Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni

Maite já estava dormindo quando Alfonso entrou no quarto naquela noite. Ele ficou ao lado da cama e a observou enquanto dormia enrolada nas cobertas, apenas com o nariz de fora. A conversa com McDonald se perdia rapidamente quanto mais cerveja consumiam. Em vez de falar de casamento e alianças, os homens bebendo ao redor da mesa se envolveram em conversas obscenas sobre as prostitutas das tavernas e cicatrizes de batalhas.

Alfonso desculpou-se, mais interessado em se deitar na cama quente com sua esposa do que falar e se vangloriar de coisas indecentes. Devia incomodá-lo saber que, mesmo uma mulher dormindo tinha tanto poder sobre ele que a única coisa que podia imaginar era subir para sua cama, ao invés de ficar com os homens. Mas descobriu que isso não o incomodava nem um pouco. Enquanto o resto do salão passaria a noite lembrando-se das noites passadas nos braços de uma mulher, ele estaria no andar de cima segurando uma.

Despiu-se e cuidadosamente puxou as cobertas da cama. Maite imediatamente despertou, franziu a testa e então puxou as mantas para trazê-las de volta. Ele riu e deslizou para a cama ao lado dela. O choque do corpo quente contra o dele o despertou imediatamente. Ela se mexeu de novo, murmurando algo em seu sono. Sua camisola caiu por um ombro, expondo a curva do pescoço e a pele suave. Incapaz de resistir, ele pressionou a boca em sua pele e mordiscou um caminho em seu pescoço. Ele amava seu gosto, adorava como cheirava. Maite gemeu sobre sua orelha.

— Alfonso? – ela perguntou, sonolenta.

— Quem mais você estava esperando,moça?

— Oh, não sei. Parece que cada vez que eu acordo, há pessoas em nosso quarto.

Alfonso riu e mordiscou sua orelha.

— Você não está zangado comigo?

Ele recuou e olhou para ela.

— O que você fez, agora? Maite bufou e seus lábios se retorceram.

— Não fiz nada. Estava me referindo a hoje cedo. Quando ajudei Rionna. Sei que não devia ter interferido, mas... Ele colocou um dedo sobre os lábios.

— Não, você não devia. Mas estou descobrindo rapidamente que você faz muitas coisas que não devia. Foi bom ter salvado Rionna como fez. O pai dela estava com raiva, e você contornou a situação. Minha única reclamação é que colocou-se no meio de uma atmosfera potencialmente explosiva, para não falar do grupo de homens que estavam excitados por uma batalha.

Maite deslizou as mãos mais para baixo, até encontrar sua dureza. Seus dedos circundaram o seu eixo e ele gemeu, crescendo dentro de seu suave afago.

— Mas você não está com raiva. – ela disse com voz suave. Alfonso estreitou os olhos ainda mais e pressionou a mão dela.

— Não pense que não sei o que está prestes a fazer, moça.

Ela arregalou os olhos inocentemente enquanto acariciava-o desde o escroto até a ponta de seu pênis. Ele se inclinou para beijá-la, respirando sua essência. Inalou, explorou, saboreou o ar que saia dela.

— Isso não vai livrar você de problemas. – ele alertou. Ela sorriu.

— Mas me ajudará, na maioria das vezes.

Alfonso estava prestes a perder o controle. Sua suave exploração estava levando-o à beira da insanidade. Precisava tê-la. Agora. Estendeu a mão e agarrou a bainha de sua camisola.

— Não chore... O som de tecido se rasgando abafou seu aviso. Ele empurrou o tecido ao longo de seus quadris e rolou até ficar entre as coxas abertas. Encontrou seu calor sedoso espalhando-se sobre a cabeça de seu pau e com um empurrão estava dentro dela.

Maite ofegou e arqueou-se para ele, trêmula. Ela estava tão apertada em torno dele, segurando-o tão intimamente que Alfonso mal conseguia resistir.

— Ah, moça, me desculpe.

— Pelo quê?

Ela arrastou as mãos sobre os ombros, as unhas raspando sua carne. Alfonso fechou os olhos, sabendo que não iria durar muito.

