Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni

Como amanhã postarei novamente irei responder a todos os comentários, perdoe-me pela demora mais estou atarefada. Espero que gostem. XOXO

Nas semanas seguintes, o clima esquentou e Maite passou tanto tempo fora do castelo quanto podia. Manteve os olhos postos no horizonte, ansiando por saber quando seu dote seria trazido por uma escolta do rei. A carta de Alfonso para o rei tinha ficado sem resposta até agora, mas Maite tinha esperança de que algum dia ouviriam a notícia de que o dote havia sido entregue.

Sua barriga tinha inchado um pouco. Não era perceptível sob as saias de seu vestido, mas à noite, nua, sob Alfonso, podia ver a pequena bola que abrigava seu filho. Alfonso não conseguia manter as mãos ou a boca afastadas. Acariciava e beijava cada centímetro de sua pele. Sua alegria sobre a gravidez trouxe a Maite grande satisfação.

Quando Alfonso anunciou a gravidez de Maite durante a refeição da noite, o salão irrompeu em aplausos. A notícia correu por todo o castelo e uma celebração seguiu-se, se estendendo até a noite. Sim, a vida era boa. Nada poderia estragar o dia para Maite. Ela acariciou seu ventre, respirou o ar perfumado, e partiu para o pátio, ansiosa para obter um vislumbre do marido em treinamento. Quando desceu a colina, olhou para cima e prendeu a respiração. Seu coração batia furiosamente, enquanto observava os cavaleiros a galope em direção ao castelo Herrera. Trazida pelo cavaleiro da frente, estava a bandeira do rei levando o brasão real.

Sua pressa era imprópria, mas ela não se importava. Pegou suas saias e correu para o pátio. Alfonso devia ter recebido a notícia da iminente chegada do mensageiro do rei. A notícia correu como fogo em todo o castelo e seu clã apareceu de todos os cantos, lotando o pátio, a torre e a colina com vista para o pátio. O ar de expectativa era denso e provocou murmúrios animados. Maite ficou para trás, apertou o lábio inferior com tanta força entre os dentes que sentiu gosto de sangue. Seus cunhados ladeavam Alfonso, enquanto esperavam a chegada dos cavaleiros. O primeiro cavaleiro atravessou a ponte e puxou seu cavalo na frente do Alfonso. Ele deslizou por sua montaria e fez uma saudação.

— Trago uma mensagem de Sua Majestade.

Ele entregou um pergaminho para Alfonso.

Maite observou os cavaleiros restantes.Havia apenas uma dúzia de soldados armados, mas não havia sinal de baús ou qualquer coisa que pudesse sinalizar a chegada de seu dote. Alfonso não leu imediatamente a mensagem. Ao contrário, estendeu a hospitalidade para os homens do rei. O resto desmontou e seus cavalos foram levados para os estábulos. As mulheres Herrera trouxeram refrescos para os homens quando eles se reuniram na sala para descansar de sua viagem. Alfonso lhes ofereceu hospedagem para a noite, mas eles se recusaram, pois precisavam retornar ao castelo de Carlisle o mais breve possível. Maite morria de ansiedade , esperando que Alfonso abrisse a mensagem. Somente quando o mensageiro estava acomodado, com bebida e comida, Alfonso também se sentou e desenrolou a mensagem.

Ela sussurrou para Maddie buscar pena e tinta, sabendo que Alfonso precisaria, se fosse necessário responder. Enquanto lia, ele apertou sua mandíbula e sua expressão tornou-se assassina. O peito de Maite se contraiu de pavor, enquanto observava a raiva em seus olhos. Incapaz de conter-se, ela correu até ele e tocou seu ombro.

— Alfonso? Algo errado?

— Deixe-me. - disse ele asperamente.

