Fanfics Brasil - Capítulo III In Bed Wíth A Highlander (HERRONI)

Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo III

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— Encontrem meu filho!


O rugido de Alfonso Herrera podia ser ouvido no pátio inteiro. Todos os seus homens estavam atentos, com expressões solenes. 


Algumas demonstrando compaixão. Acreditavam que Miguel estava morto, entretanto ninguém ousava proferir essa possibilidade para Alfonso. 


O próprio Alfonso considerou a ideia, mas não descansaria até encontrar seu filho, vivo ou morto. Alfonso voltou-se para seus irmãos, Chrstopher e Cristian.


— Não tenho condições de enviar todos os homens à procura de Miguel. –  disse em voz baixa. – Ficaríamos vulneráveis. Confio em vocês dois a vida de meu filho.  Quero que cada um leve um contingente de homens e tomem direções diferentes. Tragam Miguel de volta para casa, por mim.


Christopher, o segundo dos irmãos Herrera, balançou a cabeça.


— Você sabe que não descansaremos até o encontrarmos. 


— Sim, eu sei. - Alfonso disse.


Alfonso viu quando os dois se afastaram, gritando ordens para seus homens. Ele fechou os olhos, as mãos apertadas, com raiva. Quem ousaria tomar seu filho?  Por três dias ele aguardou alguém pedir um resgate, mas nada aconteceu. Por três dias, vasculhou cada centímetro das terras Herrrera e além. Isso era um sinal de um ataque? Seus inimigos estavam conspirando para atacálo quando estivesse vulnerável? Quando cada soldado disponível estivesse envolvido na busca? Ele cerrou os dentes enquanto olhava ao redor de seu decadente castelo. Por oito anos, Alfonso lutou para manter seu clã vivo e forte.  O nome Herrera sempre foi sinônimo de poder e orgulho. Oito anos atrás eles resistiram a um ataque que quase os despedaçou. Traídos pela mulher que Cristian amava.  O pai de Alfonso e sua jovem esposa foram mortos. Seu filho só sobreviveu porque foi escondido por um dos empregados.  Quase nada sobrou quando ele e seus irmãos retornaram. Apenas um monte de ruínas, seu povo disperso ao vento, o exército quase todo dizimado. Não havia nada para Alfonso assumir quando se tornou laird. Levou um longo tempo para reconstruir tudo. Seus soldados foram os mais treinados nas Highlands. Ele e seus irmãos trabalharam horas brutais para garantir que não faltasse comida aos idosos, mulheres e crianças. Muitas vezes, os homens ficaram sem alimento. E, silenciosamente, eles cresceram, aumentaram seus números, até que finalmente, o clã voltou a lutar. Logo, Alfonso pôde pensar em vingança. Não. A vingança foi o que o sustentou por oito anos. Não houve um dia em que ele não pensasse nisso.


— Laird, trago notícias de seu filho.


Alfonso olhou ao redor para ver um de seus soldados correndo até ele, com a túnica empoeirada como se tivesse acabado de descer de seu cavalo.


— Fale. – ele ordenou. — Um dos McDonalds encontrou acidentalmente seu filho três dias atrás ao norte da fronteira de suas terras. Levou-o com intenção de entregá-lo ao seu laird para que ele pudesse pedir um resgate pelo menino. Mas, o garoto fugiu. Ninguém o viu desde então.


Alfonso tremia de raiva. 


— Leve oito soldados e vá até McDonald. Entregue a ele esta mensagem. Ele apresentará o soldado que pegou meu filho na entrada de minha fortaleza ou assinará a sua sentença de morte. Se ele não concordar, irei eu mesmo até ele e o matarei. E não será rápido.  Não deixe nenhuma palavra minha fora da mensagem.


— Sim, meu laird.


O soldado fez uma mesura, virou-se e correu, deixando Alfonso com uma mistura de alívio e raiva. Miguel estava vivo, ou pelo menos esteve. McDonald era um tolo por quebrar o tácito acordo de paz. Entretanto, os dois clãs dificilmente poderiam ser considerados aliados, McDonald não era estúpido o suficiente para incitar a ira de Alfonso Herrera. Sua fortaleza poderia estar se desintegrando e seu povo poderia não estar bem alimentado, mas seu poder se restabeleceu em dobro. Seus soldados eram uma força de combate mortal. Mas os olhos de Alfonso não estavam voltados para seus vizinhos. Eles estavam pousados em Willian Levy. Alfonso não ficaria feliz até que o sangue de Levy escorresse por toda a Escócia.


