Fanfics Brasil - Capítulo I In Bed Wíth A Highlander (HERRONI)

Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo I

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Maite Perroni ajoelhou-se no chão de pedra ao lado de seu leito e inclinou a cabeça em sua oração da noite. Sua mão escorregou para a pequena cruz de madeira presa no cordão de couro,  pendurada em seu pescoço. Seu polegar traçou um caminho sobre a superfície agora lisa. Por longos minutos, ela sussurrou as palavras que aprendeu quando ainda era uma criança e então terminou como sempre fazia. Por favor, Deus. Não deixe que eles me encontrem.


Levantou-se do chão, os joelhos raspando nas pedras irregulares. A vestimenta marrom que usava era simples e  indicava seu lugar entre as noviças. Embora estivesse ali há muito mais tempo que as outras, nunca fez os votos que completariam sua jornada espiritual. E essa nunca foi sua intenção. Dirigiu-se para a bacia no canto onde derramou a água que estava no jarro. Quando pegou o pano, sorriu ao se lembrar das palavras da Madre Serenity.  A Limpeza está próxima da Piedade. Enxugou o rosto e começou a remover seu vestido para se limpar, quando ouviu um barulho terrível. Assustada, deixou o pano cair e correu para a porta fechada. Assustada, ela correu e se lançou pelo corredor.


Em torno dela, as outras freiras corriam pela sala, com murmúrios consternados. Um ruidoso estrondo ecoou pelo corredor da entrada da abadia.  Um grito de dor seguiu-se ao estrondo e o coração de Maite congelou. Madre Serenity.  Maite e o resto das irmãs correram em direção ao som. Algumas ficaram para trás e outras corriam decididas. Assim que chegaram à capela, Maite ficou paralisada pela visão diante dela.


Havia guerreiros por toda a parte. Pelo menos uns vinte, todos vestidos com roupas de batalha, seus rostos encharcados de suor, sujos da cabeça aos pés. Mas não de sangue. E decididamente não vieram atrás de refúgio ou de preces. 


O líder segurava Madre Serenity pelo braço e de longe Maite via a expressão de dor desenhada no rosto da freira.


— Onde ela está? – o homem exigia, com uma voz fria.


Maite deu um passo para trás. Era um homem de aspecto feroz. O mal. A raiva brilhou em seus olhos quando a freira não respondeu e foi sacudida como uma boneca de pano. Maite fez o sinal da cruz e sussurrou uma rápida oração. As freiras ao seu redor também se juntaram nas orações.


— Ela não está aqui. – Madre Serenity arfou. – Já lhe disse que a mulher que procura não está aqui.


— Você está mentindo! – ele rugiu. Ele olhou com frieza para o grupo de freiras.


— Maite Perroni. Diga-me onde ela está.


Maite suou frio, com o medo crescendo em seu estômago. Como ele a encontrou? Depois de todo esse tempo, seu pesadelo não acabou. Estava, de fato, apenas começando. Suas mãos tremiam tanto que teve que escondê-las nas dobras de seu vestido. O suor porejou em sua testa e sentiu-se enjoada. Engoliu em seco, disposta a não desmaiar.


Quando não encontrou nenhuma resposta, o homem sorriu, enviando um arrepio a espinha de Maite.  Ainda olhando para elas, ergueu Madre Serenity pelo braço.  Indiferente, entortou o dedo indicador da freira, até Maite ouviu o estalo do osso.


Uma das freiras gritou e correu para frente apenas para ser bloqueada por um dos soldados. As demais freiras soltaram um murmúrio de ultraje.


— Esta é a casa de Deus. – Madre Serenity disse com voz esganiçada. – Você peca por trazer violência para este chão santo.


—Cale a boca, velha. – o homem gritou. – Diga-me onde está Maite Perroni ou vou matar cada uma de vocês.


Maite prendeu a respiração e apertou as mãos em punho ao lado do corpo.  Ela acreditava nele. Havia muita maldade, muito desespero nos olhos do homem.  Foi enviado a serviço do diabo e não queria ser contrariado. Ele forçou ainda mais dedo da Madre e Maite correu para frente.


— Por caridade, não! – Serenity chorou. Maite ignorou.


— Eu sou Maite Perroni. Agora, deixe-a ir!


 


O homem soltou a mão da Madre e empurrou a mulher para trás. Olhou para Maite com interesse, vagando sugestivamente seu olhar por todo o seu corpo. As bochechas de Maite ficaram coradas, mas ela não se deu por vencida, e encarou-o como a mesma ousadia.


Ele estalou os dedos e dois homens avançaram e a agarraram antes que ela pudesse pensar em fugir. Jogaram-na no chão em questão de segundos e buscaram a bainha de seu vestido.  Maite chutou violentamente, sacudindo os braços, mas sua força não era páreo para eles. 


