Fanfic: Aulas de Amor *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA
O almoço foi um sucesso. Com a ajuda de Alfonso, Anahí arrumou a mesa com toda a formalidade que a data exigia: toalha de linho, porcelana inglesa, cristais e talheres de prata. Ergueram até um brinde.
E ela quase podia jurar, pelo olhar intenso dele, que a mulher que sempre desejara ocupando o lugar à sua frente, na mesa, era ela.
À tardezinha, conforme a previsão, o sol saiu. Poncho a levou de volta para o apartamento e ela o convidou para entrar.
- Tem que abrir o seu presente, Poncho.
Ele nem pensou em discutir. Não sentia a menor vontade de voltar para casa sem Anahí. O único consolo era que no dia seguinte cedo a veria no escritório.
Anahí o fez sentar-se no sofá e entregou-lhe uma caixa prateada com um enorme laço de fita vermelho.
- Já sei. - Ele tentou adivinhar. - Vão saltar alguns balões daqui de dentro, não é mesmo?
- Não, Poncho. Sei que sou meio maluca, mas desta vez é sério, eu juro.
Poncho abriu a caixa. Sua expressão não foi apenas de surpresa quando viu o pulôver.
- É lindo! Mas gastou muito dinheiro, não devia.
Ela teve vontade de lembrá-lo de que o broche havia custado pelo menos umas dez vezes mais, mas preferiu apenas provocá-lo:
- Conheço alguém bastante rico para me emprestar algum dinheiro se eu precisar.
- E sem nenhum interesse, eu lhe garanto.
- Nesse caso não seria um bom negócio. - Anahí riu colocando o pulôver na frente dele. - Este tom de verde é exatamente o dos seus olhos, Poncho. Gosta?
- É o presente mais bonito que eu já ganhei.
- Ora, Poncho. - Anahí dobrou o agasalho, colocando-o de volta na caixa. - É muito simples... Não se compara com ações ou dinheiro.
- É algo que se pode sentir ou tocar, Anahí. - Ele acariciou-lhe suavemente o braço. - Muito diferente de dinheiro.
- Sim, mas por outro lado você poderia comprar uma dúzia de agasalhos iguais a esse, se quisesse.
- Mas não teriam sido dados por você. - Alfonso a fitou intensamente, fazendo-a corar. - Este é especial, Anahí...
Ela prendeu a respiração. Poncho segurou-a pelo queixo e foi se aproximando devagarinho até tocar-lhe os lábios. Sentia o coração batendo tão forte que tinha certeza de que Poncho podia ouvi-lo. Suas mãos ardiam de vontade de abraçá-lo, mantê-lo ali pelo resto da noite, mas, antes que criasse coragem, Alfonso se afastou.
- Eu... eu acho melhor ir agora - falou perturbado, com a voz rouca. - Obrigado pelo presente.
Quando Anahí percebeu o que se passava ele já se encontrava perto da porta, com a caixa nas mãos. Olhava-a de uma forma estranha, como se quisesse fugir dali o quanto antes.
- Amanhã cedo passo para pegá-la! - disse rapidamente, e saiu fechando a porta.
Anahí sentou-se no sofá, perplexa.
O que dera nele para ir embora daquele jeito? Poncho era incrível. Tão contraditório às vezes. Havia ocasiões em que ele agia e dizia coisas próprias de um homem apaixonado. Mas por que a ela, quando a mulher que ele amava se encontrava em Nova York?!
Anahí achou melhor desistir de chegar a uma conclusão ou acabaria ficando deprimida.
Pouco depois Lawrence chegou para contar as novidades do Natal e Anahí o convidou para ajudá-la a abrir os presentes. E ela não havia se esquecido de seu amiguinho, para quem comprara uma bola de futebol.
Na semana seguinte, Anahí estava com Maite na sala de café da Sooner.
- Alguma coisa anda errada, Anahí. Que bicho mordeu você?
- Que bicho me mordeu? Como assim, Maite?
- Seu comportamento continua estranho e já faz uma semana que tivemos a festa de Natal aqui na firma.
- Comportamento estranho?
- Ora, Anahí. - Maite perdeu a paciência. - Vai ficar repetindo tudo o que eu digo? Não adianta que desta vez não vou deixá-la fugir do assunto.
Anahí deu de ombros.
- Nem sei de que assunto está falando, Maite. E, além do mais, meu comportamento está absolutamente dentro do normal.
- Pois eu lhe digo que nunca a vi tão anormal.
Anahí suspirou.
A quem estava tentando enganar? A Maite que não era. E muito menos a si mesma.
Sim, estava deprimida. A chegada de Mia e do irmão seria naquela noite. Não suportava nem pensar em Alfonso nos braços de outra mulher.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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- Bem, para ser sincera, estou meio deprimida - admitiu com certa relutância. - Você sabe o que dizem a respeito das festas de fim de ano, não? Há certas pessoas que se sentem melancólicas nessa época do ano. Maite estudou-a durante alguns instantes antes de falar. - Acho que tenho uma noção exata de quem anda sendo a c ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 84
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franmarmentini♥♥ Postado em 16/05/2015 - 20:05:25
Amei essa fic
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franmarmentini♥♥ Postado em 16/05/2015 - 20:03:17
Haaaaaaaaaaaaaaaaaáaaáaaa lindos
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franmarmentini♥♥ Postado em 16/05/2015 - 17:08:14
dios miooooooooooo
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franmarmentini♥♥ Postado em 16/05/2015 - 16:01:54
*.*
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ponnyforever10 Postado em 15/05/2015 - 11:50:00
Acabou,foi tao rápido,mais amei o final foi perfeita do começo ao fim.Ameiiii a fic.
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Site Una Fénix Postado em 14/05/2015 - 23:02:06
cabo :( :( , a outra tava preparada, essa nem tanto! hahaha , ela é tão braba quanto eu... mas sou pior quando estou na TPM! u-u kkkkkkkkkkkkkkkk
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Belle_ Postado em 14/05/2015 - 21:32:47
Já acabou??? ;-; sua fic foi PERFEITA <3333
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debaya Postado em 14/05/2015 - 21:19:09
Ai não consigo acreditar q acabou!!!!!!!! Tão linda a fic!!!! E olha q esse final da espaço pra uma segunda temporada kkkkk Gatita, Parabéns! A fic foi magnifica como sempre Mila...com certeza estarei nas próximas
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ponnyforever10 Postado em 14/05/2015 - 19:09:59
Ai meu core traumadinho não aguenta,ele finalmente disse esperei tanto esse momento,espero q ela não fique mt brava.Continuaaa
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Site Una Fénix Postado em 14/05/2015 - 11:23:47
CP 70 - Finalmente cheguei! ô/ , aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, preciso ver a reação dela. Sinto que ela ficará muito braba.