Fanfics Brasil - Capítulo II In Bed Wíth A Highlander (HERRONI)

Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo II

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Malcolm, filho bastardo de Alexander – e seu meio-irmão - já levantara uma insurreição contra David, em uma tentativa de conquistar o trono.  Se Malcolm e Willian Levy se aliassem, seriam uma força quase insuperável. Maite engoliu em seco e fechou os olhos. A posse de Neamh Alainn tornaria Levy invencível.


— Querido Deus, ajude-me. – ela sussurrou.


Não podia permitir que ele ganhasse o controle de Neamh Alainn. Era seu legado, a única coisa que tinha de seu pai. Era impossível dormir, então ficou ali, enrolada no cobertor, a mão ao redor da cruz de madeira enquanto rezava por força e sabedoria. Alguns dos soldados dormiam e outros se mantinham cuidadosamente vigilantes. Não era tão tola para pensar que teria qualquer oportunidade para escapar. Não quando valia mais que seu peso em ouro. Mas eles não poderiam matá-la, então tinha uma vantagem. Não tinha o que temer tentando escapar e tudo a ganhar. Depois de uma hora em sua vigília de oração, uma comoção atrás dela a fez sentar-se e olhar fixamente para a escuridão. Ao redor dela, soldados sonolentos levantavam-se com as mãos em suas espadas, quando o grito de uma criança rasgou a noite. Um menino, chutando e esperneando, foi arrastado para dentro do círculo de homens.  Ele se agachou e olhou em torno, de forma selvagem, enquanto os homens riam ruidosamente.


—O que é isso? – Finn perguntou.


— Peguei-o tentando roubar um dos cavalos. – o captor da criança disse.


A raiva transformou o rosto de Finn, tornando-o mais demoníaco a luz do fogo. O menino que não tinha mais que sete ou oito anos, ergueu seu queixo provocadoramente, como se desafiasse o homem a fazer o que ele quisesse.


— Você é um insolente, filhote de cachorro. – Finn rugiu.


Ele levantou a mão e Maite voou através do chão, jogando-se na frente da criança, quando o punho acertou seu rosto.  Cambaleou, mas rapidamente se lançou de volta sobre a criança, protegendo-a o máximo possível. O menino lutou descontroladamente debaixo dela, gritando obscenidades em gaélico. A cabeça dele a atingiu no queixo e Maite viu estrelas.


— Fique calmo – disse no idioma dele. - Fique quieto. Não deixarei que eles o machuquem.


— Saia de cima dele! – Finn rugiu.


Ela apertou o pequeno menino que finalmente parou de chutar e bater. Finn se abaixou e enrolou suas mãos nos cabelos de Maite, puxando-a brutalmente, mas ela se recusou a abandonar seu protegido.


— Você terá que me matar primeiro. – ela disse friamente quando ele a forçou a encará-lo.  Soltou os cabelos de Maite, então recuou e chutou-a nas costelas. Ela se curvou de dor, mas teve o cuidado de manter a criança protegida do bruto maníaco.


— Finn, é o suficiente. – um homem gritou. – O laird a quer inteira. Murmurando uma maldição, ele recuou. — Deixe-a ficar com o mendigo imundo.  Uma hora terá que soltá-lo.


Maite levantou seu pescoço e encarou Finn.


— Se tocar mais uma vez nesse menino, eu corto minha garganta. A risada de Finn cortou a noite.


— Isso é um blefe louco, moça. Se estiver tentando negociar, precisa aprender a ser crível.


Lentamente, ela se levantou até ficar a centímetros do homem muito maior. Encarou-o até que os olhos dele cintilaram e Finn desviou o olhar.


— Blefe? – ela disse suavemente. — Não penso assim. Na verdade, se eu fosse você, estaria escondendo de mim todos os objetos cortantes.  Você acha que não sei qual é o meu destino?  Deitar-me com aquele laird bruto até que minha barriga fique inchada com uma criança e ele possa reivindicar Neamh Alainn.  Eu prefiro morrer.


Finn estreitou os olhos.


— Você é maluca!


— Sim, pode ser, e nesse caso eu estaria preocupada que um daqueles objetos pontiagudos pudessem achar um caminho entre suas costelas. Ele acenou com a mão.


— Fique com o menino. O laird lidará com ele e com você. Nós não somos gentis com ladrões de cavalos.


Maite o ignorou e voltou-se para o menino encolhido no chão, olhando para ela com uma mistura de medo e adoração.


— Venha. – ela disse suavemente – Se ficarmos bem juntos, há cobertor suficiente para nós dois. Ele foi ansiosamente para ela, dobrando seu pequeno corpo contra o dela. —Onde é sua casa? – perguntou assim que ele se acomodou ao lado dela.