Maite olhou exaustivamente para a fortaleza que surgia à sua frente enquanto cavalgavam pela última muralha de pedra e entravam no pátio.  A ideia de fugir se enfraquecia quando olhou sem esperanças para a sólida construção. Era impenetrável.


Homens estavam em toda a parte, a grande maioria treinando, outros consertando algumas paredes e outros ainda descansando e bebendo água de um balde a poucos passos do castelo. Como se estivesse lendo seus pensamentos, Miguel olhou para cima com seus olhos verdes brilhando de medo. Maite mantinha os braços ao redor dele e as mãos juntas na frente do menino, tentando tranqüilizá-lo. Mas na verdade, tremia por dentro. 


O soldado que levava seu cavalo parou e ela teve que lutar para ficar na sela. Miguel segurou-se, agarrando a crina do cavalo. Finn montava ao lado deles e puxou Maite de sua montaria. Miguel veio junto com ela, gritando surpreso quando caiu no chão. Finn desceu-a do cavalo com os dedos apertando seu braço. Maite conseguiu se soltar e correu até Miguel para ajudálo a se erguer. Ao redor deles, toda a atividade cessou, como se todos parassem para examinar os recém-chegados. Algumas mulheres do castelo olhavam curiosamente à distância, sussurrando atrás de suas mãos. Ela sabia que seu aspecto devia ser terrível, mas estava mais preocupada que Laird Levy chegasse para ver sua prisioneira. Que Deus a ajudasse.  E então, ela o viu.


Apareceu no topo da escada que conduzia ao castelo, com seu olhar penetrante procurando-a. Os rumores de sua ganância, de sua crueldade e ambição, levaram-na a esperar pela imagem do próprio diabo.  Para sua surpresa, era um homem extremamente bonito.  Sua roupa era impecável, como se nunca tivesse visto um dia no campo de batalha.  Que ela conhecia muito bem. Costurou muitos soldados que cruzaram o caminho dele. Vestia calças de couro macio, uma túnica verde e botas que pareciam novas. Ao seu lado, sua espada brilhava à luz do sol, com a lâmina afiada com uma agudez mortal. Ela levou automaticamente suas mãos para a garganta, engolindo em seco.


— Você a encontrou? – Willian Levy perguntou do alto da escada.


— Sim, Laird. – Finn a empurrou para frente, como se Maite fosse uma boneca de pano. —  Esta é Maite Perroni.


Willian estreitou os olhos e franziu a testa, como se tivesse se enganado no passado. Ele a tinha procurado por tanto tempo? Maite estremeceu e não deixou que o medo a dominasse.


— Mostre-me. – Willian vociferou.


Miguel moveu-se na direção dela quando Finn puxou-a. Ela bateu em seu peito com força suficiente para cortar sua respiração. Outro soldado apareceu ao seu lado, e para sua humilhação, levantou a barra de seu vestido até a altura de seus quadris. Willian desceu os degraus com o rosto concentrado, aproximando-se. Algo selvagem faiscou em seus olhos, iluminando-se em triunfo. Seu dedo acariciou o contorno da marca e ele abriu um amplo sorriso.


— O brasão real de Alexander. – ele sussurrou.  – Todo esse tempo pensávamos que estava morta, que Neamh Alainn havia se perdido para sempre. Agora ambos são meus.


— Nunca. – ela rosnou.


Ele pareceu surpreso por um momento e então recuou, olhando para Finn.


— Cubram-na. Finn puxou a roupa para baixo e soltou seu braço. Miguel voltou imediatamente para seu lado.


— Quem é este? – Willian trovejou quando pôs os olhos em Miguel. – Quem é este pirralho? É dela? Não pode ser!


— Não, laird. – Finn rapidamente explicou. – A criança não é dela. Nós o pegamos tentando roubar um de nossos cavalos. Ela o defendeu. Nada mais.


— Livre-se dele.


Maite envolveu os braços em torno de Miguel e olhou para Willian com todo o seu ódio.


