Fanfic: Sempre vou ser sua FÃ - Portirroni | Tema: Portirroni

      Eu dormi tao bem ao lado dela! Quando despertei, abri os olhos devagar e percebi que ela me observava. Eu me espreguicei e "no caminho" já peguei seu rosto para dar um selinho demorado.

Maite: Bom dia minha menina dos olhos azuis!

Anahí: Bom dia... - ela respondeu timidamente.

Maite: Ah... - falei desapontada - cadê minha frase?

      Ela deu uma risada, quebrando aquela carinha de que estava com vergonha. 

Anahí: Bom dia minha morena encantadora!

Maite: Aah que linda!!

     Eu me derretia com suas palavras! Ela era um encanto! Puxei seu rosto para mais um selinho. Que gostoso era acordar assim, cheia de mimos e carinhos.

Maite: Hoje acho que provavelmente o Koko não vai dormir em casa... Aí eu te busco no serviço e vamos vir pra cá, tudo bem?

Anahí: Claro... 

Maite: Mas aí a gente passa em algum restaurante antes! Não quero que você viva a base de sanduiche!

Anahí: Mai... - sentando na cama - Podemos conversar um pouco sobre nós duas?

Maite: Agora, tão cedo?

Anahí: Ah Mai... está muito confuso na minha cabeça! Sério! Isso que a gente fez ontem não foi carinho de amiga, você sabe muito bem! Você mesma disse que não faz isso nem com suas amigas!

     Eu conseguia ouvir a Palomo dizendo "eu te avisei". Eu sei... Eu passei dos limites com ela! Ninguém leva uma amiga para cama e fica xinxando a noite inteira... Ninguem mastur ba uma amiga... Não... ninguém faz isso a não ser que tenha segundas intenções com ela. 

    Eu a olhava ainda deitada e a noite anterior ainda passava na minha cabeça. Como eu me transformei nessa pessoa tão impulsiva? Que não consegue controlar os instintos? O que aconteceu comigo?

   Eu não podia estragar tudo... 

    ela me observava esperando uma resposta. Então sentei na cama ao seu lado e peguei em suas mãos.

Maite: Deixa eu te falar uma coisa... Sinceramente, eu não sei o que acontece comigo quando estou ao seu lado! Eu sinto uma vontade louca de de apertar, de te beijar, de te abraçar... e quando estou sozinha com você na cama, eu realmente não resisto! Tudo bem só foram duas vezes, mas é algo muto forte que acontece dentro de mim. Eu não sei explicar.

Anahí: Mas é algo só de pele?

Maite: Não! Não mesmo! Olha...desde o primeiro dia que nos vimos naquele almoço, você deve ter notado que eu agi diferente com você! Não só pelo beijo...

Anahí: Sim... O olhar e os carinhos...

Maite: Foi! Você estava linda! Mas linda em palavras! Você me encatava a cada palavra que dizia! Eu já estava apaixonadinha por você!

     Eu estava me enrolando ainda mais.

Maite: E quando eu digo "apaixonadinha" não é o apaixonada de querer namorar é de encanto mesmo! Eu estava encantada por você! O beijo não aconteceu de propósito, mas eu tenho certeza que foi por impulso! Juro pra você que eu não tinha a intenção de te beijar, mas acho que meu inconsciente falou mais alto. E por isso eu fiquei tão encantada por você! Agora que você apareceu na minha vida de novo...eu não sei explicar... eu sinto como se eu quisesse te ter comigo todo tempo!Mas eu não sei dizer o que é! Nunca senti atração por uma mulher e confesso que não sei explicar o que está acontecendo comigo. Sempre fui carinhosa com as minhas amigas, mas sei que o que fiz com você ultrapassou até meus próprios limites!

      Ela me olhava, muito nervosa. Pareceia que ela não queria ter aquela conversa... Mas eu sei que ela precisava! eu também...

Anahí: Mas você me ama?

     Óbvio! 

Maite: Muito!

Anahí: Igual ama o Koko?

      Dei um suspiro... Ela não se comparava ao Koko... Koko não chegava aos pés dela! O amor que ele tinha por mim não era 1/3 do que ela me dava...

Maite: É um amor diferente... Eu amo o Koko, amo mesmo... Mas com você é diferente! Eu realmente não sei explicar. Sei que você tem namorado e não quero que você o traia e nem quero trair o meu... mas quando estou ao seu lado, eu não resisto! Eu quero muito te beijar...te apertar...

     Ela continuava a me olhar, muito assustada.

 Maite: Você quer que eu pare com tudo isso?

       Ela se assutou mais ainda. Senti que ela queria dizer "não", mas não disse...

Anahí: Ah Mai... - disse sem graça - Eu não quero que você pare porque eu amo receber seus carinhos, mas acho que as coisas estão ficando intensas demais! O que fizemos ontem já foi traição aos nossos namorados! Não nos beijamos e nem transamos, mas um amasso daquele ninguém dá em um amigo!

Maite: Não mesmo... - soltei uma risada de nervoso, ao lembrar que ultrapassei todos os limites.

Anahí: E... Eu tenho medo do que o Koko iria pensar se nos vissemos juntas!

Maite: Ele não vai nos ver!

Anahí: Tudo bem, não vai nos ver...mas isso que estamos tendo não é amizade... Estou sendo quase sua amante!

Maite: É...

    Parei um instante para pensar... ela tinha razão! Ela era minha amante! Eu a trazia para casa quando meu namorado não estava e a levava para cama... Amantes, era isso que eramos!

