Fanfic: NIGHT OWNERS | Tema: Rebelde

Olá, esse cap ta cheio de emoções!!!

Dulce Maria

Havíamos acabado de chegar do Crime Vingativo muito bem sucedido. Todos comemoravam, sorriam e faziam piadas. Há quanto tempo não via Night Owners assim?

Eu também estava super feliz, não só pelo simples fato de grandes policiais bem pagos estarem mortos, como também, o Sr. e Sra. Uckermann! Isso era um alívio, mas eu ainda estava incrédula em saber que Diego havia os matado com grande facilidade. Era inacreditável.

Todos resolveram fazer uma simples e rápida festa no salão principal. Já era mais de meia noite, e no dia seguinte ainda teríamos aula.

Senti alguém cheirar meus pescoço.

- O que acha de subirmos e terminarmos o que havíamos começado? - perguntou Diego. Suspirei tensa. Eu não estava muito a fim disso, não agora. - O que foi? - perguntou ao ver meu desanimo.

- Bem, hum, - tentei achar uma desculpa para não ir pra cama com ele, mas eu só queria perguntar uma coisa, que não consegui conter dentro da minha boca. - Como conseguiu matar seus pais com tanta facilidade? - olhei-o. - Sei que você disse que eles não te davam valor e tal, mas eles são... Eram seus pais. - dei de ombros e me afastei um pouco.

- E, o que importa Dul? - disse, como se não fosse nada demais. - Eles não eram apenas ruim para mim, eram também uma ameaçada para Night Owners. - falou, inclinando a cabeça para todos aqueles jovens dançando, bebendo, comemorando. - Vocês foram e são, minha única família.

Suspirei e subi as escadas, mas antes falei:

- Continuamos outra noite.

[...]

Era como se aquela voz me acalma-se por completo, como se aquela voz soubesse o que eu sentia e soubesse como me ajudar. Como resolver todos meus problemas e indecisões. Mas, não era a voz de Diego ou Christopher, os rapazes que por incrível que pareça eu estava atraída. Era uma voz feminina, que me ninava calmamente.

- Querida, - chamou um homem, não consegui ver seu rosto. - temos que ir. Temos que deixá-la. - Deixá-la?

De repente meu corpo foi consumido por um vento frio, eu estava sendo deixada... Mas, eu não me levantei apenas fiquei quieta dentro daquela caixa de papelão do meu tamanho - como se fossem um pequeno caixãozinho.

Espere. Eu não me levantava, eu estava sendo deixada. Eu estava de novo naquela casa onde tinha crescido, na casa da senhora que havia me criado e me amado.

- Te amamos, Dulce. - sussurrou a mulher (que supostamente era minha mãe). - Um dia nos encontraremos de novo.

Depois escutei alguém bater na porta, logo em seguida uma luz forte acender e a porta se abrir.

- Oh, - alguém me pegou. - Olá pequenina. - disse solenemente a senhora. - Serei sua mãe agora, sim?

Pulei na cama. O maldito despertador. Minha cabeça rodou e demorou para eu começar a raciocinar.

Acorda, Dulce, chega de sonhar com o... Passado.

Esse sonho era realmente novo para mim. Nunca havia pensado em conhecer meus pais, e muito menos, sonhado com eles. Eu havia sido criada por uma senhora, que não se importou em ajudar-me a procurar meus verdadeiros pais com o decorrer do tempo que passava com ela, como se ela não quisesse se livrar de mim, ou como se não podia. Depois que ela faleceu... Juntei-me a Night Owners  e pronto, nunca mais me preocupei em encontrar meus pais.

Tomei um banho e me troquei, desci as escadas calmamente, tudo estava silencioso; silenciosos até de mais

- Dul. - chamou, me virei imediatamente. Maite. - Poderia vir comigo?

- Onde está todo mundo? - perguntei.

