Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni
Alfonso despiu-se e deitou-se ao lado de Maite, cuidando para não acordá-la. Assim que seu corpo a tocou, ela se mexeu e aconchegou-se em seus braços. Soltou um suspiro profundo contra seu pescoço e enroscou as pernas em torno dele. Ele sorriu. Maite era muito possessiva na cama. Considerava o corpo dele seu território e não tinha escrúpulos em reclamá-lo para perto dela. Não que ele se importasse. Na verdade, ter a moça enrolada nele de forma doce e quente despertava algo que pensava não ser possível. Tocou-a no cabelo. Não era um homem dominado pelo medo, mas quando percebeu que Maite tinha sido atingida, experimentou um terror diferente de tudo o que já tinha sentido. A ideia de perdê-la não o fez se sentir bem. Alfonso poderia usar muitas desculpas, caso ela morresse. Que Neamh Alainn não seria seu. Que seu clã nunca seria reconstruído. Que não teria sua vingança. Tudo isso seria verdade. Mas a simples verdade era que ele não poderia perdê-la. Não se lembrou de nenhuma das outras coisas quando a viu ferida. Apenas dela. Sim, a moça estava entrando dentro dele. Estava certo disso desde a primeira vez que a viu. Maite era, definitivamente, um problema.
Quando Maite acordou, a dor em sua cabeça ofuscava a dor em seu corpo. Passou a língua sobre os lábios rachados, mas não foi o suficiente para livrá-la do gosto horrível na boca. O que, afinal de contas, o laird fez com ela? Tudo o que se lembrava era de Alfonso ordenando que bebesse um líquido fétido e ter se engasgado. Lembrar-se disso fez seu estômago revirar. Ela rolou, sentindo-se sensível. Mas notou um corpo quente e aconchegante ao seu lado. Sorriu e envolveu o braço ao redor de Miguel, abraçando-o fortemente. Ele abriu os olhos e se aconchegou mais perto dela.
— Você está melhor, mamãe?
— Sim, querido, estou perfeitamente bem. Quase não sinto dor. Foi apenas um pequeno corte.
— Eu estava com medo.
— Lamento que ficasse com medo.
— Doeu? Maddie me disse que papai precisou dar pontos em você. Achei que isso iria doer muito.
— Sim. Ele fez isso. Mas não doeu tanto. Seu pai tem uma mão boa, firme e foi rápido.
— Papai é o melhor. – Miguek disse com toda a confiança que um jovem tem em seu pai. – Sabia que ele cuidaria de você.
Maite sorriu e beijou sua cabeça.
— Preciso sair dessa cama. Se ficar mais tempo aqui meus músculos ficarão todos duros e doloridos. Você gostaria de me ajudar? Miguel pulou da cama e ajudou Maite a se levantar. —Você deve ir ao seu quarto e se vestir. Vou encontrá-lo lá embaixo, perto da escada. Talvez Gertie tenha alguma comida para nós dois. Ele deu um grande sorriso e depois correu para fora, batendo a porta atrás de sí.
Maite se esticou, mas logo estremeceu. Realmente sentia um pouco de dor. Mas certamente não o suficiente para mantê-la na cama. Virou-se para buscar um vestido em seu guarda-roupa, mas algo chamou sua atenção. Seu olhar foi atraído para uma pequena mesa perto da janela. Em cima dela, havia um tecido dobrado. Era seu vestido de noiva. Esquecendo-se de sua lesão, Maite pegou a roupa e correu os dedos sobre o tecido. Então, levantou-o. Ora, estava como novo. Não havia qualquer evidencia de que fora rasgado. Ela abraçou o tecido e fechou os olhos com prazer. Que bobagem ficar tão emocionada por causa de um vestido, mas uma mulher só se casava uma vez, não? Ela franziu o cenho. Bem na maioria das vezes. Não conseguia imaginar o laird morrendo e deixando-a viúva. Acariciou o vestido, desfrutando da suavidade que deslizava sob seus dedos. Então, cuidadosamente guardou-o para a próxima ocasião em que poderia usá-lo. Ansiosa para deixar seu quarto, Maite pegou o primeiro vestido que viu e colocou-o com gestos desajeitados. Escovou os cabelos e deixou-os soltos, uma vez que era difícil trançá-los com apenas uma mão. Quando se convenceu de que estava bem, deixou o quarto esperando não ser tarde demais para o café da manhã. Já era tempo de assumir os deveres de senhora do castelo. Certamente, isso a manteria longe de problemas com Alfonso. Já haviam passado vários dias de seu casamento. Com exceção de conhecer as outras mulheres do clã, Maite não tinha feito mais nada no castelo, a não ser fugir de seus cães de guarda. Bem, chega de tudo isso. Era hora de conduzir as coisas. Além do mais, depois de se ferir com a flecha, não estava disposta a se aventurar fora da fortaleza. Quando entrou no salão, foi recebida com olhares de horror por seu clã. Gannon e Cormac estavam envolvidos em um debate acalorado, mas quando a viram, interromperam a conversa e a olharam como se Maite tivesse duas cabeças.