Maite: Precisamos colocar tudo isso em ordem! Não podemos ficar assim. Você tem razão!

    Soltei um suspiro tentando organizar meus pensamentos. Eu não queria perde-la.

Maite: Vou tomar um banho... Vou te deixar na sua casa pois hoje tenho que trabalhar cedo... mas de noite passo no seu serviço e... - suspirei novamente, não sabia se deveria chama-la  - conversamos.

     Eu fui levantar, mas ela me segurou no meu braço.

 Anahí: Você não ficou chateada comigo né?

Maite: Lógico que não! Você tem toda razão!

      Dei um beijo em seu rosto em sinal de respeito. Eu já tinha abusado demais dela! Desde o primeiro dia que eu a vi pela primeira vez, sempre dei beijos em sua boca... Eu tinha que mudar o meu jeito, ter mais respeito, mais noção...

     Levantei e fui para o banheiro tomar um banho. Deixei a agua gelada cair, eu precisava de um banho quente para relaxar, mas talvez me deixasse pior.... 

    Eu tinha que me reorganizar, não podia mais trata-la como... "amante". Que horrivel pensar que eu estava traindo o Koko! Sempre odiei traição e estava fazendo isso...

   Sabe o que é pior? A sensação pior era que eu sentia que estava usando a Anahí apenas para satisfazer as MINHAS vontades. Ela retubuia, mas em nenhum momento ela pediu para eu fazer qualquer coisa. Eu nem ao menos esperei que ela desse permissão, eu fui invadindo seu espaço sem perguntar se estava incomodando! E estava! Estava, porque se não estivesse, ela não pediria para eu parar.

    Voltei para o quarto já de roupa, eu não iria fazer mais nada que a deixasse constrangida. Anahí não estava, mas logo apareceu já vestida também. 

Anahí: Desculpa ter mexido na sua gaveta ter pego uma peça íntima... er... eu quis adiantar o banho... - disse bem envergonhada.

Maite: Fica tranquila...

     Olhei dando um sorriso e fui sentar na cama para colocar a sandalia. Agora era eu que estava sem graça. Não sabia o que falar para ela! Eu tinha sido muito tarada todas as vezes que estive com ela! Como pude fazer isso? 

     Ela se sentou do meu lado e ficou me observando também em silêncio. Será que ela estava com pressa de querer ir embora logo e se ver livre de mim? Ah... eu amava tanto... ela não poderia ir... não poderia me deixar! Será que ela nunca mais iria querer voltar na minha casa?

     Olhei para ela novamente, segurei seu rosto e dei um beijo demorado em sua bochecha. Eu não conseguia resistir, mas não podia mais faltar com respeito.

Maite: meu anjinho...

Anahí: Mai... - disse com a voz tremula.

Maite: Diga!

Anahí: Er... sei lá... eu não sei o que dizer na verdade! Eu só estou sentindo... Sei lá, estou tão estranha com tudo isso... Eu nem sei o que estou sentindo afinal...

Maite: Eu também não sei! 

    Ah ! O que eu fiz? Porque ela dizia essas coisas? Será que o beijo no rosto também era invasivo demais? Eu não via nada demais em um beijo na bochecha... 

    Não tive coragem de olha-la. Levantei e fu pegar as coisas na bolsa.

Maite: Vamos?

Anahí: Vamos... - falou desanimada.

    Fomos em silêncio. Minha cabeça começava a doer. Que sensação horrivel, acho que era o peso na consciecia por ter sido tão... tão... tarada! Eu não devia ter feito isso, deveria ter tratado como uma amiga! Mesmo que ela não fosse minha amiga, era assim que eu devia ter tratado... ou como colega de trabalho, que era o que ela era...

    Finalmente cheguei na casa dela. Parei o carro e dei um sorriso. 

Maite: Entregue!  

Anahí: Obrigada Mai... O convite pra dormir na sua casa hoje ainda está de pé?

Maite: Está, claro... - disse.

Anahí: Certo! - sorriu.

       Ela saiu do carro, mas voltou. Segurou o rosto e ELA me deu um selinho! Finalmente ela fez uma demonstração espontanea!!! ELA que deu o selinho. Segurei o seu rosto para seus lábio não se soltarem tão rapido.

Anahí: Eu te amo!  

      Eu sorri e não consegui deizer nada... Eu... eu não podia! 

     Não foi um silencio igual ao do Koko que muda de assunto quando eu digo que eu o amo... Foi um medo de deixar as coisas piores. Eu não queria que ela sofresse, não queria invadir sua privacidade, não queria atrapalhar sua vida, não queria fazer nada de ruim pra ela... Nada!

    E por isso mesmo, nada foi o que eu disse. Fiquei em silencio enquanto ela me olhava, esperando uma resposta... Mas eu não consegui falar.

     Esperei que ela entrasse em casa e segui para o trabalho. Precisava tanto desabafar com alguém e eu sabia que a Palomo não ia ser a mais indicada...

claricenevanna: obaaaaaa Que bom que gostou!!! A Luna é uma fofura ne??? hahaha pode comentar sempreeeee porque amo comentarios!!!!! hahaha

mihperroni01: Será que rola sermão da Palomo só pra variar um pouquinho?

ccamposm: muitaaa saudade né??? hahahaha siiiim, amo aqula fic e os capitulos são enormesss!! antigamente eu só fazia capitulo pequeno mas qdo li aquela fic percebei que era mais gostoso quando tinha capitulo grande pra ler hahaha