Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni

— Há algo que devo mostrar-lhe. - disse ela com urgência. — Bem, isto é, eu preciso de você para ficar de guarda enquanto eu vou buscar Alfonso. Sem esperar a resposta dele, Maite pegou sua mão, puxando-o para a despensa. Ela apontou para Diormid esparramado no chão. — Devo buscar Alfonso. Você pode ter certeza de que ele não se move até eu voltar?

Gannon estava com o rosto tomado com fúria enquanto olhava para o homem de confiança que chamou de irmão de armas. Então, olhou para Maite com espanto.

— Minha senhora, o que fez com ele? Com sua pergunta, ela ficou consciente do que havia acontecido. Percebeu o quanto aquele homem tinha chegado perto de machucar a ela e o bebê. Suas mãos começaram a tremer e seu estômago se rebelou. Maite se virou e vomitou violentamente. Lágrimas queimaram em seus olhos enquanto ela tentava respirar, em uma tentativa para acalmar o estômago agitado. — Minha senhora, você está machucada? O que aconteceu? - Gannon perguntou preocupado. Ela se ajeitou e colocou a mão no braço de Gannon para se firmar.

— Eu tenho a sua promessa, Gannon? Você vai cuidar para que ele não se mova até que eu volte com Alfonso?

— Eu já estou aqui, moça. O castelo inteiro ouviu seus gritos. - a voz de Alfonso soou atrás dela. Maite voltou-se em sua direção para ver Alfonso e seus irmãos de pé na porta e imediatamente lamentou. As náuseas subiram até sua garganta e ela inclinou-se mais uma vez. Foi Cristian quem colocou um braço ao redor dela e segurou-a. Alfonso estava muito ocupado observando a cena em sua frente. — O que, em nome de Deus, aconteceu? - Alfonso rugiu. — Como ele entrou em nossa despensa?

Ele virou-se para Gannon.

— Você tem uma explicação para isso?

— Não, Laird, não tenho.

— Gertie. - Maite balbuciou. — Alfonso, ela está ferida.

Alfonso fez sinal para Gannon cuidar de Gertie, que ainda estava deitada no chão a uma curta distância. Gannon ergueu a mulher nos braços e tirou-a da despensa. Ela já estava protestando em voz alta, dizendo que podia caminhar sozinha. Alfonso voltou-se para Maite, que tremia como uma vara verde ao lado de Cristian.

— Diga-me o que aconteceu, moça.

— Ele cortou o meu vestido. - disse ela, enquanto segurava o tecido esfarrapado — Ameaçou tirar o bebê do meu ventre se eu não cooperasse. Crhistopher olhou para ela com espanto.

— Se ele tinha uma faca apontada para sua barriga, como em nome de Deus, acabou inconsciente no chão com o seu punhal cravado em sua barriga?

— Aprendi com Alfonso. - ela disse afetadamente. Alfonso arqueou uma sobrancelha e trocou olhares com Cristian.

— Isso eu tenho que ouvir. - Cristian murmurou.

— Eu o chutei... com o joelho... lá embaixo. E bem, eu mergulhei minha adaga em sua barriga, ao mesmo tempo. Quando ele caiu, quis ter certeza de que não escapasse, então bati em sua cabeça com uma panela. Crhistopher estremeceu.

— Não acho que ele fugiria para qualquer lugar, moça. Maite encolheu os ombros.

— Na verdade eu quis matá-lo. Ele ameaçou meu filho. Cristian riu.

— Acho que Miguel ou seus outros filhos nunca precisarão de você para protegê-los, Alfonso. Sua esposa vai proteger de seus filhos de qualquer ameaça. Alfonso puxou Maite ao seu lado e beijou sua cabeça.

— Está tudo bem, carinho?

— Ele não me machucou. Alfonso tirou a mão do seu braço e franziu a testa quando viu sangue.

— Então, o que é isso? - ele perguntou. Ela encolheu os ombros, lembrando-se agora que Diormid tinha feito um pequeno corte em sua briga.

— É apenas um arranhão, laird. Vou lavá-lo depois.

— O que faremos com Diormid, laird? - Cormac perguntou da porta. A expressão de Alfonso ficou sombria, mas então ele olhou para Maite, provavelmente lembrando-se de sua aversão quando disse que iria matar Heath.

— Acho que ele deve alimentar uma matilha de lobos selvagens. - Maite murmurou. — Talvez amarrá-lo entre duas árvores e deixá-lo sangrar para atrair predadores. Alfonso e seus irmãos ficaram boquiabertos e espantados. — Ou nós poderíamos simplesmente arrastá-lo atrás de um cavalo por alguns quilômetros? - ela perguntou esperançosamente. Cristian morreu de rir.

— A moça é sanguinária. Adorei isso! Ela é feroz, Alfonso. Eu gosto muito de sua esposa.

— Estou vendo. - Alfonso murmurou. Alfonso olhou para sua esposa, exasperado. — Eu ia sugerir matá-lo e acabar logo com isso já que ele não vai sobreviver ao seu punhal na barriga, de qualquer maneira.

— Mas é uma morte muito rápida. - ela disse com uma fungada. — Acho que ele deveria sofrer. Alfonso franziu a testa e Maite cedeu, com um suspiro. — Oh, muito bem. Matá-lo rapidamente. Mas ele não será enterrado em nossas terras. Você pode alimentar os urubus com seu cadáver, não pode?

Alfonso balançou a cabeça e riu de seu tom esperançoso. Puxou-a em seus braços e apertou-a até que ela não conseguiu respirar.

— Sim, moça, podemos alimentar os predadores com seu cadáver. Será que vai fazer você se sentir melhor imaginar seus globos oculares arrancados das órbitas? Seu estômago rebelou-se com a imagem que se formou em sua mente e ela colocou a mão na boca para estancar o impulso de vomitar novamente. Então, olhou para o marido.

—Você fez isso de propósito! Alfonso virou-se rindo para seus irmãos.

— Cuidem de seu corpo. Estou levando minha esposa de volta para o salão. Maite deixou que Alfonso a levasse para longe, mas depois parou e gritou de volta.

— Quero minha adaga de volta, Cristian!