Fanfic: O Pai Ideal AyA (Terminada)

A manhã chegou sem trazer o desconforto que Anahí imaginara. Ela acordou primeiro, querendo fazer um desjejum especial. Não havia nada especial na geladeira, mas podia fazer torradas com geléia de morango. Ainda era cedo e ela estava imaginando o que faria, quando Poncho abraçou-a.

—  Teremos torradas?

—  Sim.

— Vejo que ainda não começou.

— Queria que estivessem quentes quando fosse comer. Poncho adiantou-se e desligou o forno.

— Por que não deixa para mais tarde? — Puxando-a

pela mão, levou-a para o quarto.

O café da manhã transformou-se em almoço, mas nenhum dos dois se incomodou.

Depois de comer, Poncho foi até as portas de vidro e olhou o jardim.                                                      

—  Não tem cuidado das plantas, não é?

— Eu mudei para cá há três meses. Achei que como o verão está muito quente seria melhor plantar no outono.

—  O que quer plantar?

— Algo que dê flores.

— Algo em particular?

—  Plantas resistentes.

— Sabe, Annie, há muitas plantas novas que foram desenvolvidas para suportar nosso verão. E plantas nativas do Texas são sempre uma boa escolha. — Tomou um gole de café. — Venha. Vamos encontrar um viveiro de plantas.

Anahí concordou, afinal, não poderiam passar todo o tempo na cama.

Poncho estava animado. Inspecionou várias plantas, informando Anahí sobre a melhor combinação entre elas. Anahí já sabia o que fariam durante a tarde quando Ponco comprou caixas de mudas e encheu o carro. Ela precisou fazer uma viagem até sua casa, descarregar tudo e voltar para pegar o resto.

Havia dois arbustos em frente à casa dela, e Poncho não hesitou em transplantá-los para um local onde pegassem mais sol.

— Estas jamais cresceriam aqui. Venham, meninos. Vocês ficarão melhores ali.

Poncho deixou Anahí cavando buracos para plantar as azaléias enquanto misturava o adubo à terra. Quando a temperatura ficou mais alta, tirou a camisa, mostrando o corpo bronzeado. Anahí observou os músculos, suspirando.

Poncho recolheu as ferramentas, vestiu a camisa e voltou até a loja para devolvê-las.

Algumas horas mais tarde, Poncho olhou para o jardim, satisfeito.

—  Nada mal, Annie. Não se esqueça de regá-las duas vezes por semana.

Anahí estava muito feliz. Ele tinha demorado tanto que pensara que ele havia mudado de idéia e não voltaria mais. Entretanto, ele voltou carregado de sacolas.

—   Comprei carne para nosso jantar. Você tem churrasqueira?

Anahí negou, balançando a cabeça.

— Ótimo. Comprei uma daquelas pequenas enquanto comprava roupas para mim. — Entrou na casa.

Anahí apressou-se a segui-lo. Poncho iria fazer um churrasco no jardim após passar a tarde de sábado plantando as flores. Tiveram um dia de vida doméstica. Anahí encheu os olhos de lágrimas.

"Devo me controlar e aproveitar esses momentos. Não posso estragar tudo agora." Respirou fundo, acalmando-se e sentiu o cheiro do carvão queimando.