Maddie, que estava passando por ali, imediatamente jogou as mãos para o alto e correu até onde ela estava.
— Minha senhora, deveria estar na cama. – Gannon exclamou quando ele e Cormac correram até ela.
— Sim. – Maddie concordou. – Não deveria descer. Eu estava prestes a levar uma bandeja para você comer na cama.
Maite levantou as mãos para silenciá-los.
— Aprecio a preocupação de vocês. Mas estou bem, de verdade. Ficar deitada não vai ajudar em nada, exceto fazer-me sentir uma imbecil.
— O laird não vai gostar disso. – Cormac murmurou.
— O que o laird tem a ver com isso? – Maite perguntou. – Ele deveria ficar feliz por saber que estou de pé e pronta para assumir minhas funções como senhora deste castelo.
— Deve descansar, moça. – Maddie disse, suavemente, enquanto conduzia Maite na direção da escada. —Não gostaria de agravar sua lesão.
Maite soltou-se de Maddie e voltou ao salão, só para ver Gannon correndo.
— Agora, minha senhora, você deveria estar na cama. – ele disse firmemente.
— Estou bem. – ela insistiu. – Ora, eu sinto apenas um pouco de dor. Talvez uma pontada ou duas, mas não é razão para ficar na cama. Permitirei que vocês dois me acompanhem. – ela disse a Cormac e Gannon.
— Você vai permitir? – Gannon perguntou com uma carranca. Ela balançou a cabeça e sorriu serenamente.
— Sim, vou. Não serei nenhum problema. Você vai ver.
— Só acredito vendo. – Cormac murmurou.
— Maddie, preciso de sua ajuda.
Maddie parecia confusa.
— Claro que eu a ajudarei, minha senhora. Mas acho que deve ir para seu quarto. Talvez possa me dizer no que posso ajudá-la, enquanto come sua refeição na cama. Maite olhou para todos tentando demonstrar seu desagrado.
— Não há absolutamente nenhuma razão para eu ir para a cama.
— Há todas as razões, esposa. Cormac e Gannon deram um salto e Maddie soltou um suspiro. Maite virou-se para ver o marido atrás dela, com um olhar de leve aborrecimento no rosto. — Por que é que não posso esperar pelo menos um pouco de cooperação de você?
Maite abriu a boca.
— É... é... bem, isso é uma coisa muito rude de dizer, laird. Está insinuando que sou difícil. Eu não sou difícil. – ela se virou para os outros. – Sou?
Cormac olhou-a, como se tivesse engolido um mosquito e Gannon fixou seu olhar na parede. Maddie soltou uma gargalhada.
— Por que você não está na cama, Maite? – Alfonso perguntou. Ela se voltou para enfrentá-lo.
— Estou muito bem. Estou me sentindo muito bem mesmo. Bem, exceto pela dor de cabeça. O que me fez beber?
— Algo para torná-la mais receptiva. E estou tentado a pedir que Gertie prepare outro frasco. Maite não tinha resposta para aquilo. — Vamos para cima comigo para que eu possa ver seu ferimento. – Alfonso disse, enquanto a conduzia em direção às escadas.
— Mas... eu estava prestes a ... Alfonso continua a empurrá-la em direção a seus aposentos.
— Seja o que for que você estava prestes a fazer, pode esperar até eu ver sua lesão. Se me convencer de que está realmente bem, vou reconsiderar seu confinamento.
— Meu confinamento? Mas isso é ridículo...
Alfonso parou e antes que ela pudesse continuar a falar, colou sua boca sobre a dela em um beijo ardente. Não foi um beijo terno. Foi exigente... e apaixonado. E, Deus, Maite não queria que parasse. Quando se afastou, foi difícil para ela recuperar seus sentidos. Eles se beijaram fora de seu quarto?
— O que estava dizendo, moça?
