Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni
A moça estava submersa em uma banheira cheia de água, com a cabeça jogada para trás, os olhos fechados e uma expressão de pura felicidade em seu rosto.
Alfonso a observava da porta, em silêncio para não perturbá-la. Devia fazê-la perceber sua presença. Mas não o fez. Apreciava a vista. Os cabelos dela estavam presos em cima de sua cabeça, mas fios caíam soltos pelo pescoço, grudando na sua pele. Ele estava particularmente fascinado pelas curvas de seus seios. Seios bonitos. Bonitos como o resto dela. Suas curvas eram suaves e agradáveis de se olhar. Maite se mexeu e por um segundo pensou que tinha sido descoberto. Mas ela não abriu os olhos. Arqueou-se o suficiente para que as pontas rosadas de seus mamilos se erguessem através da água. Sua boca ficou seca. Seu pênis se enrijeceu e apertou-se contra suas calças. Alfonso mexeu os dedos, inquieto com a reação feroz que ela provocou dentro dele.
Estava duro e dolorido.
Um sentimento selvagem dentro de si. Não havia ninguém para impedi-lo de correr para o outro lado da sala, arrancá-la de dentro da banheira e jogá-la na cama. Era sua para tomar. A partir do momento em que pisou em suas terras, ela era sua. Independente se casasse com Maite ou não.
Ainda assim, a parte perversa da sua natureza queria que fosse até ele. Queria que aceitasse seu destino e viesse por vontade própria. Sim, era muito mais gratificante quando a moça estava disposta. Um suspiro assustado ecoou pela sala. Ele franziu a testa enquanto olhava para os olhos abertos. Não queria que a moça tivesse medo dele. Mas Maite não ficou com medo. Faíscas de indignação surgiram em seu rosto.
— Como se atreve! Ela se levantou, tremendo na água, sem uma peça de roupa para obstruir uma visão completa de seu corpo. Ah, ela era uma visão deliciosa, cuspindo fúria,com o peito estufado. Cachos escuros situados no ápice de suas pernas guardavam o doce mistério. De repente, percebendo que dera à ele mais coisas para olhar, afundou-se de volta na banheira. Cobriu os seios com os braços e se curvou para frente, tentando esconder o máximo possível. — Saia! – ela gritou.
Alfonso piscou, surpreso, e depois abriu um sorriso. Ela era uma pestinha, enganosamente inofensiva, mas tinha uma força que não podia ser ignorada. Bastava perguntar a seus homens, já que todos estavam compreensivelmente cautelosos. Ela mandava em Gannon, Diormid e Cormac o tempo todo. E no final do dia, Alfonso escutava uma lista de queixas sobre seus deveres. Cormac sugeriu que ela devesse assumir o treinamento de suas tropas. Ela mandava neles o tempo todo. E se questionada, simplesmente dava um sorriso doce e inocente e dizia que logo seria a senhora do castelo. Então, era dever deles obedecê-la.
Logo o padre McElroy chegaria e então Maite daria sua resposta e faria seus homens pararem de se lamentar como mulheres. Era vergonhoso ver guerreiros reclamando assim.
— Eu já vi tudo o que há para ver. – Alfonso zombou. Um rubor surgiu em seu rosto e Maite olhou para ele com desaprovação.
— Não devia entrar sem bater. Isso é inadequado.
Alfonso arqueou uma sobrancelha e continuou a olhar para ela.
— Você estava dormindo na banheira, moça. Não ouviria nem um exército passar. Ela bufou e balançou a cabeça em negação.
— Nunca dormiria na banheira. Ora, eu poderia me afogar. Isso seria estúpido, e eu não sou estúpida, laird.
Alfonso sorriu novamente, mas não discutiu o fato de que ela estava dormindo profundamente quando entrou no quarto. Limpou a garganta e foi direto ao assunto.
— Precisamos conversar, moça. Já é tempo de me dar uma resposta. O padre deverá chegar a qualquer momento.
— Não falarei com você até que esteja fora da banheira e vestida.
— Poderia ajudá-la neste assunto. – ele disse, sem sequer pestanejar.
— É muito atencioso... – de repente percebeu o que ele havia proposto. Seus olhos se estreitaram e ela abraçou as pernas. – Não cederei até que saia deste quarto.
Alfonsoo suspirou mais para sufocar o riso do que mostrar exasperação.
