Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni

— Nunca, nunca tratei homem ou mulher da maneira como Levy a tratou. Os cães são tratados com mais consideração. Nunca cometa o engano de comparar-me com ele.

— S-sim, laird.

Ele levantou a mão e tudo o que ela poderia fazer era não vacilar. Como estava impassível, não demonstrou medo de que ele batesse nela. Em vez disso, Alfonso tocou um fio de seu cabelo que caia pelo rosto.

— Ninguém vai machucá-la aqui. Confie em mim.

— Não pode obrigar ninguém a confiar em você.

— Sim, posso. E você terá até amanhã para decidir se confia suficientemente em mim para dizer o quero saber. Sou o laird e você me obedecerá como todos aqui me obedecem. Estamos entendidos?

— Isso... Isso é ridículo. – ela disse, esquecendo seu medo de irritá-lo ainda mais. – Essa é a coisa mais absurda que já ouvi. Maite virou-lhe as costas, dizendo sem palavras o que achava de suas ordens. Quando ela se afastou, não pôde ver o sorriso divertido que se desenhou no rosto de Alfonso.

Maite passou a tarde estudando as defesas do castelo e procurando uma rota de fuga, já que o laird não lhe dera nenhuma escolha. Enquanto observava o que acontecia ao seu redor, considerou para onde ela viajaria.

Willian vasculharia as outras abadias. Então, era uma escolha óbvia. A família de sua mãe vivia nas ilhas ocidentais, mas ela abandonou seu clã quando se tornou amante do rei. E, sinceramente, Maite não podia contar com eles ao saberem de Neamh Alainn. Ela se encontraria casada com o primeiro homem que descobrisse sua herança. Precisava de tempo. Tempo para considerar o melhor caminho.

A madre Serenity estava estudando com Maite uma lista de possíveis candidatos para casamento. Maite não queria um guerreiro, mas reconheceu a necessidade de ter um como seu marido. A partir do momento em que reivindicasse seu legado, seu marido teria que passar o resto de sua vida defendendo-o de gananciosos homens sedentos de poder. Entretanto, não era assim que o mundo girava? Só os fortes sobreviviam. Os fracos pereciam. Ela franziu o cenho. Não, isso não era verdade. Deus protege os mais fracos. Talvez seja por isso que ele criou os guerreiros, para proteger as mulheres e as crianças. O que significava que Willian Levy só poderia ser o diabo.

Com um suspiro, colocou as mãos no chão aquecido pelo sol, com a intenção de levantar-se e voltar para o quarto. Antes que pudesse fazê-lo, viu Miguel subindo a encosta, acenando para ela. Maite sentou-se novamente no chão e esperou ele se aproximar. Um sorriso estampava-se no rosto do menino quando sentou-se ao seu lado.

— Você está se sentindo bem hoje? – ele perguntou educadamente.

— Estou melhor.

Ele se aconchegou ao seu lado.

— Fico feliz. Você falou com papai?

Maite suspirou.

— Sim. Miguel sorriu para Maite. — Eu disse que ele ia cuidar de tudo.

— É verdade, você disso isso. – ela murmurou.

— Então, você vai ficar?

A expressão esperançosa no rosto dele fez o coração de Maite derreter. Ela o envolveu em seus braços e o apertou.

— Não posso ficar, Miguel. Você deve saber. Há outros homens além de Willian Levy que me raptariam, se souberem que eu sou.

Mateus olhou para ela.

— Por quê?

— É complicado. – ela murmurou. – Gostaria que fosse diferente, mas a madre Serenity sempre me disse que precisamos fazer o melhor com o que temos.

— Quando você partirá e para onde irá? Eu a verei de novo?

Maite precisava ter cautela. Não poderia fazer Miguel correr até seu pai e dar a notícia de sua partida.

— Eu não sei, ainda. Estou planejando. Ele virou o queixo para cima para olhar nos olhos dela.

—Você vai me dizer antes de partir, para que eu possa dizer adeus?

O coração de Maite doía com a ideia de deixar o menino de quem aprendera a gostar nos últimos dias. Mas não iria mentir.

— Não posso prometer, Miguel. Talvez devêssemos dizer o nosso adeus agora para termos certeza de dizermos tudo o que queremos dizer.

Ele se levantou e arremessou os braços ao seu redor, quase a derrubando no chão.

— Eu te amo. Não quero que você vá. Maite o abraçou e pressionou um beijo em sua cabeça.

— Eu também amo você, querido. Vou mantê-lo sempre perto de meu coração.

— Promete? Ela sorriu.

— Isso eu posso prometer.

— Será que você pode se sentar ao meu lado no jantar desta noite?

Como ela não planejava partir até que todos estivessem deitados, o pedido do menino lhe pareceu razoável. Ela assentiu com a cabeça e Miguel sorriu para ela. Maite e Miguel ouviram um grito ecoando do pátio. Ela se virou na direção do barulho para ver uma procissão de soldados montados em cavalos e marchando sobre a ponte do castelo. Miguel soltou-se dela e correu vários metros antes de parar.

—É tio Cristian! Ele está de volta!

— Então é claro que você deve ir cumprimentá-lo. – Maite disse com um sorriso. Ele correu de volta para ela e segurou-lhe uma das mãos, tentando puxá-la.

— Você também vem! Maite balançou a cabeça e puxou a mão.

— Ficarei aqui. Vá em frente. Logo me juntarei a você.

A última coisa que precisava era conhecer outro irmão Herrera. Ela estremeceu. Provavelmente era tão irritante quanto Alfonso e Crhistopher.

Alfonso chegou para cumprimentar Cristian assim que este desceu do cavalo e caminhou em direção ao irmão mais velho.

— É verdade? Mateus voltou? – Cristian perguntava.

— Sim, é verdade. Crhistopher o trouxe para casa ontem.

— Bem, e onde está o pirralho? Alfonso sorriu quando Miguel chegou ao pátio gritando “tio Cristian” a plenos pulmões. Cristian ficou branco e cambaleou para trás antes de segurar o menino que se atirou em seus braços. — Deus seja louvado. – Cristian ofegava. – Você está vivo.

Miguel jogou os braços ao redor do pescoço do tio.

— Sinto muito, tio Cristian. Não queria assustá-lo. Mas não se preocupe. Maite cuidou muito bem de mim.

Alfonso ergueu as sobrancelhas. Ao lado dele, Crhistopher também notou o deslize de Miguel. Cristian fez uma careta e olhou para Alfonso.

— Quem diabos é Maite?

Amores, espero que estejam gostando esse foi para encerrar a noite viu? beijos pessoal e BOA NOITE!!

OBS perdão pelos erros que possam ter!