Fanfics Brasil - 15 NIGHT OWNERS

Fanfic: NIGHT OWNERS | Tema: Rebelde


Capítulo: 15

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Dulce


Diego estava sentado na minha cama quando encostei a porta e peguei um lenço para limpar o sangue que escorria de seu nariz. Ele me encarava a cada minuto, com certeza querendo saber por que atrapalhei a briga entre ele e Christopher... Talvez, por que se eu deixasse Christopher iria acabar indo para o hospital mais próximo.


Sentei-me em um banco ao lado de uma mesa de escritório. Eu, realmente, havia ficado impressionada com a reação de Christopher.


Sempre achei que ele era um galinha e fracote. Francamente, ele esá me surpreendendo com o tempo.


A janela estava aberta, refrescando um pouco aquele inferno do meu quarto que parece estar derretendo. Até parecia que o Satã estava fazendo uma visitinha para esquentar as coisas.


- O que queria me dizer, Dul? - falou, minimizando o escorrimento de sangue.


- O que você está aprontando com Christopher? - percebi o quanto minha pergunta soou maliciosa. - Quero dizer, por que acha que ele poderia ser um de nós? - dei de ombros, tentando demonstrar preocupação, tentando mostrar que me preocupo com todos aqueles jovens criminosos que se tornaram meus irmãos, minha família.


- Ele está se saindo bem... - disse solenemente. - Só precisamos esperar as coisas lá fora se acalmarem. Esperar as pessoas se preocuparem menos com o sumiço de Christopher. Só isso...


- E o que vem depois...?


Ele me encarou e não respondeu.


Batidas fortes foram ouvidas, vindo da porta. Corri para abrir e dei de cara com D.


- Parece que O Sr. Bustamante já chegou em casa. - disse D, com um sorriso largo nos lábios. Olho para Diego que começa a rir.


Minha hiena voltou!


Fazia tempo que eu não o via rir.


- Hum... - D olha para Diego que ainda ria. - Ah, estou atrapalhando! - começo a negar com a cabeça. - Não se preocupe, - disse me interrompendo. - eu sei quando estou atrapalhando. é que fiquei muito feliz em saber que estaremos na primeira folha do jornal amanhã.


Como ele poderia saber disso, com tanta certeza?!


- Bem, estou indo. Juízo. – ele disse e fechou a porta.


- Juízo? - reclamei.


Diego se aproxima e me prensa contra a porta. Seus lábios tão próximos dos meus, nossos corpos quase se encaixando...


- Eu tenho... – ele diz sorrindo. - Só não uso.


Eu sabia que ele falaria isso!


Diego me beijou com intensidade, que minhas costas bateram com força contra a porta. Soltei um leve gemido e continuei a beijá-lo. Comecei a empurrá-lo, esperando que ele caísse na cama. Mas, acabamos trombando na cômoda e deixando o abajur cair.


Droga! Iriam achar que a gente já estava fazendo aqueles sexos selvagens!


Diego riu quando continuei empurrando-o até trombarmos na mesa de escritório.


Era um beijo tão urgente, um beijo necessário. Minha língua percorria cantos desconhecidos de dentro da sua boca, e o deslizamento de suas mãos por minha costa, deixava-me arrepiada. Finalmente, encontrei a cama e caímos sobre ela.


Retirei sua camisa e deslizei minhas mãos em sua barriga malhada. Ele soltou um leve gemido quando arranhei seus braços, deixando um caminho avermelhado sobre sua pele. Diego me virou, ficando por cima de mim e desceu os lábios para o meu pescoço. Senti-o deixar alguns chupões.


Putz! Ele sabe esquentar as coisas!


- Já fazia muito tempo, que gostaria de fazer isso com você. - disse contra minha pele, e logo em seguida deu outra chupada. Essa deixaria uma bela marca!


Diego começou a retirar minha jaqueta e minha blusa até... Pularmos juntos quando outra batida - ainda mais forte - veio da porta. Ele bufou e resmungou alguma coisa.


Me levantei e ajeitei minha blusa.


- Ah, bem. - comecei.


Disfarça, não aconteceu nada!


Abro a porta, enquanto Diego coloca a camisa.


- Sim? – Pergunto.


Era Christopher.


- Oi. Me pediram para...


- O que faz aqui? - Diego se intromete, cruzando os braços logo em seguida.


Isso não vai prestar!


- Continuando, Dulce... - diz Christopher olhando fixamente para mim.


Sem hesitar Diego o empurra, fazendo-o dar alguns passos para trás.


- Por que não some com essa sua cara daqui?


- Diego! - retruco.


- Por que vim para falar com Dulce, - Christopher dá um passo a frente. - e não com você, seu merda!


Putz!


Diego avançou e deu um belo soco que nocautearia qualquer um. Mas, por incrível que pareça, Christopher apenas recuou um pouco e lambeu os lábios deixando escapar um: “Só isso que sabe fazer, irmãozinho?”


Irmãozinho?


