Fanfics Brasil - Capítulo VII In Bed Wíth A Highlander (HERRONI)

Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo VII

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— Não, você vai levá-la, tio Christopher. Ela tem que voltar com você. Prometi a ela que papai a manteria segura, mas ele não está aqui, então você tem fazer isso. Tem que ser você.


Christopher suspirou. O menino não estava sendo razoável, e justo agora que ele estava tão feliz por encontrá-lo vivo, cederia a suas exigências ridículas. Mas tarde, puxaria a orelha do pirralho por ter questionado sua autoridade.


— Eu também quero ir com você. – Miguel disse, olhando nervosamente para a mulher.


Ele avançou mais perto dela como se não pudesse suportar a ideia de ficarem separados. Christopher olhou para o céu. Alfonso não teve uma mão firme o suficiente com o menino. Miguel era tudo. Tudo o que sobrou para ele. E assim, Christopher encontrou-se montado em seu cavalo com a mulher na sela na frente dele, seu corpo deitado na curva de seu braço, e Miguel sentado sobre sua perna, com a cabeça deitada no peito dela. Olhou para seus homens, desafiando qualquer um que ousasse rir. Inferno, ele teve que deixar sua espada para cuidar de duas pessoas a mais, não importando se o peso deles não se igualasse a um único guerreiro. Era melhor Alfonso ficar agradecido. O irmão decidiria o que fazer com a mulher, tão logo Christopher a deixasse em seu colo. Assim que cruzaram a fronteira das terras Herrera, um grito ecoou através das colinas e à distância, Maite ouviu o grito ser retransmitido. Logo o laird saberia do retorno de seu filho. Ela torceu as rédeas nervosamente em seus dedos enquanto Miguel quase pulava na sela em seu entusiasmo.


— Se continuar puxando as rédeas, moça, você e o cavalo acabarão voltando para onde vieram.


Ela olhou culpada para Christopher Herrera, que andava à sua direita. Sua advertência havia saído como uma provocação, mas na verdade o homem dava-lhe medo. Ele parecia selvagem com seus cabelos negros longos e despenteados e as tranças penduradas em cada lado de suas têmporas. Quando ela acordou em seus braços, quase jogou os dois para fora da sela, com pressa de fugir. Ele colocou Maite e Miguel no chão, até que a coisa toda pudesse ser resolvida. Ele não ficou contente com sua teimosia, mas Maite ficou feliz por ter Miguel solidamente ao seu lado, não quebrando a promessa de não dizer a ninguém o seu nome. Ambos ficaram mudos quando Christopher exigiu respostas. Oh, ele vociferou e acenou com seus braços. Até ameaçou sufocar a ambos. No final, murmurou blasfêmias contra mulheres e crianças antes de retomar sua jornada para levar Miguel para casa. Christopher insistiu então que ela montasse com ele pelo menos outro dia, porque seria um pecado abusar de um cavalo com Maite naquelas condições. A viagem que normalmente duraria dois dias, levou três, graças à consideração de Christopher pelo estado dela, parando freqüentemente. Ela soube que era por consideração porque ele disse a ela. Várias vezes. Após o primeiro dia, Maite estava determinada a andar sem a ajuda de Christopher, pelo menos para tirar a presunção do rosto dele. Obviamente não tinha paciência com as mulheres, e ela suspeitou, que com exceção de seu sobrinho, também não tinha paciência com crianças. Ainda assim, considerando o fato de que ele não sabia nada sobre ela, a não ser que protegeu Miguel, a tratou muito bem, e seus homens foram educados e respeitosos. Agora que se aproximavam da fortaleza de Laird Herrera, o medo voou em sua garganta. Não seria capaz de manter-se muda. O laird exigiria respostas e ela seria obrigada a dá-las. Maite se debruçou até sussurrar perto da orelha de Miguel.


— Você se lembra da promessa que fez, Miguel?


— Sim. – ele sussurrou de volta. – Não direi a ninguém seu nome.


Ela movimentou a cabeça, sentindo-se culpada por pedir tal coisa a uma criança, mas se fingisse ser alguém sem importância, apenas alguém que salvou o menino e ajudou a trazê-lo em segurança para casa, talvez o laird ficasse grato o suficiente para lhe fornecer um cavalo e algum alimento para partir.


