Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni
Maite despertou sabendo que não estava sozinha no quarto minúsculo onde dormiu. Sua nuca arrepiou-se e cuidadosamente abriu um olho para ver Alfonso Herrera de pé na entrada.
A luz do sol entrava pela janela, penetrando pelas frestas das cortinas. A luz de alguma maneira o fez mais ameaçador como se estivesse envolto pela escuridão. Na luz, ela podia ver o quanto ele era grande. Era um retrato ameaçador, emoldurado pela porta onde estava.
— Perdoe-me a intrusão. - Alfonso disse em uma voz áspera. — Estava tentando localizar meu filho.
Foi então que seguiu o olhar dele e viu alguém ao lado dela. Miguel deve ter vindo para sua cama durante a noite. Estava firmemente aconchegado ao seu lado, as cobertas apertadas contra seu pescoço.
— Sinto muito. Eu não sabia… - ela começou.
— Ele também se enfiou na minha cama ontem à noite, estou certo que você não percebeu. - ele secamente disse. – Aparentemente, veio para cá durante a noite. Maite começou a se mover, mas Alfonso levantou uma mão.
— Não, não o desperte. Você precisa descansar. Pedirei a Gertie um desjejum para você.
— Obrigada.
Maite olhou fixamente para ele, insegura do que fazer com sua generosidade súbita. Ontem ele tem sido tão feroz, sua carranca tinha sido suficiente assustar um guerreiro feroz. Depois de um pequeno aceno com a cabeça, Alfonso saiu do quarto e fechou a porta atrás dele.
Maite franziu o cenho. Não acreditava em tal mudança. Então olhou para o menino dormindo próximo a ela. Suavemente, tocou em seus cabelos, maravilhada com os cachos que emolduravam seu rosto. Com o tempo, ficaria como o de seu pai. Talvez o laird tenha se acalmado ao ver seu filho seguro. Talvez estivesse grato e arrependido por sua grosseria. A esperança tomou seu peito.
Ele poderia estar mais receptivo e ajudá-la com transporte e alimentos. Não tinha nenhuma ideia para onde fugir, mas sabendo que Willian Levy parecia ser inimigo jurado de Alfonso Herrera, não era uma boa ideia permanecer lá. A tristeza tomou conta de seu coração e ela abraçou Miguel. A abadia, que foi sua casa por tanto tempo, e a presença confortante das irmãs, não estavam mais disponíveis para ela. Estava sem uma casa e um porto seguro. Fechando seus olhos, sussurrou uma fervorosa oração por misericórdia e proteção de Deus. Seguramente, Ele a ajudaria na necessidade.
Quando acordou, Miguel havia desaparecido de sua cama. Ela esticou e dobrou seus dedos do pé, e imediatamente estremeceu quando a dor serpenteou por seu corpo. Nem um banho quente e uma cama confortável a libertaram de seu desconforto. Ainda assim, podia se mover consideravelmente melhor que na véspera e estava certamente bem o suficiente para montar sozinha um cavalo. Jogando de lado as mantas, ela colocou seus pés no chão de pedra e encolheu-se com o frio. Levantou-se e foi para a janela abrir as cortinas e permitir que a luz do sol entrasse. Os raios deslizaram sobre ela como âmbar líquido. Fechou seus olhos e virou seu rosto para o sol, ávida por calor. Era um dia bonito como só um dia de primavera nas Highlands podia ser. Olhou ao longo das encostas, desfrutando do conforto de ver uma casa pela primeira vez que em muitos anos. Neamh Álainn. Um dia, olharia seu legado – o legado de seu filho. A única parte de seu pai que ela teve
Apertou as mãos.
— Eu não falharei. - sussurrou.
Sem querer desperdiçar mais tempo naquele quarto, cobriu-se com o vestido simples que uma das mulheres deixou para ela. O decote era bordado com flores, e no meio, em verde e ouro, estava o que ela presumiu ser o brasão dos Herrera. Contente por estar vestindo algo diferente que as cores de Willian Levy, apressou-se em direção à porta. Quando se aproximou do andar inferior, hesitou, sentindo-se de repente insegura. Maite foi salva de fazer uma entrada desajeitada no salão quando uma das mulheres Herrera a viu. A mulher sorriu e se apressou a saudá-la.
— Boa tarde. Está se sentindo melhor hoje?
Maite estremeceu.
— É tarde? Não quis dormir o dia inteiro.
— Você precisava descansar. Meu nome é Christina, a propósito. Qual é o seu ?
Maite corou, sentindo-se de repente uma tola. Perguntou-se se devia inventar um nome, mas odiou a ideia de ter que mentir.
— Não posso dizer. – ela murmurou.
Christina arqueou as sobrancelhas rapidamente, mas para sua sorte, não perguntou mais nada. Então, colocou seu braço no de Maite.
— Pois bem, Senhora. Vou levá-la à cozinha antes que Gertie dê sua refeição aos cães.
Sentindo-se aliviada porque Christina não a pressionou, deixou que a menina a levasse para a cozinha, onde uma mulher mais velha estava acendendo o fogo do fogão. Maite esperava encontrar uma mulher corpulenta, por isso não teve certeza de quem era. As mulheres encarregadas das cozinhas não deviam ser robustas?
Gertie era muito magra, seus cabelos grisalhos estavam presos com um laço apertado na nuca. Fios escapavam por todos os lados sobre seu rosto, dando a mulher um ar selvagem. Ela olhou demoradamente para Maite, desconfiada.
