Fanfic: Sempre vou ser sua FÃ - Portirroni | Tema: Portirroni

      Fiquei olhando a minha mãe, queria muito que ela fosse. Maite fazia carinho no meu rosto e me dava beijos na minha cabeça. Eu a acariciava na cintura, onde mes braços estavam.

Maite: Aqui é aconchegante, mas não tem muito espaço para todas... 

Marichelo: Tudo bem...vamos...

Maite: Que ótimo! 

      Sorrimos! Eu e Maite, lógico.

      Minha mãe pegou uma das malas, já que quase tudo nosso já estava guardado.

Marichelo: Não vai pegar roupa Anahí?

      Olhei sem graça para Maite. Eu nunca levava roupa pra sua casa. Fui pegar uma mala mas ela me segurou.

Maite: A Any usa as minhas roupas, não precisa!

       Minha mãe não se importou com o que ela disse e pegou uma mala que tinha roupas minha e colocou na dela.

Marichelo: Pronto, vamos!

   Entramos no carro e era o segurança da Maite que iria dirigir. Sentamos nós três no banco de trás. Eu estava no meio delas, mas agarrada na Maite, que me fazia carinho o tempo todo. Avisei a Dulce que era para ela ir para a casa da Maite e ela só respondeu "ok", diquei preocupada com ela.

     Chegamos na casa dela e Dona Maite sorriu em nos ver chegar.

D. Maite: Olá meninas!

Maite: Oi mãe! - disse abraçando a mãe - Trouxe uma visita! Ela vai ficar aqui em casa hoje, é a mãe da Any, a Marichelo.

D. Maite: Olá, seja bem vinda! - disse dando um abraço em minha mãe que retribuiu.

Anahí: oi! - sorri cheia de esperança.

D. Maite: Oi minha querida! - ela me abraçou forte! - e minha outra filha cade?

Anahí: A Dulce saiu com o Poncho, depois ela vem para cá...

D. Maite: Ah bom! Vocês querem um café? A janta já está pronta, mas acho que está muito cedo para jantar! Vou preparar um café para nós!

       Fomos para a cozinha e sentamos em volta da mesa. Maite sentou do meu lado, bem perto de mim e segurou minha mão a acariciando. Eu não sabia se D. Maite já estava sabendo sobre a minha mãe, mas havia adorado como ela conversou a conversa enquanto arrumava a mesa.

D. Maite: Essas duas são tão lindas juntas. E eu fico tão feliz quando vejo essa felicidade nos olhos da minha filha! Agredeço a Anahí toda hora pelo o que ela fez pela Maite...

Marichelo:Eu fiquei sabendo ontem, me pegou de surpresa!

D. Maite: Mas é assim mesmo! Mãe é a primeira a desconfiar, mas a última a saber oficialmente! Eu também só soube porque... bom, não sei se você sabe tudo o que o Koko fez e...

Anahí: Ela já sabe!

D. Maite: É então, ele também fazia com a minha filha... mas essa minha filha tem um coração mole demais... não queria denuncia-lo e ele continuava fazendo. Só que depois que a Anahí chegou, ela entendeu o que era amor de verdade e desistiu daquele louco!

Marichelo: É louco mesmo! Tem noticias dele?

Maite: Ele está sendo procurado. Mas fugiu!Estão investigando, só que até agora nada!

D. Maite: Mas é a lei da vida, aqui se faz, aqui se paga. Ele fez muito mal a nossas filhas, e com certeza iludiu outras mulheres. Ele enganava minha filha dizendo que ia a alguns lugares e eu tenho certeza que ele estava com outra mulher, ou mulheres!

    Maite abaixou o olhar. Sabe o que eu lembrei? Da "Lupita", foi um olharzinho de menina desamparada. Dei um beijo nela e um selinho.

Maite: Eu não sei o que ele fazia, hoje em dia não me interessa saber! Só quero que seja punido pelo o que ele fez com a Any...

D. Maite: Tenho certeza que vai!

     Dei vários beijos no rosto de Maite. Minha mãe nos olhava, só observando.

Marichelo: Eu não sei se a Maite te falou, mas vou levar a Anahí para o Brasil!

D. Maite: Não! Ela não me falou isso! Ela não dormiu aqui... mas porque você vai leva-la?? - disse nervosa.

Marichelo: É o melhor! Nunca ficarei sossegada em deixa-la aqui, sem saber se está correndo perigo. No Brasil, ainda que ela viva a vida dela, é para minha casa que ela volta - minha mãe disse com lágrimas nos olhos.

     Maite me apertou mais em seu corpo.

D. Maite: Eu entendo! Eu sofria quando minha filha vinha mal para a minha casa. Entendo seu sofrimento. Mas olha, eu me proponho a ficar totalmente responsavel pela Anahí! Estamos pagando psicologo para ela e serviço de segurança. Em breve a Maite vai comprar a casa dela e as duas vão morar juntas, enquanto isso, elas ficam aqui na minha casa.

