Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni
Maite saiu em busca de Alfonso. Encontrou-o no pátio supervisionando um grupo de homens mais jovens enquanto eles realizavam uma série de exercícios. Lembrando-se do que aconteceu na última vez, ela aguardou pacientemente até que Alfonso a viu. Maite lhe deu um sinal. Ele falou algumas palavras aos homens e foi ao encontro dela.
— Alfonso, precisamos de coelhos. O quanto conseguir. Existe alguma maneira de enviar alguns homens para caçar?
Alfonso olhou através do pátio para onde seus irmãos estavam treinando. Ambos enfrentavam-se valentemente para provar que um era melhor que o outro.
— Eu irei. – Alfonso disse. – E levarei Cristian e Crhistopher. Traremos os coelhos de que você precisa. Maite sorriu.
— Obrigada. Gertie vai ficar aliviada. Estava em pânico sobre como alimentar os McDonalds.
Os olhos de Alfonso ficaram sombrios e ele apertou os lábios.
— Garantirei que o clã fique suprido. Sempre fiz isso. Maite pôs a mão em seu braço.
— Eu sei que vai, Alfonso. E quando meu dote chegar, não precisará mais se preocupar com a comida. Ele a tocou no rosto por um longo momento até traçar os dedos pela mandíbula.
— Você é um milagre para este clã, moça. Ficaremos fortes novamente, graças a você. Maite corou até a raiz dos cabelos, aquecida pela ternura do toque dele. — Partirei agora. Espere-me de volta antes do anoitecer. Ela viu quando Alfonso atravessou o pátio e chamou Crhistopher e Cristian. Então voltou-se e correu de volta a fortaleza. Havia ainda muita coisa para ser feita antes da chegada dos McDonalds. E teria sorte se conseguisse dormir esta noite.
Maite estava cansada quando apreciou o salão. Era quase de manhã e as mulheres tinham trabalhado toda a noite. Maite dispensou as que tinham filhos, mas um pequeno grupo ficou com ela para os preparativos finais. O resultado foi surpreendente. Não que Maite desejasse fazer uma coisa dessas outra vez, mas estava satisfeita com os resultados. O interior da torre brilhava. Os pisos e as paredes foram lavados. As velas das luminárias no teto foram substituídas por novas e a luz dançava ao longo do teto. Flores perfumadas afastaram o odor de mofo e sujeira. Maite preparou os quartos, colocando lençóis e cobertas novas e preparando as lareiras. O fantástico cheiro de guisado torturou Maite durante as últimas horas. Gertie preparou os coelhos que Alfonso e seus irmãos trouxeram quando voltaram da caça. Ela babava pela ideia de um pedaço de pão fresco saindo direto do forno. Alfonso tentou convencer Maite a descansar durante algumas horas, mas ela queria terminar algumas tarefas, uma vez que não sabia quando Laird McDonald chegaria.
— Ficou maravilhoso, minha senhora. – Maddie disse com orgulho.
Maite olhou para Bertha e Maddie e então sorriu.
— Sim, ficou. Mesmo com os reparos que precisam ser feitos, ninguém poderá falar mal de nosso trabalho.
— O laird ficará orgulhoso em receber os convidados. Você realizou um milagre. – Bertha disse.
— Obrigada por me ajudarem. – Maite agradeceu. – Você e Maddie podem dizer às outras mulheres para irem se deitar e não se preocupar em levantarem antes do meio-dia. As outras mulheres poderão assumir seus deveres enquanto vocês descansam.
Ambas assentiram com gratidão e saíram, deixando Maite sozinha no salão. Ela olhou novamente para o trabalho que tinham feito e então voltou-se, dirigindo-se à escada. Não manteve a palavra dada a Alfonso. Seu ferimento estava dolorido e esperava não ter rasgado qualquer um dos pontos. Sentia grande satisfação por seu papel. As mulheres trabalharam muito. E trabalharam bem. Pela primeira vez, ela se sentiu em casa. Sua casa. E sentiu-se verdadeiramente parte do clã Herroni. Entrou em silêncio no quarto, mas Alfonso já estava acordado e se vestindo, terminando de colocar as botas. Ele franziu a testa quando a viu e imediatamente se levantou.
— Você veio se deitar muito tarde. – a advertiu. – Está com dor? Algum ponto se soltou? Maite encostou a testa no peito do marido, e permaneceu ali por um longo momento. Ele a acariciou seus braços e ombros. — Vai direto para a cama, moça. Não quero nenhuma desculpa. Senão, não estará bem quando os McDonalds chegarem. Estamos entendidos?
— Sim. – ela murmurou.
— Venha, deixe-me ver sua ferida. Ele a guiou para a cama e com mãos suaves, despiu-a de seu vestido.
— É um pecado o modo como habilmente tira a roupa de uma mulher. – Maite resmungou.
Alfonso sorriu enquanto a virava de lado. Examinou os pontos e franziu a testa quando ela se encolheu.
