Fanfic: NIGHT OWNERS | Tema: Rebelde

DULCE

D estacionou o carro alguns metros de distância da mansão, onde ocorria o baile. Sai meio desajeitada da Van preta; eu odiava vestidos longos.

- Tudo bem... - disse D, me ajudando a descer e me levando até a calçada. - Está pronta? - ele sorriu.

Seus olhos passando toda calma e força possível. Ele contava comigo, todos contavam. Eu não podia errar.

- Estou. - assenti e comecei a caminhar pela calçada, em direção ao baile. Segurei minha bolsa de mão com mais força. Ali dentro tinha a identidade falsa, um batom, - que na verdade virava uma pequena faca - uma algema e um perfume - que continha sonífero.

D havia dito que não teria censores de metais, então não me preocupei em colocar a algema.

Chegando na entrada da mansão, fui parada por dois guardas que pareciam armários, de tão grandes e fortes. Eles me olharam, como se fossem me matar ali mesmo, na frente de vários outros convidados.

- Identidade, por favor. - perguntou um deles. Ele tinha olhos esverdeados e cabelos ruivos, era bonito, se não fosse algumas rugas em sua testa e a barba mal-feita.

- Oh, claro. - procurei em minha bolsa a identidade falsa de Roberta. - Prontinho. - peguei-a e entreguei ao armário... Ops, guarda.

Ele olhou a identidade e a avaliou. Depois soltou um sorriso fraco e olhou para o colega, que assentiu.

- Pode entrar, Srta. Pardo. – Me caguei!

Passei por eles, ainda meio nervosa e não acreditando de ter conseguido.

- Espere! - gritou um dos guardas. Gelei na hora. Virei-me lentamente. - Esqueceu sua identidade. - soltei um suspiro aliviado.

- Obrigada. - falei, ao pegar a identidade e coloca-la de volta na minha bolsa. Caminhei até a uma mesa que servia-se champanhe. - Então... - falei para mim mesma. - Onde está você Christopher? - olhei ao redor. Um dos homens que servia uma comidinha de rico passou por mim. Peguei aquela coisa consumível sobre a bandeja e comi. Era até gostoso, comparado A aparência.

Observei algumas pessoas dançarem - no meio do salão - músicas lentas. Pensei que só haveria pessoas de idade avançada, mas também tinham alguns rapazes bem gostosos, da minha idade. Encontrei Jack que parecia engolir uma garota, debaixo da escada. E encostado no corrimão - lá no segundo andar - estava Christopher. Seus olhar estava baixo, como se esperasse alguém especial para animá-lo. Levantei um pouco da barra do meu longo vestido para poder subir os degraus.

Christopher não notou minha presença, até eu me aproximar dele. Seus olhos castanhos estavam num caramelo perfeito. Por incrível que pareça, me peguei hipnotizada pelos seus olhos, e, imaginei meus lábios grudados nos dele.

- Posso ajudá-la? - sua voz saiu tão aveludada que me envergonhei ao ouvir minha própria voz.

- Bem, - comecei, procurando algo para atraí-lo até seu quarto. - você não  deveria estar bebendo e se divertindo no baile de máscaras da sua família, Sr. Uckermann? - tentei parecer a garota mais educada e inteligente possível.

- É. - falou, depois abaixou novamente o olhar. - Não estou me divertindo como planejei. -  planejei? - Estou meio preocupado com o que pode acontecer. - me aproximei dele.

- O que pode acontecer? - Christopher abriu a boca e achei que ele me daria a resposta, mas ele me respondeu com outra pergunta.

- Quer conhecer a mansão?

- Adoraria. - respondi, com um sorriso sincero nos lábios. Ele sorriu também e deu uma última olhada no salão, parecendo procurar alguém, mas depois segurou minha mão e me levou em direção ao corredor.

- Esses quadros são originalmente caros. - disse num tom de voz igual de guias turísticos. - E esse, - ele apontou para um quadro antigo e fez uma careta. - nem sei que p*rra é isso. - comecei a rir junto com ele.

- Uau! - bati palmas para ele. - Você é super sábio. - falei irônica. Ele fez uma reverência como se dissesse obrigado.

- Poderíamos ver seu... Quarto? - perguntei, meio inocente. Christopher me olhou como surpreso, mas depois disfarçou. Como se tivesse com medo daquela pergunta.

- Claro. - respondeu finalmente.

Caminhamos em silêncio até seu quarto. E até aquele momento eu não havia visto seus pais. Ele abriu a porta e esperou-me entrar, depois fechou-a atrás de si.

 - Não é grande coisa, não? – ele me perguntou sorrindo.

- É usável. - falei. Christopher me observou confuso. Sua máscara dourada o deixava mais misterioso e sexy do que Diego. Seu smoking preto era fabuloso e com certeza caro.

- Usável para que? - perguntou.

Agora! Pensei.

Empurrei Christopher contra a parede, prendendo meus lábios nos dele. Nosso beijo começou selvagem e foi ficando mais excitante a cada momento que nossas línguas se tocavam. Ele virou o jogo, agora me prendendo contra a parede.

Estava tudo ocorrendo como o planejado, eu só não estava seduzindo Christopher como também excitando-o.

De repente, pulamos juntos ao ouvirmos fortes batidas na porta.

E agora?

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E agora gatitas????

Agora vocês comentem! kkkkk`