Fanfic: Simply Love: Deixe-me Te Amar. | Tema: Rebelde, TVD & Outros.

Heeey! Aqui está mais um pra vocês =)

Taynaraleal: Beem vinda, meu amor! Minha primeira leitora *-* Espero que goste. Beijos <3

Juh Santos: Oi Juh *--* Seja bem vinda meu amor. Daqui a pouco postarei os personagens (se o site colaborar porque tá difícil). Beijos <3

Sinopse:

Maite Perroni é uma patricinha muito madura e de personalidade forte que vê a sua vida mudar ao conhecer Alfonso Herrera. Primeiro, ela se apaixona pela sua pequena e encantadora filha Sophie. Depois, entra em uma relação complicada entre o amor, ódio e desejo que sente pelo belo, misterioso e problemático moreno de olhos esverdeados. Ela não quer se apaixonar, porém simplesmente não consegue se afastar. Ele, por sua vez, quer que a morena mantenha a distância, porém, de uma forma estranha, sente que precisa da mesma. Em um misto de sensações estranhas, com diversas dores a serem compartilhadas e sentimentos inexplicáveis a serem vividos, os dois terão que aprender duas coisas importantes para uma boa convivência. A primeira: Serem compreensíveis com as diversas diferenças dos mesmos e segundo, porém não menos importante, não se apaixonar jamais, em nenhuma das hipóteses.

Prólogo:

Narrador On.

Ele estava nervoso. Ele estava muito nervoso, o que não era nada bom. Suas mãos tremiam, sua vista estava embaçada e não era por conta das lágrimas, apesar de que elas caiam em uma grande intensidade. Seus olhos estavam vermelhos, pareciam sangrar. Seu corpo estava pesado. O que ele via era totalmente o oposto do que estava realmente acontecendo. 

Tudo estava pegando fogo, vários homens saiam correndo da sua casa e lá estava o seu pai, estirado no chão com diversas balas no corpo, que praticamente boiava no sangue. Ele queria correr até ele, ajuda-lo. Era inútil, ele foi inútil. Não podia fazer nada. Com as mãos tremendo pegou a arma que estava presa a sua cintura. Ele não podia mais matar ninguém, os desgraçados haviam fugidos. Mas a dor... Continuara lá. Acabara de perder a pessoa que mais amava nessa vida, não tinha razão para continuar vivo, apontou a arma para a própria cabeça. E foi então que no seu próprio inferno pessoal, ouviu gritos, choros. Ele ouviu o desespero.

Xxx: PONCHO, ABAIXA ISSO PELO AMOR DE DEUS. POR FAVOR, MEU AMOR... ABAIXA. – era a voz de uma mulher, ele não conseguia ver, apenas chorava com a arma apontada para a própria cabeça. O choro vinha dela, mas tinha mais alguém... uma criança. Parecia o choro de uma criança.

Poncho: VOCÊ NÃO VÊ? MATARAM ELE... MATARAM O MEU PAI. – ele gritou apontando para o corpo.

Xxx: NÃO TEM NADA DISSO AQUI, É COISA DA SUA CABEÇA, PARA COM ISSO, PONCHO! POR DEUS, PARA... ABAIXA ESSA ARMA... EU... EU TE AMO, PONCHO. EU TE AMO. – a mulher gritou. Algo naquela voz, naquelas palavras, o fez parar. Ele não falou nada, não puxou o gatilho – embora sua vontade fosse aquela – apenas ficou parado. "Eu te amo, Poncho. Eu te amo" Fora como uma confissão, uma confissão desesperada. Como se ele precisasse saber daquilo para viver. E ele precisava. Ele piscou, uma vez, duas... O fogo sumiu. Olhou para o chão, seu pai não estava mais lá, o sangue também não. Ele franziu o cenho, suas mãos ainda tremiam, sua cabeça rodava. A arma ainda estava ali, na sua mão, apontada para a sua cabeça. — Larga... Por favor... Solta isso. – ele ouviu a voz cada vez mais perto. Sua vista estava embaçada mas ele via uma mulher se aproximando, os cabelos pretos, a pele clara... — Eu te amo, Alfonso. Eu te amo... – ela dizia desesperada e devagar se aproximou mais. 

O que estava acontecendo? Ele chorava confuso, era tanta dor, tanto desespero. O choro da criança não cessava, parecia estar longe dele, mas dava pra ouvir. Os soluços e as fungadas vinham da mulher na sua frente... Maite. Era Maite. 

Maite: Eu te amo... Larga isso, por favor... – ele ouviu mais um sussurro sofrido. E então largou. Largou com tudo a arma no chão. Segundos depois do estrondo do impacto da arma no chão, ele sentiu ela o abraçar, chorando, desesperada, em questões de segundos a camisa que usava estava ensopada e era pelas lágrimas dela... Pelas lágrimas de Maite. Piscou algumas vezes confuso e então pode enxergar tudo. A viu agarrada a ele, os braços ao redor da sua cintura. O corpo pequeno tremendo bem junto ao seu. Ele passou os braços em volta dela e a apertou contra o seu peito. Queria poder gritar, queria poder entender, falar algo. Não conseguia, nada saia, apenas lágrimas. Olhou para o cantinho da sala. Lá estava a sua filha chorando dentro do seu cercadinho, Sophie estava vermelha de tanto chorar e gritar, como se pedisse socorro.

E foi então que ele se sentiu o pior lixo do mundo, ao finalmente entender o que estava ocorrendo. Era tudo uma maldita alucinação: Efeito das drogas.