Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni

Estou sendo boazinha gente, não deveria está postando mas não resistir, aa estou com duas ideia de fics Herroni claro, mas para isso terei que organizar tudo, vocês preferem que termine primeiro essas e depois inicie as outras ou pode iniciar? aa fiz um calendário de posts das fics

Domingo, segunda, quarta e sabádo postarei nessa fic (IN BED WÍTH A HIGLANDER);

Domingo, terça, quarta e sábado postarei na fic A promessa da rosa;

Sexta e sábado na fic Para sempre. 

As duas fic que pretendo criar são

Nudez mortal (na realidade é mais uma adaptação de uma série de livros de romance policial, tem de tudo não só romance, eu amo os livros e quero colocar com meus personagens favoritos)

Meu querido guerreiro (é outra adaptação de romance bem antigo, mas que eu amo de verdade, ai vocês decidem se começo agora essa semana ou após terminar as que já tenho)

BEIJOS MENINAS E BOA LEITURA.

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Alfonso suspirou.

— Sim, moça. Dor. Gostaria que não fosse assim, mas a agulha irá lhe causar dor. Se beber isso, não sentirá tanto. Prometo.

— Você provavelmente não sentirá nada depois que beber essa coisa. – Cristian murmurou.

Maite suspirou profundamente quando Alfonso voltou a colocar cerveja em sua boca, que ela bebeu, engasgando-se um pouco. Quando ele abaixou a caneca, sua pele tinha um tom esverdeado, o que o deixou preocupado que pudesse ficar enjoada com a cerveja.

— Respire fundo. – ele disse. – Pelo nariz.

Ela caiu para trás sobre o travesseiro e logo soltou um arroto grosseiro seguido de uma série de soluços.

— Você não ouviu isso! – ela disse.

Cristian arqueou uma sobrancelha e lançou a Alfonso um olhar divertido.

— Ouvi o quê?

— Você é um bom homem, Cristian. – Maite disse de forma dramática. – Mas não é tão feroz quanto parece. Devia sorrir mais de vez em quando, pois fica mais bonito.

Cristian fez uma careta ao ouvir isso. Alfonso esperou vários minutos e inclinou-se para Maite.

— Como se sente moça?

— Maravilhosa. Alfonso, por que existem dois de você? Posso assegurar que um é o suficiente.

Alfonso sorriu.

— Você está pronta.

— Estou? Pronta para quê?

Alfonso mergulhou um dos panos em uma bacia de água morna que Cormac havia preparado. Depois de torcer, cuidadosamente limpou o sangue seco da ferida. Fez um sinal para Cristian tomar posição ao lado de Maite. Cristian andou ao redor da cama e cuidadosamente puxou o braço dela, para que Alfonso pudesse costurá-la.

— Você terá que segurá-la. – Alfonso disse pacientemente. – Não quero que ela se mova quando eu colocar a agulha em sua carne.

Relutantemente, Cristian subiu na cama para segurá-la mais firmemente contra seu corpo. Maite despertou e olhou silenciosamente para Cristian.

— Cristian, seu laird não gostará de vê-lo em minha cama.

Cristian revirou os olhos.

— Acho que ele entenderá desta vez.

— Bem, eu não. Isso é indecente. Ninguém deveria vir à minha cama, a não ser meu marido. Você sabe o que eu disse a ele?

Alfonso arqueou uma sobrancelha.

— Talvez seja melhor guardar esse assunto para você, moça. Mas ela o ignorou. — Eu lhe disse que não era um amante habilidoso. Acho que ele não gostou disso. Apesar do brilho no olhar de Alfonso, Cristian caiu na gargalhada. — Oh, não é educado rir de seu laird. – Maite disse em uma voz solene. – Além disso, não é verdade. Eu estava completamente errada.

Alfonso moveu uma mão para cobrir sua boca para que não deixasse escapar qualquer outra coisa em seu estado de embriaguez.

— Acho que já disse o suficiente.

Cristian fez uma careta e algo muito parecido com simpatia brilhou em seus olhos quando Maite gemeu com a primeira picada da agulha. E outro, quando Alfonso colocou o segundo ponto.

— Rápido. – ela sussurrou.

— Sim, moça, farei rápido.

