Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni
— Moça, você acabou com minhas energias agora há pouco. Você se importa de me dizer onde no mundo eu encontraria energia para ter outra mulher na cama? Maite franziu o cenho. Não era isso que queria ouviu. Ele suspirou de novo. — Maite. Eu já prometi ser fiel. Fiz os votos, lembra? E desde que você seja uma boa esposa, não há nenhuma razão para eu procurar outra mulher. Eu não a trairia. Minha lealdade é para você e todos os filhos que tivermos. Levo minhas responsabilidades muito a sério. Lágrimas surgiram nos olhos dela.
— Também serei fiel a você, Alfonso.
— Acho bom. – ele rosnou. – Pois matarei qualquer homem que tocar em você.
— Você gostou que eu o beijei... lá embaixo? Alfonso sorriu e a beijou.
— Gostei muito. Talvez eu ordene que me beije lá todas as noites antes de nos deitarmos.
Maite franziu a testa e socou-o no estômago. Ele riu e fingiu que sentiu dor. Segurou-a pelos pulsos e rolou por cima dela, com cuidado para não atingir seu ferimento. Ficaram tão próximos, abraçados, tão perto que ela podia sentir sua respiração. Ele a tocou no rosto e acariciou-a com a ponta dos dedos.
— E agora, moça, estou pensando em enchê-la de beijos. De língua. Ela prendeu a respiração.
— Língua? Laird, já lhe disse que ultimamente sua língua tem sido indecente?
— Não mais indecente que a sua há alguns minutos atrás. – ele disse. Então, começou a mostrar a ela que ele poderia ser muito mais indecente do que jamais poderia imaginar.
Alfonso acordou com uma forte batida na porta de seu quarto. Antes que pudesse se levantar para atender, a porta se abriu. Alfonso saltou da cama no mesmo instante para segurar sua espada.
— Jesus, Alfonso, sou somente eu. – Cristian disse. – Você parecia estar dormindo o sono dos mortos.
Alfonso sentou-se na cama e puxou as cobertas para esconder a nudez de Maite e a própria.
— Saia daqui! – ele disse, irritado.
— Se minha presença ofende seu pudor, vou virar as costas até você se vestir. – Cristian disse.
— Não é comigo que estou preocupado. – Alfonso rosnou.
— Bem, inferno, Alfonso! Não posso ver a moça daqui e nem desejo. É muito importante, ou não teria entrado em seu quarto.
— Alfonso?
A voz sonolenta de Maite surgiu embaixo das cobertas. Ela colocou sua cabeça para fora, com o cabelo todo desgrenhado. Alfonso inclinou-se, afastou o cabelo do rosto e beijou-a na testa.
— Ouça-me, carinho. Quero que volte a dormir. Você precisa descansar.
Ela murmurou algo que ele não pode entender e voltou para debaixo das cobertas. Então Alfonso rolou da cama e ordenou a Cristian que o esperasse no salão. Terminou de calçar as botas e pegou sua espada. Com um último olhar na direção de Maite, caminhou até o salão onde Cristian o aguardava.
— Carinho? Você precisa dormir? – Cristian o imitou, zombando. – Acho que você está ficando frouxo, irmão.
Alfonso deu um soco na mandíbula de Cristian. Este cambaleou e se segurou na parede para não cair da escada.
— Droga, Alfonso. Só quis dizer que o casamento não combina com você. – Cristian disse esfregando o queixo.
— Pois acho que combina muito bem.
Assim que entraram no hall, Alfonso viu Crhistopher avançando rapidamente, com as roupas empoeiradas e traços de fadiga no rosto.
— Você me tirou de uma cama quente para ver a chegada de Crhistopher? – Alfonso perguntou.
— Ele disse que era muito importante. Enviou um mensageiro na frente para convocá-lo para uma reunião. – Cristian defendeu.
— Alfonso. – Crhistopher disse, quando se aproximou.
— O que é tão urgente que enviou um mensageiro à sua frente?
— McDonald está vindo para cá. Alfonso franziu o cenho.
— Para cá? Por quê? O que aconteceu, Crhistopher?
— Você se casou. Foi isso o que aconteceu. Laird McDonald tinha a intenção de casar você com a filha dele. Não ficou muito feliz ao descobrir que você já não é mais uma opção. Ele insistiu em vê-lo. Não importa se você está recém-casado, como tentei explicar. Informou-me que, se você realmente quer uma aliança, irá se encontrar com ele.
Alfonso amaldiçoou.
