Fanfic: Aulas de Amor *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Uma hora depois, toda de preto, com os cabelos loiros presos num coque por uma fivela de strass, Anahí chegou ao terceiro andar da Sooner. Não tinha convite, sabia que não ia ser fácil entrar, mesmo assim arriscou.

- Seu convite, senhorita? - Um segurança junto à porta a fez parar. - Posso vê-lo?

Anahí exibiu-lhe seu sorriso mais sedutor.

- Desculpe, mas não tenho convite.

- Nesse caso não posso deixá-la entrar na festa, senhorita.

- Oh, mas eu não vim à festa. - Anahí mudou de tática. - Na verdade sou a secretária do sr. Herrera. Preciso dar-lhe um recado urgente.

O rapaz a examinou de alto a baixo.

- Recado de negócios?

Anahí fingiu-se ofendida.

- Mas é claro!

- Está certo. Então espere aqui um instante enquanto vou procurá-lo.

Assim que o rapaz se afastou, Anahí deslizou para dentro da sala, confundindo-se na multidão. Dez minutos se passaram e nada de encontrar Alfonso. Finalmente ela avistou o sr. Reynolds, tentando abrir uma garrafa de champanhe.

- Srta. Portilla! - Ele interrompeu ao vê-Ia. - Mas que prazer tê-la aqui. Como sempre, está maravilhosa.

- Obrigada, sr. Reynolds. Por acaso viu Poncho por aí, senhor?

- Poncho...? Quem é Poncho?

- O sr. Herrera, sr. Reynolds.

- Ah, Herrera! - O velho sorriu. - Sim, eu o vi ainda há pouco. Mas acho que ele já se foi, srta. Portilla.

- Já?! - Anahí não conseguiu esconder seu espanto. Trabalhava depressa aquela tal de Mia, não? - Sr. Reynolds, por acaso notou se havia uma mulher junto com ele?

- Não posso lhe dizer, meu anjo. Apenas o vi pelas costas quando ele já ia saindo. Uma pena. Justo agora que a festa está ficando animada. Não quer dançar comigo, srta. Portilla?

- Não posso, sinto muito, sr. Reynolds. - Ela sorriu. - Tenho que ir agora, com licença. - Anahí tratou de afastar-se depressa antes que ele insistisse.

Quando chegou ao carro, no estacionamento, havia tomado uma decisão. Iria à casa de Poncho. O máximo que poderia acontecer era ele ficar furioso quando a visse. Não a perdoaria caso ela lhe estragasse as chances com Mia, mas por outro lado ela é que não se perdoaria jamais se não fizesse algo para impedir aquele romance.

Mas quando chegou à mansão de pedra, encontrou-a na mais completa escuridão. Podia até adivinhar o que se passara. Mia havia convencido Poncho a tomar champanhe durante a festa. Ele não estava acostumado a beber e ficara tonto. Aquela altura a lambisgóia já devia tê-lo seduzido!

Anahí cruzou os portões da casa em direção à garagem. Impossível! Poncho não seria tolo a ponto de cair na conversa de Mia assim tão facilmente. Era um homem equilibrado, racional e muito sério. Mas, e se ele quisesse ser seduzido?

Anahí olhou pelo vitrô da garagem. O sedã de Poncho não se encontrava ali dentro. Teriam ido a um motel? Oh, céus! Por que ela deixara as coisas chegarem àquele ponto? Por que diabos não contara a Poncho de uma vez que o amava? Agora Mia o fisgaria, não havia como evitá-lo. Perdera sua chance.

Sentindo-se miserável, Anahí voltou para o carro. Com a sorte que vinha tendo ultimamente só lhe faltava alguém passar pela rua e pensar que estava assaltando a casa de Poncho.

Com o rosto banhado em lágrimas voltou para o apartamento.

Não podia fazer mais nada a não ser chorar.

Belle_: Tomara né já passou da hr :/

Anahi_gonzalez: Bem vindaaaaaaaaaaaaaaa o/ KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Estão precisando né..