— Está vermelho e inchado. Não esta se cuidando direito, Maite. Se não for mais cuidadosa, acabará na cama com febre. Maite bocejou e lutou para manter os olhos abertos.
— Há muito que fazer para perder tempo na cama com uma febre. Alfonso se inclinou e beijou sua testa, deixando seus lábios repousarem ali por um momento.
— Você não está quente. Ainda. Durma. Pedirei para as mulheres trazerem água quente para o banho, assim que chegar a notícia que os McDonalds atravessaram a fronteira.
— Isso seria ótimo. – ela murmurou, sonolenta, se entregando à escuridão. Maite despertou com uma batida na porta de seu quarto. Piscou para espantar o sono, mas sentiu como se os olhos estivessem cheios de areia.
— Lady Herrera, trouxemos água para o banho. – falou uma voz vinda da porta. – Os McDonalds estão chegando.
Isso a fez acordar. Empurrou as cobertas de lado e correu para atender a porta. As mulheres transportavam baldes e logo Maite estava imersa na água quente. Duas criadas ficaram para ajudá-la a secar e escovar os cabelos. Maite estava inquieta e nervosa. Este seria seu primeiro teste como a nova senhora do castelo. Não queria que nem Alfonso, nem laird McDonald a achassem incapaz. Desceu as escadas uma hora depois, usando seu elegante vestido de noiva. O salão estava agitado e Alfonso falava com seus irmãos perto da mesa principal. Assim que Maite entrou, Alfonso ergueu os olhos e a viu. A aprovação em seu olhar fez soar sinos dentro dela. Ele fez um sinal para que ela se aproximasse e permanecesse ao lado dele.
— Chegou bem a tempo de cumprimentar nossos hóspedes. – ele disse. – Eles chegarão a qualquer momento.
Alfonso deixou a sala, com seus irmãos atrás dele. Quando chegaram ao pátio, os soldados McDonalds estavam atravessando a ponte. Alfonso parou nos degraus com Maite ao seu lado, enquanto o homem na frente dos soldados desmontou e acenou.
— É bom vê-lo novamente, Alfonso. Faz muito tempo. A última vez que estive aqui, era seu pai quem me recebia. Sinto pelo seu falecimento.
— Como todos nós. – Alfonso disse. – Posso apresentar minha esposa, Maite Herrera?
Ela fez uma reverência ao outro laird. Laird McDonald pegou sua mão e curvou-se, pressionando um beijo em seus dedos.
— É um grande prazer conhecê-la, lady Herrera. — A honra é minha, laird. – ela disse. – Há um refresco preparado para você e seus homens, se entrarem no salão.
O laird abriu um grande sorriso e então gesticulou por trás dele.
— Posso apresentar minha filha, Rionna McDonald? A jovem estava relutante a vir para frente. Então era esta a mulher que Laird McDonald queria que Alfonso desposasse?
Maite se controlou para manter-se impassível. A moça era bonita. Na verdade, os cabelos dela brilhavam ao sol como fios de ouro. Seus olhos eram de uma cor de âmbar peculiar que se destacava junto com seus cabelos. Maite lançou um rápido olhar sobre Alfonso para observar a reação dele. A última coisa que queria era que ele se sentisse arrependido por perder a oportunidade de se casar com esta mulher. Os olhos de Alfonso brilhavam, divertidos. Provavelmente sabia o que Maite estava pensando.
Maite virou-se para a outra mulher e sorriu.
— Vamos entrar, Rionna. Tenho certeza que você deve estar cansada de sua viagem. Pode se sentar ao meu lado para nos conheceremos melhor. Rionna deu um sorriso vacilante e permitiu que Maite a tomasse pelo braço para levá-la para dentro. A refeição foi motivo de festa. Laird McDonald era um homem alto e turbulento. Comia com um entusiasmo que deixou Maite chocada. Por que, se ela tivesse que alimentar este homem regularmente, os caçadores Herrera teriam que caçar todos os dias. Gertie franziu sua testa em desaprovação quando servia o prato do laird pela terceira vez.
Maite chamou sua atenção e balançou a cabeça. Não insultaria o laird. A conversa estava centrada em torno de temas mundanos. Caça. Invasão. Preocupações sobre proteção das suas fronteiras. Depois de um tempo, Maite estava distraída, lutando para não bocejar. Ela tentou, em vão, envolver Rionna na conversa, mas a moça olhava fixamente para a comida, com a cabeça baixa durante toda a refeição. Quando finalmente os homens terminaram de comer, Alfonso fez um sinal para Maite e ela se levantou. Tinha chegado a hora dos homens discutirem o assunto que motivou aquela reunião. Sem dúvida, não desejavam que as mulheres estivessem presentes. Maite pensou em convidar Rionna para um passeio pelo castelo e talvez conhecer as crianças, mas assim Maite levantou-se, Rionna afastou-se apressadamente. Encolhendo os ombros, ela foi procurar Miguel. Quando as mulheres deixaram o salão, Laird McDonald apontou para Alfonso.
