Fanfic: NIGHT OWNERS | Tema: Rebelde

GATITAAAS, SEGUREM SEUS FORNIHOS!

O CAP BEEEEM LONGO, VAI COMEÇAR! KKKKK’

Dulce Maria

Matt já havia aparecido duas vezes ao quarto abafado onde ainda me mantinha presa. Nenhuma vez tentei fugir ou atacá-lo, enquanto trazia comida e roupas limpas. Eu não queria nada dele, mas ele queria algo de mim e pelo seu olhar não era apenas informaçães sobre Night Owners.

- Troque de roupa. - pareceu um comando, ele apontou para meu vestido de baile empoeirado e desconfortável. - Acho que isso não é muito confortável.  - Bingo! - Então eu trouxe essas roupas. - disse jogando sobre mim um short jeans, blusa regata, meias, luvas de motoqueiro, igual as botas, tudo preto. - Vou pegar mais uma coisa e já volto. - disse, saindo do quarto novamente.

Apressei-me em tirar o vestido e colocar a roupa que ele me dera. Joguei o vestido debaixo da cama e quebrei a ponta do salto agulha que eu estava usando.

Matt vai ter uma surpresa não muito agradável.

Coloquei as mãos para trás, junto com o salto e aguardei sua chegada.

A porta se abriu, deixando entrar um Matt segurando facilmente uma caixa metálica. A caixa não era muito pequena e nem muito grande, e sim, em um tamanho médio.

- O que é isso? - pergunto me aproximando dele com a ponta do salto escondida.

Ele estava de costas, agachado, para colocar a caixa sobre a pequena mesa.

- Apenas os equipamentos necessários para você fazer a sua parte do acordo. - disse, ainda de costas para mim.

Ele se levantou e achei o momento certo para enfiar aquela ponta do salto agulha em suas costas, pegar as chaves da porta de ferro e sair daquele inferno que eu nem sabia onde era.

Era o momento certo!

Ataquei-o com a ponta do salto agulha, bem na hora em que Matt vira-se inesperadamente e segura minha mão. Ele torce minha mão fazendo-a estalar um pouco, ajoelho diante dele e mordo os lábios para não berrar de dor. Ele retira a ponta do salto de minha mão e joga-a longe.

- Adoro garotas violentas. - murmura alto o suficiente para eu ouvir, sinto a raiva inundar meu corpo.

Não penso duas vezes ao dar uma cabeçada em sua parte intima e delicada, fazendo-o cair de joelhos e ficar frente a frente comigo. Dou outra cabeçada, só que agora na sua cabeça de cima, fazendo-o soltar minha mão. Fico um pouco zonza, foi muita cabeçada para o meu gosto.

Cambaleio ao ficar de pé e chuto-o no rosto. Fazendo o corpo de Matt tombar para o lado, ele ainda mantinha as mãos em seu membro, então apressei-me ao procurar a chave da porta de ferro em seus bolsos.

- A chave está na caixa. - murmura, sorrindo.

Acho muito estranho ele me dizer com facilidade onde a chave está, mas vou até a caixa sobre a mesa e abro-a, eu estava realmente curiosa para saber o que tinha dentro dela. E...

- Chicotes? Algemas? Máscaras de dormir? - tentei não rir. Que merda era aquilo?!

- Hum... Uma arma calibre 50 pistola? - levanto as sobrancelhas impressionada.

Que bom gosto!

- E tem... - pego um tecido, que era na verdade uma roupa bem sexy, com meias lupo 7/8 pretas.

Ah isso sim é sexy!

- Pra que você precisa disso? - continuei vasculhando tentando achar a chave.

Isso não é uma caixa qualquer, ela guarda equipamentos sexuais isso sim!

Eu havia encontrado tanta coisa sexual que me senti num Sex Shop.

