Fanfic: Sempre vou ser sua FÃ - Portirroni | Tema: Portirroni

        Eu tive que respirar fundo e voltar ao trabalho como se nada tivesse acontecido. Não contei para ninguém, nem para Palomo. Quando cheguei em casa, meu irmão e Dulce estavam na sala com a minha mãe e eu fingi estar bem, então pedi para minha mãe ir no quarto comigo me ajudar em uma coisa. Ela estranhou o pedido mas não questionou nada, apenas me seguiu e quando tranquei a porta, eu a abracei e comecei a chorar.

D. Maite: O que foi minha filha? 

Maite: A Any... está está com suspeita de estar grávida... do Koko!

      Minha mãe me apertou ainda mais em seu abraço.

D. MAite: Minha filha! Como isso? Porque??? Já não basta o que essa menina sofreu!

Maite: Pois é mãe... E... ela está tão mal, ela quer tirar o bebê se for verdade!

D. Maite: Você não vai deixar não é mesmo?

Maite: Lógico que não! É meu filho também! 

D. maite: Sim! Com certeza. Fique tranquila, se ela estiver grávida mesmo, tranquilize-a, nós vamos cuidar desse bebê! Será muito amado por nós!

Maite: Mãe... - eu disse ainda abraçada e chorando - Por que as coisas tinham que ser assim???

D. Maite: Não sabemos minha filha, mas tudo nessa vida tem um motivo!

     Minha mãe ficou mais um tempo abraçada comigo e depois me conduziu para que eu deitasse. Ela me acalmou até que eu parasse de chorar eu dormi ali mesmo sem tomar banho e nem jantar. Eu não queria nada. Pedi para minha mãe não contar para Dulce, era melhor esperarmos.

     De manhã, assim que eu acordei, mandei uma mensagem para Any para encoraja-la.

"Bom dia minha bebê! Eu te amo muito! Beijos minha menina de olhos azuis"

"Ah minha morena encantadora! Eu também te amo tanto! Precisava de você aqui comigo agora"

"Eu estou sempre com você meu amor!"

        Fui para o trabalho e nem conversei direito com a Palomo. Eu parecia um robô no automático. Estava ali em presença mas meus pensamentos estavam completamente com a Any.

       Cheguei em casa e Dul não estava e nem meu irmão. Isso era ótimo. Minha mãe me deu a mão e foi comigo para o meu quarto. Entrei em contato com a Any e logo começou nossa conversa por câmeras. Ela também estava acompanhada da mãe dela e olhava para o envelope super nervosa. 

Maite: Amor... não fica com medo de abrir... está tudo bem.

      Srª. Marichelo fazia carinho em sesus cabelo enquanto ela ainda olhava tristonha para o envelope.     

D. Maite: Minha querida, estamos com você! Nós te amamos e vamos te apoiar!

Marichelo: Sim filha, fica tranquila.

        Ela abriu o envelope, leu rapidamente e já começou a chorar, soluçando alto.

Maite: Positivo? - disse com medo, mesmo já imaginando a verdade.

     A mãe dela pegou o exame de suas mãos para lê-lo e deu um suspiro profundo. Ela engoliu seco segurando o choro, mas estava muito abalada.

Marichelo: Positivo...

Maite: Ai... - eu disse e minha mãe já me abraçou rapidamente para me confortar.

      Eu segurava o choro. Não queria chorar...não na frente da Any. Abraçada com a minha mãe, me cortava o coração ver a Any naquele estado e eu não podia fazer nada. Ela gritava, chorava, berrava... e eu não estava perto para abraça-la.

Anahí: Não é meu filho! não é meu! Eu não quero essa criança! Ela não é minha! - ela esbravejava. 

Marichelo: Não diz isso filha, o bebê sente!

Anahí: Não é meu mãe! Eu não quero isso!

Marichelo: Não diz assim!

Anahí: NÃO É MEU!!! NÃO É MEU!!! Mãe, eu não quero essa criança, ela não é minha!

