Fanfic: Tu Mirada (adaptada) Vondy **Finalizada** | Tema: Superação

Delegado:-sorriu – Desculpa. Mas então era só isso que tínhamos para saber?

Dul: É sim.

Delegado: Então está liberada. Muito obrigado.

Dul: De nada. Tchau. – Ela saiu e logo foi falar com o namorado. – Amor ele ficou perguntando se eu fiz sexo com meu pai! – Bateu o pé irritada. – Isso não é legal!

Ucker: Hã? Espera, o que ele falou?

Dul: Se meu pai abusou sexualmente de mim.

Ucker: É porque ele precisava saber princesa. Só isso. – Sorriu beijando sua testa.

Dul: Não gostei. – Olhou para os lados. – Ele sabe que a gente faz? – Sussurrou.

Ucker: -riu – Eu não sei, talvez sim, talvez não.

Dul: Ai.

Ucker:-a abraçou – Linda. Como se sente? Você contou?

Dul: Sim. Me sinto mal, mas eu sei que foi o melhor. – O olhou tristinha.

Delegado: Christopher?

Ucker: Sou eu!

Delegado: Pode nos acompanhar?

Dul: Mas de novo vai separar a gente? – Pegou na mão do moreno.

Delegado: É rápido.

Ucker: Fica bem aqui com sua tia eu já volto. – Ela assentiu e ele entrou.

Marcela: Melhorou? – Tocou a testa da sobrinha, que sentou ao seu lado. – Ainda quente.

Marcos: É emocional. Logo passa.

Dul: Eu tenho um pouco de frio, mas estou bem. - Se abraçou a tia e esperou o namorado sair, demorou um pouco e ela já estava quase dormindo.

Marcela: Como foi?

Ucker: Só ficaram perguntando sobre como ele era comigo, com ela... Ela dormiu?

Dul: No. - Abriu os olhos sonolenta.

Ucker: Vamos para casa. - Deu a mão para ela se levantar.

Marcela: Eu ainda preciso ficar.

Dul: Eu posso ficar se quiser tia.

Marcela: Não precisa meu amor. Pode ir com ele e amanhã nos vemos ok?

Dul: Tá. - A abraçou. - Te amo.

Marcela: Eu também.

Dul: Tchau. - Abraçou Marcos. - Cuida dela.

Marcos: Pode deixar.

Ucker: Tchau gente. - Levantou a mão em um aceno e logo ela era da namorada.

Dul: Aiin. - Se encolheu com o vento que estava assim que sairam, uma leve chuva caia e o céu estava nublado.

Ucker: Putz to sem casaco. - A abraçou e beijou sua cabeça. - Me espera aqui na porta eu vou buscar o carro.

Dul: VAMOS CORRENDO!

Ucker: Correndo? - Ela assentu mais animada e ele riu. - Tá.

Dul: QUEM CHEGAR POR ÚLTIMO DEVE UM SORVETE! - Riu e saiu correndo pelo estacionamento em direção ao carro dele.

Ucker: ISSO NÃO VALE DULCE! - Reclamou saindo atrás. Os dois se molhando.

Dul: CORRE GATITO VOCÊ É MUITO DEVAGAR! - Brincou, mas ele já estava quase a alcançando. - TEM QUE SER RÁPIDO COMO EU!

Ucker: CONVENCIDA! VEM AQUI! - A alcançou e pegou sua cintura por trás, a tirando do chão e rodando.

Dul: AIIIIIII – Gritou, mas ria balançando as pernas.

Ucker: Você me deve um sorvete. - Avisou e correu para o carro assim que a colocou no chão.

Dul: NÃO FOI JUSTO! - Bateu o pé indo até ele.

Ucker: Você quem deu a ideia. - Ela deu a língua e fez bico. - Owm meu Deus, tudo bem você ganhou. - Também fez bico e ela sorriu o abraçando.

Dul:  Eu amo a chuva. - Sorriu fechando os olhos levantando a cabeça.

Ucker: Mas já está aumentando, precisamos ir, vai ficar doente.

Dul: Só um pouquinho. Você não sente?

Ucker: O que? - Tirou o cabelo molhado dela grudado em seu rosto e passou a acariciar.

Dul: Como se ela levasse todos os seus problemas e tirasse todo o sentimento ruim de dentro de você? - O olhou e ele já sorria. - Não?