— Nem mesmo ao seu pai? – ela insistiu.


Miguel solenemente levantou a cabeça e assentiu.


— Só direi que você me salvou.


Ela apertou seu braço com sua mão livre.


— Obrigada. Não poderia ter melhor protetor.


Miguel voltou-se para ela com um sorriso largo, cheio de orgulho.


— O que vocês estão sussurrando? – Christopher perguntou irritado.


Maite olhou para o guerreiro, estreitando os olhos.


— Se quiséssemos que você soubesse, teríamos falado mais alto. – disse calmamente.


Ele se afastou murmurando algo que ela tinha certeza de ser mais blasfêmias sobre mulheres irritantes.


— O padre deve ficar cansado em ouvir suas confissões. – ela disse.


Christopher arqueou uma sobrancelha.


— Quem disse que confesso alguma coisa?


Ela balançou a cabeça. O arrogante homem provavelmente pensava que o caminho para o céu já estava assegurado e que para agir de acordo com a vontade de Deus bastava respirar.


— Olhe, lá está ele! – Miguel gritou enquanto apontava ansiosamente para frente.


Subiram a colina e olharam para o castelo de pedra aninhado na lateral da próxima colina. A muralha estava desmoronada em diversos lugares e havia alguns homens trabalhando sem parar, substituindo as pedras. Ela pode ver que as paredes externas pareciam enegrecidas por um incêndio antigo. O lago espalhava-se à direita do castelo, a água brilhando ao sol. Um dos braços serpenteava em torno da frente da torre, proporcionando uma barreira natural para o portão da frente. A ponte sobre ele, no entanto, estava partida ao meio. Um caminho temporário foi adaptado ao lado, que permitia passar um cavalo de cada vez. Apesar do óbvio estado de abandono, a terra era bonita. Espalhadas por todo o vale à esquerda da torre, ovelhas pastavam, conduzidas por um homem mais velho ladeado por dois cachorros. Ocasionalmente, um dos cães corria para longe, trazendo o rebanho de volta para a fronteira imaginária. Então, retornava ao seu mestre e recebia um tapinha de aprovação na cabeça.


— O que aconteceu aqui? – perguntou a Christopher. Mas ele não respondeu. Uma profunda carranca tomou seu rosto e seus olhos escureceram. Maite apertou as rédeas e estremeceu sob a intensidade de seu ódio. Sim, ódio. Não poderia haver outro termo para o que viu nos olhos de Christopher.



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Autor(a): taynaraleal

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 170



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  • poly_ Postado em 27/01/2017 - 18:09:15

    Tayna das suas fics a minha preferida foi essa vc escreve muito bem fanfic de época, vc podia escrever mais uma, eu iria amar

    • poly_ Postado em 28/03/2017 - 08:34:57

      Sério? Qnd vc começar a escrever me avisa em alguma das minhas fics, já estou anciosa kkkkkkk. Bjusss

    • taynaraleal Postado em 28/03/2017 - 01:01:41

      Oi Poly, obrigada que bom que gostou, já tenho outras em caminho, estou apenas tentando achar tempo

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:11:05

    Agora eu vou para Never Love

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:07:55

    Não pera...

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:35

    POSTA MAIS

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:06

    PARABÉNS AMOR! FOI LINDA!

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:05:29

    AINDA BEM QUE TEM NEVER LOVE, EU NÃO AGUENTARIA O FIM.

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:04:39

    EU FIZ UM COMENTÁRIO GIGANTE NO DIA DO FIM, MAS O NEGÓCIO TEM QUE BUGAR E NÃO CARREGAR -_-

  • Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:02:59

    SAUDADE DESSA FANFIC QUE FOI MARAVILINDA

  • Juh Santos Postado em 15/06/2015 - 22:56:51

    TAY, DESCULPA A DEMORA. É QUE EU ESTAVA ME PREPARANDO PARA LER O FIM =(((((

  • chaverronis2forever Postado em 08/06/2015 - 16:30:47

    Ooh meu Deus que pena que fic acabo amei acompanhar a história ansiosa pra sua próxima adaptação


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