Fanfic: O Pai Ideal AyA (Terminada)

Durante a curta lua-de-mel, Anahí nunca tomou a iniciativa de fazer amor. Naquele momento, olhando direto nos olhos dele, desabotoou-lhe a camisa, passou as mãos pelo peito musculoso, demonstrando seu próprio prazer ao acariciar a pele macia.

A respiração ofegante de Poncho demonstrou a Anahí o quanto o provocava. Ela sorriu e beijou-lhe o pescoço e depois o peito.

—  Annie...

Sorrindo, ela se sentou e forçou-o a se sentar também para que pudesse retirar-lhe a camisa.

—  Oh...

—  O que foi? — perguntou Poncho, olhando para o próprio corpo.

— Você está mais musculoso.

—  Sim.

—  Não era tão forte assim.

— Tenho passado muito tempo carregando peso. Toda a equipe está ajudando a preparar o material que será usado nas biosferas...

Anahí tocou-lhe os lábios com os dedos.

—  Deixe-me apenas desfrutar de seus músculos, Poncho.

—  Fica excitada com isso? — indagou, flexionando o braço.

— Mais do que possa supor. — Passou a mão pelo ombro dele, sentindo a força, pensando em como seria fácil para Poncho erguer uma criança.

Em seguida Anahí fez uma coisa que nunca tinha ousado fazer: quando Poncho inclinou-se para beijá-la, balançou a cabeça e sorriu, desabotoando a própria camisa.

Quando viu a expressão do rosto dele e a crescente paixão refletida em seus olhos, movimentou os dedos  mais devagar, desabotoando cada botão com um gesto sensual.

Poncho engoliu em seco, fechando a mão, procurando se controlar. Os olhos estavam fixos nas mãos dela.

Anahí lambeu os lábios e ele percebeu o movimento, voltando a se concentrar, logo a seguir, nos botões que ela abria. A respiração ficou ainda mais acelerada quando ela chegou ao último botão.

Ela gostou da nova sensação de poder, e entendeu que brincar e provocar eram coisas que faltaram no breve casamento. Eram tão inexperientes, e faziam amor com muita seriedade. Naquele momento, quando realmente era sério, Anahí sentia vontade de provocar o ex-marido.

— Não consigo abrir esse — afirmou, quebrando o silêncio.

—  Deixe-me ajudá-la — pediu, rouco.

Quando seus dedos tocaram os de Anahí, percebeu que estava tremendo. Mãos que estavam habituadas a plantar mudas sem causar o menor dano às plantas delicadas, naquele momento, pareciam descontroladas.

—  Droga! — Poncho arrancou o botão, fazendo-o rodopiar no chão.

Anahí não se importava. Tirou o sutiã e jogou-o ao chão. Poncho murmurava palavras incoerentes, beijando-lhe a boca, o pescoço e os seios.

Poncho nunca a desejara daquele modo, nem Anahí experimentara tamanha volúpia.

—  Annie, você é tão linda! Sempre foi bonita. Foi tão difícil esperar por você...

Antes que ela pudesse analisar o que ele queria dizer, Poncho começou a desabotoar o short dela. Anahí levantou-se, livrou-se das roupas de baixo, enquanto ele fazia o mesmo. Ficaram nus em frente um do outro, com a mesma ansiedade que experimentaram na primeira noite do casamento.

— Você está... maravilhosa.

—  Espero que não esteja me achando gorda.

—  Está mais feminina. Mais sensual. Erótica. Era exatamente assim que ela se sentia. Afagou o corpo dele, fitando-o, observando o desejo dele aumentar entre seus dedos.

— Você me quer, Poncho?

—  Sim.

Ainda sorrindo, Anahí deitou-se no sofá e abriu os braços, convidando-o. Poncho cobriu o corpo dela com o seu.

—  Seu corpo é tão gostoso, Annie...

Poncho afagou-a e beijou-a, provocando-a, até ouvir um gemido de prazer. Anahí surpreendeu-se consigo mesma. Não costumava gemer.

Poncho estava fazendo amor com ela, não fazendo um bebê. Anahí sentiu-se na obrigação de dizer que não era necessário se empenhar tanto, mas desistiu para que ele não parasse. Então, calou-se, apenas gemendo de prazer, e murmurando de vez em quando:

—  Poncho!

Anahí queria proporcionar a ele o mesmo prazer, e descobriu que ao acariciar-lhe as costas, deslizando as mãos em direção às nádegas, o prazer dele aumentava.

—  Annie, você me surpreende. — Poncho tornou a beijá-la.

No instante seguinte, seus corpos se uniram, e atingiram o prazer máximo, possível só entre pessoas que se amam.

Anahí admitiu que Poncho era o amor de sua vida, e desfrutou do prazer, deixando para lidar com a dor mais tarde. Era maravilhoso estar tão próxima do homem que amava. Naquele momento, ele estava concentrado nela, sem pensar em mais nada. Pertencia a ela por completo. Pelo menos por algum tempo.