Fanfic: NIGHT OWNERS | Tema: Rebelde

OLÁ GATITAS!!!

Sei que to devendo capítulo novo no Férias Misteriosas, maaaas... eu estou tão anciosa em apresentar essa nova fic que vou postar um grande capítulo para vocês!

boa leitura!

Dulce

- E agora? - perguntei, olhando rapidamente ao redor procurando algo que fosse mais rápido do que eu.

- Vamos pegar carona! - exclamou Diego, apontando para um Cooper vermelho que vinha em nossa direção.

Joguei-me na frente do carro, fiz um sinal com as mãos, pedindo para que o carro parasse. O carro freou abruptamente. Uma senhora de aparentemente cinquenta anos dirigia o veículo. Diego não perdeu tempo ao pedir para que a senhora saísse do carro, corri para o banco do passageiro, enquanto Diego ocupava seu assento de motorista. Observei a cara de taxo que a senhora ficou na calçada. 

As sirenes foram ouvidas. Diego deu a ré. O carro subiu na calçada para poder virar o oposto de onde se ouvia as sirenes da viatura policial.

- Cara! - gritei, quando ele bateu o carro em uma lata de lixo. - Vai assistir: "Velozes & Furiosos" Para pelo menos, tentar manobrar a porcaria desse carro! - ajeitei minha máscara que escondia minha verdadeira identidade daqueles tiras que nos perseguiam.

Viramos uma esquina estreita, e quase, batemos em um poste. Coloquei o cinto de segurança.

- Quero ainda ter filhos com o Jensen Ackles, Ok? - ele riu e depois virou o volante do Cooper com força.

Minha cabeça bateu no vidro, soltei alguns palavrões e pude ouvi-lo rir ainda mais. Ambos abaixamos as cabeças ao ouvirmos o vidro se quebrar atrás de nós, por causa de um tiro.

Os policiais estavam na nossa cola. A sirene ensurdecedora chamava a atenção dos pedestres, que passavam pelo local.

Diego entrou em um beco úmido e escuro.

- Tá ficando maluco? - ele não respondeu. - Estamos ferrados!

- Relaxa! - pediu. E foi a única coisa que disse. Revirei os olhos. Ninguém me escuta mesmo.

Cruzei os braços, mas tive que me abaixar, novamente, por causa de mais alguns tiros.

Bufei. Peguei uma arma guardada na mochila de Diego. Abaixei o vidro, retirei o cinto de segurança e coloquei metade do meu corpo para fora; era meio difícil enxergar com a máscara, mas eu já estava me acostumando. Apertei o gatilho algumas vezes, mirando nos pneus, e algumas vezes, nos policiais. Acabei acertando o braço direito do policial que dirigia a viatura barulhenta.

Voltei para dentro do carro e guardei a arma na cintura. Minha calça jeans preta estava um pouco suja, por causa de alguns tombos que levei na fuga do local do crime, minha blusa branca com o desenho de uma máscara era aconchegante, minha jaqueta estava desbotada, igual aos meus tênis. Eu estava vestida como qualquer adolescente, só que eu não era qualquer adolescente.

- Quantas vezes vou ter que lhe dizer: "Não gaste munição com porcaria!" – Diego me chamou atenção, outro tiro soou, acertando o retrovisor.

- Eles gastam. - sorri, ironicamente.

O Cooper não era muito bom para fugas, então, Diego o direcionava pra lá e pra cá, entrando e saindo de becos. Tentando despistá-los ou enganá-los á cada virada.

- Acho que vou vomitar. - levei a mão á boca.

- Tive uma ideia. - disse, virando outra esquina. Nessa hora, já tinham umas quatro viaturas na nossa cola, mais um helicóptero.

- O que você tem em mente, senhor não sabe dirigir a merda de um carro? - olhei para frente e observei algumas grades enferrujadas, que lhe protegia de cair, uns cinco metros de altura, no mar.

- Partiu procurar Nemo. - ele riu e acelerou ainda mais.

Quando o impacto com do Cooper com as grades enferrujadas ocorreu, Diego e eu trocamos olhares. Sua máscara de baile o deixava sexy e misterioso. O impacto com a água salgada foi, nem um pouco, agradável, minha cabeça chicoteou para a frente e achei que a bateria. Mas isso não aconteceu.

Quando o Cooper ficou submerso, saímos pelas janelas. A mochila de armas me atrapalhava um pouco, mas consegui nadar. Observei ao redor procurando Diego ao invés do Nemo. Olhei para o carro que afundava, Diego estava preso. Que maravilha!

Deixei o peso das armas me levarem ainda mais rápido para o fundo, a luz do helicóptero que nos sobrevoava me ajudou, também. Cheguei perto de Diego, o cinto de segurança prendia seu tornozelo, ele deixou escapar algumas bolhas de oxigênio. Peguei uma adaga que estava na minha calça. Comecei a cortar o cinto de segurança, que ao invés de salvar tentava matar. Finalmente, consegui, libertando Diego.

Ele fez um sinal de que precisava de oxigênio, mas se ele subisse o helicóptero o veria, e pronto, ferrados!

