Fanfic: In Bed Wíth A Highlander (HERRONI) | Tema: Herroni
Crhistopher esporeou seu cavalo e ela automaticamente o seguiu. Cavalgaram colina abaixo com seus homens acompanhando protetoramente ao lado deles. Miguel estava tão inquieto na sela que ela teve que segurá-lo para não cair. Quando chegaram ao caminho improvisado, Crhistopher parou para atendê-la.
— Irei primeiro. Você vem logo atrás de mim.
Ela assentiu. De qualquer maneira, não queria ser a primeira a entrar no castelo. De certa forma, foi mais assustador chegar ali do que no castelo de Levy. Pelo menos, nas mãos de Levy, ela tinha certeza de qual era seu destino. Assim que atravessaram, um grande grito ecoou e Maite levou um tempo para perceber que foi Crhistopher quem o emitiu. Olhou para vê-lo ainda montado, com o punho erguido no ar. Todos ao redor dela, soldados – e havia centenas – ergueram suas espadas para alto e começaram a gritar, levantando e abaixando suas lâminas em celebração. Um homem entrou no pátio correndo, seus cabelos esvoaçando com os largos passos que dava.
— Papai! – Miguel gritou e desceu da sela antes que ela pudesse impedi-lo. Ele tocou o chão correndo e Maite olhou fascinada para o homem que imaginou ser o pai de Miguel. Seu estômago embrulhou-se e ela se controlou para que o pânico não tomasse conta dela outra vez. O homem era enorme e se parecia muito com Crhistopher. Ela não sabia dizer por que, mas mesmo com tanta alegria em seu rosto quando tomou Miguel em seus braços, ele a assustava de uma maneira que Crhistopher não fez. Os irmãos eram bem parecidos em musculatura e estatura. Ambos tinham cabelos escuros que caiam abaixo dos ombros, e usavam tranças. Porém, quando olhou ao redor, ficou claro que todos os homens usavam os cabelos da mesma maneira. Longos, bárbaros e selvagens.
— Estou muito feliz em vê-lo, rapaz. – seu pai murmurou. Miguel agarrou-se ao laird com os braços pequenos.
Sobre a cabeça de Miguel, seu olhar encontrou o de Maite e seus olhos imediatamente se endureceram. Ele a olhou detalhadamente, deixando-a desconfortável com seu escrutínio.
Começou a descer de seu cavalo, porque se sentia um pouco boba, quando todos ao redor já haviam desmontado. Crhistopher correu até ela, suas mãos a alcançando para ajudá-la a descer.
— Calma, moça. – ele a acautelou. – Seus ferimentos estão melhores, mas ainda precisa se cuidar.
Crhistopher soou quase preocupado, mas quando olhou para ele, viu que ainda estava com a mesma expressão feroz. Irritada, Maite fez uma careta. Ele piscou, surpreso, então a empurrou em direção ao laird.
Alfonso Herrera olhou muito mais ameaçador agora que Miguel estava longe de seus braços. Maite recuou um passo apenas para colidir com a montanha que era Crhistopher. Alfonso primeiro olhou para Crhistopher, ignorando-a como se ela fosse invisível.
— Tem meus agradecimentos por trazer meu filho para casa. Tinha toda confiança em você e Cristian.
Crhistopher limpou a garganta e empurrou Maite para frente.
— Você tem que agradecer a esta moça pelo retorno de Miguel. Eu meramente forneci a escolta.
Alfonso estreitou os olhos e estudou-a ainda mais. Para o espanto dela, seus olhos não eram escuros e ferozes, mas de um estranho verde pálido. Quem poderia imaginar que os olhos dele eram tudo, menos uma negra combinação, quando ele seu rosto estavam sombrios como nuvens de uma tempestade? Espantada com a revelação, Maite voltou-se abruptamente e olhou para Crhistopher. Ele piscou e então a observou como se ela fosse uma perfeita idiota;
— Seus olhos são verdes, também. – ela murmurou. A expressão de Crhistopher tornou-se preocupada.
— Tem certeza de que não sofreu um golpe na cabeça?
— Você vai olhar para mim. – Alfonso rugiu.
Ela pulou e voltou-se, novamente dando instintivamente um passo para trás, mais uma vez contra Crhistopher.
Ele murmurou um palavrão e se curvou, mas Maite estava preocupada com Alfonso para dar atenção às maldições de Crhistopher. Sua coragem e sua determinação a não sentir dor tinham acabado. Suas pernas tremiam, suas mãos tremiam, a dor espetava através de seu corpo, fazendo-a ofegar suavemente a cada respiração. O suor banhou sua testa, mas ela não se permitia recuar ainda mais.
O laird estava zangado com ela e não sabia dizer por quê. Não deveria estar grato por ter salvado seu filho? Não que ela realmente tenha feito qualquer coisa heroica, mas ele sabia disso. O pátio inteiro estava em silêncio.
— Crhistopher? – ela murmurou, afastando o olhar do laird.
— Sim, moça.
— Você me amparará se eu desmaiar? Acho que cair no chão não será bom para minhas lesões.
Para sua surpresa, ele a segurou pelos ombros, firmemente. Suas mãos tremiam um pouco e Crhistopher emitiu um estranho som. Estava rindo dela? Alfonso avançou, com aquela carranca novamente. Será que ninguém sabia sorrir no clã Herrerra?
— Não, nós não fazemos. – Crhistopher disse divertido.
