Fanfic: NIGHT OWNERS | Tema: Rebelde

Christopher

Dulce realmente uma garota agressiva e forte. Sorri e toquei no local onde sua mão havia acertado em cheio. Isso iria ficar roxo... De novo. Eu ainda nem tinha me curado da marca roxa que Diego havia deixado no meu olho, e vem a Dulce deixar outra marca roxa. Mas, marca roxa de chupões ninguém deixa, né?

- Ei! - virei-me em direção à quem havia me chamado. E fui surpreendido por uma máscara, que bateu no meu rosto e caiu no chão. - Vai ficar maneiro em você. - disse uma garota ruiva, cuja o nome eu ainda não sabia. - É bom ir se preparar, - ela olhou para o relógio de pulso.- vamos nos reunir na sala de jantar, daqui uns cinco minutos; antes de partirmos para o crime, Ok? - ela soltou uma piscadinha para mim. - Apresse-se! - falou, antes de se virar e caminhar até seus parceiros de crime.

Olhei em volta, todos preparavam carros, motos, equipamentos, tudo para o crime; que eu ainda não fazia a menor ideia de onde seria.

Talvez, fossem completar o crime de roubar o cofre da minha família... Ou, talvez resolveram deixar para depois, e, focarem em outro crime.

Sai de meus pensamentos e olhei para a máscara preta caída no chão, perto dos meus pés.

Agachei e peguei. É iria ficar mesmo maneiro em mim, pelo menos iria esconder meus dois olhos roxos.

Subi as escadas em direção ao meu quarto. Abri a porta e olhei para o chão que ainda tinha uma pequena poça de sangue por causa da minha mão, olhei para a mesma e ainda estava a marca de mordida de Dulce.

Putz! Será que ela é vacinada contra raiva?

Virei-me para fechar a porta, mas fui interrompido por um pé. Abri a porta e me deparei com D, segurando um bolo de roupas, com certeza, “doações” dos criminosos - ele soltou um leve suspiro e deu uma leve chacoalhada no bolo de roupas sobre suas mãos.

Entendi o recado e as peguei logo em seguida.

- Bom proveito. - disse, soltando um sorriso cínico e saindo do meu campo de visão.

- Obrigado... - dei uma inclinada para ver se ele havia ouvido, mas acho que não.

Fechei a porta e me certifiquei de que nenhum pé iria me interromper. Joguei o bolo de roupa sobre minha mais nova cama, dei uma leve olhada em meu mais novo cafofo.

Hum... Não é tão ruim. Olhei para o closet e para o banheiro.

- Gente falta dois minutos para a reunião! - berrou alguém no andar debaixo.

Oh, Droga!

Peguei qualquer roupa que achei legalzinha para mim. Corri para o banheiro e tomei o banho mais rápido e mais gelado da minha vida. Me sequei com a única toalha pendurada e me troquei. Escovei os dentes - quem sabe quando alguma gata vai beijar você não? - e desci as escadas rapidamente, quase tropeçando no final.

- Está atrasado! - exclamou a mesma garota ruiva.

- O que? - olhei confuso para ela. - Você vai ser minha mãe agora? - soltei um leve sorriso, mas fiquei sério quando ela me encarou, sem graça.

- Vamos logo. - ela me empurrou em direção a sala de jantar.

Aproximei da mesa, alguns olhares femininos se direcionaram para mim. Como sempre... Mas, apenas um olhar feminino me chamou a atenção: Dulce.

Ela usava uma calça jeans desbotada, uma blusa branca sem manga, sob uma jaqueta de couro azul marinho. Ela estava linda. Como sempre...

Dulce me encarou por alguns minutos, ela estava do outro lado da mesa, na frente de D, mas depois desviou o olhar e voltou sua atenção para Diego, que estava em cima de um pequeno banquinho, para que todos o vissem.

Resolvi fazer o mesmo e olhar para Diego.

- Bem, hoje o crime será no “Sensual Dance”. - ele soltou um sorriso.

