Fanfic: O Pai Ideal AyA (Terminada)

A roupa que encontraram para Anahí tinha sido feita para um homem bem mais alto, e era larga o suficiente para uma mulher grávida de sete meses. No entanto, as mangas e as pernas ficaram enormes.

Por que incomodou-se em arrumar os cabelos e fazer a maquiagem?

Anahí, por fim, conseguiu chegar à sala dos visitantes. Poncho já estava lá, em pé, silencioso, olhando para as fotografias da biosfera penduradas na parede.

Ele nem percebeu a presença dela. Aquilo seria mais difícil do que Anahí imaginara.

- Poncho, sei que está zangado, mas por favor, escute-me. A figura não se moveu.

Ótimo. Ele estava tão zangado que nem quis olhar para ela.

- Eu te amo. Sempre te amei. E não posso deixar de amá-lo. Só queria ter uma parte de você que fosse só minha. Sei que devia ter-lhe contado sobre o bebê, mas tive medo de que você não ligasse, ou que só se interesse pelo bebê, e não por mim. E então, como poderia ver nosso filho e não querer segurá-lo? Não sabia o que fazer!

A figura permaneceu imóvel. Anahí começou a chorar.

- Poncho, diga alguma coisa! Abriram a porta.

- Olá, Annie.

A voz de Poncho surgiu atrás dela. Anahí virou-se e viu-o, parado à soleira. Usava calça comprida e camisa, sem nenhum traje espacial.

Então, com quem ela estivera conversando? Anahí andou até a figura de macacão, e virou-a, vendo um boneco dentro dele. Acabara de confessar seu amor a um boneco.

Anahí virou-se para Poncho.

- Espere um pouco. Se alguém devia estar usando roupas comuns seria eu, e não você. O que está acontecendo?

Poncho aproximou-se e colocou a mão no ventre protuberante.

-  Annie...

A pressão das mãos dele em seu ventre, mesmo através do tecido, deixou-a emocionada, e começou a chorar.

-  Não chore. - Ajudou-a a retirar o capacete.

-  Não pode fazer isso, não é?

- Posso fazer o que quiser.

-  Mas...

-  Quietinha... - Beijou-a sem pressa. - O que está usando embaixo desse traje espacial?

- Um daqueles horrorosos macacões brancos.

-  Certo, então vamos tirar essa coisa.

-  Mas, Poncho, e se... Interrompeu-a outra vez com um beijo.

- Não importa mais.

- Por quê? O que houve? Poncho, não me diga que cedeu àqueles oportunistas. Por favor, não me diga que acabou com o projeto.

- Não cedi e não acabarei. Eles não têm um caso. Contratei sua companhia, e isso é tudo. - Abriu-lhe a roupa.

- Sei o que diz o contrato, pois fui eu quem o escreveu. Eles também sabem, mas estão tentando conquistar a opinião pública.

- Não se preocupe com isso. O público infantil está fascinado com os brinquedos. Lembra-se do Natal?

A Eduplaytion tinha batido seu recorde de vendas. Anahí recebera um ótimo bônus.

- Os brinquedos continuam vendendo, Annie. Está bem, vamos retirar de uma vez essa roupa. Não vou pedir em casamento uma mulher usando roupas espaciais.

-  Poncho... Ele a beijou.

-  Você fica me interrompendo.

- E você não para de falar. Escute-me: eu te amo. Nunca deixei de amá-la. E amarei seu filho, também, Annie. Quero ajudá-la a criá-lo e ser o pai dessa criança. Não importa que eu não seja o pai biológico. Serei pai de todas as outras maneiras que realmente importam.

-  Oh, Poncho! - Anahí recomeçou a chorar. Poncho conseguiu tirá-la de dentro da roupa espacial e os dois se abraçaram.

Anahí chorava cada vez mais, com medo que ele fosse odiá-la quando soubesse a verdade.

-  Poncho...

TA CHEGANDO  O FINAL QUEREM Q EU POSTE AINDA HJ? SE QUEREM MANDEM VARIOOOOSSSSSSS COMENTARIOS!!!!!