— Não sei. – disse tristemente.  Devo estar longe. Pelo menos dois dias.


— Shh. – ela disse ternamente. – Como veio parar aqui?


—Fiquei perdido. Meu pai disse para nunca deixar o castelo sem seus homens, mas estava cansado de ser tratado como um bebê. Eu não sou.


— Não, você não é. – ela sorriu. – Então você deixou o castelo? Ele balançou a cabeça. — Eu levei um cavalo. Só queria ir ao encontro do tio Christopher. Ele era esperado de volta e pensei em ficar na fronteira para cumprimentá-lo.


— Fronteira? 


— De nossas terras.


— E quem é seu pai, pequeno?


— Meu nome é Miguel, não pequeno. – o desgosto era evidente em sua voz e Maite sorriu de novo.


—Miguel é um bom nome. Agora, continue a sua história.


—Qual é o seu nome? – ele perguntou.


— Maite. – ela respondeu suavemente.


— Meu pai é Laird Alfonso Herrera.


Maite tentou lembrar-se do nome, mas havia tantos clãs que não conhecia. Sua casa estava nas Highlands, mas ela não via o País de Deus há dez anos.


— Então, você foi encontrar seu tio. E o que aconteceu?


— Fiquei perdido. – ele disse tristemente. – Então um soldado McDonald encontrou-me e quis me levar ao seu laird, que pediria um resgate por mim. Não podia deixar isso acontecer. Desonraria meu pai e ele não pode se dar ao luxo de pagar pelo meu resgate. Isso prejudicaria nosso clã.


Maite acariciou seus cabelos enquanto sua respiração soprava sobre o peito dela. Ele parecia muito mais velho que seus tenros anos. E tão orgulhoso.


— Escapei e me escondi na carroça de um comerciante ambulante. Fiquei ali por um dia até que ele me descobriu.


Miguel balançou a cabeça, batendo em seu queixo dolorido novamente.


— Onde estamos, Maite? – ele sussurrou. – Estamos muito longe de casa?


— Não tenho certeza onde é sua casa. – ela disse com tristeza – Mas estamos nas planícies e apostaria que estamos a uns dois dias de viagem de seu castelo.


 — As planícies? – ele cuspiu. – É de onde você é? Ela sorriu pela sua veemência.


— Não, Miguel. Eu sou uma highlander.


— Então, o que está fazendo aqui? – ele insistiu – Você foi seqüestrada de sua casa?


— Essa é uma longa história. – Maite suspirou. – Que começou bem antes de você nascer. 


Quando Migeul pensou em outra pergunta, ela o silenciou com um gentil aperto.


—Durma agora, Miguel. Devemos manter nossas forças se quisermos escapar.


— Nós vamos escapar?


— Claro que sim. É isso que os prisioneiros fazem. – ela disse em um tom alegre. O medo na voz dele a fez sentir pena. Como deve ser aterrorizante estar tão longe de casa e dos que ama. 


— Você vai me levar de volta para meu pai? Farei com que ele a proteja de Laird Levy. Ela sorriu pela ferocidade em sua voz. 


— Claro, farei com que chegue a sua casa.


— Promete?


— Eu prometo.



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Autor(a): taynaraleal

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 170



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  • poly_ Postado em 27/01/2017 - 18:09:15

    Tayna das suas fics a minha preferida foi essa vc escreve muito bem fanfic de época, vc podia escrever mais uma, eu iria amar

    • poly_ Postado em 28/03/2017 - 08:34:57

      Sério? Qnd vc começar a escrever me avisa em alguma das minhas fics, já estou anciosa kkkkkkk. Bjusss

    • taynaraleal Postado em 28/03/2017 - 01:01:41

      Oi Poly, obrigada que bom que gostou, já tenho outras em caminho, estou apenas tentando achar tempo

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:11:05

    Agora eu vou para Never Love

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:07:55

    Não pera...

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:35

    POSTA MAIS

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:06

    PARABÉNS AMOR! FOI LINDA!

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:05:29

    AINDA BEM QUE TEM NEVER LOVE, EU NÃO AGUENTARIA O FIM.

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:04:39

    EU FIZ UM COMENTÁRIO GIGANTE NO DIA DO FIM, MAS O NEGÓCIO TEM QUE BUGAR E NÃO CARREGAR -_-

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:02:59

    SAUDADE DESSA FANFIC QUE FOI MARAVILINDA

  • Juh Santos Postado em 15/06/2015 - 22:56:51

    TAY, DESCULPA A DEMORA. É QUE EU ESTAVA ME PREPARANDO PARA LER O FIM =(((((

  • chaverronis2forever Postado em 08/06/2015 - 16:30:47

    Ooh meu Deus que pena que fic acabo amei acompanhar a história ansiosa pra sua próxima adaptação


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