- Alguns foram para o colégio mais cedo e outros estão dormindo... - ela fez uma careta. – Ressaca

Dei um meio sorriso e acompanhei-a até um quarto. Onde Christopher estava deitado.

- Algum problema? - perguntei. Olhando para Christopher. - Christopher? - chamei-o. Ele se levantou meio desajeitado e me olhou. - O que ele tem? - perguntei, olhando-o.

- Ele ficava te chamando. - explicou Maite. - E, vou deixá-los sós. - ela saiu, mas antes disse. - Não se preocupe não conto para Diego que você esteve aqui. - Eu ia dizer algo sobre o que ela havia dito, mas a porta se fechou.

O que foi isso? Agora Diego é meu pai? Não posso visitar Christopher? Certeza, que Anne contou o que havia visto. Depois eu resolveria isso.

Aproximei-me de Christopher. Ele me olhou de lado, seu olhar estava baixo e inexpressivo. Senti-me um pouco desconfortável, eu não sabia se ele olhava minhas coxas, ou meus pés.

- Oi. - falei.

- Oi. - respondeu. Ele soltou leve sorriso que foi substituído por uma careta de dor. O corte em sua cabeça havia levado quatro pontos, não parecia mais tão grave como antes. - Todos já haviam vindo me visitar, mas menos você... - coloquei as mãos nos bolsos. - Até agora.

- Bem, - dei de ombros. - estava ocupada. - mordi o lábio e encarei-o. - Como está se sentindo?

Ele não conseguiu responder pois foi interrompido por um barulho vindo lá de baixo. Meu Deus? Será que os policiais haviam nos encontrado de novo?! Não pode ser!

- Fique aí! - mandei. Mas, ele não obedeceu. Saí do quarto com Christopher atrás de mim. Bufei. - Menino desobediente! - reclamei.

Ele sorriu e me acompanhou. Descemos as escadas.

- Mai? - chamei-a, tirando a arma da cintura.

- Dul! - chamou Elena; ela estava sendo segurada por um homem forte e familiar mascarado. Com certeza, ele não era um Night Owners . - Cuidado! - ela apontou com dificuldade para atrás de mim e Christopher

Virei-me rapidamente; em um piscar minha arma saiu da minha com um chute forte e parou bem longe. A mulher - também mascarada - apontou a arma para mim. Tranquilamente, Christopher entrou em minha frente. Apertei seu braço como se tentasse dizer: Saí daí seu babaca! Olhei sobre seu largo ombro que a mulher sorria através da máscara dourada de baile. Ela estava pronta para atirar. Senti uma pegada em minha coxa, Christopher apontou para a faca em minha calça. Putz! Minha adaga!

Olhei para o homem que segurava Maite, ele parecia nem notar a presença de mim e Christopher. Retirei a adaga e atirei, acertando a arma e cortando um pouco da mão da mulher mascarada. Christopher segurou-a, mas com um chute alto - igual ao que eu tinha dado em Christopher uma vez - ela acertou seu queixo, dessa vez, Christopher não desmaiou, apenas caiu no chão. Droga! Ele sempre se machuca!

Olhei-a com raiva; com agilidade ela deu um mortal e parou atrás de mim. Porra! Deu uma rasteira, sem sucesso, pulei e dei um chute em seu rosto, fazendo-a cair de costa. Levantei-a e retirei a máscara

Ela era... Muito parecida comigo. Só que mais velha. Seus cabelos negros iam até os ombros, olhos amendoados e grandes, lábios num tom rosa natural. Ela era EU mais velha.

- Olá, filha. - murmurou, enquanto segurava seu pescoço. - Eu disse que nos veríamos de novo. - continuou murmurando.

 _____________________________________________.

Oia a Blanca e o Fernando ai geeeeente... sim Dulce tem pais!

Explicações no próximo cap.

♥Tatah_Uckermann♥: tbm gosto, sei lá, me encho de emoções! kkkkk