- Bem, - virei-me impressionada por ele ter se recuperado tão rapidamente das minhas agressões. Levei uma pancada na testa, fazendo minha visão vacilar e ficar totalmente embaçada. - você saberá por que preciso disso. - observei-o pegar alguma coisa dentro da caixa, e depois vir em minha direção.

- O que é isso? - minha voz vacilou.

Matt não precisou responder para eu saber, logo depois senti a eletricidade invadir meu corpo e a arma de choque afundar em meu estomago. Depois, apenas a escuridão.

[...]

- Acorda Bela adormecida... - sussurrou a irritante voz de Matt, ninguém merece acordar com uma voz daquelas. Mas, na verdade a voz dele estava totalmente sexy, porém era irritante pois eu estava fervendo de raiva.

- Eu vou te matar... - sussurrei de volta, com a voz fraca. - O que está fazendo? - perguntei ao vê-lo se afastar até a pequena mesa, onde os objetos estavam, agora, expostos sobre ela. Tentei me levantar, mas algo impedia. Olhei para minhas mãos e pés totalmente amarrados a cama.

Droga!

- Me solta seu idiota! - comecei a me contorcer, mas acabei me machucando, as cordas estavam muito apertadas. Observei uma gota de sangue escapar entre as amarras e deslizar pelo meu braço direito.

- Ah, droga, Doce Dulce. - falou, vindo até mim com um lenço. Ele passou o lenço branco, seguindo a trilha de sangue. - Não é para você se machucar... Só eu quero poder te machucar. - arregalei os olhos e voltei a me contorcer.

- Seu babaca! Não vai conseguir nada sobre Night Owners! Não adianta fazer nada seu...! - minha boca foi amordaçada por um outro lenço.

Meus xingamentos não passavam murmuro abafados, enquanto ele se afastava até a mesinha.

- É o que veremos minha cara. - ele volta com a arma calibre 50 pistola e se aproxima. - Sabe, - ele acariciou minha barriga exposta e só então percebi que eu estava usando aquela roupa sexy e as meias de lupo.

Nossa, se eu não estivesse amordaçada e amarrada naquela cama, até que eu transaria com ele sem nenhum problema.

- Eu senti uma certa atração por você, desde quando se disfarçou de Loretta. - ele sorriu e desceu a ponta da arma até sobre minha intimidade, arfo, fazendo-o rir. Ele molhou os lábios com a ponta da língua. - Onde está Night Owners? - falou seriamente.

Continuei murmurando, ele revirou os olhos e tirou o lenço que estava na minha boca.

- Vá pro inferno! - berrei. Foi o suficiente para ele voltar a tampar minha boca.

- Foi a última chance Dulce. - falou.

Ele colocou a máscara de dormir em meus olhos e não senti mais nada. Apenas ouvi seus passos e depois seu corpo pesar sobre a cama.

Meu Deus!

Senti-o abaixar um lado da minha calcinha, respirei fundo e mordi o lábio inferior, fazendo seu riso soar pelo quarto, um riso malicioso e provocador, e por que não dizer, sedutor. Quando minha intimidade já estava exposta para ele, pude sentir a ponta da arma acariciar meu clitóris e depois minha virilha. Segurei alguns gemidos e controlei minha respiração.

Ele tirou o lenço da minha boca e antes que eu voltasse a xingá-lo, meus lábios foram preenchidos pelos dele, com um desejo e intensidade desconhecidos. Mordi seus lábios com força, tentando descontar minha raiva, ele apenas riu e passou a língua sobre meus lábios, descendo excitante para meu pescoço. E desceu ainda mais. Até parar novamente em minha intimidade, passando a língua em toda extensão dela. Não contive alguns gemidos, que saíram altos demais. Ele me penetrou com a língua e depois subiu seus lábios, mas ocupou seus dedos, me penetrando.

Seus lábios passaram por minha barriga e mordiscaram meus seios, enquanto seus dedos não saíam de dentro de mim.

Já estava a ponto de chegar ao meu limite quando ele parou, inesperadamente, e saiu da cama.