Jeremy atacou dando vários socos seguidos no estômago de Diego. Jogou-o contra a parede e continuou a dar vários outros socos.


- Ai Meu Deus! - exclamei.


Diego voa para cima dele e os dois começam a rolar as escadas. Vou logo atrás, achando que teria que levar ambos para o hospital. Mas, ambos ainda continuavam brigando, como se não tivessem rolado escada abaixo.


- Treta de gostosos! - exclamou Anne, boquiaberta. - Caramba, que delicia ver os músculos do Uckerzito trabalhando em uma briga! - ela se aproximou do meu ouvido. - Imagina esses mesmos músculos trabalhando na cama.


- ANAHÍ! - protestei. Olhei para os dois. Agora, já de pé e dando socos fortíssimos que já deveria ter matado um. - Eu vou fazer alguma coisa. - falei e corri em direção a briga.


- Ficou maluca! Isso só acontece a cada cinco anos para mim! - gritou Anne.


Os outros criminosos só olhavam a cena, boquiabertos e até torcendo para um vencedor como se estivessem assistindo UFC.


Pulei nas costas do Christopher entrelaçando minhas pernas em seu quadril.


- Chega! Merda! Chega! - comecei a gritar. Com certeza aquela cena seria engraçada.


Caímos os três no chão. Levantei-me primeiro e sentei-me em cima de Diego, deixando-o paralisado. E, com Christopher apoiei meu pé sobre seu membro e ameacei de esmagá-lo.


- Chega! - falei, como se fosse uma general. - Vocês parecem duas crianças!


- É. - disse Diego. - Brigando pelo dolce. - Olhei-o friamente. Quando descobri que eu era o “dolce” naquela história.


Ah, que legal! Duas crianças brigando por um doce! Falou como se eu fosse só para ser chupada! Isso viraria uma bela Novela...


- Ok, Ok, pessoal! - exclamou Poncho. - O show acabou! - ele ajudou Diego a se levantar, enquanto eu esticava a mão para Christopher.


- O que acham de um abraço para fazerem as pazes? - disse Poncho, com uma voz mais parecida de um Gay do que uma professora educando os alunos bagunceiros.


- Hum, acho melhor não. - falei. Dei um leve tapinha no ombro de Christopher, que encarava Diego severamente.


Nossa, como ele havia mudado! Nem parecia o babaca que eu havia seduzido.


Olhei para Diego, que também o encarava...


Só que agora com um belo olho roxo! Meu Deus! Novo nome para o grupo, em vez de Night Owners, que tal Os Roxos! Não, Os Machucados!


- Essa, - começou Anne se abanando. - foi a melhor briga de garotos gostosos da época! - fiz uma careta. Nossa ela não desiste de dar uma de malcomida!


- Ok. Vamos. - falei para Christopher, empurrando-o até as escadas.


- Aonde pensam que vão? - perguntou Diego, enciumado. - Você não vai levá-lo ao quarto.


- É a minha vez de quebrar as coisas! - retrucou Christopher, soltando um sorriso malicioso para mim.


Escutamos alguns risinhos, que desapareceram quando Diego olhou para o grupo.


- Tudo bem. - disse. Tirando as mãos de Christopher e andando em direção a moto. - Vou dar uma volta... - coloquei o capacete e subi na moto. Apontei para Poncho. - Não deixe que eles se matem, por favor.


Pedi para que abrissem o portão e sai. Não me importando em deixa-los lá, não me importando com a preocupação que teriam ao se perguntarem: “Onde Dulce pensa que vai?”.


As ruas estavam um pouco transitadas, mas passei pelos carros ferozmente, ignorando as buzinadas e xingamentos que recebia. Era maravilhoso sentir o vento contra o rosto, e tentar esquecer os problemas, tentar esquecer que eu sou uma das criminosas mais procuradas.


Andar de moto era a única maneira que eu conhecia de me sentir livre.


Passei o sinal vermelho sem hesitar e virei uma esquina em alta velocidade. Eu já estava aos duzentos por hora, quando passei por uma viatura policial.


As sirenes começaram a tocar e a viatura a se locomover, perseguindo-me.


Soltei um leve sorriso ao olhar pelo retrovisor da moto e ver o policial acenando, pedindo para que eu parasse. Dei uma empinada na moto, levantei a mão direita rapidamente e mostrei meu dedo médio. Depois abaixei a frente da moto e acelerei ainda mais.


Adoro perseguições! Ainda mais quando se está sozinha.


Mas, pensei no sorriso chato e perfeito de Diego e como seu ser irritante, poderia me deixar completamente sem graça. Como seus toques calorosos me faziam arrepiar e sua boca... E, Christopher. Que tinha um olhar sedutor e selvagem, seus músculos relaxando quando eu o beijei e seus lábios abrindo em um imenso sorriso, quando nossos olhares se encontraram pela primeira vez, no refeitório do Colégio...


Entrei em uma avenida bem movimentada, desviei de alguns carros, com prática e habilidade.


Será que eles estavam preocupados?


Com certeza, já seria umas quatro e quarenta da manhã. Ou até cinco horas.


