Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni
O laird franziu a testa, mas estendeu a mão para ajudar o soldado mais novo.
— Você durou mais tempo desta vez, Heath, mas ainda está permitindo que suas emoções o controlem. Se não aprender, será um alvo fácil nas batalhas.
Heath fez uma careta como se não apreciasse muito a crítica do laird. Ignorou a mão estendida e se pôs de pé, com o rosto vermelho de raiva.
Foi então que o laird olhou para cima e viu Maite com Christina. Seus olhos se estreitaram e ela sentiu o peso daquele olhar.
Ele fez um sinal para que Crhistopher jogasse a túnica. Vestiu-a às pressas, puxando-a sobre o peito nu e fez um sinal para Maite se aproximar.
Sentindo-se estranhamente desapontada por ele ter vestido a túnica, ela se aproximou arrastando os pés no chão. Que bobagem. Era uma mulher adulta e agia como uma criança na frente daquele homem.
— Venha caminhar comigo, moça. Temos muito a discutir. Ela engoliu em seco e deu uma olhada para Christina, que fez uma reverência na frente do laird e saiu pelo mesmo caminho que vieram. — Venha. –ele disse novamente, num lampejo de sorriso. – Não irei mordê-la.
O rasgo de humor a pegou de surpresa e ela sorriu, completamente inconsciente de seu efeito sobre os homens que viam tal cena.
— Muito bem, laird. Já que me convidou, eu assumo o risco de acompanhá-lo.
Saíram do pátio e tomaram um caminho pela encosta que dava para o lago. Lá em cima, o laird parou e olhou para as águas.
— Meu filho diz que tenho muito que lhe agradecer. Maite cruzou as mãos na frente e juntou um pouco do tecido do vestido entre os dedos.
— Ele é um bom menino. Ajudou-me tanto quanto eu o ajudei.
O laird assentiu. — Foi o que ele me disse. E trouxe você para mim. Maite não gostou da maneira como ele disse isso. Havia muita posse em sua voz.
—Laird, devo partir hoje. Se não puder me arrumar um cavalo, eu entendo. Seguirei a pé, embora gostaria de receber uma escolta até a fronteira.
Alfonso voltou-se para ela com uma sobrancelha erguida.
— A pé? Você não deve fazer isso, moça. Seria seqüestrada por alguém assim que saísse de minhas terras.
Ela franziu o cenho.
— Não, se eu me cuidar.
— Com o mesmo cuidado que teve quando foi seqüestrada pelos homens de Willian Levy? O calor subiu pelo rosto de Maite.
— Isso foi diferente. Eu não estava esperando... Faíscas divertidas brilharam nos olhos dele.
—Alguém espera ser raptado?
— Sim. – ela sussurrou.
— Diga-me uma coisa, moça. Você parece acreditar nas promessas feitas. Aposto como espera que as pessoas sejam fieis à sua palavra?
— Oh, sim. – ela disse, com fervor. — E assim fez meu filho prometer, não é mesmo? Ela olhou para baixo.
— Sim, eu fiz.
— E espera que ele cumpra a promessa, não é? Maite se contorceu desconfortavelmente, mas acenou com a cabeça cheia de culpa. — Como vê, Miguel também me fez prometer algo.
— O que? – ela perguntou.
— Proteger você.
— Oh... Ela não soube o que dizer.
De alguma maneira acabou caindo em uma armadilha. Sabia disso.
— Eu diria que é difícil proteger uma mulher se ela sair correndo por todas as Highlands, você não acha?
Maite fez uma careta, infeliz com o rumo que a conversa estava tomando.
— Eu posso libertá-lo de sua promessa. – ela declarou.
Ele balançou a cabeça, com um sorriso erguendo-se nos cantos de sua boca. Chocada, ela olhou paralisada como o gesto mudou suas feições. Alfonso era muito bonito. Realmente belo. E parecia ser mais jovem, não tão endurecido. Por ter visto as cicatrizes, ela sabia que era tudo, menos suave. Não, ele era um guerreiro. Não havia como dizer quantos homens matou em batalha. Ora, ele provavelmente poderia tirar o pescoço de alguém com uma mão. Talvez o dela.
— Só Miguel pode me libertar desta promessa, moça. Como tenho certeza de que ele lhe disse, um Herrera sempre mantém sua palavra.
Melancolicamente, lembrou-se de Miguel dizendo exatamente isso. Também se lembrou da promessa que fez a ela, que seu pai iria protegê-la.