Ele está me torturando!

- Você quer mais? - perguntou com uma voz sensual, perto do meu ouvido. Não respondi, não queria mostrar a ele que aquilo estava sendo uma maravilhosa experiência. - Responda. - ordenou, apertando meu seio direito. Gemi.

- Sim. - deixei escapar. - Não... Me solta. - tentei corrigir.

- Me diga onde Night Owners está e posso fazer melhor e sem tortura. - sussurrou.

Tortura?

- Nunca. - sussurrei de volta e sorri de lado. Ele bufou e saiu da cama.

Depois disso, apenas gritei por causa da chicotada que levei na minha barriga. Não foi tão dolorosa, foi estranhamente ardente.

Ele voltou a ficar sobre mim, enquanto eu citava um livro de palavrões. Matt abriu ainda mais minhas pernas e penetrou-me inesperadamente com seu membro rígido envolvido pelo plástico do preservativo. Tirando gemidos abafados de nós dois.

- Nunca vou lhe dizer! - gritei, entre alguns gemidos. Ele saiu de mim e entrou novamente com mais força. - Não adianta... - mordi os lábios e escutei sua respiração ofegar em meu pescoço.

- Tudo bem. - sussurrou e ficou imóvel dentro de mim por alguns instantes. - Existem mais equipamentos... - ameaçou. - Diga. - ordenou, começando a sair e entrar dentro de mim com mais intensidade.

- Nunca... - murmurei entre gemidos. Ele entrou e saiu de mim mais três vezes, antes de outra chicotada acertar minha coxa direta. – Você acha que eu tenho cara de égua, seu inútil? - resmunguei, ofegante. Ele riu e saiu totalmente de cima de mim.

- Vejo que não vou conseguir nada. - disse a si mesmo, desapontado. - Como o planejado...

- Agora que foi descobrir isso? E... - perguntei, soltando um sorriso vitoriosa. - Como assim planejado? - meu sorriso sumiu.

- Boa noite Dulce. - disse com um tom zangado, saindo do quarto.

- Nao! Não! Seu imbecil não me deixe aqui assim! - berrei, protestando, mas apenas escutei a porta de ferro ser fechada e trancada. - Maldito!

Balancei a cabeça tentando fazer a máscara de dormir cair. Com sucesso! Olhei ao redor do quarto que era iluminado pelo abajur. Minhas partes estavam amostra e me senti envergonhada.

Vou mata-lo!

Observei sobre uma cômoda ao lado da cama, uma faca!

Bem que ele disse que tinha mais equipamentos, mas que bom que não usou esse!

Pensei olhando fixamente para a faca de pequeno porte, mas que seria útil, se eu a alcançasse, claro

Me esforcei pra esticar minha mão entre as amarras apertadas, isso resultou em mais trilhas de sangues que escorreram por meu braço. Finalmente, alcancei e comecei a cortar as cordas que me prendiam.

Você vai aprender a não se mexer com uma Night Owners Matt!

Diego Uckermann

Estavamos mortos! Era o fim de Night Owners?! Parece que sim!

De trinta e seis Night Owners - tirando Dul e seus pais -, apenas eu, Christopher, D, Annie e os irmãos gêmeos (Antonie e Alex) estavam vivos.

Era mais uma inesperada armadilha... E Night Owners havia caído.

Meu braço sangrava e minha visão ainda estava embaçada, as únicas imagens que apareciam em minha mente é a de Dulce em sua cama fazendo sexo comigo e de ver metade de meus parceiros de crime, amigos, irmãos, jogados no chão do salão principal da CIA, cobertos por um mar de sangue. Foi um massacre, vingança.

Meus olhos estavam marejados igual a de todos os poucos sobreviventes.

- Mai, me perdoa. - murmurava D; ele se culpava por não ter salvado Maite.

Isso só pode ser um pesadelo!

