Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni

Ele deixou o quarto, fechando a porta atrás de si. Maite ficou olhando, totalmente descrente com o que tinha acabando de acontecer. Um momento depois, Maddie entrou apressada, olhando-a com simpatia.

— Calma, calma moça. – disse Maddie, abraçando Maite. – Você está muito pálida. Trarei água quente. Isso vai ajudá-la a aliviar suas dores.

Maite estava muito envergonhada para fazer a Maddie qualquer uma das perguntas que rodeavam sua mente. Sentou-se ali, entorpecida, enquanto um grito de guerra levantou-se no pátio, seguido do som de centenas de cavalos atravessando a terra.

O olhar dela caiu sobre o vestido jogado no chão. Alfonso rasgou o vestido. Seu vestido de casamento. Depois de todas as coisas que aconteceram naquele dia, o vestido devia ser o que menos importava para ela. Mas lágrimas brotaram em seus olhos, escorrendo em trilhas quentes pelo rosto. Maddie terminou de trocar a roupa de cama. Movimentava-se pelo quarto, embora fosse claro que não tinha nenhuma tarefa para fazer.

— Por favor. – ela sussurrou. – Quero ficar sozinha.

Maddie a olhou com dúvida, mas quando Maite reforçou seu pedido, saiu relutante do quarto. Maite ficou sentada no banco por um longo momento. Com os joelhos encolhidos contra o peito, olhando o fogo diminuir. Então, levantou-se para lavar a viscosidade de seu corpo. Assim que terminou, arrastou-se para a cama e se jogou debaixo das cobertas limpas, muito cansada e perturbada para se preocupar com o exército de Willian Levy.

Alfonso levou seus homens ao longo das colinas até o limite íngreme ao sul de suas terras. Seus dois irmãos o acompanhavam. Os homens de Levy estavam se aproximando rapidamente. Não haveria tempo para preparar um ataque surpresa. Na verdade, Alfonso não desejava um. Estava com a força de um exército inteiro, salvo um pequeno contingente que ficou para trás para guardar o castelo. Não havia dúvidas de que estavam em desvantagem, mas os soldados Herrera eram muito mais fortes.

— Eles estão no topo da próxima colina, laird. – Gannon disse assim que surgiu com seu cavalo na frente de Alfonso. Alfonso sorriu. A vingança era seu guia.

— Vamos saudar Levy! – Alfonso disse a seus irmãos.

Crhistopher e Cristian levantaram suas espadas no ar. À sua volta, os gritos de seus homens ecoaram fortemente por toda a terra. Alfonso esporeou o cavalo e todos correram morro abaixo. Assim que começaram a subir a próxima colina, Alfonso viu o poder reunido do exército de Levy. Alfonso varreu o olhar entre os soldados inimigos até encontrar sua presa. Willian Levy sentava-se na sela mais alta, vestindo trajes de batalha.

— Levy é meu. – ele gritou para seus homens. Então olhou de soslaio para seus irmãos. – Algum conselho?

— Matar todos eles? – Crhistopher perguntou suavemente.

— Cada um deles. – Alfonso respondeu. Cristian girou a espada na mão. — Então, faça-se.

Alfonso deu o grito de guerra. Ao seu redor, seus homens repetiram o grito e logo o vale ecoava com o trovejar dos cascos dos cavalos. Os Herrera avançaram com sede de vingança, seus gritos eram selvagens o suficiente para amedrontar as almas dos mortos. Depois de certa hesitação, os homens de Levy correram para o confronto. Alfonso encontrou o primeiro homem e o atacou com um movimento hábil de sua espada. Ele pode ver o medo e a surpresa nos olhos do homem. Não estava preparado para encontrar uma força de combate como aquela. Alfonso olhou rapidamente para verificar seus homens. Não precisava se preocupar. Cristian e Crhistopher estavam cortando uma trilha através dos homens de Levy, enquanto o resto de seus soldados atacava seus inimigos com velocidade e agilidade. Alfonso fixou-se em Levy, que ainda não tinha desmontado de seu cavalo. Ficou para trás, vendo seus homens e gritando ordens. Alfonso se concentrou em abrir caminho através dos homens de Levy, até que havia apenas dois soldados entre ele e seu inimigo.

Ele despachou o primeiro com um corte no peito. O sangue carmesim brilhava sobre sua espada quando avançou para o segundo. O soldado olhou cautelosamente para Alfonso e depois de volta para Levy. Ele ergueu a espada para atacar, mas no último momento, voltou-se e fugiu. Os lábios de Alfonso se curvaram em um sorriso satisfeito ao ver o pavor repentino nos olhos de Levy.

— Desça de sua montaria, Levy. Eu odiaria derramar o sangue de um cavalo tão bom como este.

Levy ergueu a espada, pegou as rédeas nas outra mão e esporeou seu cavalo para frente. Atacou Alfonso, deixando escapar um grito de gelar o sangue. Alfonso desviou-se do golpe e sua espada avançou, levantando a de Levy. Esta saiu voando pelo ar e pousou com um baque nauseante em um dos corpos caídos a uma curta distância. Levy esporeou o cavalo e correu rapidamente pelo terreno. Longe de seus homens e da batalha. Alfonso rilhou os dentes com fúria. Covarde. Covarde sanguinário. Ele abandonou seus homens, deixando todos para morrer e salvando o próprio rabo. Alfonso ordenou aos seus homens que parassem o ataque e seguiu em direção aos seus irmãos. Os soldados de Levy lamentavelmente foram superados. O comandante do exército inimigo evidentemente chegou à mesma conclusão. Ele gritou para seus homens se retirarem. Eles fugiram. O comandante, ao contrário de Levy, não era um covarde. Ele não fugiu. Mandou os homens baterem em retirada e ficou bravamente na retaguarda, oferecendo sua proteção. Alfonso sinalizou para seus homens prenderem o comandante. Quando Alfonso ergueu sua espada e deu um passo para frente, o homem presumiu que morreria. Estava fraco. Uma ferida aberta sangrava. Olhou para Alfonso e aceitou sua derrota. Caiu de joelhos e inclinou a cabeça.

Alfonso olhou para ele com a raiva queimando sua garganta. Será que foi assim com seu pai? Levy o matou dessa forma? Seu pai teve que lutar até o fim? Ou sabia que a derrota era inevitável? Por um longo momento, Alfonso segurou a espada sobre sua cabeça. Então, assobiou para seu cavalo e o comandante olhou para cima, com surpresa. Quando o cavalo parou bem perto, Alfonso foi buscar o lençol que continha o sangue virgem de Maite. Estendeu-o como uma bandeira, as extremidades soprando ao vento. Então, enrolou-o em sua mão e jogou-o sobre o rosto do comandante.

— Leve esse lençol para Levy. – Alfonso disse, entre dentes. – Leve minha mensagem. O comandante tomou a peça devagar e depois acenou com aceitação para Alfonso. — Diga a Willian Levy que Maite Perroni é agora Maite Herrera. Ela é minha esposa. O casamento foi consumado. Diga-lhe que Neamh Alainn nunca será dele.

Gente, espero que estejam gostando dessa fic, estou postando com muito amor é um dos meus livros favoritos, me digam o que estão achando tá? por hoje é só meus amores. Beijos e boa noite. Não se esqueçam de comentar :)