Fanfics Brasil - Dia 6.022 | Michael Every Day... AyA [FINALIZADA]

Fanfic: Every Day... AyA [FINALIZADA] | Tema: AyA, Anahí, Every Day, Adaptação


Capítulo: Dia 6.022 | Michael

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Dia 6.022


Meu plano é acordar cedo, por volta das 6h, e mandar um e-mail para Anahí explicando tudo. Imagino que ela tenha desistido de mim por um tempo. Mas meu plano fracassa quando alguém me sacode um pouco antes das 5h.


— Michael, hora de acordar.


É minha mãe (a mãe de Michael) e, ao contrário da mãe de Dana, a voz dela tem um tom de desculpas. Imagino que esteja na hora do treino de natação ou de outra coisa que preciso fazer antes de ir para a escola. Mas, quando levanto da cama, meu pé bate numa mala. Ouço mamãe no outro quarto, acordando minhas irmãs.


— Hora de ir pro Havaí! — diz, animada.


Havaí.


Acesso e descubro que, sim, estamos partindo para o Havaí hoje de manhã. A irmã mais velha de Michael vai se casar lá. E a família de Michael decidiu tirar uma semana de férias. Mas, para mim, não vai ser uma semana, porque, para voltar, eu teria que acordar no corpo de um adolescente de 16 anos que estivesse voltando para Maryland naquele dia. Poderia levar semanas. Meses. Talvez nunca acontecesse.


— O carro vai chegar em 45 minutos! — grita o pai de Michael.


Não posso ir de modo algum.


O guarda-roupa de Michael consiste, na maior parte, em camisas de bandas de heavy metal. Visto uma delas e um jeans.


— Você deve estar querendo que o Departamento de Segurança Nacional faça uma revista completa em você — diz uma de minhas irmãs quando passo por ela no corredor.


Ainda estou tentando descobrir o que fazer.


Michael não tem carteira de motorista, e não acho que ia ajudar se eu roubasse um dos carros dos pais. O casamento da irmã mais velha só acontecerá na sexta-feira, então pelo menos não vou comprometer a presença dele. Mas a quem estou enganando? Mesmo que o casamento fosse hoje à noite, eu não entraria naquele avião.


Sei que vou causar um bocado de problemas ao Michael. Peço muitas desculpas a ele enquanto escrevo o bilhete e o deixo na mesa da cozinha. 


Não posso ir hoje. Sinto muito. Volto no fim da noite. Vão sem mim. Vou dar um jeito de estar lá na quinta-feira.


Quando todos estão no andar de cima, saio pela porta dos fundos.


Eu poderia chamar um táxi, mas tenho medo de que os pais dele telefonem para as empresas de táxi da região perguntando se pegaram algum adolescente metaleiro recentemente. Estou a pelo menos duas horas de distância de Rhiannon. Pego o primeiro ônibus que encontro e pergunto ao motorista o melhor meio de chegar até a cidade dela. Ele dá uma risada e fala: “De carro.” Digo a ele que não é uma opção, e ele me responde que provavelmente vou ter que ir até Baltimore e voltar. Leva umas sete horas.


As aulas ainda não acabaram quando chego lá, depois de caminhar quase 2 quilômetros desde o centro da cidade. Mais uma vez, ninguém me intercepta, apesar de eu ser um cara grandão, cabeludo e suado com uma camiseta do Metallica, correndo pelos degraus.


Tento me lembrar do horário de Anahí, de quando estava dentro da mente dela, e tenho uma vaga lembrança de que nesse tempo ela tem aula de educação física. Dou uma olhada no ginásio e vejo que está vazio. A próxima parada óbvia são as quadras que ficam atrás da escola. Quando saio, vejo que tem um jogo de softbol acontecendo. Anahí está na terceira base.


Ela me vê com o canto do olho. Aceno. Não dá para saber se me reconheceu como sendo eu mesmo ou não. Eu me sinto muito exposto ao ar livre, muito na linha de visão do professor. Por isso, volto até a escola, para perto da porta. Sou apenas outro preguiçoso ali, fazendo um intervalo para fumar sem fumar.


Anahí vai até um dos professores e diz alguma coisa. O professor parece solidário e coloca outro aluno na terceira base. Anahí começa a caminhar em direção à escola. Volto para dentro e espero por ela no ginásio vazio.