       Aquilo me cortava o coração, eu nem ao menos podia beija-la para acalma-la e dizer que estava tudo bem, porque eu a apoiaria sempre! As lágrimas começaram a cair dos meus olhos, era impossivel ver aquela cena e não chorar.

Maite: Amor... fica calma...por favor! Vamos cuida-lo como nosso filho! Nós vamos casar e ... já teremos um filho! 

Anahí: Não vamos ter Mai! - me olhou - não vamos ter nada! Ela não é sua! não é minha! essa criança não é de ninguem!!

Maite: Nao diz isso! É nosso filho! Nós... nós dormimos juntas... várias vezes... o filho que está dentro de você... é meu...é nosso!

Anahí: NÃO É SEU FILHO! NÃO É MEU FILHO!! ESSA CRIANÇA NUNCA DEVERIA TER EXISITIDO!

Maite: É nosso meu amor! Eu disse, nós dormimos juntas...

Anahí: Para Mai!!! É impossivel você me engravidar! Para de inventar historias! Eu não quero essa criança! Eu não quero!

    Ela então perdeu as forças e apoiou a cabeça chorando. A mãe dela a abraçou e deu város beijos em sua testa. Eu não podia etsra lá, mas pelo menos ela contava com o apoio da mãe.

Marichelo: Fica calma filha... tranquila... 

Maite: Meu amor, olha, fica tranquila! Sei que... - respirei fundo para cessar o choro -não foi como a gente queria! Mas a criança não tem culpa de nada! Não vamos falar dela agora, depois a gente resolve quanto a isso! 

Anahí: Eu vou tirar... - disse baixinho.

Maite: Não! Você não vai tirar! EU vou cuidar dessa criança! Se você não quiser considera-la minha filha, não tem problema! Eu vou considerar sim, porque eu vou cria-la e a ama-la como minha verdadeira filha ou filho! 

Anahí: Eu não quero Mai...

Maite: Você não vai matar uma vida  meu amor! Essa criança já não foi desejada, ela não merece morrer agora! Se ela veio até nós, foi por algum motivo e devemos aceita-la! É uma missão que foi dada para nós duas meu amor! Cuidar de uma criança é uma bênção e nós duas recebemos! 

D. Maite: Olha minha querida, a Maite tem razão! Essa criança merecer ter uma família que a ame! Você tem todo meu apoio! Eu vou estar sempre junto, cuidado, mimando e apoiando esse bebê! Fica tranquila! Sei que assusta ter um filho, mas você vai ser uma mãe maravilhosa! 

Anahí: Não me assusta ter filho... eu só não quero um filho do Koko!

Maite: Não é dele! É Meu!

Anahí: Isso não existe Maite...

Maite: Quem garante?? É meu Any! E sabe... eu... estou muito feliz em saber que vou ser mãe!

      Ela apenas balançou a cabeça e limpou as lágrimas.

Anahí: Eu vou dormir Mai... amanhã conversamos...

Maite: Meu amor... deixa o computador do lado da cama... quero ficar com você até você dormir!

Marichelo: Tudo bem, eu vou sair do quarto...  

D. Maite: Eu também vou sair. Um beijo! Eu te amo muito viu? beijos!

      Cada mãe saiu do respectivo quarto que estava e a Any levou o notebook para a cama. Ela se cobriu e abraçou o ursinho que eu havia dado.

Maite: Meu amorzinho... vou ficar aqui até você se acalmar e dormir tudo bem?

Anahí: Obrigada meu amor!

Maite: Já que eu não posso te fazer carinho, eu vou cantar!

     Ela sorriu  e eu comecei a cantar  "contigo". No começo ela estava me olhando, mas depois fechou os olhos. Eu cantei várias vezes até ter a certeza que ela estava realmente dormindo. Se eu pudesse cantaria a noite toda para ela...

     Fiquei um bom tempo admirando seu sono. Não sei como eu reagiria no lugar dela, mas do outro lado da história eu não deixaria que ela tirasse o bebê de jeito nenhum! Eu iria amar e criar como se fosse meu, de verdade! A criança nunca saberia da história, não precisava saber, não é mesmo? E a Any e o bebê sempre teriam a mim para protege-los, sempre!