Seria estuprada ali, no chão da capela?  Os olhos se encheram de lágrimas à medida que sua roupa era empurrada para cima ao longo dos quadris. Giraram-na para a direita e dedos tocaram seu quadril, exatamente onde a marca descansava.


Oh, não.


Ela baixou a cabeça enquanto as lágrimas de derrota deslizavam por seu rosto.


—É ela! – um deles disse animadamente.


Maite foi deixada de lado imediatamente e o líder inclinou-se para examinar a marca por si mesmo. Tocou-a também, delineando a insígnia real dos Alexander.  Emitindo um grunhido de satisfação, ele segurou-a pelo queixo e o ergueu até que os olhos dela o enfrentaram.  Seu sorriso a revoltou.


— Nós a procuramos por muito tempo, Maite Perroni.


 — Vá para o inferno. – ela cuspiu. Em vez de golpeá-la, seu sorriso ampliou-se.


— Tsc, tsc, tal blasfêmia na casa de Deus.


Ele se levantou rapidamente e antes que Maite pudesse piscar, foi jogada por cima do ombro de um homem. Os soldados saíram da abadia para o frescor da noite e sem perder tempo, montaram em seus cavalos. Maite foi amordaçada, os pés e mãos amarrados e jogada sobre a sela na frente de um dos homens. Saíram, o trovejar dos cascos ecoando pela noite silenciosa, antes que ela tivesse tempo de reagir. Eram tão meticulosos quanto implacáveis.


A sela empurrava sua barriga e ela saltava para cima e para baixo até que estava quase para vomitar.  Gemeu com medo de engasgar com a mordaça presa em sua boca.


Quando pararam, Maite estava quase inconsciente. Uma mão agarrou sua nuca, circulando facilmente a esbelta coluna. Foi arrastada para cima e caiu no chão sem a menor cerimônia.   Ao redor, montaram o acampamento, enquanto ela tremia no ar úmido. Finalmente, ouviu alguém dizer:


— É melhor você olhar essa moça, Finn. Laird Levy não ficará feliz se ela morrer de hipotermia.


Seguiu-se um grunhido irritado, mas um minuto depois, Maite foi desamarrada e a mordaça removida. Finn, provavelmente o líder do seqüestro, inclinou-se sobre ela com seus olhos brilhando na luz do fogo.


— Não há ninguém para ouvi-la gritar e se você fizer qualquer barulho, quebro seus dentes.


Ela acenou a cabeça sinalizando que compreendeu, arrastou-se e deitou no chão. Ele a cutucou no traseiro com a bota e riu quando Maite se virou indignada.


— Há um cobertor perto do fogo. Vá até lá e durma um pouco. Sairemos na primeira luz do dia.


Maite se enrolou agradecida pelo calor do cobertor, indiferente que as pedras e galhos no chão machucassem sua pele. Laird Levy. Ela ouviu falar sobre ele nas conversas dos soldados que iam e vinham na abadia. Era um homem cruel. Ganancioso e ansioso por aumentar seu crescente poder. Havia rumores de que seu exército era um dos maiores de toda a Escócia e que David, o rei escocês, o temia.



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Autor(a): taynaraleal

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 170



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  • poly_ Postado em 27/01/2017 - 18:09:15

    Tayna das suas fics a minha preferida foi essa vc escreve muito bem fanfic de época, vc podia escrever mais uma, eu iria amar

    • poly_ Postado em 28/03/2017 - 08:34:57

      Sério? Qnd vc começar a escrever me avisa em alguma das minhas fics, já estou anciosa kkkkkkk. Bjusss

    • taynaraleal Postado em 28/03/2017 - 01:01:41

      Oi Poly, obrigada que bom que gostou, já tenho outras em caminho, estou apenas tentando achar tempo

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:11:05

    Agora eu vou para Never Love

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:07:55

    Não pera...

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:35

    POSTA MAIS

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:06

    PARABÉNS AMOR! FOI LINDA!

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:05:29

    AINDA BEM QUE TEM NEVER LOVE, EU NÃO AGUENTARIA O FIM.

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:04:39

    EU FIZ UM COMENTÁRIO GIGANTE NO DIA DO FIM, MAS O NEGÓCIO TEM QUE BUGAR E NÃO CARREGAR -_-

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:02:59

    SAUDADE DESSA FANFIC QUE FOI MARAVILINDA

  • Juh Santos Postado em 15/06/2015 - 22:56:51

    TAY, DESCULPA A DEMORA. É QUE EU ESTAVA ME PREPARANDO PARA LER O FIM =(((((

  • chaverronis2forever Postado em 08/06/2015 - 16:30:47

    Ooh meu Deus que pena que fic acabo amei acompanhar a história ansiosa pra sua próxima adaptação


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