Sensual Dance? Era lá que meu pai adorava ir para ver aquelas mulheres gostosas apresentavam suas danças sensuais para homens casados, e raramente, solteiros.

- A nossa vitima será este homem, - Diego levantou uma foto de um homem velho e barrigudo, barba grande e olhos meio que “puxados”. - o nome dele é Léon Bustamante, é um dos maiores e mais rico empresário do México. - ele fez uma pausa e guardou a foto. - Sua esposa, Mabel, está viajando a negócios; então, Léon, gosta de fazer algumas visitinhas a Sensual Dance. Simples! Pegamos suas digitais e as chaves de sua casa e carro; vamos até sua mansão, nos dividimos em dois grupos. O primeiro: Vasculha a casa em procura de objetos preciosos; segundo: pega as digitais coletadas, destrava o cofre e pega todo o dinheiro existente no cofre. - ele fez outra pausa e olhou para todos com um sorriso malicioso. - Agora, a questão é: Quem será a garota que fará o papel de uma das dançarinas para pegar as chaves e distrair Léon, enquanto outro Night Ownerscoleta as digitais?.

Rá! Ótima pergunta. E eu tenho uma ótima resposta.

- Dulce! - exclamei, alto o suficiente para todos olharem para mim e Dulce me mostrar o dedo médio. - Eu sei que ela é boa o bastante, para seduzir Léon e pegar as chaves sem que ele perceba.

Dulce me fuzilou com os olhos, enquanto eu apenas sorria vitorioso.

- É você tem razão. - falou Diego, apoiando as mãos sobre a mesa. Depois ele olhou para Dulce.

 - Você pode fazer isso?

- Eu faço qualquer coisa. - respondeu, numa voz sexy.

- Ok! - falou finalmente. - Agora, vamos! - todos começaram a se retirar e ir em direção aos seus carros, motos e alguns na van.

Senti um forte tapa em minha nuca.

- Você está, definitivamente, pedindo para morrer. - disse Dulce, seus olhos não negavam a raiva. - Eu te odeio seu monte de estrume. E fique sabendo que vai ter troco, e, que não sei dançar sensualmente. - falou apontando o dedo indicador na minha cara.

- Então, vai ter que dar o seu melhor para parecer uma prostituta profissional. - ela revirou os olhos. - Ah, não é tão difícil assim.

- Falar é fácil. Pra quem não vai ter uma calcinha enfiada no rego... - ela me fitou. E saiu em direção a sua moto.

Calcinha enfiada no rego? Parece que as coisas vão ser bem interessantes.

- Ei! - gritou D. Abaixei-me com medo de outra máscara. Mas, lembrei-me da minha, que estava em minhas mãos. - Vamos logo! E não esqueça da máscara, novato! - exclamou antes de colocar a cabeça pra dentro da van e me aguardar.

Olhei para a máscara e a coloquei... Eu tenho que ser um deles. Pelo menos, até quando tiverem confiança em mim. Serei um Night Owners, até conseguir confiança.

- Isso é tão tedioso. - falou uma garota loira. Ela me olhou e esticou a mão. - Anahí. - sorri e a apertei.

- Christopher. - ela assentiu.

- Eu sei.

A van estava quase vazia, se não fosse por mais dois criminosos que eram irmãos, pois eram totalmente iguais. Será que se um espirra o outro peida?

Eles ouviam música com imensos fones, ambos estavam repousando algumas armas sobre o colo.

Do beco onde a van estava era possível ouvir a música sexy, lenta e super alta do Sensual Dance.

- Ah, eu vou lá! - falei, tirando o cinto de segurança e abrindo a porta.

- Não! Você pirou... Temos que ficar aqui. - falou Anahí.

- Não. Vocês, - apontei para ela e os garotos. - tem que ficar aqui. Ninguém falou nada sobre mim. - falei, e era verdade. Ninguém havia se referido a mim para ficar dentro daquela latinha de sardinha. - Talvez eles precisam de ajuda. De alguém para vigia... Sei lá.