— Você tem dois minutos. Sugiro que se apresse.
Alfonso poderia jurar que Maite rosnou quando ele se virou para sair pela porta. Sorriu novamente. Ela estava provando ser digna de uma noiva e esposa de um Herrera. Dependendo das circunstâncias, poderia se comportar como um rato assustado, mas era tão feroz quanto um de seus guerreiros. Senhor, mas ela era bonita. E, caramba, estava ansioso para levá-la a frente do padre.
Maite saiu da banheira e se enrolou firmemente em uma toalha. Lançando olhares furtivos por cima do ombro, ficou na frente do fogo para se secar e colocar o vestido. Seus cabelos ainda estavam bastante molhados, então vestiu sua roupa e sentou-se na frente do fogo para secá-los e penteá-los. Estremeceu quando um ar frio vindo das janelas soprou sobre os cabelos úmidos.
Quando a batida na porta soou, Maite pulou e se virou para vê-lo entrar. Os olhos dele pousaram sobre ela como brasas. De repente, já não sentia o frio. Na verdade, Alfonso decididamente deixava seu quarto muito mais quente. Ela o olhou em silêncio, com a boca seca e, pela primeira vez, sem palavras. Havia algo diferente nele e não tinha certeza do que. Ele a estudava. Não. Alfonso não a estudava. Devorava-a com os olhos. Como um lobo faminto se aproximando de sua presa. Maite engoliu em seco e cobriu o pescoço com as mãos como se quisesse proteger-se de seus dentes. Alfonso percebeu o gesto e a diversão brilhou intensamente em seus olhos.
— Por que você tem medo de mim agora, moça? Não demonstrou nenhum medo quando chegou. Não consigo imaginar o que fiz para mudar isso.
— Acabou. – ela disse calmamente.
Alfonso inclinou a cabeça para o lado e, em seguida, aproximou-se dela.
— O que acabou, moça?
— O tempo. – ela murmurou. – Fiquei sem tempo. Era tola por querer me preparar melhor. Na verdade, esperei por muito tempo. Já deveria ter escolhido um marido, mas fiquei quieta, na abadia. Estava atraída por uma falsa sensação de segurança. A madre Serenity sempre falava do futuro, mas a cada dia que passava, o futuro ficava mais perto. Alfonso balançou a cabeça e olhou para ela, intrigado.
— Você apenas fez a coisa certa, Maite. Esperou.
Autor(a): taynaraleal
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Confusa, ela franziu o nariz e perguntou. — O que esperei, laird? Alfonso sorriu e Maite viu a arrogância gravada em cada parte de seu rosto. — Você esperou por mim. Oh, mas o homem sabia como arruinar seu humor. Na verdade, ela achava que fazia isso de propósito. Suspirou. Sabia que se casaria com ele. Não havia outra escolha. Mas ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 170
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poly_ Postado em 27/01/2017 - 18:09:15
Tayna das suas fics a minha preferida foi essa vc escreve muito bem fanfic de época, vc podia escrever mais uma, eu iria amar
poly_ Postado em 28/03/2017 - 08:34:57
Sério? Qnd vc começar a escrever me avisa em alguma das minhas fics, já estou anciosa kkkkkkk. Bjusss
taynaraleal Postado em 28/03/2017 - 01:01:41
Oi Poly, obrigada que bom que gostou, já tenho outras em caminho, estou apenas tentando achar tempo
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:11:05
Agora eu vou para Never Love
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:07:55
Não pera...
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:35
POSTA MAIS
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:06
PARABÉNS AMOR! FOI LINDA!
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:05:29
AINDA BEM QUE TEM NEVER LOVE, EU NÃO AGUENTARIA O FIM.
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:04:39
EU FIZ UM COMENTÁRIO GIGANTE NO DIA DO FIM, MAS O NEGÓCIO TEM QUE BUGAR E NÃO CARREGAR -_-
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:02:59
SAUDADE DESSA FANFIC QUE FOI MARAVILINDA
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Juh Santos Postado em 15/06/2015 - 22:56:51
TAY, DESCULPA A DEMORA. É QUE EU ESTAVA ME PREPARANDO PARA LER O FIM =(((((
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chaverronis2forever Postado em 08/06/2015 - 16:30:47
Ooh meu Deus que pena que fic acabo amei acompanhar a história ansiosa pra sua próxima adaptação