- E agora? - perguntou um dos irmãos. Antonie. Ele abraçou os joelhos e se encolheu.

Ainda estávamos escondidos dentro de um prédio abandonado, a alguns quarteirões do departamento subterrâneo da CIA. Todos estavam machucados então não conseguimos ir muito longe. Escondemos por ali mesmo até as coisas se acalmarem lá fora. Deixei algumas lagrimas escaparem ao pensar em todos meus amigos mortos. Fomos inúteis em achar que teria informações de Dul em alguns arquivos da CIA, fomos inúteis.

- Vai ficar tudo bem. - murmurou Christopher.

- Não. - resmunguei, olhando-o com frieza. – Mais da metade de Night Owners morreu... Então, não vai ficar tudo bem.

- Vamos conseguir! - falou tentando passar esperança a todos. - Eu tenho fé!

- Então é o único. - murmuro e enterro minha cabeça entre minhas mãos, meditando sobre: O que será de nós?!

Dulce Maria

Depois de me desamarrar e trocar de roupa, aguardei Matt atrás da porta.

- Dulce! Tenho boas notícias! - exclamou entrando sorridente no quarto. - Dul... - apunhalei-o pelas costas, fazendo a faca perfurá-lo. Sorri ao ver seu rosto contorcer de dor. - vadia.

- O que? - perguntei, chutando-o várias vezes até o sangue sair por sua boca. - Agora querido... - agachei e virei seu rosto, fazendo-o me olhar. - Quais são as boas notícias? - meu sorriso sumiu quando ele começou a gargalhar e cuspir poças de sangue.

- Não irei precisar de suas informações. - disse, fazendo-me olha-lo confusa. - Seus amiguinhos caíram na segunda armadilha... - ele tossiu, fazendo sair mais sangue de sua boca. - Uma armadilha tão sigilosa que nem Loretta a secretaria do chefe do FBI iria descobrir. - Então, sequestrar um Night Owners era apenas o começo da segunda armadilha? Então ele sabia que não conseguiria tirar nenhuma informação minha, mas sabia que os outros viriam atrás de mim! Eles sabiam! Malditos!

Chutei sua cabeça, mas isso apenas resultou em um corte feio em sua testa.

- O que aconteceu com meus amigos seu merda?! - choraminguei.

Ele tirou do paletó uma fotografia... E meu mundo desabou.

Mai, Poncho, Christian, Zora, metade de meus parceiros. Mortos sob uma imensa poça de sangue. Levei a mão até a boca e desabei em lagrimas.

- Nao! Não! Não! - chorei, não me importando se Matt aproveitasse do meu sofrimento, apenas chorei.

Me ocupei a levantar e pegar as chaves que, agora, estavam no bolso da camisa de Mett, depois peguei a arma que ele havia usado para me abusar e percebi que estava carregada.

- Isso me mate... - falou, olhando para a arma. - Depois nos encontraremos no inferno. - disse sorrindo.

- E quando você chegar lá. - falei, cheia de ódio. - Diga a meus amigos que vingarei suas vidas! - foi a última coisa que ele ouviu, antes de atirar em sua cabeça.

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Esse foi um dos capítulos que mais me deixaram triste, mas, isto é necessário, e vocês saberão o porquê.

Mask Of Crimes:

Falecidos: Eddy (o primeiro), Zoraida, Ablon, Christian, Fuzz, Poncho, Maite, Georgina, Mathew, Jim, Nathalie, Jéssica, Robb, Luane, Joséph, Raphaela, Miguel, Sophie, Albert e Ashley.

Vivos: Dulce, Christopher, D, Anahí, Os irmãos (Alex & Antonie), e os pais de Dulce (Fernando & Blanca)

BEM SÓ POSSO DIZER QUE NÃO É O FIM DE NIGHT OWNERS... AINDA TEM SURPRESAS E TRETAS NO PROXIMO CAPITULO E QUEM É VONDY PREPARE-SE!