— Deve ter orgulho de sua esposa. A refeição estava magnífica e fomos muito bem recebidos.
— Minha esposa é um presente para o nosso clã. – Alfonso concordou.
— Fiquei consternado ao saber de seu casamento. – o laird continuou. – Tinha esperança de unir você e Rionna. Selaria uma aliança e uniria nossos clãs.
Alfonsso ergueu a sobrancelha, mas não disse nada. Olhou para McDonald tentando entender onde ele queria chegar. McDonald olhou para Crhistopher e Cristian antes de voltar-se para Alfonso.
— Gostaria de falar claramente com você, Alfonso.
Alfonso fez sinal para seus homens deixarem a mesa. Crhistopher e Cristian permaneceram no lugar, junto com Alfonso.
— Eu quero essa aliança. – disse McDonald. Alfonso apertou os lábios, pensativo.
— Diga-me, Gregor. Por que você quer esta aliança? Benevolência não é algo que pode ser associado ao nosso relacionamento, desde a morte de meu pai. Embora você tenha sido fiel a ele e ele a você. McDonald suspirou e se recostou em seu assento.
— Agora é necessário. Willian Levy ameaça minhas propriedades. Nós nos envolvemos em algumas disputas nos últimos meses. Acho que ele está testando a força de meu exército e vou ser honesto, não estou preparado para a batalha.
— Filho da puta. – Alfonso murmurou. – Suas terras são vizinhas de Neamh Alainn. O bastardo está planejando tirar as terras de Maite.
— Sim, e eu posso ajudá-lo.
— O que você está propondo? É obvio que não posso me casar com sua filha.
— Não. – McDonald disse. Então, olhou para Crhistopher. – Mas ele pode.
Crhistopher quase engasgou com sua cerveja. Cristian parecia aliviado por não ter sido o alvo de McDonald, mas olhou para o irmão com simpatia. Alfonso olhou para Crhistopher e então voltou sua atenção para McDonald.
— Por que é tão importante selarmos uma aliança com o casamento? Certamente há fatores mais importantes para nos aliarmos em um objetivo comum.
— Rionna é minha herdeira. Minha única herdeira. Não tenho filhos para assumir meu lugar quando eu morrer. O homem que se casar com ela deverá estar disposto a assumir as funções de laird, bem como ser forte o suficiente para proteger as terras de ameaças como Willian Levy. Se nossos clãs se unirem, não só através de um acordo, mas por um casamento, sua lealdade para com seu irmão não permitira que você rompa o nosso acordo. Alfonso enrijeceu-se e olhou para o homem mais velho, indignado com o insulto.
— Está dizendo que não acredita em minha palavra?
— Não, estou dizendo que me sentiria mais seguro se, em nossa aliança, houvesse algo mais em jogo do que mútua proteção. Não quero que minhas terras caiam nas mãos de um homem como Willian Levy. Ele é ganancioso, sedento de poder. O bastardo trairia sua própria mãe para continuar sua causa. Há rumores, Alfonso, agora mais do que nunca, que Willian conspira contra o rei. E ouvi dizer que ele pode se unir a Malcolm para outra revolta contra o trono.
Autor(a): taynaraleal
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Alfonso tamborilou os dedos sobre a mesa e olhou novamente para Crhistopher, que parecia triste e resignado. — Falarei com meus irmãos. Não tomarei qualquer decisão que afete Crhistopher, sem antes ouvi-lo. McDonald balançou a cabeça. — É claro. Não esperaria menos. Separadamente, somos clãs fortes. Junto ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 170
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poly_ Postado em 27/01/2017 - 18:09:15
Tayna das suas fics a minha preferida foi essa vc escreve muito bem fanfic de época, vc podia escrever mais uma, eu iria amar
poly_ Postado em 28/03/2017 - 08:34:57
Sério? Qnd vc começar a escrever me avisa em alguma das minhas fics, já estou anciosa kkkkkkk. Bjusss
taynaraleal Postado em 28/03/2017 - 01:01:41
Oi Poly, obrigada que bom que gostou, já tenho outras em caminho, estou apenas tentando achar tempo
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:11:05
Agora eu vou para Never Love
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:07:55
Não pera...
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:35
POSTA MAIS
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:06
PARABÉNS AMOR! FOI LINDA!
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:05:29
AINDA BEM QUE TEM NEVER LOVE, EU NÃO AGUENTARIA O FIM.
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:04:39
EU FIZ UM COMENTÁRIO GIGANTE NO DIA DO FIM, MAS O NEGÓCIO TEM QUE BUGAR E NÃO CARREGAR -_-
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:02:59
SAUDADE DESSA FANFIC QUE FOI MARAVILINDA
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Juh Santos Postado em 15/06/2015 - 22:56:51
TAY, DESCULPA A DEMORA. É QUE EU ESTAVA ME PREPARANDO PARA LER O FIM =(((((
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chaverronis2forever Postado em 08/06/2015 - 16:30:47
Ooh meu Deus que pena que fic acabo amei acompanhar a história ansiosa pra sua próxima adaptação