Ela suspirou e assentiu.

- Ta bom. Foda-se. - falou.

Sai da van, ajeitei minha máscara e apoiei a mão na arma que estava na minha cintura. A arma com certeza me machucaria, mas eu já estava acostumado em carregar armas na cintura.

O beco estava molhado e bem escorregadio. Corri cauteloso até a entrada. A porta de entrada estava rodeada de néons, e, tinha um néon no formato de uma mulher muito sexy.

Putz! Eu precisava vir mais vezes em lugares assim.

Não havia nenhum guarda, policial, ou sei lá o que... Então, apenas entrei. A música alta e sexy inundou meus ouvidos. Pude ver vários homens sentados em poltronas aconchegantes, fumando e bebendo.

Algumas garotas usando roupas intimas estavam, ou de pé ao lado deles, ou sentada em seus colos.

O cheiro de charuto me deixou meio zonzo, e achei que tinha desmaiado quando as luzes apagaram. Me escondi atrás de uma planta grande e verde. Quando as luzes reacenderam para um palco preto onde via-se apenas uma cadeira. Todos os homens barrigudos olharam para o mesmo, uma música lenta e sensual começou, e junto apareceram três garotas com capas de chuva cobrindo até os calcanhares. Todas mascaradas. Mas, apenas Dulce que estava no meio, era a verdadeira Night Owners. Elas tiraram em pura sintonia a capa sobre seus corpos.

Putz! Dulce e as outras duas usavam shorts bem curtos e sutiã preto, bem excitante. O rebolado começou e pensei que já estava vendo porno em 3D.

Dulce sentou-se na cadeira, com as pernas abertas e meu queixo caiu.

Meu Deus! Se não fosse pelo short poderia ver até o útero.

Pude notar uma careta dela, enquanto ela jogava seus vibrantes cabelos vermelhos pra lá e pra cá, seduzindo e excitando aqueles velhos barrigudos.

Ela caminhou sensualmente até Léon que não recuou quando ela ficou frente a frente com ele.[

Senti um puxão, me arrastando para atrás de uma grossa e preta cortina.

- O que está fazendo aqui? - perguntou D. – Você vai estragar tudo!

- Olha vocês queriam me testar, ver se eu ia ser fiel a Night Owners... Quero mostrar que posso fazer isso. - apontei com a cabeça em direção a Léon e Dulce. - Talvez, eu poderia coletar as digitais.

- Tudo bem. - Diego jogou um plástico na minha cara. - Colete as digitais.

Ótimo! Assenti com um leve sorriso.

Caminhei até a mesa, sem ser percebido. Dulce me olhou de soslaio, mas disfarçou e voltou a encarar Léon.

Que sortudo!

Pude vê-la arrancar lentamente as chaves do bolso dele.

Observei rapidamente ao redor, todos os outros observavam as garotas no palco. Ajoelhei-me, fingindo ter caído como um bêbado qualquer, aproximei-me do copo de champanhe que Léon havia colocado sobre uma mesinha. Estiquei lentamente o plástico.

- Alerta! - escutei alguém gritando atrás das cortinas. Olhei para a entrada. Droga! Os guardas. Continuei esticando-me até o copo.

- O que você está fazendo? - perguntou Léon com voz de bêbado. Dulce parou de rebolar e me fitou querendo uma resposta.

Olhei para os guardas que me fitavam, parece que eles haviam ouvido Léon reclamando.

- Bem, sou o garçom. - falei. - Mais champanhe? - colei o plástico e peguei o copo.

- Ah, - falou, depois olhou para Dulce. - Não obrigado. Pode se retirar, sim?

Assenti, coloquei o copo de volta a mesinha e retirei despercebido o plástico.

Eu não sabia se havia garçons, mas meu plano havia dado certo. Os guardas me encararam por alguns minutos mas depois desviaram o olhar e ficaram olhando as garotas.

Óbvio.