Ucker: Eu nunca parei pra pensar nisso. - Passou o indicador por todo seu rosto.

Dul: Eu sim. E eu gosto muito de ficar embaixo dela. - Levantou um pouco as mãos, sentindo cada gota tocar seu corpo.

Ucker: Sabe de uma coisa?

Dul: O que? - Perguntou distraida.

Ucker: Eu amo você. - Ela levantou os olhos sorrindo mais ainda e ele colou suas testas. - Princesa linda.

  Ela só conseguiu fechar os olhos sentindo os braços dele a cincurdarem mais e a boca dele cobrindo a sua em um selinho carinhoso, que se tornou um beijo assim que a língua dele pediu passagem entre os lábios dela. Quanso as línguas, finalmente, se encontraram ela o abraçou pelo pescoço, alisando sua nuca com uma mão e a outra seu rosto. Trocaram a cabeça de lugar e ele a encostou no carro. Estavam totalmente envolvidos quando um trovão fez com que ela se encolhesse. Ele encerrou o beijo com um selinho e beijou sua testa.

Dul: Desses eu não gosto muito.

Ucker: Vamos para casa. - Agora a chuva já era mais forte. Ele abriu a porta para ela e depois correu para o banco do motorista.

Dul: A gente beijou na chuva! Nunca tinha beijado antes é legal né? - Deitou a cabeça no ombro dele.

Ucker: Se você gostou a gente pode repetir outro dia. - Beijou sua cabeça e ligou o carro, começando o trajeto para casa. - Frio? - Ela assentiu encolhida, se abraçando. Ele ligou o ar quente. - Vai ficar doente, não deviamos ter ficado tanto tempo.

Dul: T.t.udo b.b.bem. - Sorriu batendo os dentes.

Ucker: Não está tudo bem. Não quero que fique mal.

Dul: N.a.ão e.e.estou. - Pegou a mão livre dele, puxando para si e a “abraçando” deixando em seu peito.

Ucker: Eu devia cuidar de você. - Suspirou irritado. - E só o que tem acontecido nos últimos dias é você sofrendo e eu não pude fazer nada.

Dul: V.v.você fez. Prometo. - Beijou sua mão.

      Em mais dez minutos chegaram em casa e correram para o quarto dele.

Ucker: Vem tomar banho. - A puxou e ela obedeceu, estava morrendo de frio e um banho quente ia ser de muita utilidade. Ele ligou o chuveiro para ela.

Dul: E você? - O abraçou. 

Ucker: Eu espero.

Dul: Mas também está com frio e gelado. - Sentiu quando acomodou o rosto entre o pescoço e ombro dele

Ucker: Não importa eu estou bem. Entra logo nisso. Ou vou ter que te amarrar? - Ela riu e ele a soltou.

Dul: Você pode ir comigo. - Sorriu fofa e pegou em suas mãos, de frente para ele, entrelaçando os dedos. - Não pode?

Ucker: Hum... - Fechou um olho fingindo pensar. - Eu acho que posso.

Dul: Eba! Vem logo. - Deu um selinho.

Ucker: Precisa tirar a roupa. - Ergueu a sobrancelha e ela sorriu mordendo o lábios.

Musica:Ed Sheeran - Thinking Out Loud(leiam com a musica)

                                                 Link da música: (https://www.youtube.com/watch?v=lp-EO5I60KA)

Dul: Tá. - Estendeu os braços para cima e sem deixar de o encarar, em um convite.

   Ele sorriu de canto e se aproximou, passou o rosto no dela e beijou seu pescoço delicadamente, enquanto as mãos pegavam a barra da blusa dela, a subindo aos poucos. Ela fechou os olhos, as respirações já eram levemente auteradas pelo fato de tremerem de frio, ele a abraçou subindo os beijos para seu rosto e desabotoou o sutiã, que foi para o chão junto com a blusa. Ela o beijou enquanto as prórpias mãos tiravam a camiseta dele, só se separaram para conseguirem tirar a peça e se olharam sorrindo. Ela o abraçou pela cintura, procurando calor em seu corpo e ele a apertou voltando a beijá-la. As mãos dos dois descendo para tirar a calça um do outro, as duas foram para o chão já junto com as peças intimas. Se abraçaram de novo, mas agora com ele a guiando para dentro do box. Esbarraram na porta e riram entre o beijo, ela o puxou pelo pescoço e assim que entraram debaixo da água quente arfaram com a sensação boa de estarem aquecidos. Ele passou a mão por seu rosto e ela abriu os olhos ao sentir que era observada.