— Toque-o e lamentará o dia em que nasceu.


Willian olhou para ela com o rosto vermelho de surpresa e raiva.


— Você se atreve a me ameaçar?


— Vá em frente, mate-me. – ela disse calmamente. — Isso serviria bem ao seu propósito. Ele se virou e a esbofeteou. Maite caiu por terra, levando a mão ao maxilar.


— Deixe-a em paz! – Miguel gritou. Maite lançou-se para ele, puxando-o e abraçando-o.


— Shhh. – acautelou. – Não faça nada para irritá-lo ainda mais.


 


— Vejo que você recuperou o bom senso. – Willina disse. – Cuide para que isso não aconteça outra vez. Ela não disse nada, apenas ficou sentada ali no chão, segurando Miguel e fixando os olhos nas imaculadas botas de Willian. Ele nunca deve ter trabalhado, ela pensou. Até as mãos dele eram macias contra seu rosto. Como poderia um homem ter construído tanto poder com a força bruta dos outros? — Levem-na para dentro e entreguem-na às mulheres para lavá-la. – Willina disse com desgosto.


— Fique perto de mim. – ela sussurrou para Miguel.


 Não acreditava que Finn não fosse machucá-lo. Finn puxou-a e levou-a para dentro do castelo. Embora o exterior brilhasse, por dentro estava sujo e bolorento, com cheiro de cerveja inglesa velha. Os cães latiam animadamente e Maite torceu o nariz com o cheiro de fezes.


— Suba. – Finn rosnou, empurrando-a em direção às escadas. – E não tente qualquer coisa.  Haverá guardas em sua porta. Seja rápida. Não vai querer deixar o laird esperando.


As duas mulheres incumbidas de dar banho em Maite olharam-na com um misto de simpatia e curiosidade.


— Você quer que o menino tome banho também? – uma delas lhe perguntou, enquanto lavava seus cabelos.


— Não! – Miguel exclamou de onde estava.


— Não. – Maite suavemente ecoou. – Deixe-o assim.


Depois de lavarem o cabelo de Maite com sabão, ajudaram a se lavar na banheira e a cobriram com um lindo vestido azul com elaborados bordados no pescoço, nas mangas e na barra. Maite compreendeu porque estava sendo vestida com as cores de Willian. Quão facilmente ele a considerava como sua conquista.


 


MENINAS ESTÁ AI, BASTANTE POR HOJE NÉ? O QUE ACHAM? O ENCONTRO JÁ ESTÁ CHEGANDO, ESPERO QUE GOSTEM. BEIJOSS



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Autor(a): taynaraleal

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 170



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  • poly_ Postado em 27/01/2017 - 18:09:15

    Tayna das suas fics a minha preferida foi essa vc escreve muito bem fanfic de época, vc podia escrever mais uma, eu iria amar

    • poly_ Postado em 28/03/2017 - 08:34:57

      Sério? Qnd vc começar a escrever me avisa em alguma das minhas fics, já estou anciosa kkkkkkk. Bjusss

    • taynaraleal Postado em 28/03/2017 - 01:01:41

      Oi Poly, obrigada que bom que gostou, já tenho outras em caminho, estou apenas tentando achar tempo

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:11:05

    Agora eu vou para Never Love

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:07:55

    Não pera...

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:35

    POSTA MAIS

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:06

    PARABÉNS AMOR! FOI LINDA!

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:05:29

    AINDA BEM QUE TEM NEVER LOVE, EU NÃO AGUENTARIA O FIM.

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:04:39

    EU FIZ UM COMENTÁRIO GIGANTE NO DIA DO FIM, MAS O NEGÓCIO TEM QUE BUGAR E NÃO CARREGAR -_-

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:02:59

    SAUDADE DESSA FANFIC QUE FOI MARAVILINDA

  • Juh Santos Postado em 15/06/2015 - 22:56:51

    TAY, DESCULPA A DEMORA. É QUE EU ESTAVA ME PREPARANDO PARA LER O FIM =(((((

  • chaverronis2forever Postado em 08/06/2015 - 16:30:47

    Ooh meu Deus que pena que fic acabo amei acompanhar a história ansiosa pra sua próxima adaptação


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