— Não estamos em posição de receber ninguém. Mal podemos alimentar nosso próprio clã e agora teremos que acolher McDonald e seus homens? Precisamos de semanas para nos prepararmos para um evento como este e não meros dias.
Crhistopher fez uma careta e fechou os olhos.
— O quê? – Alfonso perguntou abruptamente.
— Não dias. Dia.
Maldiçoes brotaram dos lábios de Alfonso.
— Dia? Quando ele chegará?
Crhistopher suspirou e enxugou a testa, cansado.
— Por que acha que eu corri tanto com meu cavalo. McDonald chegará amanhã.
— Alfonso?
Alfonso voltou-se para ver Maite em pé a uma curta distância, com olhar interrogativo.
— Tenho permissão para falar?
Ele levantou uma sobrancelha, surpreso por ela pedir para falar. Mas também viu como Maite parecia nervosa na frente de seus irmãos. Estendeu sua mão para ela e Maite correu para segurá-la.
— Você precisa de algo, Maite?
— Escutei vocês dizendo sobre a vinda de Laird McDonald. Há algum problema? A preocupação nublava seus olhos azuis enquanto olhava para ele.
— Não, carinho, sem problemas. Laird McDonald e eu estamos em negociação. Não há nada para você se preocupar.
— Ele estará aqui amanhã?
— Sim. Maite franziu a testa e depois ergueu os ombros.
— Há muito a ser feito, Alfonso. Você vai ficar falando sobre meu ferimento e me mandar ficar deitada ou vai me deixar fazer meu dever, para que eu não fique envergonhada na frente de convidados tão importantes.
— Envergonhada? Maite bufou, exasperada.
— A torre não está em condições de receber visitas. Há limpeza para fazer, comida para cozinhar, dar instruções. Porque, se alguém chegar hoje, pensaria que o laird casou-se com a mais incompetente das mulheres. Não só eu estaria envergonhada, mas você também.
Ela parecia tão horrorizada em trazer vergonha para ele, que seu olhar se suavizou. Alfonso apertou as mãos dela entre as suas.
— Se prometer ir com calma se sentir qualquer dor, não me importarei em ver você cuidando do castelo. No entanto, espero que deixe as tarefas mais difíceis para as outras mulheres. Não quero que rasgue seus pontos.
O sorriso dela iluminou a sala inteira. Seus olhos dançaram e ela apertou seus dedos. Maite ficou exultante, querendo se jogar nos braços dele, mas se contentou em apenas segurar suas mãos.
— Obrigada, laird. Não irei decepcioná-lo. Ela fez uma rápida reverência e correu.
— Seja bem vindo ao lar, Crhistopher. – ela disse de repente. Então, parou e voltou-se para onde o cunhado estava, segurando-o pela mão. – Desculpe-me. Nem sequer pensei em perguntar se você gostaria de um refresco. Você está bem? Estamos contentes em tê-lo em casa. Crhistopher olhou confuso enquanto Maite lhe apertava a mão.
— Estou bem, moça.
— Gostaria que eu enviasse água quente até seu quarto para que tome um banho? Crhistopher olhou-a, horrorizado com a sugestão e Alfonso sufocou o riso.
— O lago será suficiente. Maite franziu a testa novamente.
— Oh, mas o lago é tão frio. Será que você não prefere água quente? Cristian riu.
— Vá em frente, Crhistopher. Tenha um agradável mergulho na banheira.
Crhistopher enviou a Cristian um olhar mortal. Então, sorriu suavemente para Maite para não ferir os sentimentos da esposa de Alfonso.
— Muito obrigado por se importar comigo, mas não há necessidade de levar água para cima. Prefiro um mergulho no lago. Maite sorriu brilhantemente para ele.
— Muito bem, então. Se me der licença, laird, ocuparei-me de minhas tarefas. Há muito a ser feito. Alfonso fez sinal para Maite ir e ela saiu correndo, seus pés mal tocando no chão em sua pressa. Crhistopher virou-se para Alfonso.
— Que história é essa de descansar e abrir os pontos? Que diabos você fez com ela?
— Venha. – Alfonso disse. – Vamos comer. Contarei tudo o que aconteceu desde que você partiu e você me conta tudo sobre os McDonalds.
Maite examinou o castelo, levantando tudo o que precisava ser feito em um dia. Meia hora depois, convocou Maddie e Bertha, informando-as que precisava de sua ajuda e de orações para fazer um milagre. Maddie e Bertha reuniram as mulheres e Maite dirigiu-se a elas do topo da escada que levava ao pátio.