— Ei — digo quando ela entra.


— Onde diabos você esteve? — pergunta ela.


Nunca a vi com tanta raiva assim. É o tipo de raiva que vem quando você se sente traído não apenas por uma pessoa, mas pelo universo.


— Fiquei trancado no quarto — digo a ela. — Foi horrível. Não tinha nem computador.


— Eu esperei por você — diz. — Acordei. Arrumei a cama. Tomei café da manhã. E então esperei. O sinal do telefone ia e voltava, e fiquei imaginando que era esse o problema. Comecei a ler números antigos da Field & Stream, porque era a única coisa que tinha para ler. Então ouvi passos. Fiquei tão animada. Corri para a porta quando ouvi alguém lá. Bem, não era você. Era um cara de 80 anos. E ele carregava um cervo morto. Não sei quem ficou mais surpreso. Eu simplesmente gritei quando o vi. E ele quase teve um ataque do coração. Eu não estava nua, mas foi por pouco. Fiquei tão constrangida, e ele nem foi simpático. Disse que eu estava invadindo. Eu disse que Artie era meu tio, mas ele não
acreditou. Acho que o que me salvou foi o fato de Artie e eu termos o mesmo sobrenome. Então lá estava eu, de calcinha e sutiã, mostrando minha identidade pra esse cara. E tinha sangue nas mãos dele. E ele disse que outros caras iam chegar e que imaginou que meu carro fosse de um deles. O problema era que... eu ainda acreditava que você iria. Por isso, não podia ir embora. Vesti a roupa e tive que ficar parada ali enquanto eles vinham e estripavam o pobre cervo. Fiquei lá até depois de eles irem embora. Esperei até escurecer, e a cabana fedia a sangue, A.
Mas eu fiquei lá, e você nunca apareceu.


Conto a ela sobre Dana. Depois falo sobre Michael e sobre como fugiu de casa. É alguma coisa. Mas não é o bastante.


— Como a gente vai fazer isso? — pergunta ela. — Como?


Queria que houvesse uma resposta. Queria ter uma resposta.


— Vem cá — digo. E lhe dou abraço bem apertado, porque esta é a única resposta que tenho.


 



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Autor(a): Alien AyA

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— Vem cá — digo. E lhe dou abraço bem apertado, porque esta é a única resposta que tenho. Ficamos assim por um minuto, sem saber o que viria depois. Quando a porta do ginásio se abre, nos afastamos um do outro. Mas é tarde demais. Imagino que seja um dos professores de educação física ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 63



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 28/05/2015 - 22:09:51

    Haaaaaaaaaaaaaaaaaáaaáaaa meu deus que história triste...morri aki ;( pelo menos tomara q a any tenha ficado com o poncho....

  • franmarmentini♥♥ Postado em 28/05/2015 - 21:46:10

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 23/05/2015 - 20:02:54

    SCRRRRRRRRRR ALIEN EU VOU TE MATAAAAAAR ME FEZ CHORAR RIOOOOS AINNNNNN QUERIA Q ELA FICASSE CM O A :`( Mas foi bom q ele arrumou o Pon pra ela :)

  • Mila Puente Herrera Postado em 23/05/2015 - 19:56:19

    Ai scrrrrrr q eles fiquem juntoooooos :`( Postaaaaaaaaaa <3

  • Alien AyA Postado em 23/05/2015 - 19:52:53

    Mila você já vai saber...

  • Mila Puente Herrera Postado em 23/05/2015 - 19:50:34

    Ainnnnnnn fico cm dó do &quot;Pon&quot; corpo :$ Será q ele vai ficar cm o corpo msm? :$ Postaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 23/05/2015 - 19:44:10

    PARAA TUDOOOOOO VI O NOME DO PON JÁ TO PIRANDO SCRR PERA VOU LER *-*

  • Mila Puente Herrera Postado em 22/05/2015 - 23:21:50

    COMO ASSIM???????????????? ALIEN VOLTA AKI QUERO O FIM NÃAAAAAAAAAAO KKKKKKKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 21/05/2015 - 22:06:50

    Ainnnnnnn nn tadinho do Pon :/ Postaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/05/2015 - 16:54:50

    tadinho do A ;(


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