Maite imediatamente recuou ao ouvir o tom de fúria em sua voz. A mão dela caiu e afastou-se. Alfonso ergueu seu olhar para os outros e latiu uma ordem para saírem do salão. Maite voltou-se e saiu, evitando o olhar de simpatia de Maddie, quando passava por ela. Alfonso leu a mensagem, novamente, incapaz de acreditar no que estava diante de seus olhos. Ele examinou a assinatura na parte inferior, observando que era assinado pelo conselheiro mais próximo do rei, não pelo próprio rei. Ele não tinha certeza do que fazer com isso. Independentemente de saber se foi assinado pelo rei ou seu assessor, tinha o selo real e foi levado por um contingente da guarda real. Alfonso foi obrigado a obedecer, apesar do fato de que as acusações eram risíveis e um insulto à sua honra.

— Alfonso, o que aconteceu? - Crhistopher perguntou. O mensageiro do rei olhou para Alfonso cautelosamente enquanto deixava sua taça de lado.

— Você vai escrever uma resposta, Laird?

Os lábios de Alfonso torceram-se e ele mal conteve a vontade de enrolar as mãos em volta do pescoço do homem. Apenas o fato de saber que não era justo matar o mensageiro o impediu de dar vazão à sua raiva.

— Você pode levar a minha resposta de volta verbalmente. Diga ao nosso soberano que eu irei. O mensageiro se levantou e, com uma reverência, sinalizou a seus homens e bateu em retirada. A sala estava vazia, exceto por Alfonso e seus irmãos. Ele fechou os olhos e golpeou a mesa.

— Alfonso? – a preocupação em Cristian era evidente.

— Fui convocado na corte. - Alfonso começou. Ele ainda não podia acreditar no conteúdo da carta.

— Corte? Por quê? - Crhistopher indagou.

— Para responder a acusações de rapto e estupro. William Levy correu para o rei e afirmou que ele se casou com Maite, consumou o casamento, e eu a sequestrei e abusei dela. Ele pediu o dinheiro de Maite e agora exige o retorno de sua esposa e liberação imediata do seu dote.

— O quê? Cristian e Crhistopher gritaram a sua indignação.

— Eu serei levado ao tribunal, onde o rei vai decidir a questão.

— O que você vai fazer? - Cristian perguntou.

—Estou certo de que não quero minha mulher sob o mesmo teto que William Levy . Ela vai ficar aqui sob guarda, enquanto eu viajo para a corte.

— O que quer que façamos? - Crhistopher perguntou firmemente.

— Eu preciso de vocês para vigiarem Maite. Confio a vocês a vida dela. Vou levar um contingente de meus homens comigo, mas a maior parte do meu exército permanecerá aqui. A segurança de Maite é primordial. Ela está mais vulnerável do que nunca, agora que carrega meu filho.

— Mas, Alfonso, essas acusações são graves. Se o rei não ficar ao seu lado, você vai enfrentar sanções duras. Possivelmente até mesmo uma sentença de morte, já que Maite é sobrinha do rei. - Cristian disse. - Você precisa de mais apoio. Se deixar a maioria do seu exército aqui, ficará em desvantagem.

— Talvez seria melhor se levasse Maite com você. - Crhistopher silenciosamente sugeriu.

— E expô-la a Levy? - Alfonso rosnou. Cristian apertou os lábios.

— Gostaríamos de ir com o poder do clã Herrera atrás de nós. Podemos não ser tão grandes como um exército de Levy, mas ele já sofreu uma derrota contra nós, e a julgar pela maneira como ele encolheu o rabo e correu como o covarde bastardo que é, que cometerá suicídio ao nos desafiar.

— É muito conveniente que você seja enviado para longe, Alfonso. - Crhistopher acrescentou. - Ele divide a nossa força. Se você vai com poucos homens, pode ser emboscado e morto em seu caminho para a corte.. Se você levar demais, deixa o castelo vulnerável, ??e Maite também. Alfonso considerou as palavras de Crhistopher. Tanto quanto lhe doía ter Maite e Willian Levy no mesmo lugar, sabia que o melhor caminho não era deixar a esposa fora de sua vista.