Fanfic: Tu Mirada (adaptada) Vondy **Finalizada** | Tema: Superação

   Ele pousou as duas mãos na cintura dela, que acariciou sua nuca. As línguas se massageavam sem pressa e aos poucos, a cada movimento sentiam o frio ir embora e tudo que ficava era o calor que podia ter um do outro. Ele segurou sua cintura e a colocou em cima de si, ficaram com ele meio sentado, com as costas na parede e ela deitada por cima dele. Ele desceu as mãos, passando por seu bumbum e parando nas coxas.

Ucker: Vai ser diferente. – Sorriu e ela assentiu correspondendo, sentindo quando ele separou suas pernas, ficando entre elas.

 Ele voltou a beijá-la, mas com as mãos subindo, parando no fecho do sutiã. Desabotoou a peça, que era tomara que caia, e a jogou para o lado. Foi descendo os beijos pelo maxilar dela, até chegar ao pescoço e ela fechou os olhos, soltando um leve gemido ao sentir a mão dele ocupar um de seus seios.

Ucker: Te amo.... – Beijou seu ouvido. – Te amo. – Sussurrou e ela apertou as mãos em seu ombro, sentindo a ereção dele entre as pernas.

  Ainda de olhos fechados ela desceu uma mão pelo peito e abdômen dele, o arranhando e parou, timidamente, no cós da cueca preta. Ele segurou a mão dela, delicadamente e ela sorriu entre o beijo começando a abaixar a peça. Com a ajuda do namorado, ela foi parar no chão. Ele desceu as mãos para a calcinha dela, tirando a mesma devagar e ela foi fazer companhia as outras roupas, ao lado. Segurou sua cintura e beijou todo seu rosto, parando na testa, onde pousou os lábios, enquanto encaixava os corpos. Ela gemeu baixinho e ele soltou o ar. Com os dois unidos completamente ele subiu as mãos por suas costas, apertando de uma forma carinhosa e desceu de novo, guiando os movimentos. Ela gemeu de novo, assim como ele. Passaram boa parte da madrugada assim, calmos, juntos... Se amando. Quando era quase dia, estavam na mesma posição, se beijando, quando chegou ao fim. Ele a acolheu nos braços e ela apoiou a cabeça em seu peito. Ficaram minutos em silencio, ele passando uma mão em suas costas e a outra acariciando seus cabelos.

Ucker: Anjinha? – Chamou em um sussurro, sabendo que ela quase dormia.

Dul: Hum?

Ucker: Eu amo você. – Beijou sua testa.

Dul: -sorriu – Eu amo você.

Ucker: Sente frio? – Ela negou, mas estava arrepiada de frio. Ela dormiu e ele tirou o cobertor que estava atrás dele e passou por cima dela e dos outros dois que a cobriam. Ficou com as costas na parede gelada, mas ela não passaria frio.

Ele esticou a mão para o lado e mandou uma mensagem para o pai dela, avisando que estavam na casa do amigo dele em uma “reunião”. Caso Fernando acordasse não estranharia a falta de aviso da filha. Ele não conseguiu dormir, deixou que ela dormisse mais um pouco e quando estava ficando claro a acordou.

Dul: Hum? – Virou a cabeça para o outro lado, no peito dele.

Ucker: Precisamos ir. – Começou a dar beijinhos em seu rosto. – Depois você dorme em casa, meu amor. – Ela assentiu. – Vamos, preguiçosa. – Riu e ela acabou sorrindo, ganhando um beijinho no ombro.

Dul: -o olhou – Bom dia.

Ucker: Bom dia. – Apertou seu nariz. – Vamos? – Ela assentiu.

Dul: Estou com sono. – Fez bico enquanto ele olhava se podiam sair.

Ucker: Eu sei, princesa. Desculpa. Vamos. – Pegou sua mão. O clube já estava aberto, mas vazio. Saíram pela saída mais fácil e no carro ela dormiu. Ele a levou direto para casa do pai. Eles tentaram entrar sem fazer barulho, mas o pai dela estava na sala.

Fernando: Até que enfim! Estava ficando preocupado. – Abraçou a filha.

Dul: Desculpa papai.

Ucker: Acabamos demorando mais do que planejamos, desculpa.

Fernando: Tudo bem, hoje é domingo. 

Dul: Preciso dormir.

Fernando: Claro. Aproveite. – Beijou sua testa.

Dul: Vem! – Sorriu esticando a mão para o namorado, no primeiro andar da escada já.

Ucker: -sem graça – É... Eu.. Eu acho que vou pra casa, anjo.

Dul: Mas por quê? – Franziu a testa e se aproximou. – Não quer ficar comigo?

Ucker: -sorriu – Claro que sim. Mas é que é melhor. – Alisou seu rosto.

Dul: Mas... Mas... – Estava confusa. Não existia isso. Eles dormiam juntos sempre. Ainda mais depois de uma noite daquelas. – Por quê?

Ucker: Dul:... – Falou baixo. – Seu pai não deve gostar. – Coçou a nuca.

Dul: -abriu a boca – Ah... – Ela olhou para o pai, que fazia uma cara engraçada. – Mas eu queria que ficasse comigo. – Abraçou a cintura do namorado, escondendo a cabeça em seu pescoço.

Ucker: Eu também queria muito ficar abraçadinho. – Encheu o rosto dela de beijinhos, a fazendo rir. – Mas eu prometo que assim que acordar é só dar um toque no meu celular e eu vou chegar em um minuto.

Dul: Um minuto não, nem com avião da sua casa chegava nesse tempo. – Empinou o nariz.

Ucker: Chego de carro sim! De tanta saudade que vou sentir.

Dul: -segurando o sorriso – Não chega não!

Ucker: Quer apostar?

Dul: É impossível! Eu quero apostar, porque ai eu vou ganhar *-*.

Ucker: Sua safada. Ok, um minuto é impossível. Posso dormir na espreguiçadeira da piscina?

Dul: -riu – No! – Bateu em seu peito. – Ai vai ficar dolorido. – Explicou roçando o nariz no dele. – Não quer mesmo ficar? – Pediu de novo manhosa.

Ucker: Melhor não. – Olhou de canto de olho para Franco, que fingia nem escutar os dois. 

Dul: Então eu vou ligar mesmo quando acordar e ai você vem rapidinho.

Ucker: Eu prometo. – Segurou seu rosto. – Te amo.

Dul: Te amo mais. – Trocaram um selinho e ela subiu.

Ucker: Tchau Fernando.

Fernando: Tchau. – Apertou a mão dele. – Na verdade... – Começou quando o menino já estava quase fora de sua vista. – Sabe que se quiser subir, tudo bem.

Ucker: -o olhou – É... É sério?

Fernando: Ué, quando acordar vai vim pra cá mesmo. Já sei que ela vai ficar feliz e não digo que é algo que me agrade muiiiiito sabe. – Fez careta brincando e Christopher ficou vermelho. – Mas pode ir.