— Você está dizendo que não posso partir? – ela sussurrou. Alfonso pareceu considerar sua pergunta por um momento, sem nunca afastar o olhar dela. — Seu soubesse que tem um lugar seguro para ir, é claro que permitirei que parta. Para sua família, talvez? Ela não ia mentir e dizer que não tinha família. Então permaneceu em silêncio. O laird suspirou.
— Diga-me seu nome, moça. Diga-me por que Lvy quis tanto se casar com você. Prometi a Miguel protegê-la, e quero, mas não posso fazê-lo, a menos que tenha todos os fatos.
Oh, Deus, ele ficaria furioso de novo quando ela se recusasse a obedecer a sua ordem. Esteve a ponto de estrangulá-la no dia anterior. A noite de sono não aplacou sua ira, não importando o quão paciente ele parecia estar naquele momento. Em vez de desafiá-lo como fez no dia anterior, ela permaneceu muda, apertando as mãos na sua frente.
— Veja, logo eu descobrirei. Seria melhor se você simplesmente dissesse o que quero saber agora. Não gosto de ficar esperando. Não sou um homem paciente. Principalmente quando sou desafiado por aqueles que estão sob meu comando.
—Não estou sob seu comando. – ela deixou escapar antes que pudesse pensar melhor.
— Desde o momento em que entrou em minhas terras você está sob meu comando. E prometi ao meu filho colocá-la sob minha proteção. Você me obedecerá. Maite ergueu o queixo, olhando direto para aqueles penetrantes olhos verdes.
— Sobrevivi nas mãos de Willian Levy. Sobreviverei a você. Não pode me fazer dizer qualquer coisa. Bata em mim se quiser, mas eu não direi nada a você.
A indignação faiscou nos olhos de Alfonso e sua boca se abriu.
— Acha que eu bateria em você? Acha que eu a trataria da mesma maneira que Levy?
A fúria em sua voz a fez dar um passo para trás. Maite o ofendeu e a raiva tomava conta do laird. Ele quase rosnou sua resposta para ela.
— Não tive a intenção de insultá-lo. Nem sei o tipo de homem você é. Mal o conheço e tem que admitir que nossos encontros não são nada amigáveis.
O laird voltou-se, sua mão passando por seus cabelos. Maite não saberia dizer se ele estava frustrado ou se segurando para não apertar os dedos no pescoço dela. Quando ele se virou, seus olhos brilhavam com um propósito.
Alfonso avançou, se aproximando dela. Maite rapidamente deu um passo para trás, mas ele pairou sobre ela cheio de indignação.
Autor(a): taynaraleal
Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
— Nunca, nunca tratei homem ou mulher da maneira como Levy a tratou. Os cães são tratados com mais consideração. Nunca cometa o engano de comparar-me com ele. — S-sim, laird. Ele levantou a mão e tudo o que ela poderia fazer era não vacilar. Como estava impassível, não demonstrou medo de que ele batesse ne ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 170
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
poly_ Postado em 27/01/2017 - 18:09:15
Tayna das suas fics a minha preferida foi essa vc escreve muito bem fanfic de época, vc podia escrever mais uma, eu iria amar
poly_ Postado em 28/03/2017 - 08:34:57
Sério? Qnd vc começar a escrever me avisa em alguma das minhas fics, já estou anciosa kkkkkkk. Bjusss
taynaraleal Postado em 28/03/2017 - 01:01:41
Oi Poly, obrigada que bom que gostou, já tenho outras em caminho, estou apenas tentando achar tempo
-
Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:11:05
Agora eu vou para Never Love
-
Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:07:55
Não pera...
-
Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:35
POSTA MAIS
-
Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:06
PARABÉNS AMOR! FOI LINDA!
-
Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:05:29
AINDA BEM QUE TEM NEVER LOVE, EU NÃO AGUENTARIA O FIM.
-
Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:04:39
EU FIZ UM COMENTÁRIO GIGANTE NO DIA DO FIM, MAS O NEGÓCIO TEM QUE BUGAR E NÃO CARREGAR -_-
-
Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:02:59
SAUDADE DESSA FANFIC QUE FOI MARAVILINDA
-
Juh Santos Postado em 15/06/2015 - 22:56:51
TAY, DESCULPA A DEMORA. É QUE EU ESTAVA ME PREPARANDO PARA LER O FIM =(((((
-
chaverronis2forever Postado em 08/06/2015 - 16:30:47
Ooh meu Deus que pena que fic acabo amei acompanhar a história ansiosa pra sua próxima adaptação