— Amanhã teremos convidados muito importantes. – ela explicou para a multidão reunida. – E nenhum de nós quer decepcionar nosso laird.
Houve murmúrios de vários nãos e as mulheres assentiram com a cabeça. Maite formou vários grupos e dividiu as tarefas. Ela ainda tinha que tratar das crianças. Logo o castelo tornou-se vivo com as mulheres correndo para lá e para cá. Em seguida, Maite falou com os homens que foram designados para os reparos naquele dia. Ela instruiu-os a limpar os estábulos e baias para os cavalos dos McDonalds. Finalmente, foi procurar Gertie para enfrentar a questão dos alimentos. A cozinheira não ficou satisfeita ao descobrir que precisava preparar um verdadeiro banquete para convidados inesperados. Protestou muito, mas depois olhou para Maite e disse que ficar reclamando não ajudaria em nada.
— Não faço milagres, minha senhora. – Gertie resmungou. – Não há comida suficiente para alimentar nosso clã, muito menos uma horda de McDonalds.
— Quais são nossas opções? – Maite perguntou. – O que podemos fazer para ajudar?
Gertie fez um sinal para Maite seguí-la até a despensa. As prateleiras estavam assustadoramente vazias. Havia pouco mantimento e um único pedaço de carne da última caçada.
— Alguns caçadores saíram para caçar. Se eles não voltarem com comida, não teremos nada para servir. E se não repormos nosso estoques, nos próximos meses o inverno chegará e será muito mais difícil. Maite franziu a testa. Tinha esperanças de que seu dote fosse entregue muito antes disso ou seu clã passaria fome novamente. Doeu-lhe imaginar as crianças sem ter o que comer. Esfregou a testa.
— E se enviarmos os homens para caçar? Se trouxerem alguma coisa ainda esta noite, você seria capaz de preparar um jantar para amanhã? Gertie esfregou o queixo, pensativa.
— Se eles trouxerem alguns coelhos, eu poderia fazer um ensopado e usar um pouco da caça que ainda nos sobrou. Ficará muito bom, mesmo se não houver muita carne. Eu posso usar o resto da farinha para fazer pães e bolos.
— Parece maravilhoso, Gertie. Vou procurar o laird e pedir para enviar alguns homens para caçar. Com alguma sorte, eles trarão carne suficiente para fazer uma ceia enorme. Gertie assentiu.
— Faça isso, moça. Enquanto isso, começarei com o pão.
Autor(a): taynaraleal
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Maite saiu em busca de Alfonso. Encontrou-o no pátio supervisionando um grupo de homens mais jovens enquanto eles realizavam uma série de exercícios. Lembrando-se do que aconteceu na última vez, ela aguardou pacientemente até que Alfonso a viu. Maite lhe deu um sinal. Ele falou algumas palavras aos homens e foi ao encontro dela. — A ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 170
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poly_ Postado em 27/01/2017 - 18:09:15
Tayna das suas fics a minha preferida foi essa vc escreve muito bem fanfic de época, vc podia escrever mais uma, eu iria amar
poly_ Postado em 28/03/2017 - 08:34:57
Sério? Qnd vc começar a escrever me avisa em alguma das minhas fics, já estou anciosa kkkkkkk. Bjusss
taynaraleal Postado em 28/03/2017 - 01:01:41
Oi Poly, obrigada que bom que gostou, já tenho outras em caminho, estou apenas tentando achar tempo
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:11:05
Agora eu vou para Never Love
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:07:55
Não pera...
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:35
POSTA MAIS
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:06
PARABÉNS AMOR! FOI LINDA!
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:05:29
AINDA BEM QUE TEM NEVER LOVE, EU NÃO AGUENTARIA O FIM.
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:04:39
EU FIZ UM COMENTÁRIO GIGANTE NO DIA DO FIM, MAS O NEGÓCIO TEM QUE BUGAR E NÃO CARREGAR -_-
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:02:59
SAUDADE DESSA FANFIC QUE FOI MARAVILINDA
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Juh Santos Postado em 15/06/2015 - 22:56:51
TAY, DESCULPA A DEMORA. É QUE EU ESTAVA ME PREPARANDO PARA LER O FIM =(((((
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chaverronis2forever Postado em 08/06/2015 - 16:30:47
Ooh meu Deus que pena que fic acabo amei acompanhar a história ansiosa pra sua próxima adaptação