Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni

Maite estava tão aliviada que se jogou nos braços de Alfonso e fundiu a boca calorosamente contra a dele.

— Não confia em mim, moça. Sua voz a repreendia enquanto provava seus lábios novamente.

— Sinto muito. - ela sussurrou. - Você me olhou como se quisesse gritar comigo de novo.

— Laird, não pode estar falando sério sobre fazermos as tarefas das mulheres! Alfonso virou-se bruscamente ao ouvir o protesto de Robert.

— Na verdade, eu falo. Se minhas ordens são um problema para alguém, então estão livres para deixar o castelo.

Heath rosnou e automaticamente Maite olhou para ele. O homem tinha ódio em seus olhos.

— E Heath? - ela sussurrou. - Por que ele foi perdoado do trabalho das mulheres? A carranca que surgiu no rosto de Alfonso deixou-a apavorada.

— Fique com Crhistopher.

Ele a colocou atrás Crhistopher e Cristian antes de caminhar até onde Heath estava. Seus cunhados formaram um muro com os ombros na frente dela e Maite ficou na ponta dos pés, balançando-se para a esquerda e direita, em um esforço para ver mais através dos dois irmãos. Quando Alfonso chegou a Heath, não disse uma palavra. Recuou e bateu com o punho no rosto dele. Heath caiu como uma pedra. Ele gemeu pateticamente quando Alfonso juntou sua camisa nas mãos e puxou-o para cima novamente.

— Isso foi por Christina. - Alfonso rosnou. Em seguida, ele bateu com seu joelho direito entre as pernas de Heath. Crhistopher e Cristian estremeceram. Gannon ficou branco e Cormac recuou e desviou o olhar. — Isso foi por minha esposa.

Largou Heath no chão, onde ele se enrolou como uma bola. Maite poderia jurar que o homem estava chorando.

— Eu estaria chorando também, moça. - Crhistopher murmurou. Alfonso voltou-se e falou com Gannon, em um tom gélido.

— Ele morrerá. Leve-o embora.

Heath empalideceu ao ouvir a sentença de morte e começou a implorar. Os guerreiros reunidos estremeceram com o lamentável comportamento de Heath.

— Sim, Laird. Imediatamente.

Gannon se curvou e colocou Heath de pé. Ele e Cormac o arrastaram para fora do salão. Alfonso então voltou sua atenção para Christina.

— Minhas desculpas, Christina, por sofrer tal injustiça. Eu não desculpo, nem aceitarei tal comportamento de meus homens. Aproveite o seu dia livre de seus afazeres. Duvido que meus homens farão o trabalho tão bem quanto você, mas será feito.

O coração de Maite se encheu de orgulho. Ficou tão emocionado com a sinceridade nas palavras de Alfonso que seus olhos marejaram-se com lágrimas. Ela apertou os braços de Cristian e de Crhistopher até os nós dos dedos ficarem brancos. Cristian soltou cuidadosamente os dedos de seu cotovelo e, em seguida, revirou os olhos, quando percebeu suas lágrimas.

— Por que diabos você está chorando, moça? Ela fungou e esfregou seu rosto contra a manga da camisa de Crhistopher.

— Foi maravilhoso o que ele fez.

Crhistopher empurrou a cabeça dela e fez uma careta, até que Maite parou de enxugar suas lágrimas sobre ele.

— Ele é um homem bom - disse ela.

— Claro que é - disse Cristian lealmente.

Resolvida a questão, Alfonso caminhou até onde estava Maite. Sem se preocupar se a chamou ou não daquela vez, soltou-se de Crhistopher e Cristian e pulou nos braços de Alfonso.

Maite encheu seu rosto de beijos e pendurou-se em seu pescoço.

— Deixe-me respirar, moça. - Alfonso disse com uma risada.

— Eu te amo. - ela sussurrou em seu ouvido. - Eu te amo tanto. E de repente, ele a abraçou tão forte quanto ela. Para sua surpresa absoluta, Alfonso se virou e arrastou-a para fora do salão. Subiu a escada de dois em dois degraus, entrando no quarto momentos depois.

Depois que chutou a porta para fechá-la com o pé, olhou-a ferozmente, apertando-a ainda mais entre seus braços.

— O que você disse? - perguntou ele com voz rouca. Maite arregalou os olhos surpresa por sua veemência. — Há alguns momentos atrás. No corredor. O que disse no meu ouvido?

Ela engoliu em seco, nervosa, agitando-se em seus braços. Em seguida, reuniu sua coragem enquanto ele a segurava.

— Eu te amo.

— Já era hora! – ele rosnou Maite piscou,confusa.

— Hora de quê?

— As palavras. Você finalmente as disse.

— Mas só agora eu percebi. - disse ela, confusa.

— Mas eu já sabia. - ele disse, com satisfação presunçosa.

— Não sabia. Se nem eu sabia, como você poderia saber? Alfonso sorriu.

— Então me diga, moça, como é que você pretende passar a sua tarde livre?

— Não sei. - admitiu. - Talvez vá encontrar Miguel e brincar com ele e as outras crianças. Alfonso balançou, negativamente, a cabeça. — Não? - ela questionou.

— Não.

— Por quê?

— Porque planejei uma tarde muito mais atraente. Ela arregalou os olhos com espanto.

— Planejou?

—Mmm-hmm. Gostaria de saber se está disposta a ser agradável comigo.

— A preguiça é um pecado.- ela sussurrou.