Andei até a cortina.

- Isso rapaz! - disse D, batendo em minhas costas. - Foi muito bem. - ele pegou o plástico com as digitais e guardou.

- Portas do fundo. Da frente bloqueada. - falou alguém por um rádio comunicador.

Saímos todos pela porta dos fundos e entramos na van.

- Só falta a Dul. - falou Anahí. Ligando a van.

- Presente! - exclamou Dulce, entrando na van, com as chaves em mãos. - Caramba! Ele tem um carrão. - disse ela sorrindo.

- Eu fico com o carro! - exclamou um dos irmãos. - Levo ele até nosso esconderijo enquanto vocês vão para a mansão.

- Feito! - disse Dulce, atirando para ele a chave.

[...]

O roubo do cofre foi totalmente tranquilo, D conseguiu se conectar as câmeras e desativá-las; depois nos dividimos em dois grupos, um vasculhava a casa inteira colocando objetos valiosos dentro de sacos, enquanto eu, Dulce, Diego e alguns outros criminosos destravavam o cofre com as identidades e fazia uma limpa no cofre.

Não pude de deixar de ficar impressionado com a quantidade de dinheiro e a rapidez que todos trabalhavam.

Chegando no esconderijo, que ainda não sabia exatamente onde ficava; soltamos gritos de comemoração.

- Uau! Nenhum policial atrás da gente! - gritou Anahí soltando pulinhos. - Sem perseguições! Cara! Que rápido!

- Vamos contar a grana! - berrou D, bem alegre.

- To dentro! - falou outro garoto.

Todos pulavam e comemoravam a noite bem sucedida. Enquanto, Dulce subia as escadas, despercebida. Ela deu uma última olhada em minha direção. Parecia cansada.

Olhei para o relógio de pulso, e me impressionei ao ver que era três horas da manhã.

- Bom trabalho, novato. - foi Diego que disse, ele me encarou. - Ah, - disse, se aproximando e me fuzilando com os olhos. Cruzei os braços sobre os peitos. - não pense que só por que é um de nós, eu vou mudar de ideia em relação a você, filhinho de tiras. - ele estalou os dedos. - E, ainda, é para ficar longe dela.

- Não. Acho que quem deveria ficar longe dela é você. - falei, pois eu estava destinado a conhecer melhor Dulce e se possível, conquistá-la.

Ele deu um passo a frente, em forma de ameaça. Mas, vendo que eu não recuei, serrou os punhos e voou com os mesmos para cima de mim. Mas eu já estava cansado. De parecer o fraco, de parecer o idiota.

Peguei sua mão no ar, antes que pudesse tocar em meu rosto. Ele pareceu impressionado. Todos pararam para observar aquela cena. Fechei os punhos e soquei seu nariz com tanta força que começou a sair sangue.

Diego sorriu.

- Olha quem resolveu reagir. - ele veio para cima de mim com os punhos fechados.

- Basta! - gritou Dulce. Fazendo todos olharem para ela. Sorri ao vê-la me defendendo de novo. - Diego, - meu sorriso sumiu. - poderia vir comigo ao meu quarto? - ela olhou para todos, que devolviam o olhar com maliciosidade. - Para conversarmos.

Diego se virou para mim, acho que ele percebeu a raiva e inveja em meu olhar pois soltou um largo sorriso.

- Claro! - respondeu, olhando para mim. - Eu já estou indo.

Diego se virou e foi até a escada, subiu as mesma e acompanhou Dulce até o quarto dela para conversar.

Serrei meus dentes e subi as mesmas escadas em direção ao meu quarto.

Pera ai... Conversar?

Droga! Será que eles tem um caso?

Não! Ela não podia ter... Não com Diego...

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Olha um capitulo bem grandão e especial para vocês em!!!

♥Tatah_Uckermann♥: seja bem vinda minha nova gatita!!! Postado!!!

kelly001: calma não me mate, continuei!!! kkk

pollitavondy: ela é top! KKKKK`