— Já era tempo de se levantar, moça. Ninguém aqui fica deitado por tanto tempo, a menos que esteja morrendo. Não acho que você não esteja morrendo, porque está aqui na minha frente sã e forte. Não faça disso um hábito, pois não vou guardar sua comida novamente.
Surpresa, o primeiro instinto de Maite foi rir, mas não queria ofender a mulher. Em vez disso, dobrou as mãos solenemente na frente da mulher e prometeu que nunca mais faria isso novamente. Uma promessa que cumpriria, pois não planejava passar outra noite no castelo.
— Sente-se, então. Há um banquinho no canto. Você pode tomar sua refeição lá. Não há nenhum sentindo em arrumar a mesa da sala apenas para uma pessoa.
Maite humildemente obedeceu e logo ocupou a vasilha com comida. Gertie e Christina observavam enquanto comia e Maiite podia ouvi-las sussurrando quando achavam que não estava olhando.
— Não vai dizer seu nome, moça? – Gertie exclamou com voz alta. Ela voltou-se em direção a Maite e articulou um hmmph. — Quando as pessoas não dizem seu nome, é porque tem algo a esconder. Quem você é, moça? Não pense que nosso laird não descobrirá. Ele é muito correto para aceitar tal absurdo vindo de uma mulher como você.
— Então discutirei esse assunto com seu laird, e apenas com ele. – Maite disse com firmeza. Gertie revirou os olhos e retomou seu trabalho no fogo. — Você pode me levar até ele? – Maite perguntou a Christina enquanto se levantava do banquinho. – Preciso falar-lhe, imediatamente.
— É claro, senhora. – Christina respondeu com sua voz doce. – Eu tenho ordens de levá-la até ele assim que terminasse de comer.
Maite sentia náuseas, a comida se revirava em seu estômago, como cerveja azeda.
— Você está nervosa? – Christina perguntou enquanto desciam os degraus da torre. — Fique calma. O laird parece ser rude e pode ser severo quando contrariado, mas é justo e imparcial com nosso clã.
Mas Maite não era parte do clã Herrera o que significava que as políticas sobre o justo e imparcial não se aplicavam a ela. Mas protegeu seu filho e estava claro que ele amava seu filho. Maite pensava nisso a medida em que chegava ao pátio. Arregalou os olhos ao ver tantos homens treinando. O choque de espadas e escudos quase a ensurdeceu. A luz do sol refletia no metal e a fez piscar. Tentou focar seus olhos longe dos reflexos que dançavam no ar. Quando percebeu o que estava vendo, ofegou. Sua mão escorregou para seu peito e a visão ficou confusa. De repente, percebeu que parou de respirar. Inspirou profundamente, mas isso não a ajudou. O laird estava lutando com outro soldado usando apenas suas botas e suas calças. Seu tórax nu cintilava com o brilho de suor e um filete de sangue deslizava por seu corpo. Oh, céus de misericórdia. Ela assistia fascinada, incapaz de desviar o olhar, não importando que fosse um pecado cobiçá-lo daquela forma. O laird tinha ombros largos. Seu enorme peito ostentava várias cicatrizes. Um homem não chegava à sua idade sem adquirir cicatrizes de batalha. Eram as marcas de honra de um highlander. Um homem sem elas era considerado fraco, sem coragem. Os cabelos estavam grudados em suas costas e suas tranças balançavam quando girava para atacar o oponente. Seus músculos eram rígidos e flexionavam-se enquanto ele balançava a pesada espada no ar. Seu oponente protegia-se com o escudo, mas não era capaz de escapar dos golpes.
O homem mais jovem foi desarmado, sua espada caindo com um estrondo no chão. Ele teve presença de espírito para proteger-se com o escudo e ficar ali parado, ofegante.
Autor(a): taynaraleal
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 170
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poly_ Postado em 27/01/2017 - 18:09:15
Tayna das suas fics a minha preferida foi essa vc escreve muito bem fanfic de época, vc podia escrever mais uma, eu iria amar
poly_ Postado em 28/03/2017 - 08:34:57
Sério? Qnd vc começar a escrever me avisa em alguma das minhas fics, já estou anciosa kkkkkkk. Bjusss
taynaraleal Postado em 28/03/2017 - 01:01:41
Oi Poly, obrigada que bom que gostou, já tenho outras em caminho, estou apenas tentando achar tempo
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:11:05
Agora eu vou para Never Love
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:07:55
Não pera...
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:35
POSTA MAIS
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:06
PARABÉNS AMOR! FOI LINDA!
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:05:29
AINDA BEM QUE TEM NEVER LOVE, EU NÃO AGUENTARIA O FIM.
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:04:39
EU FIZ UM COMENTÁRIO GIGANTE NO DIA DO FIM, MAS O NEGÓCIO TEM QUE BUGAR E NÃO CARREGAR -_-
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:02:59
SAUDADE DESSA FANFIC QUE FOI MARAVILINDA
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Juh Santos Postado em 15/06/2015 - 22:56:51
TAY, DESCULPA A DEMORA. É QUE EU ESTAVA ME PREPARANDO PARA LER O FIM =(((((
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chaverronis2forever Postado em 08/06/2015 - 16:30:47
Ooh meu Deus que pena que fic acabo amei acompanhar a história ansiosa pra sua próxima adaptação