Lali: Sim, essa tal de Cande. - falei já sem graça.
Peter: Você acha que Cande é minha namorada? -ele caiu na risada e eu fiquei ali, em pé, o olhando sem entender nada.
Peter: Cande não é minha namorada. - ele disse cessando o riso.
Lali: Aah não ? - o olhei desconfiada -É oque é então ? - continuei.
Peter: Cande é nada mais , nada menos que minha irmã.-Ele estava voltando a sorrir,e eu estava morrendo, que risada encantadora.
Lali: Aaah , ela é sua irmã. - disse meio sem jeito. -Desculpa, eu não tenho nada haver com a sua vida.
Peter: Não, tudo bem - ele pegou a minha mão. - Obrigada pelo açúcar. - depositou um beijo em minha bochecha e saiu.
Eu fiquei ali, parada na porta, processando as coisas. Então ele é solteiro néh? Ah, e daí que ele é solteiro? Não tenho tempo pra pensar nessas coisas. Deixei meus pensamentos de lado, entrei e fechei a porta. Sentei no sofá novamente voltei a zapear os canais, até que encontrei algo para assistir e fiquei ali, longe, pois todos os meus pensamentos me levavam a ele,e lá estava eu pensando nele de novo, sem nem ao menos prestar atenção na televisão.
Lali: O que ue está acontecendo comigo? - falei sabendo que não haveria resposta. - Porque penso em alguém que nem sei ao menos o nome? Qual é em Mariana? - me questionei.
Fiquei ali por um tempo, pensando, tentando encontrar respostas, até que ouvi um barulho de carro. Fui até a janela, e lá estava ele, lindo. Ele foi até o carro, abriu a porta e pegou a mão de uma mulher já de idade, e logo depois um homem desceu do carro. Eles entraram na casa. Antes de fechar a porta o vizinho olhou para a minha janela, me encarou por alguns segundos e fechou a porta.
Passei a tarde inteira, andando de um lado para o outro dentro de casa. Já devia ser umas 6 horas da tarde. Como a janela era no meu quarto, eu conseguia ouvir facilmente os barulhos de tudo oque acontecia na rua. E foi ali, estava distraída lendo um livro, quando ouço uma parta de carro se abrir. Fui espiar na janela , quando percebi, lá estava ele de novo, olhando pra cá , não deu tempo nem de disfarçar e ele já sorriu, eu sorri de volta, e desapareci em meio a escuridão do meu quarto.
-Peter. -alguém gritou de dentro da casa.
Peter: Oi vó ?. - alguém respondeu e a voz era a mesma voz doce.
Foi ai que resolvi espiar novamente pela Janela. Era ele mesmo que havia respondido, o nome dele era Peter, e aqueles eram seus avós.
Peter, Peter, Peter. Fiquei repetindo seu nome em minha cabeça , eu gostei , é lindo e digno do dono. Decidi parar de espiar e ir dormir. Deitei na cama pensando nele e repetindo seu nome , até que entres esses pensamentos acabei adormecendo. No outro dia acordei bem cedo, pois tinha que ir para o restaurante, a mamata tinha acabado e eu precisava voltar a trabalhar. Como todos os dias me arrumei e sai de casa. Naquele dia resolvi ir de a pé pro trabalho, pois não era muito longe e eu estava bem adiantada ,então não via problemas.
Peter: Achei que era errado espiar a janela dos outros. -uma voz surgiu atrás de mim, me virei e era ele.
Lali: Tecnicamente eu não olhei pra sua janela, olhei para rua. -brinquei.
Peter: Tecnicamente aquele dia, não olhei pra janela, olhei pra você. -ele disse e eu sorri toda envergonhada e ele percebeu.
Lali: Você não vai dizer mais nada? . -eu perguntei.
Peter: E deveria?. -ele arqueou a sobrancelha.
Lali: Meu nome é Mariana, mais , me chame de Lali, prazer. - eu estendi a minha mão e ele a apertou.
Peter: Peter - ele riu.
Lali: É, ouvi pela janela ontem, sua vó fez questão. - eu sorri.
Peter: Ah. - ele riu.
Lali: Eu preciso ir agora, qualquer coisa, sabe aonde me encontrar. - eu o abracei, enquanto ele continuava imóvel.
Peter: Tchau Dani. - ele beijou minha bochecha e sorriu, assim eu parti.
Como sempre, trabalhei o dia inteiro pensado nele. No abraço dele, no cheiro dele, no sorriso dele, até a voz eu conseguia ouvir. Me sinto estranha, diferente, principalmente quando estou perto dele. Sinto como se borboletas estivessem voando em meu estômago, várias delas e não sei o que significa. Será que é algo bom? Me pergunto se ele também se sente assim , quero dizer pelas borboletas e tudo mais.
Mary: Você anda muito no mundo da lua de umas horas pra cá. - Mary disse enquanto preparava um prato para um cliente.
Lali: Não é mundo da lua, é o mundo do meu vizinho mesmo. -falei baixo pra que ela não escutasse.
Mary: Oi? - ela perguntou apurando os ouvidos .
Lali: Ai... - dei um leve suspiro e já eram 19:30. - Eu vou embora Mary, tô cansada. - disse indo até a dispensa pegar minhas coisas.
Peguei minha bolsa, coloquei um casaco, porque estava fresco, e fui pra casa. Ia chegando em casa quando me dei conta que ele estava sentado em frente a sua casa. Nos encaramos durante um tempo , eu desviei o olhar e entrei em casa.
"DIN DOM" a companhia tocou. Eu abri e era outra vez ele.
Lali: Você tá me perseguindo? . - eu ri .
Peter: É que acabou o açúcar. - ele sorriu forçado e olhou pra baixo.
Lali: E supermercados existem pra que? . - eu brinquei.
Peter: Quem é que precisa de super mercado com uma vizinha caridosa que nem você? . - nós rimos.
________________________
HEEEY AMORES, COMENTEEEEM , PRECISO SABER SE ESTÃO GOSTANDO. POSTO O PROXIMO CAPITULO QUANDO TIVER PELO MENOS 4 COMENTARIOS.
thali47: Oie amore , então , não vai ter Euge e Peter juntos , rlx kkkkk tenho outros planos pra Euge. Mais que bom que vc ta gostando da WN , espero que goste desse capitulo. Dedicado a você. bjos
Cahh x:)