Com a sobrancelha franzida, Maite abriu a boca, mas tornou a fechá-la novamente.
— Eu não me lembro. Alfonso sorriu e abriu a porta, puxando-a para dentro do quarto. Começou a tirar o vestindo, mas ela o interrompeu. — Vai rasgar outro vestido. – ela murmurou. Alfonso suspirou.
— Pedi para Maddie arrumar seu vestido. Aquilo foi um acidente.
Maite arregalou os olhos.
— Você que mandou costurá-lo? Os lábios dele se apertaram e Alfonso desviou o olhar, ignorando a pergunta dela. — Laird, você ordenou que costurassem minha roupa?
— Claro que não. – ele disse rispidamente. — Isso é assunto de mulher. Os homens não se preocupam com essas frescuras.
Maite sorriu e então se jogou contra o peito de Alfonso antes que ele pudesse afastá-la com as mãos.
— Obrigada. – ela disse, colocando os braços em torno da cintura dele.
Alfonso deixou escapar um suspiro profundo e empurrou-a para longe de seu corpo, com reprovação em seu olhar.
— Moça, quando você vai demonstrar algum juízo? Você está ferida e fica se jogando em cima de mim dessa maneira...
Maite sorriu para o rosto severo e inclinou-se, segurando seu rosto entre as mãos. Então, puxou-o para baixo e lhe deu um longo beijo até ficar sem fôlego. Ela não tinha certeza de quem estava mais afetado. Ela ou ele.
— Estou realmente bem, Alfonso. – ela sussurrou. – A madre Serenity costumava erguer as mãos a Deus por cuidar de mim, pois não importava o quanto doente eu ficasse, sempre me recuperava com velocidade incrível. Claro que ainda sinto um pouco de dor, mas não é nada excessivo. É mais um incômodo que uma dor de verdade. Não há razão para me deixar na cama o dia inteiro.
— Tire seu vestido, Maite. Gostaria de ver por mim mesmo como está sua ferida.
Com um suspiro descontente, ela desamarrou as cordas de seu corpete e cuidadosamente soltou o tecido. Pelo canto do olho, viu a expressão de Alfonso ficar tensa enquanto olhava para seus ombros nus. Fascinada pelo efeito que causou, Maite demorou um pouco mais para tirar o vestido de seu corpo. Seus cabelos se espalharam sobre seus seios. Apenas os mamilos apareciam através deles e Alfonso olhava fixamente para eles.
— Devo me deitar? – ela perguntou com voz baixa. Alfonso limpou a garganta.
— Sim. Seria bom. Você ficará confortável. Isso não vai demorar mais que um minuto. Maite deitou-se na cama, mas não tirou os olhos de Alfonso. Enquanto ele a examinava e trocava o curativo de seu ferimento, o olhar quente se arrastava pelo resto de seu corpo. Ela se remexeu inquieta quando ele terminou de soltar a bandagem.
Autor(a): taynaraleal
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 170
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poly_ Postado em 27/01/2017 - 18:09:15
Tayna das suas fics a minha preferida foi essa vc escreve muito bem fanfic de época, vc podia escrever mais uma, eu iria amar
poly_ Postado em 28/03/2017 - 08:34:57
Sério? Qnd vc começar a escrever me avisa em alguma das minhas fics, já estou anciosa kkkkkkk. Bjusss
taynaraleal Postado em 28/03/2017 - 01:01:41
Oi Poly, obrigada que bom que gostou, já tenho outras em caminho, estou apenas tentando achar tempo
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:11:05
Agora eu vou para Never Love
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:07:55
Não pera...
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:35
POSTA MAIS
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:06
PARABÉNS AMOR! FOI LINDA!
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:05:29
AINDA BEM QUE TEM NEVER LOVE, EU NÃO AGUENTARIA O FIM.
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:04:39
EU FIZ UM COMENTÁRIO GIGANTE NO DIA DO FIM, MAS O NEGÓCIO TEM QUE BUGAR E NÃO CARREGAR -_-
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:02:59
SAUDADE DESSA FANFIC QUE FOI MARAVILINDA
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Juh Santos Postado em 15/06/2015 - 22:56:51
TAY, DESCULPA A DEMORA. É QUE EU ESTAVA ME PREPARANDO PARA LER O FIM =(((((
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chaverronis2forever Postado em 08/06/2015 - 16:30:47
Ooh meu Deus que pena que fic acabo amei acompanhar a história ansiosa pra sua próxima adaptação