     Depois de um tempo, desliguei o computador e fui dormir.

      Fui dormir com um monte de coisa martelando na minha cabeça, mas acordei decidida: eu estava pronta para formar uma família!

      Acordei antes da Dulce para poder conversar com a minha mãe, ela até estranhou em me ver tao feliz.

Maite: Mãe, eu decidi uma coisa! Uma pedir a Any em casamento quando estiver no Brasil!

D. Maite: Que notícia maravilhosa!

Maite: Sim! - eu sorri - Estou disposta a assumir a Any e o bebê! 

D. Maite: Que lindo filha! Parabéns! - ela veio me abraçar.

Maite: Obrigada pelo apoio mãe, tenho certeza que sem você eu não teria conseguindo!

D. Maite: Sabe que eu sempre vou estar aqui por você!

        Tomei o café da manhã rapidamente e fui trabalhar e eu ainda arrumei um tempinho para ver minha nova casa, afinal, tinha que preparar tudo porque quando a Any voltasse já seria para casar!

        De noite, a Any me chamou pela câmera para conversar.

Maite: Oi meu amorzinho, está melhor?

Anahí: ah amor... nao estou nada bem! Minha vida está pessima! Só vem coisa ruim atras da outra! Eu nunca vou ser feliz???

Maite: Claro que vai! Logo vou estar aí amor!!! E eu tenho uma surpresa!

Anahí: Surpresa? O que?

Maite: Ora meu amor... surpresas são surpresas! Fora que finalmente fui ver a casa que vamos morar! É tão linda! E nosso bebê vai ter um quartinho só para ele! Só temos que saber se é menino ou menina para ver a decoração!

     Ela abaixou o olhar e ficou em silêncio. Eu já comecei a me desesperar. 

Anahí: Mai... esse bebê, não vai nascer!

      Fiquei paralisada em choque! O que ela teria feito com meu filho??? Era meu, era nosso! Eu já tinha colocado na minha cabeça que seria mãe, como ela destruiria assim? 

Maite: O que você fez??? 

Anahí: Nada, nada ainda! Mas... eu vou tirar!

       Eu fiquei alivia em partes, pois aquilo significava que a quelaquer momento ela poderia cometer uma loucura.

 Maite: Nao fala isso nem brincando amor! Já conversamos ontem! Esse bebê é meu filho e eu o quero com todo meu amor! Eu não quero perde-lo! E muito menos perder você! Fazer aborto é super arriscado!

Anahí: Eu vou rejeitar a criança! Nunca vou conseguir ama-la!

Maite: O bebê sente Any! Não diz essas coisas! Conversa com ele, explica que você só pensou essas coisas feias porque você sofreu, mas não quer que ele sofra! A amizade vem com tempo, o amor se constrói! Deixa esse bebê te conquistar!

Anahí: Minha terapeuta disse a mesma coisa...

Maite: Está vendo? Então eu tenho razão! Por favor Any! Não destrói a vida de um inocente! Vamos construir nossa felicidade baseada no amor...

Anahí: Eu não consigo...

Maite: Eu vou te ajudar! Quando dá para saber se é menino ou menina? Eu quero comprar tudo logo! E quero que você me ajude em toda a decoração da casa! Nosso quarto, a sala, cozinha...! Nossa casa vai ser linda!

Anahí: Falta muito para você vir para o Brasil?

Maite: 29 dias... - disse rindo.

Anahí: Que cheguem logo! - ela suspirou.

         Ao passar dos dias eu conseguia acalmando mais a Any, ou pelo menos parecia que sim. Ela não gostava nem de olhar para a barriga dela, mas eu tinha certeza que um dia as coisas mudariam.

        Dois dias depois a Any já havia contado para Dulce e as coisas ficaram mais tranquilas em casa pois eu conseguia falar livremente do assunto. A Dulce me deu apoio total e disse que eu poderia contar para ela para o que eu precisasse. Eu sabia disso, ela queria sempre o meu melhor, e principalmente o da Any que ela também via como uma irmã e a protegia de tudo.

