Fanfic: Simply Love: Deixe-me Te Amar. | Tema: Rebelde, TVD & Outros.

"Dizem que os opostos se atraem. Talvez, um dia sejamos a prova disso..."

Alfonso Narrando.

Certo! Que porr* está acontecendo aqui? Primeiro a Zora diz que vai levar a Sophie, como de costume, depois, ela me liga dizendo que é pra eu ir pegá-la pois o avô precisa dela, depois, eu encontro a patricinha desastrada bem aqui, de novo e depois, ela simplesmente some deixando eu, a patricinha e a minha filha aqui. Isso está muito estranho e sinto que a Zoraida está aprontando alguma.

Poncho: Ela está demorando demais. Vou ver se aconteceu algo. – eu digo e a patricinha da de ombros distraída com a Sophie que não tira o sorriso do rosto desde que essa aí chegou. Nego com a cabeça e saio dali. — Zoraida? – chamo, mas não obtenho resposta. Procuro em algumas salas, mas simplesmente não  a acho, começo a me preocupar.

Maite: Brutamonte? – ouço a voz da tal Maite e quase sorrio. Não quero que ela se desespere, mas não acho a Zoraida. Em seguida ouço os passos delas vindo na minha direção. Reviro os olhos e me viro para ela. — Não tá ouvindo eu te chamar não? Cadê a Zora? – ela pergunta irritada.

Poncho: Tá aqui bem na minha frente, não vê? – pergunto irônico, ela revira os olhos.

Maite: É sério, cadê ela? Estou cansada, tenho que ir pra casa. – eu bufo e vou até a porta para ver se ela saiu pra falar no celular, ou algo do tipo. Giro a maçaneta e puxo, mas ela não abre. Franzo o cenho e faço o mesmo movimento de novo. Não abre. Tento mais uma vez, nada. A porr* da porta está trancada e eu estou começando a me irritar. — Abre logo isso. – ela diz e me viro irritado, xingando a Zoraida mentalmente de todos os xingamentos possíveis nesse mundo.

Poncho: Está trancada! Ela armou pra nós dois. – eu digo e a patricinha arregala os olhos.

Maite: Para de brincadeira idiota, por que ela faria isso? Não pode ser... – diz caminhando até mim, me entrega a Sophie e tenta abrir a porta, é em vão e eu a olho com a sobrancelha erguida.

Poncho: Vejo que também não consegue abrir, mulher-maravilha. – eu disso ironizando e ela me fuzila com o olhar. Vira-se para mim e se encosta na porta pensativa,

Maite: Ai. Meu. Deus. Estou frita! Meu pai vai me matar quando acordar amanhã e eu não estiver em casa... Mas peraí... Por que raios a Zoraida fez isso? – ela perguntam agora desesperada, dou de ombros caminhando com a Sophie até o dormitório da creche. — Espera ai, não me deixa aqui sozinha. – ela diz e eu sorrio forçado. Estou puto. Estou muito puto.

Poncho: Fica aqui, meu amor. Vou ver se tem alguma porr* pra gente comer. – digo colocando a Sophie em um dos berços dali.

Maite: Não xinga na frente dela. – a patricinha diz brava e eu a ignoro. Vou até a cozinha e lá vejo frutas e também leite e mingau. Da pro gasto. Faço rapidamente o mingau da Sophie e pego uma maçã, voltando para o dormitório. Maite continua parada no mesmo lugar que a deixei quando sai dali, passo por ela direto e coloca minha filha deitada, dando a mamadeira a ela que começa a sugar tudo, quando ela firma a mamadeira nas mãos me afasto e sento em um tapete colorido no chão. Mordo a maçã e sinto que a patricinha está me olhando.

Poncho: Que raios você quer? – pergunto, meus olhos estão fechados e minha cabeça encostada na parede.

Maite: O que eu quero? Primeiro: Ir pra minha casa, pra minha cama. Segundo: Entender o motivo da Zora ter nos trancado aqui dentro. E terceiro: Entender o motivo de você estar tão tranquilo assim, sendo que estamos presos aqui, até sabe lá Deus quando.

Poncho: Primeiro, se você está aqui, está porque quer, então para de drama. Vai ficar sem a sua caminha de luxo por um dia e dormir aqui, nesse tapete aqui mesmo. Segundo: Zoraida nos trancou aqui porque está com uma ideia ridícula de que eu arranje uma mulher e pelo jeito, ela quer que seja você, o que não vai acontecer, nunca. E terceiro: Estou tranquilo sim, já passei por coisas piores, o máximo que pode acontecer aqui de ruim é você não calar a boca. – eu digo e a olho. Ela está com os olhos arregalados me olhando.