Dul: Eu também amo você. - Sussurrou fechando os olhos com o carinho do nariz dele passando pelo seu.

  Ela perdeu os pensamentos assim que as línguas de encontraram de novo e foi encostada na parede. Ele levou uma mão para seu seio e ela arfou de novo, descendo as mãos por suas costas, o arranhando de leve. Não tinham pressa, tinham um ao outro e isso era o sufiiente para o resto da vida, agora tudo que tinham era o amor e todo o tempo do mundo para estarem juntos. Com calma ele desceu a mão por sua cintura e pegou sua coxa, levantando sua perna, deixando na altura da cintura. Colou a testa na dela e a penetrou devagar. Gemeram, soltando as repirações fortes pelas bocas, que estavam grudadas, sem ser em um beijo, só por estarem juntas. Ela afundou as unhas do ombro dele e logo a outra perna dela enroscou em sua cintura, ele começou a se mover e assim os gemidos, as arfadas, os aranhões começaram. Ela deitou a cabeça em seu ombro, as mãos arranhando sua nuca, ombros e as vezes subindo alisando seus cabelos. Ele beijava seu ombro e pescoço, as mãos apertando e segurando sua cintura. Os corpos se perderam um no outro, o prazer cegou, mas essa era uma cegueira que ela queria, sempre, queria ter cosigo para o resto da vida, assim como ele. Não se cansavam um do outro e se pudessem ficariam ainda mais grudados por todo o tempo que pudessem, cada segundo desde a hora em que acordavam para a hora que dormiriam. Se deixaram ir juntos, em um último gemido abafado pelas bocas. Ele a segurou ainda esperando que as respirações se normalizassem.

Pela noite eles resolveram fazer brigadeiro e ficar assistindo filmes, mas não saiam da cozinha.

Dul: Eu nunca fiz isso! - Mexia a panela e olhava o chocolate. - E se ficar ruim?

Ucker: Se ficar ruim ai a gente faz outro. Eu faço.

Dul: Você tinha que falar que ia ficar muito gostoso. - Fez bico.

Ucker: Own desculpa. Vai ficar uma delícia, anja.

Dul: Melhor. Amor já tá pronto?

Ucker: -se aproximou – Tá! Deixa eu desligar aqui... E pronto. - Pegou a panela, despejando o brigadeiro em uma travessa.

Dul: Que lindo ele ficou né? Vamos comer! - Pegou duas colheres e ele levou o brigadeiro para a sala.

Ucker: Nossa amor, vamos casar! Tá muito bom!

Dul: -riu – VAMOS! \õ/ E vamos comer brigadeiro todo dia, café, almoço e janta.

Ucker: Dor de barriga pra sempre. - Ela riu e ele ligou o DVD.

  Estavam no meio do filme, se beijavam, apertavam, riam, brincavam um com o outro... No fim ela começou.

Dul: Queria saber dirigir!

Ucker: Sério?

Dul: É! É difícil?

Ucker: Não. Quer aprender?

Dul: -com os olhos brilhando – Você vai me ensinar?

Ucker: Posso ensinar pra minha lindinha se ela quiser. - Deu cheirinhos em seu pescoço.

Dul: -rindo – Eu quero meu lindinho! 

Ucker: Então amanhã cedo nós vamos.

Dulce: IEIIII!!! - Comemorou e pulou em cima dele. - Eu tenho o homem mais lindo do mundo!

Ucker: Ahhh do mundo não! - Fez careta.

Dul: É sim, para de ser bonzinho.

Ucker: É o universo. - Falou convencido e ela bufou brincando.

Dul: Para de ser convencido. - Bateu em seu braço, braço que a prendeu pela cintura, a abraçando forte. - Que abraço gostoso.

Ucker: O melhor? - Ergueu a sobrancelha.

Dul: Sempre! - Sorriu dando vários selinhos. - Diz que me ama.

Ucker: Te amo!

Dul: Bastante? - Não paravam com os selinhos.

Ucker: Um pouquinho assim. - Mostrou com os dedos. - E você?

Dul: Um pouquinho menos pouquinho que isso ai. - Fizeram careta e logo riram voltando a se beijar.