— Perco todo o controle quando estou com você. Isso vai ser rápido. Não posso me segurar. Maite ergueu os quadris e envolveu suas pernas ao redor da cintura do marido. Era demais para Alfonso suportar. Empurrou duro e sentiu que ia gozar. Novamente empurrou, mergulhando sem pensar naquele corpo quente. Sua semente a encheu e ele continuou empurrando, mais e mais, até que sua a passagem dela ficasse lisa com sua paixão.

Ele se retirou, mas não queria privar-se de sua doçura ainda. Colocou seu membro de volta e empurrou, enquanto Maite tremia em torno dele. Alfonso se inclinou para frente, apoiando o peso sobre ela e permaneceu dentro do sexo quente. Ela ainda respirava com dificuldade, ofegando sobre o pescoço de Alfonso. Seus corpos estavam emaranhados, pernas e braços entrelaçados, como se Maite não quisesse que se afastassem. Ele gostava disso. Sim, gostava muito. Finalmente rolou para o lado, mas manteve-se entrelaçado com ela. Queria que Maite fosse parte dele. Gostava da visão do corpo dela enrolado no dele. Era sua. Maite bocejou, saciada, e aconchegou-se contra Alfonso. Sabia que ela estaria dormindo em questão de minutos, mas permaneceu acordado, apreciando a sensação de tanta doçura em seus braços. Quando finalmente dormiu, teve o cuidado para mantê-la apertada contra ele o máximo possível.

No dia seguinte, Maite se ocupou com as mulheres no preparo da refeição do meio-dia, enquanto Alfonso dava atenção a Laird McDonald. Os dois homens tinham ido caçar naquela manhã e para a tristeza de Rionna, ela foi deixada de fora do grupo de caça. Ela se sentou na sala vestindo seus trajes masculinos, olhando aborrecida para a agitação ao redor. Rionna era um mistério para Maite.

Ela queria perguntar a moça sobre seu fascínio aparente com os deveres de um homem, mas tinha medo de insultar a mulher. Maite ouviu Maddie contar que Laird McDonald tentava casar a filha com Crhistopher para selar a aliança com o clã Herrera e, que os lairds já estavam em negociação para tal arranjo. Maite sentiu pena, pois parecia que Rionna não queria se casar e podia imaginar a reação de Crhistopher com o acordo proposto.

O que esperar de uma moça que se envolvia em atividades chocantes e que trazia a ira de seu pai por isso? Crhistopher, certamente, não desejava que sua esposa se envolvesse em esgrima. Alfonso ficaria chocado e Crhistopher não pensava diferente. Todos os irmãos Herrera tinham ideias firmes sobre o papel de uma mulher. Rionna precisava de alguém que a compreendesse. Embora Maite não conseguia imaginar qualquer guerreiro permitindo a sua esposa esse tipo de liberdade. Maite balançou a cabeça e ficou observando Rionna deitada de costas em uma das cadeiras e assistindo as atividades ao redor.

— Está tudo preparado? – Maite perguntou a Gertie quando ela entrou na cozinha.

— Sim, acabei de preparar o pão e o cozido já está fervendo. Assim que os homens retornarem, serviremos a comida.

Maite agradeceu Gertie e então refez seus passos no corredor. Um ruído na entrada avisou que seu marido havia retornado e ela foi cumprimentá-lo. Ficou atrás, aguardando até que ele entrasse. Laird McDonald vinha logo depois dele, com Cristian e Crhistopher.

— Bem-vindo, marido. Se você e o laird tomarem seus lugares na mesa, a refeição será servida.

Alfonso assentiu e Maite se retirou para dizer a Gertie que a refeição poderia ser posta. As três mesas se encheram rapidamente com soldados Herrera e McDonald. A refeição foi um evento barulhento, com as histórias sobre as caças de manhã. Pratos de alimentos eram servidos por toda a parte e Maite acabou se confundindo sobre qual era sua taça. Então, pegou a de Alfonso e tomou um gole. Torceu o nariz para o sabor amargo e esperava que o resto da cerveja servida não estivesse tão ruim quanto aquela. Fez sinal para Gertie trazer ao laird outra taça para o caso dele querer beber. Laird McDonald manteve Alfonso envolvido em assuntos de negociações, proteção de fronteiras, aumento de patrulhas, fortalecimento de alianças.