Fanfic: Simply Love: Deixe-me Te Amar. | Tema: Rebelde, TVD & Outros.

Maite Narrando.

Qual é a dificuldade de tirar aquele brutamonte estúpido da minha mente, em? Por que é tão difícil? O beijo-perfeito-e-delicioso que ele me deu não pode ser esquecido e virar pó na minha memória, não? Vamos agilizar sociedade? Além de ser lindo, gostoso, dono de olhos maravilhosos e de músculos que faz você enlouquecer tem que beijar bem? Aquele estúpido ainda pisca pra mim e manda um beijo, se ele soubesse o quanto fica sexy fazendo aquilo, não... Ah Maite! Para de pensar nesse cara com retardo mental, mas quem ele pensa que é pra me beijar assim? Qual é a dele, em? Chego em casa e papai e Angelina estão sentados no sofá com uma cara não tão boa. Emma passa por mim e sussurra um "você tá ferrada" antes de subir a escada.

Brad: Certo. Onde você estava? – meu pai pergunta e eu engulo a seco olhando as horas pelo meu celular, 16:56. Não é tão tarde assim né...

Maite: Bom... Eu sai da Faculdade e decidi almoçar fora com a Nina... Depois, fiquei passeando pelo Central Park...

Brad: Com quem? – ele pergunta duro. Pelo jeito já sabe.

Maite: Com um colega... E a filha dele...

Brad: Ah! Um colega que por acaso se chama Alfonso Portilla Herrera Von Uckermann? Não é? – dá ênfase no nome.

Maite: Papai, eu sei dos seus negócios. Sei muito bem da sua vida profissional e das suas rivalidades, mas eu estou prestes à fazer dezoito anos, sou madura o suficiente pra saber o que devo ou não fazer. E sinceramente, não estou disposta a deixar que o seu trabalho interfira nas minhas relações pessoais.

Brad: Estou comovido com a sua sinceridade e responsabilidade. – ele disse irônico e eu franzi o cenho.

Angelina: Você não pegou o seu irmão na escola, Maite. – ela disse em um tom duro.

Maite: Desde quando eu sou obrigada a isso? Eu amo o Matt com todo o meu coração e faço de tudo por ele, mas sabemos que eu não sou obrigada a fazer isso sempre, faço, porque me importo com ele. Vocês são os pais, deviam tirar ao menos um tempo para ficar com o filho menor pelo menos. – eu digo irritada e cansada dessa pressão que sempre colocam em cima de mim.

Brad: Meça as suas palavras, Maite. Você sabe que a nossa rotina é...

Maite: É corrida, que vocês são muito ocupados, donos das maiores empresas de Nova York e blábláblá, sim, eu sei disso. Mas vocês também são o senhor e senhora Jolie-Pitt, que precisam dar a devida atenção aos filhos, ou estou mentindo?

Angelina: Sempre damos, quando podemos...

Maite: Quando vocês podem, não quando eles precisam. Eu nunca vou esquecer da vez que o Matt ficou doente e eu tive que ficar durante três noites no hospital, enquanto vocês estavam trabalhando sabe-se lá onde. Eu que tive que cancelar uma tarde com os meus amigos no aniversário do Dyllan pra ir em uma apresentação de teatro da Emma. Então não venham me falar de responsabilidade, pois sim, eu tenho e sei bem como usá-la. – eu falei, descontando tudo que eu queria dizer faz tempo. — Posso ir agora? – indaguei irônica. Eles me olhavam surpresos.

Brad: Você está de castigo, Maite. – eu reviro os olhos.

Maite: Pelo amor de Deus, eu já tenho dezessete anos.

Brad: Mas ainda mora em baixo do meu teto e ainda é a minha filha. Então, vá para o seu quarto já e a partir de hoje é da casa pra Faculdade e da Faculdade pra casa. – ele disse e eu engoli a seco, frustrada. Queria chorar, mas não ia dar esse gostinho a eles agora.

Maite: A vossa senhoria só esqueceu de uma coisa. – eu disse irônica. Ele ergueu a sobrancelha, esperando eu prosseguir. — Eu terei que ir de casa pra o colégio do Matt e depois para a Faculdade. Na volta, da Faculdade pra o colégio do Matt e só então retornarei a casa. Já que o meu querido papai e a sua querida esposa não têm tempo os suficiente para levar e trazer o próprio filho da escola. Agora, passar bem. – eu disse e virei-me rapidamente subindo as escadas. Corri até meu quarto e bati a porta com tudo. Tranquei a mesma com a chave e me joguei na cama irritada, logo as lágrimas vieram e eu deixei-as cair. Passei um bom tempo chorando até que peguei no sono. Logo acordei com meu celular apitando sem parar, provavelmente, eram mensagens no Whats. Bufei e levantei prendendo meu cabelo em um coque. Fui até o banheiro e molhei meu rosto, estava morrendo de fome, mas não ia descer. Não agora. Enxuguei meu rosto e voltei para cama, peguei meu celular e desbloqueei a tela com um "C" de Channing, meu irmãozinho. E nossa... Não morre mais, graças a Deus. Tem uma mensagem dele.

"assim que puder me ligue, preciso mt falar cm vc"