. – Não sou.

Marcos: Dona Blanca vá embora ok? Ela não está bem para esse tipo de conversa.

Blanca: Me perdoa, meu amor.

Dul: -se soltando – Eu não sou seu amor! EU NÃO SOU!

Ucker: Calma. Vamos pra lá. – A segurou pelos ombros e ele a guiou mais para o lado, se afastando dele.

Dul: Manda ela embora. Manda e..elaa ir. – Se apoiou nele, sentindo os olhos escurecerem. – E.eu nã.o. quer.... – Ela caiu desmaiada em seus braços.

Ucker: Dul.. – A pegou no colo e a deitou nos bancos grudados na parede.

Marcela: DULCE! – Correu com o namorado e Blanca.

Ucker: Dul... – A chacoalhou de leve e pegou seu rosto. – Fala comigo, meu amor, acorda.

Dul: Hum... – Mexeu a cabeça para o lado. – Poncho... – Chamou sussurrando.

Ucker: Eu to aqui. Tudo bem você só desmaiou. – Beijou sua testa alisando seu rosto.

Dul: Eu... Não vejo bem.

Ucker: Vai passar.

Marcela: Precisa comer.

Marcos: Eu vou comprar um lanche.

Ucker: O que você sente, princesa?

Dul: Frio. Me abraça. – Enlaçou a mão na dele. – Fica comigo.

Ucker: Tudo bem. – Sorriu e sentou, a ajudou a se sentar também. Ela sentou no colo dele de lado e foi abraçada carinhosamente enquanto deitava a cabeça em seu ombro. – Eu vou cuidar de você.

Dul: Sim. Eu sei. – Juntou as mãos no peito dele, se encolhendo. – Eu te amo, obrigada por estar comigo.

Ucker: Eu também te amo. Sabe o que você é? – A deitou um pouquinho e se olharam. Ela negou. – Minha bebezinha. – Passou rapidamente o nariz pelo dela, que sorriu.

Dul: Mentira. Eu sou sua anjinha.

Ucker: Isso sempre.

Dul: Quando posso ir embora?

Ucker: Logo.

Dul: Pra onde?

Ucker: Pra minha casa.

Dul: E minha tia?

Ucker: Minha sogra me ama. – Ela riu baixinho.

Dul: Sabe quem eu queria que estivesse aqui comigo também?

Ucker: Hum... – Fez cara pensativo. – Eu acho que sei.

Dul: Quien? – Ficou passando o dedo em seu queixo.

Ucker: O Tobby.

Dul: -sorriu – É sim.

Ucker: Tá vendo como eu te conheço.

Annie – Sim. Eu sei que conhece e eu também te conheço.

Ucker: Tá aqui comigo e ainda queria mais o Tobby.

Dul: Mas ele é nosso filhinho. – Fez bico. – A gente tem que cuidar dele! Ensinar, brincar...

Ucker: Eu sei, mas pensei que nosso filhinho fosse o ursinho.

Dul: Ursinho não! – Apontou o dedo. – É o Max.

Ucker: -riu – O Max desculpa. Eu pensei que fosse ele.

Dul: Ele é nosso NETO! – Explicou e respirou fundo.

Ucker: Ai como ela é sem paciência meu Deus. – Mordeu sua bochecha e ela riu.

Dul: Eu tenho! Muita!

Ucker: Tem nada. Você tem é muita cara de*****Eu estou aqui, cuidando de você, fazendo carinho, abraçando e você quer seu filho e seu neto.

Dul: É NOSSO amor! São nossos bebês!

Ucker: Ok, ok. Nossos bebês.

Dul: Isso. E quando a gente tiver nossos bebezinhos vão ser os irmãozinhos deles dois.

Ucker: Eu quero ter muito bebezinhos. – Fez bico e ela sorriu o mordendo.

Dul: Ai a gente vai ter que ter uma casa gigante igual a sua.

Ucker: Nós vamos ter.

Dul: É! Porque você vai ser muito famoso e vai viajar pelo mundo tocando música e falando de amor para as pessoas. – Suspirou apaixonada.

Ucker: Vou. – Colou a testa na dela. – Eu vou falar do nosso amor... Pra sempre.

Dul: Pra sempre?

Ucker: sorriu – Sempre.

Dul: Obrigada por cuidar de mim. Eu me sinto bem melhor.

Respondendo

steicy_schirmann: uma coisa eu digo odei masi kkkkkkkk continuando