Na batalha, nunca sentiu suas mãos tremerem. Sempre manteve-se estável em torno de sua espada. Nunca falhou. Nem uma vez. No entanto, ali, fazendo uma tarefa tão simples quanto costurar uma pele, Alfonso teve que buscar todo o controle para manter seus dedos firmes. Quando fez o último ponto, Maite tremia incontrolavelmente debaixo de sua mão. Os dedos de Cristian estavam brancos por causa da pressão que fazia nos ombros dela.

— Pode soltá-la. – Alfonso disse em voz baixa. – Acabei.

Cristian soltou-a e depois de um aceno de Alfonso, saiu do quarto. Alfonso aproximou-se de Maite e tocou sua face para encontrá-la molhada de lágrimas.

— Sinto muito, moça, mas foi necessário.

Maite abriu os olhos e as lágrimas brilhavam no fundo azul.

— Não doeu tanto.

Alfonso sentiu uma onda de orgulho por sua coragem.

— Por que não descansa um pouco, agora? Vou pedir para Maddie trazer-lhe algo para a dor.

— Obrigada, Alfonso. – ela sussurrou.

Ele se inclinou e roçou um beijo em sua testa. Esperou até que ela fechasse os olhos e saiu do quarto. No corredor, seu comportamento voltou novamente a ser o de um guerreiro. Foi em busca de Maddie em primeiro lugar e deu-lhe instruções para não deixar a cabeceira de Maite. Então, encontrou Cormac, Diormid e Gannon no pátio interrogando seus homens.

— Já descobriram alguma coisa? – ele perguntou.

— Precisamos interrogar a maioria dos homens, ainda, laird. Vai demorar algum tempo. – disse Gannon. – Havia muitos homens praticando arco e flecha, mas ninguém assumiu que errou um tiro.

— Isso é inaceitável. Alguém atingiu Lady Herrera, seja por acidente ou intencionalmente. Eu quero este homem. – virou-se para Diormid. – Você não estava supervisionando o exercício de arco e flecha?

— Sim, laird. Assumo toda a responsabilidade. Cada homem sob meu comando será longamente interrogado. Encontrarei o responsável.

Alfonso balançou a cabeça tristemente.

— Não quero ver nossos filhos desprotegidos. É como Maite disse. Eles deveriam ter um lugar seguro para brincarem e serem crianças sem que suas mães fiquem preocupadas se podem ou não serem mortos por uma flecha perdida. A partir de hoje, as crianças brincarão atrás do castelo, na encosta, bem longe de onde os homens treinam.

— Mas eles estavam brincando muito longe do pátio. – disse Cormac com uma carranca feroz – O que aconteceu hoje não deveria ter ocorrido.

— Sim, mas aconteceu. – Alfonso disse um pouco atrás. – Não quero que ocorra outra vez. Reúna os homens. Eu mesmo quero interrogá-los.

Antes da meia-noite Alfonso foi cansado para o quarto. Eles interrogaram cada membro do clã, mesmo as crianças, e ninguém se lembrava de ter visto algo diferente. Os homens que praticavam arco e flecha juraram que nenhum deles foi o responsável, e ainda assim a flecha era uma das armas Herrera. Não havia dúvidas disso. Depois, ele chamou a atenção dos homens para serem mais cuidadosos durante os treinos. Se eles não conseguissem manter o povo de seu clã seguro dentro do castelo, como poderiam protegê-los de ameaças externas? Alfonso entrou no quarto, encontrando Maddie sentada em frente ao fogo.

— Como ela está? – Alfonso perguntou com voz baixa.

Maddie levantou-se e caminhou silenciosamente até ficar de frente para Alfonso.

— Está descansando, agora. Sentiu dores, mas dei-lhe um chá e ela acalmou-se. Troquei suas roupas há uma hora. O sangramento parou. Você fez um bom trabalho, laird.

— Algum sinal de febre?

—Ainda não. Está fria ao toque, apenas um pouco inquieta. Acho que vai ficar bem.

— Obrigado, Maddie. Pode ir à sua casa, agora. Muito obrigado por ter ficado com Maite.

— Foi um prazer, laird.

Se precisar de alguma coisa, é só me chamar. Ela fez uma reverência e saiu do quarto.