Ela percebeu tarde demais que pensou em voz alta e se preparou para a censura do laird. Alfonso parou a um passo dela, forçando-a a levantar o pescoço para olhar para ele. Era difícil ser corajosa quando estava imprensada entre dois guerreiros enormes, mas seu orgulho não permitiria que se jogasse aos seus pés e implorasse por misericórdia. Não, ela enfrentou Willian Levy e sobreviveu. Este guerreiro era maior e mais vil e provavelmente poderia esmagá-la como um inseto, mas ela não morreria como uma covarde.
— Você vai me dizer quem é, por que está vestindo as cores de Willian Levy e, como diabos, meu filho ficou com você.
Ela balançou a cabeça, apoiada contra Crhistopher, apenas para ouvi-lo proferir outra maldição quando Maite pisou em seu pé ao recuar, para depois se lembrar de seus votos de ser corajosa. Alfonso franziu a testa ainda mais.
— Você vai me desafiar?
Havia uma nota de incredulidade em sua voz que ela acharia divertido se não estivesse tomada de dor e prestes a desmaiar. Seu estômago fervia e ela rezou para não vomitar em suas botas. Não eram tão brilhantes como as de Willian, mas ele ficaria ofendido de qualquer maneira.
— Não o estou desafiando, laird. – ela disse em uma voz que a deixou orgulhosa.
— Então, explique o que quero saber. E faça isso agora. – acrescentou com uma voz mortalmente suave.
— Eu...
Sua voz estava engasgada e engoliu a náusea que subiu pela garganta. Foi salva por Miguel que não podia ficar mais em silêncio. Ele correu, colocando-se entre ela e seu pai e passando o braço em torno de suas pernas, enterrando o rosto em seu abdômen contundido. Um gemido escapou e Maite abraçou Miguel, afastando-o de suas costelas. Ela teria deslizado para o chão se Crhistopher não a firmasse pelos braços. Miguel olhou fixamente para seu pai, que parecia estar lutando contra o choque e a impaciência.
— Deixe-a em paz! – Miguel exclamou. – Ela está ferida e eu prometi que iria protegê-la, papai. Eu prometi. E um Herrera nunca quebra sua palavra. Você me disse.
Alfonso olhou para o filho com espanto.
— O menino está certo, Alfonso. A mulher precisa urgentemente de uma cama e um banho quente.
Surpresa com o apoio de Crhistopher, mas mais agradecida do que ela poderia expressar, observou o laird apenas para vê-lo olhar incrédulo para Crhistopher.
— Cama? Banho? Meu filho foi devolvido a mim por uma mulher vestindo as cores do homem que mais detesto nesta vida, e você me sugere para dar-lhe banho e cama?
O laird parecia perigosamente prestes a explodir. Ela recuou e desta vez Crhistopher afastou-se para que Maite pudesse por uma distância de Alfonso.
— Ela salvou a vida dele. – Crhistopher disse.
— Ela levou uma surra por mim. – Miguel gritou.
A expressão de Alfonso vacilou e olhou novamente para ela como se tentasse ver por si mesmo a extensão de seus ferimentos. Miguel e Crhistopher olharam esperançosos para ele. Seus músculos incharam em seus braços e pescoço, e respirou várias vezes como se tentasse manter a paciência. Maite sentiu pena dele. Se fosse seu filho, ela também exigiria todos os detalhes. E se fosse verdade – e Alfonso não tinha nenhum motivo para mentir – que Willian Levy era seu inimigo mortal, ela podia entender porque a olhava com tanta desconfiança e ódio. Sim entendia bem o seu dilema. Mas não significava que iria, de repente, cooperar. Reunindo toda a coragem e orgulho, encarou o laird.
— Salvei seu filho, laird. Ficaria grata se me ajudasse. Não pedirei muito. Um cavalo e talvez alguma comida. Sairei de seu caminho e não serei mais um incômodo.
Alfonso não olhou para ela. Não, virou o rosto para o céu como se implorasse por paciência ou libertação. Talvez os dois.
— Um cavalo. Comida.
Ele disse as palavras ainda olhando para o céu. Então, lentamente baixou sua cabeça até que aqueles olhos verdes a queimassem.
—Você não vai a lugar nenhum, moça.
GENTEE AII ENCONTRO HERRONI MENINAS, SÓ O COMEÇOO
Autor(a): taynaraleal
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 170
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poly_ Postado em 27/01/2017 - 18:09:15
Tayna das suas fics a minha preferida foi essa vc escreve muito bem fanfic de época, vc podia escrever mais uma, eu iria amar
poly_ Postado em 28/03/2017 - 08:34:57
Sério? Qnd vc começar a escrever me avisa em alguma das minhas fics, já estou anciosa kkkkkkk. Bjusss
taynaraleal Postado em 28/03/2017 - 01:01:41
Oi Poly, obrigada que bom que gostou, já tenho outras em caminho, estou apenas tentando achar tempo
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:11:05
Agora eu vou para Never Love
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:07:55
Não pera...
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:35
POSTA MAIS
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:06:06
PARABÉNS AMOR! FOI LINDA!
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:05:29
AINDA BEM QUE TEM NEVER LOVE, EU NÃO AGUENTARIA O FIM.
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:04:39
EU FIZ UM COMENTÁRIO GIGANTE NO DIA DO FIM, MAS O NEGÓCIO TEM QUE BUGAR E NÃO CARREGAR -_-
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Juh Santos Postado em 08/07/2015 - 21:02:59
SAUDADE DESSA FANFIC QUE FOI MARAVILINDA
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Juh Santos Postado em 15/06/2015 - 22:56:51
TAY, DESCULPA A DEMORA. É QUE EU ESTAVA ME PREPARANDO PARA LER O FIM =(((((
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chaverronis2forever Postado em 08/06/2015 - 16:30:47
Ooh meu Deus que pena que fic acabo amei acompanhar a história ansiosa pra sua próxima adaptação