Maite: Você é um estúpido, um idiota, um brutamonte, seu cretino. – ela diz com raiva e eu caio na risada, fazendo-a revirar os olhos.

Poncho: E a propósito, me chamo Alfonso, patricinha. – disse e ela me ignorou.

Sophie: Papaaa! – ouvi a Sophie chamar levantando o bracinho com a mamadeira e antes eu levantar, a patricinha foi até ela sorrindo. Pegou a mamadeira e colocou do lado do berço. Vi Sophie erguer os bracinhos para ela que a pegou e deu um beijo na sua testa. — Titii... – disse toda fofinha e eu sorri de lado. Ela gostava mesmo dessa irritante.

Maite: Oi meu amor.

Sophie: Papaa, óia. – disse apontando o dedinho pra mim. Maite sorriu.

Maite: Ele que é o seu papai? – Sophie assentiu, enquanto a patricinha caminhava com ela no colo até mim, sentou-se ao meu lado e a garotinha sentou nas suas pernas virada para Maite. — Você é bem mais bonita, e fofa, e educada. – disse enchendo ela de beijos, a mesma gargalhou e eu revirei os olhos, já terminando com a minha maçã. — Certo... O que vamos fazer até amanhã mesmo? – ela se pronunciou, depois de Sophie levantar e ir mexer em uns brinquedos no canto do dormitório.

Poncho: Dormir, talvez? – indaguei irônico, como se fosse o óbvio e ela bufou, ouvimos o barulho da chuva nas telhas. Já começara a chover a um tempo, mas agora estava muito forte. Ficamos calados, até que um barulho alto de trovão ecoou em nossos ouvidos. Até eu me assustei no momento. Maite gritou e ouvi a Sophie chorar, quando a olhei ela já estava no chão, provavelmente caiu com o susto. Eu e Maite levantamos rapidamente, indo até ela. Peguei-a no colo e comecei a nina-la. — Pronto, meu amor... Pronto, já passou. – disse acariciando suas costas. Maite me observava atenta, mas parecia estar com medo, olhava toda hora para os lados e pegava nas próprias mãos nervosa. Franzi o cenho e antes de dizer algo, mais um trovão, a luz apagou. Sophie chorou ainda mais. Ouvi o grito de Maite e em questões de segundo, senti que ela estava agarrada a mim, o rosto enterrado na minha camisa, já tremendo. Primeiro, fiquei sem reação, depois bufei. — Vai dizer que está com medo? – indaguei, ainda alisando as costas de Sophie, pra ela se acalmar.

Maite: Sim... Não gosto de trovões, tá tudo escuro, ai meu Deus. – disse e eu neguei com a cabeça.

Poncho: Certo, pega meu celular no bolso detrás da calça vai. – pedi e cautelosa, ela colocou a mão no meu bolso e puxou o celular. — Desbloqueie. A senha é um "S". – eu disse e assim ela fez, ainda com a mão cravada na minha camisa. Sophie se acalmou com a luz do celular sobre os nossos rostos. — Você poderia se afastar de mim pra eu poder andar, por favor? – indaguei grosseiro e ela se afastou sem dizer nada, estranhei não ter me dado nenhuma resposta. Caminhei com ela apontando a luz do celular pro chão e chegamos no canto da sala, coloquei Sophie no tapete que ainda fungava e passei as mãos no cabelo sem saber o que fazer. — Fica com ela que eu vou ver se tem velas aqui. – disse a Maite que assentiu e sentou ao lado de Sophie, pequei o celular na sua mão e sai dali. Fui para a cozinha e abri um armário, procurei em diversas partes do mesmo até que achei, peguei umas três ou quatro e peguei também uma caixa de fósforo. Voltei pro quartinho e já dava pra enxergar mais coisas, me aproximei de Maite e Sophie, que estava no colo de Maite, bem quietinha. A patricinha mordia levemente o lábio inferior. Sentei ao lado das duas e com cuidado acendi as velas colocando-as ao nosso redor, mas afastadas, só para clarear mesmo e não correr o risco de nos queimarmos. Suspirei frustrado e cansado, uma put* sacanagem isso que a Zoraida fez. Olhei para Sophie que dormia. Maite estava calada demais.