Fanfics Brasil - Dia 6.033 | Alfonso Herrera Every Day... AyA [FINALIZADA]

Fanfic: Every Day... AyA [FINALIZADA] | Tema: AyA, Anahí, Every Day, Adaptação


Capítulo: Dia 6.033 | Alfonso Herrera

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Dia 6.033


Acordo na manhã seguinte como Alfonso Herrera. O alarme dispara, tocando uma música da qual gosto muito. Isso torna a hora de acordar muito mais fácil. Também gosto do quarto dele: muitos livros nas prateleiras, alguns com as lombadas gastas por causa das releituras. Há três violões no canto, sendo um deles uma guitarra, e o amplificador está ligado desde a noite anterior. Em outro canto, tem um sofá verde-limão, e sei imediatamente que aquele é o lugar onde os amigos passam a noite; esta é a casa deles quando não estão em casa. Ele tem post-its por toda parte com citações. Na parte de cima do computador tem uma de George Bernard Shaw: A dança é a expressão perpendicular de um desejo horizontal. Alguns dos post-its estão com a letra dele, outros foram escritos pelos amigos. Eu sou a morsa. Não sou ninguém — quem é você? Deixem todos os sonhadores despertarem a nação.


Mesmo antes de conhecer Alfonso Herrera, ele já me fez sorrir.


Os pais ficam felizes ao vê-lo. Tenho a sensação de que sempre ficam felizes ao vê-lo.


— Você tem certeza de que vai ficar tudo bem no fim de semana? — pergunta a mãe, e abre a geladeira, que parece ter mantimentos para pelo menos um mês. — Acho que tem o suficiente aqui, mas se precisar de alguma coisa, basta usar o dinheiro no envelope. Sinto que algo está faltando aqui; tem alguma coisa que eu deveria estar fazendo. Acesso e descubro que o aniversário de casamento dos pais é amanhã. Eles vão viajar para comemorar.


E o presente de Alfonso para eles está no quarto.


— Um segundo — digo.


Subo correndo e encontro-o no armário: uma sacola enfeitada de post-its, cada um escrito com uma frase que os pais disseram para ele ao longo dos anos; de A de amor até Sempre se lembre de checar o ponto cego. E esse é só o embrulho. Quando desço com a sacola para o sr. e a sra. Herrera, eles abrem e encontram dez horas de música para a viagem de dez horas, além de biscoitos que Alfonso preparou para eles. O pai de Alfonso o abraça em agradecimento, e a mãe se junta a eles. Por um momento, esqueço quem sou realmente.


O armário de Alfonso na escola também é coberto com citações em post-its, formando um arco-íris de letras. O melhor amigo, Mickey, chega e oferece metade de um muffin — a parte de baixo, porque Mickey só gosta da parte de cima. Mickey começa a falar sobre Greg, um garoto de quem ele aparentemente é a fim há séculos; e séculos significa no mínimo três semanas. Sinto o desejo perverso de contar a Mickey sobre Anahí, que está a apenas duas cidades de distância. Acesso e descubro que Alfonso não está a fim de ninguém no momento, mas se estivesse, seria de uma garota. Mickey não se mete muito nisso. Os outro amigos rapidamente os encontram, e a conversa passa a girar em torno da futura batalha de bandas. Aparentemente, Alex está tocando em pelo menos três das bandas inscritas, incluindo a de Mickey. Ele é esse tipo de cara, sempre querendo ajudar com um pouco de música.


Conforme o dia passa, não posso deixar de sentir que Alfonso é o tipo de pessoa que tento ser. Mas parte do que faz a personalidade dele funcionar é a capacidade de estar por perto, de sempre querer ajudar. Os amigos confiam nele, e ele confia nos amigos: o simples equilíbrio no qual tantas vidas se baseiam. Decido ter certeza de que isso é verdade. Não presto atenção na aula de matemática e, em vez disso, me concentro nas lembranças de Alfonso. O modo como eu o acesso é como ligar cem televisores ao mesmo tempo. Estou vendo muitas partes dele de uma vez só. Lembranças felizes. Lembranças tristes.


A amiga dele, Cara, contando que está grávida. Ele não é o pai, mas ela confia mais nele do que no pai da criança. O pai de Alfonso não quer que ele passe tanto tempo tocando violão, diz que música não dá futuro. Ele tomando a terceira lata de Red Bull enquanto tenta terminar um trabalho às 4h porque ficou na rua com os amigos até 1h. Ele subindo a escada da casa na árvore. Sendo reprovado na prova de direção e se esforçando para segurar as lágrimas quando o instrutor lhe conta. Sozinho no quarto, tocando a mesma melodia sem parar em um violão, tentando entender o que ela significa. Ginny Dulles terminando com ele, dizendo que o problema é que só gosta dele como amigo, quando a verdade é que gosta mais de Brandon Rogers. Ele num balanço, aos 6 anos, indo cada vez mais alto até que se convence de que desta vez vai voar. Enfiando dinheiro na carteira de Mickey enquanto o amigo não está olhando para que tenha como pagar a parte dele na conta do bar. Fantasiado de Homem de Lata no Halloween. A mãe queimando a mão no fogão e ele não sabendo o que fazer. Na primeira manhã em que tem a carteira de motorista, dirigindo até o mar para assistir ao nascer do sol. Ele é o único ali. Então paro. Paro nisso. Volto com dificuldade para mim. Não sei se consigo fazer isso.