       Uma das coisas que a Dulce também protegia a Any era da presença da Jessy. Ela veio me visitar algumas vezes e todas foram supervisionadas pelos olhares de Dulce, que não desgrudava da gente um só segundo. Fazia de tudo para que meus abraços com a Jessy fossem rápidos quando ela chegava e quando ela saía, e em hipótese alguma ela deixava que a Jessy ficasse tão perto ou fosse tão carinhosa comigo. Em nenhum momento eu reclamei pois sei que essa seria uma vontade da Anahí, então não falei nada. A Jessy que não gostava nem um pouco da situação, mas também não falava nada... pessoalmente! Por mensagem ela sempre dizia que não aguentava mais a minha "segurança particular".

Dulce: A Any tem razão, essa mulher é insuportável! - ela disse depois que ela foi embora.

Maite: Não diga isso, você não a conhece direito!

Dulce: E nem preciso! Nossa! Se ela fosse sua namorada ela seria muito mais "mimimi" que você com a Any! Essa mulher é caidinha por você!

Maite: Não diga bobagens, e muito menos diga essas bobagens perto da Any!

Dulce: Não vou falar! A minha amiga já sofreu tanto! Não merece uma dessas, ainda mais por ela estar longe!

Maite: Não, a Any morre de ciúmes da Jessy! Por favor, não conte nada até ela chegar no Mexico. Mas contaremmos apenas das visitas e não das suas percepções irreais...

Dulce: Isso pode ter certeza!

Maite: A Any tem muito ciúmes, eu fico chateda às vezes porque ela leva as coisas como se eu fosse uma qualquer que se apaixona por qualquer um que vê na frente!

Dulce: Ela só está insegura! Você é artista e ela é uma pessoa comum! O mundo dos artistas é meio estranho para nós!

Maite: Por isso que você ainda não confia no Ucker?

Dulce: Ele é outra historia! É um galinha mesmo! - disse rindo.

Maite: Não diga isso, ele está tão apaixonado!

Dulce: Porque eu ainda não dei pra ele! Por isso corre atrás!

Maite: Nao deu nem um beijo, coitado! O menino deve estar se revirando!

Dulce: Não sei... ele nunca tentou!

Maite: Porque você não dá sinal! Com certeza ele quer que com você seja diferente! 

Dulce: Eu não caio nessa!

Maite: ai Dul...

      Eu ficava com pena do Ucker, eu sempre conversava com ele pelo whats e o menino estava realmente vidrado... Mas como ela não queria nada, eu falava que era melhor não forçar.

      Enquanto isso eu não parava de pensar na minha menina dos olhos azuis... falta tão pouco para vê-la...

   Feliz dia Portirroni!!!!!!

Especial para Gi que pediu post kkkkkkk eu nem ia postar, por causa da correria, mas parei uns minutinhos e fiz esse capitulo. Pequeno, mas de coração!!!

Próximo capitulo é o sequestro da Maite e aí vai a pergunta: Com detalhes, sem detalhes ou com detalhes moderados???

Gisele Beorlegui: Você não gostava de Portirroni antes??? kkkkkk siiiim, pode adaptar a vontade!!!! Se eu tivesse tempo faria isso! kkkkkk

Siim, a Maite teve medo de perder a Any 3 vezes:  Poncho, Poliana e Maria, kkkkk Um ela teve medo do amor pelo namorado falar mais alto na Any e ela desistir de namorar a Maite, outro el desconfiou pq a menina era muito saidinha mas ela percebeu que era armação e na terceira ela sentiu um ciúmes porque muita gente ficou botando pilha e acabou acontecendo alguma coisinha de leve, bem de leve kkkkkkkk.

Mihperroni01: Eu ainda estou tentando pensar como vou encaixar a Palomo na minha proxima fic, mas prometo que vou fazer alguma cena para você!!!