As sirenes ainda eram ouvidas, pude ver alguns carros dando passagem para a viatura.


Droga! Esses cidadãos que não colaboram!


Senti um vento forte e um barulho de helicóptero.


Derrick! Seu maluco!


O helicóptero sobrevoava sobre mim e pelo rádio comunicador instalado em minha moto pude ouvir a voz rouca de D.


- Você não cansa de perseguições, garota?! - soltei um sorriso. - Ei, vire a direita, para a entrada de um reformatório. Vai ser mais fácil despistá-los em uma estrada que é rodeada por árvores.


Acelerei a moto ainda mais, mostrando que eu havia entendido o recado. O helicóptero virou e voou na direção oposta. Agora, ficando sobre a viatura policial.


Pude ver algumas árvores a distância, árvores que rodeavam uma pequena estrada de terra que dava para um reformatório como D havia dito.


Virei a direita e entrei na estradinha de terra. Passei por algumas lombadas que na descida dava um leve frio na barriga. As imensas e tenebrosas árvores deixavam alguns cipós penderem.


Uau! Poderiam fazer um filme de terror naquela estradinha!


Quando estava quase chegando a entrada do reformatório virei a moto e entrei na floresta. Desliguei a mesma quando já estava em uma certa distância da estrada. Não escutei as sirenes, então voltei rapidamente até a estrada e chacoalhei as folhas secas no chão, escondendo o rastro da moto. As sirenes foram ouvidas e se aproximavam rapidamente. Não iria dar tempo de eu chegar até minha moto.


- Pare! - gritou um policial. Mostrei a língua para ele e entrei na floresta. - Vamos! Vamos! - gritou para o parceiro. Ambos retiraram as armas da cintura e pegaram lanternas.


- Onde ela se meteu? - perguntou um deles.


- Não sei. - respondeu o outro. - Vamos pedir para o helicóptero sobrevoar essa área depois.


Quando eles voltaram para a viatura. Desci de cima da árvore que estava e suspirei aliviada.


Putz! Essa foi por pouco!


 


_____________________________________________________


 


Dulce sempre se metendo em inrrascadas! 


 


cometeeeeeeeem!!! kkkk


 


kelly001:  passo sim!!!


pollitavondy: Essa conversinha rendeu algo kkkkk`



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Autor(a): LollaVondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • leet Postado em 07/09/2015 - 14:37:23

    urfa, tu volveu e yo tambien.. Recebesse minha mensagem aqui no fanfics mesmo? eu também quero ser uma Night Owner.. coontinuaaaa

  • pollitavondy Postado em 19/08/2015 - 12:48:50

    tuts tuts tuts tuts tuts tuts to no grupoooo \o/ dig din dig din :v kkkk continua <3

  • Jeo Freitas Postado em 14/08/2015 - 20:05:29

    Awwn' vc voltou, até que enfiiim, tava morrendo de saidades daqui. Qual curso você fazia? Bjjs e continua.

  • kelly Postado em 13/08/2015 - 23:07:49

    Puta merda lolla q Saudades da webbbbb!!!!!!!! Muito bom vc ter voltado! Babei em me ver ai de novo... aco q nao me acostumar nunca. Sempre será muito legal! Continua logo amore!!!!!!

  • aamandda12 Postado em 23/06/2015 - 23:41:53

    Fiquei tão triste , queria tanto Ponny , mas que pena que o Poncho Morreu, Quero Vondy logo, Esse Diego e Baita de um pé no saco, não ?... Poxa que pena que trancou a Faculdade , mas espero que Volte Logo , Cabe mais um personagem aí , se caber Quero Amanda , Amanda Torredo ... Meu sobrenome e Sousa mas quero Torredo , e quero um par romântico também viu!... mais uma coisa eu era leitora fantasma , buuuuu

  • pollitavondy Postado em 13/06/2015 - 01:37:42

    te entendo mas tranco a facul pq muie ?

  • Jeo Freitas Postado em 09/06/2015 - 10:55:13

    Que bom que não foi nada sério, uffa. Mas pq trancasse a faculdade? Tomara que não demore a voltar com os capítulos *-*

  • kelly001 Postado em 09/06/2015 - 09:38:23

    ufa, pensei q tinha esquecido de nós! trancou a facul pq? aguardo o retorno de nossas missões N.O. bjsssss

  • bia_uckermann Postado em 04/06/2015 - 10:20:17

    oiii sou leitora velha mais to cometando só agora rsrsrs eu tambem quero virar Nigth Owners!!! Meu personagem seria assim: se chama Bheatriz Cadary ou Bia, tem cabelos castanhos claros e bem cacheados, tem um corpo bonito mais não mto chamativo, é misteriosa e não fala mto, mais quando está numa missão é super profissional. Espero ter ficado bom! kkk

  • Jeo Freitas Postado em 01/06/2015 - 18:05:12

    Cadê o capitulo, acho que vou ter que te bater se não posta mais logo, a menos é claro q esteja com problemas seríssimos.


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