Marichelo: Eu nunca ficaria tranquila!

Anahí: Mãe, eu sou adulta... eu vou saber me cuidar!

Marichelo: Mas é minha filha! No Brasil ela ficará segura! Apesar de tudo isso, Koko mora no México..eles ainda está solto por aí... e por mais que prendam ele, quando ficar solto, vai ser aqui no México... eu não quero perder minha filha - minha mãe começou a chorar com as mãos apoiadas no rosto.

      D. Maite foi pegar um copo de agua e jogou muito açucar.

      Olhei para ela pedindo ajuda. Ela tinha que fazer alguma coisa.

D. Maite: Eu entendo você! Eu faria a mesma coisa pela Maite!

Anahí: Que??? - eu já fiquei com vontade de chorar... Maite? Já estava chorando.

D. Maite: Vocês não entendem porque não são mães! Se a Maite estivesse na situação da Anahi, eu faria a mesma coisa! Marichelo não nos conhece, fica dificil de confiar que nós realmente vamos cuidar da Anahi e protege-la.

Marichelo: eu nao vou conseguir viver em paz se a Anahi morar aqui. Sei que no Brasil tambem tem esse risco, mas eu estarei la... e nao posso me mudar para cá, eu tenho um emprego.- dizia chorando.

D. Maite: é melhor vocês irem! Mas a Anahi precisa de terapia, ainda mais por estar longe da Maite! fiquem um periodo no Brasil até as coisas se acalmarem, você vai entrando em contato com a gente para nos conhecermos melhor.

Maite: você tem razão mae, ainda mais enquanto Koko está solto. Mas, Marichelo, voce tem 15 dias aqui. Por favor, fiquem aqui em casa, deixa a Any ficar comigo.

      Minha mãe olhava nós duas. Eu só sabia chorar.

D. Maite: Olha querida... - disse passando a mão no meu cabelo - Quando você for mãe, você vai entender... 

Anahí: Mas eu tenho 23 anos, posso me cuidar...

D. Maite: Você está conhecendo a vida agora Anahí! Entenda o lado da sua mãe, isso não vai ser eterno. É só enquanto você se recupera. O que adianta viver esse tempo todo no México se você tem medo até de ir para faculdade sozinha? A Maite começou as gravações agora e por enquanto tem tempo de ficar com você. Mas tem momentos que ela SÓ fica na televisa. E aí? Você vai só viver a vida dela? Você precisa estar forte também para acompanha-la...

Anahí: Eu posso fazer terapia no Mexico...

D. Maite: entende o lado da sua mãe...

Maite: Amorzinho, nossas mães tem razão! E olha, aconteça o que aconteça, vamos estar sempre juntas. Mesmo que você esteja no Brasil, vamos nos falar todos os dias! E eu vou pedir pra Palomo conversar com o Deva, meu produtor do Brasil, para ele marcar convivências ao longo do ano, para que eu possa te visitar sempre! E logo, logo nos casaremos e você vai morar comigo!

          Eu não aceitava. Eu não queria aceitar. Abraçada com Maite, eu só chorava.

          Maite olhou para minha mãe.

Maite: Então... Vcês podem ficar aqui?

Marichelo: Tudo bem...acho que vai ser bom para a Anahí...

Maite: Obrigada!! - disse sorrindo - Com certeza vai ser ótimo! Não só pra Anahí, como para todos nós!

        Elas me olharam. Esperavam um acordo meu. Suspirei tentando recuperar a respiração depois de tanto chorar.

Anahí: Tudo bem... eu aceito ir pro Brasil...

Marichelo: Isso, filha! - ela levantou-se e foi me abraçar, do lado oposto da Maite. - Você vai ver como tudo vai dar certo!

      Minha mãe olhou nós duas.

Marichelo: Maite, mais uma vez, desculpa por ontem. Eu estava nervosa, falei coisas que não deveria...

Maite: Fica tranquila! Eu não me ofendi com nada! Só quero que a Anahí fique bem... Srª Marichelo, posso te dar um abraço?

Marichelo: Claro!

      Maite se levantou e deu um longo abraço em minha mãe. Quando ela se soltou, minha mãe a olhou.

Marichelo: Eu adorei você quando te conheci no aeroporto! Você realmente não merecia aquelas palavras.

Maite: Pode ficar tranquila! Daquelas coisa, eu até já esqueci!

       Ela sorriu para minha mãe e virou-se para me dar um beijo no rosto. Pegou minhas mãos e me conduziu para me levantar.

Maite: Vocês me dão nos dão licença que eu vou levar a Any pro quarto pra ela descansar um pouco e ficar mais calma!

D. Maite: Tudo bem filha, quando o jantar estiver pronto, eu chamo!

Maite: Obrigada!

       De mãos dadas, nós fomos para o quarto.