Não consigo ignorar a tentação que Poole ofereceu: se eu pudesse ficar nesta vida, eu ficaria? Sempre que me faço essa pergunta, sou lançado da vida de Alfonso para dentro da minha própria. Tenho ideias, e assim que elas assumem o controle, não consigo contê-las. E se realmente houvesse um meio de ficar?

Toda pessoa é uma possibilidade. Os românticos incorrigíveis sentem isso de modo mais preciso, mas mesmo para os outros, o único meio de continuar vivendo é enxergando toda pessoa como uma possibilidade. Quanto mais vejo o Alfonso que o mundo reflete para mim, mais ele se assemelha a uma possibilidade. Esta possibilidade se baseia nas coisas que mais têm importância para mim: bondade, criatividade, envolvimento com o mundo. Envolvimento com as possibilidades das pessoas à volta dele. O dia está quase na metade. Tenho pouco tempo para decidir o que fazer com as possibilidades de Alfonso. O relógio sempre faz tique-taque. Tem vezes que você não ouve, e outras que sim.


Envio um e-mail a Nathan e peço o endereço eletrônico de Poole. Recebo uma resposta rapidamente. Envio uma mensagem ao reverendo com algumas perguntas simples. Recebo outra resposta rapidamente.


Envio um e-mail para Anahí e digo que vou passar para vê-la hoje à tarde.


Digo que é importante.


Ela diz que vai estar lá.


Alfonso precisa dizer a Mickey que não pode ensaiar com a banda depois da aula.


— Tem um encontro? — pergunta Mickey, em tom de brincadeira.


Alfonso sorri maliciosamente e sai sem dizer mais nada.


Anahí está esperando por mim na livraria, que se tornou o nosso lugar.


Ela me reconhece quando passo pela porta. O olhar me acompanha enquanto me aproximo. Ela não sorri, mas eu dou um sorriso. Estou muito grato por vê-la.


— Oi — digo.


— Oi — responde.


Ela quer estar ali, mas não acha que é uma boa ideia. Também se sente grata, mas tem certeza de que a gratidão vai se transformar em remorso.


— Tenho uma ideia — digo a ela.


— Qual?


— Vamos fingir que é a primeira vez que nos encontramos. Vamos fingir que você estava aqui para comprar um livro e que acabei esbarrando em você. Começamos a conversar. Gostei de você. Você gostou de mim. Agora sentamos para tomar um café. Tudo parece bem. Você não sabe que eu troco de corpo todos os dias. Eu não sei sobre seu ex, nem sobre as outras coisas. Somos apenas duas pessoas se encontrando pela primeira vez.


— Mas por quê?


— Para não termos que conversar sobre todas as outras coisas. Assim podemos simplesmente estar um com o outro. Aproveitar.


— Não vejo razão...


— Sem passado. Sem futuro. Só o presente. Dê uma chance.


Ela parece dividida. Apoia o queixo na mão e olha para mim. Finalmente, toma uma decisão.




Mila infelizmente tudo um dia tem que acabar  :/



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Autor(a): Alien AyA

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Ela parece dividida. Apoia o queixo na mão e olha para mim. Finalmente, toma uma decisão. — Muito prazer em conhecê-lo — diz. Ela não está entendendo ainda, mas vai colaborar. Sorrio. — Também é um prazer conhecê-la. Aonde podemos ir? — Você decide — diz. — Qual é ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 63



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 28/05/2015 - 22:09:51

    Haaaaaaaaaaaaaaaaaáaaáaaa meu deus que história triste...morri aki ;( pelo menos tomara q a any tenha ficado com o poncho....

  • franmarmentini♥♥ Postado em 28/05/2015 - 21:46:10

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 23/05/2015 - 20:02:54

    SCRRRRRRRRRR ALIEN EU VOU TE MATAAAAAAR ME FEZ CHORAR RIOOOOS AINNNNNN QUERIA Q ELA FICASSE CM O A :`( Mas foi bom q ele arrumou o Pon pra ela :)

  • Mila Puente Herrera Postado em 23/05/2015 - 19:56:19

    Ai scrrrrrr q eles fiquem juntoooooos :`( Postaaaaaaaaaa <3

  • Alien AyA Postado em 23/05/2015 - 19:52:53

    Mila você já vai saber...

  • Mila Puente Herrera Postado em 23/05/2015 - 19:50:34

    Ainnnnnnn fico cm dó do &quot;Pon&quot; corpo :$ Será q ele vai ficar cm o corpo msm? :$ Postaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 23/05/2015 - 19:44:10

    PARAA TUDOOOOOO VI O NOME DO PON JÁ TO PIRANDO SCRR PERA VOU LER *-*

  • Mila Puente Herrera Postado em 22/05/2015 - 23:21:50

    COMO ASSIM???????????????? ALIEN VOLTA AKI QUERO O FIM NÃAAAAAAAAAAO KKKKKKKKKKKKKK Postaaaaaaaaaaaaaa <3

  • Mila Puente Herrera Postado em 21/05/2015 - 22:06:50

    Ainnnnnnn nn tadinho do Pon :/ Postaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/05/2015 - 16:54:50

    tadinho do A ;(


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