Balancei a cabeça puxando-o para o norte onde sabíamos que teria uma mata para nos escondermos. Diego negava e implorava por ar.

Então, puxei-o para um beijo, que na verdade o passava um pouco do meu oxigênio. Afastei-o e observei-o. Finalmente, ele assentiu e pediu para continuarmos em frente, para o norte, para um esconderijo, para o oxigênio. 

Suguei o ar com tamanha intensidade - Diego fez o mesmo - ao sentirmos o chão sobre nossos pés.

- Me lembre de te matar quando quiser dirigir pela cidade, de novo. - ele riu. Dei um soco de leve em seu ombro.

- O que foi? - perguntou, ainda rindo.

- Você parece uma hiena que só sabe rir nessa vida. - caminhei para longe da água. Diego me acompanhou.

- Vai me dizer que você não gosta de me ver sorrir? - provocou, ele coçou a nuca e bagunçou os cabelos de um jeito que sabia ser sexy.

Sorri e me aproximei, fazendo-o tremer.

- Ah, como eu odeio essa distância. - falei meio irônica.

- Essa distância entre nossos lábios? - perguntou, aproximando-se ainda mais.

Balancei a cabeça e dei um tapinha de leve em seu rosto.

- Claro que não, idiota. Estou falando dessa distância entre minha mão e a sua cara. - ele riu.

Voltei á minha caminhada noturna com Diego hiena ao meu lado.

Depois de alguns minutos, acabamos encontrando uma estrada de terra e uma BMW preta, que nos aguardava.

- Resolveu dar uma nadada durante á fuga? - perguntou Anahí, irônica.

- Ah! Fica quieta! - pediu Diego, jogando a mochila de armas dentro do porta malas. - Posso dirigir? - provocou-me.

- Se você quiser conhecer a morte. - ameacei-o.

- Nossa, foi tão ruim desta vez? - perguntou Anne, com um sorrisinho no rosto. Ela jogou os loiros cabelos para trás e me encarou.

- Nem me fale. - retruquei. - Essa hiena aqui. - apontei para Diego, que ria. - Teve a brilhante ideia de se livrar dos policiais, atirando-nos, em uma queda de, aproximadamente, cinco metros, no mar de Acapulco.

- Meu Deus. - Anne riu. - E o carro...?

- Naufragou né, querida! - revirei os olhos. - Fez igualzinho no Titanic. - olhei para Diego. - E ainda pude ver Leonardo DiCaprio afundando.

Eles riram. Diego descobriu que me referi a ele como Leonardo DiCaprio.

- Ah, Ok. Vamos logo, amanhã temos aula, lembra? - falou Anne, com um ânimo desconhecido em sua voz.

Olhei para Diego e empurrei-o para dentro do carro. Como sempre, ele riu.

Anne ocupou seu lugar como motorista, enquanto, Diego e eu sentávamos no banco de trás. Quando o carro entrou em movimento, tive uma troca de olhar com Diego. Só então, percebemos que ainda usávamos as máscaras, retirei a minha e coloquei-a sobre o banco. Diego fez o mesmo. 

- Você fica sexy molhada. - disse ele, observando a cor preta do meu sutiã que aparecia sob minha blusa branca, que estava, totalmente, grudada ao meu corpo, como uma segunda pele.

- Você quer parar? - fechei o zíper da minha jaqueta, acabando com a graça dele.

- Sabia que eu não esqueci aquele beijo submerso. - disse ele, se aproximando do meu ouvido, me arrepiei quando seus lábios tocaram minha orelha, eles estavam quentes.

Pulamos juntos ao ouvirmos uma limpada de garganta. Anahí nos observava pelo retrovisor.

- Eu ainda estou aqui. - anunciou. Sorri envergonhada em saber que ela viu aquela "Aproximação".

- Infelizmente. - murmurou Diego, depois soltou uma piscadinha para mim. Revirei os olhos.

- Hum... Estamos chegando? - resmunguei. Anne virou abruptamente o volante, lançando-me em cima de Diego.

- Poderia fazer isso de novo? - perguntou Diego para Anne, soltando um sorriso malicioso.

- Ah, cala a boca, Diego. - retruquei.

Avistamos nosso barracão, que ficava bem escondido entre dois prédios antigos. Ninguém suspeitava de nós.

Anne buzinou algumas vezes, a imensa porta de ferro se levantou, automaticamente, fazendo um típico barulho. Ela direcionou o carro para dentro do barracão, que mais chamávamos de "Casa". Ela estacionou em um canto ao lado de uma Ferrari e duas motos. Desci do carro, meus tênis faziam um som de encharcado a cada passo dado.

- Ufa! Ainda bem que vocês conseguiram! - exclamou Christian aliviado.

- Qual é. Nós somos profissionais. - disse Diego, convencido.

Trinta e seis criminosos... Todos nós formamos o grupo de criminosos mais procurados de Miami.

NIGHT OWNERS.

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pollitavondy: Cap novinho, quentinho e inédito!!!! kkkkk`